quarta-feira, 26 de setembro de 2018

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS - 26 DE SETEMBRO DE 2018

Dia Europeu das Línguas

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A 26 de setembro celebra-se o Dia Europeu das Línguas, tal como proclamado a 6 de dezembro de 2001 pelo Conselho da Europa, que nesse ano realizou com o apoio da União Europeia o Ano Europeu das Línguas.[1] O seu principal objetivo é o de fomentar a aprendizagem de idiomas em toda a Europa, ao longo de toda a vida, mas visa também favorecer o plurilinguismo e a comunicação intercultural e, de maneira mais evidente, celebrar a diversidade linguística e cultural do continente. Assim, todos os europeus são encorajados a iniciar a aprendizagem de um novo idioma ou de ter orgulho nas suas habilidades linguísticas. Da mesma maneira, os responsáveis por fornecer acesso ao ensino de idiomas são encorajados a facilitar o público a aprender todo um conjunto de línguas e a apoiar iniciativas de promoção a quaisquer línguas. Existe tambêm um ênfase na aprendizagem de um outro idioma que não o inglês.
Para comemorar esta ocasião, é dado início a uma série de eventos por toda a Europa[2][3], incluindo aquelas dirigidas a crianças e jovens, programas de rádio e televisão, aulas de idiomas e conferências. Os estados-membros e potenciais parceiros recebem rédea livre na organização de atividades, sendo estas coordenadas a nível nacional, e a pedido do Conselho da Europa, por um «intermediário».

Referências

  1. Ir para cima «Recommendation 1539 (2001) Final version: European Year of Languages»assembly.coe.int. Consultado em 4 de outubro de 2017.
  2. Ir para cima Languages, European Day of. «European Day of Languages > Home»edl.ecml.at (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2017.
  3. Ir para cima «european day of languages - Google News»news.google.com (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2017.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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por 

ANTÓNIO FONSECA

DIA INTERNACIONAL PARA ELIMINAÇÃO TOTAL DE ARMAS NUCLEARES (?) - 26 DE SETEMBRO DE 2018

Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares

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Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares
Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares
Operação Crossroads "Baker" (1946), Atol de Biquini
SiglaCTBT
Assinado10 de Setembro de 1996
LocalNova Iorque
Em vigorAinda não entrou em vigor
CondiçãoO tratado entrará em vigor 180 dias após ser ratificado por todos os seguintes 44 países (Anexo 2): ArgéliaArgentinaAustráliaÁustriaBangladeshBélgicaBrasilBulgáriaCanadáChileChinaColômbiaCoreia do NorteRepública Democrática do CongoEgiptoFinlândiaFrançaAlemanhaHungriaÍndiaIndonésiaIrãoIsraelItáliaJapãoMéxicoPaíses BaixosNoruegaPaquistãoPeruPolóniaRoméniaCoreia do SulRússiaEslováquiaÁfrica do SulEspanhaSuéciaSuíçaTurquiaUcrâniaReino UnidoEstados UnidosVietname.
Partes150, incluindo 35 dos 44 países do Anexo 2 (em 9 de fevereiro de 2006)
Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (português brasileiro) ou Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (português europeu), também conhecido por sua sigla CTBT (Comprehensive Nuclear Test Ban Treaty), proscreve quaisquer explosões nucleares em todos os ambientes, tanto para fins militares como civis.

Situação atual[editar | editar código-fonte]

O tratado foi aberto para assinaturas em Nova Iorque em 24 de Setembro de 1996, quando foi assinado por 71 estados, incluindo cinco dos oito estados que possuíam armas nucleares. O CTBT tem hoje a assinatura de 181 estados e foi ratificado por 151. Índia e Paquistão, apesar de não serem estados possuidores de armas nucleares segundo a definição do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (NPT), não o assinaram, nem a Coreia do Norte. Índia e Paquistão fizeram testes nucleares em 1998e a Coréia do Norte abandonou o NPT em 2003 e já realizou quatro testes nucleares, desde 2006.
Para ser posto em prática, o tratado tem ainda de ser ratificado por vários países (em setembro de 2009): ChinaCoreia do NorteEgiptoEstados UnidosÍndiaIndonésiaIrãoIsrael e Paquistão.
A Indonésia ratificou o tratado em dezembro de 2011.[1][2]

Obrigações[editar | editar código-fonte]

(Artigo I)[3]
  1. Cada Estado participante compromete-se a não realizar qualquer teste nuclear ou qualquer explosão nuclear, e a proibir e prevenir tal explosão nuclear em qualquer território sob a sua jurisdição ou controlo.
  2. Cada Estado participante aceita, além disso, abster-se de causar, incitar, ou participar de qualquer maneira na realização de qualquer teste nuclear ou qualquer outra explosão nuclear.

História[editar | editar código-fonte]

Os defensores do controlo do armamento defendiam desde o início da década de 50 a adopção de um tratado que banisse todas as explosões nucleares, quando a preocupação pública aumentou como resultado da queda de partículas radioactivas provenientes de testes nucleares atmosféricos e da escalada da corrida ao armamento.
Cerca de 50 explosões nucleares haviam sido registadas entre 16 de Julho de 1945, quando o primeiro teste nuclear foi conduzido pelos Estados Unidos em Alamogordo, e 31 de Dezembro de 1953. O Primeiro Ministro Nehru da Índia deu voz à crescente preocupação internacional em 1954, quando propôs a eliminação de todos os testes nucleares a nível mundial. Contudo, no contexto da Guerra Fria, o cepticismo na capacidade de promover o cumprimento de um tratado que banisse os testes nucleares constituiu um obstáculo significativo ao acordo. A 13 de Outubro de 1999 o Senado dos Estados Unidos rejeitou a ratificação do CTBT.

Tratado de Interdição Parcial de Testes, 1963[editar | editar código-fonte]

Um sucesso limitado foi alcançado aquando da assinatura do Tratado de Interdição Parcial de Testes em 1963, que bania os testes nucleares na atmosfera, debaixo de água e no espaço. Contudo, nem a França nem a China, ambos Estados com armas nucleares, assinaram o TIP. A França prosseguiu com testes nucleares atmosféricos até 1974[4] e a China realizou a sua última experiência atômica a céu aberto em 1980.[5]

Tratado de Não-Proliferação Nuclear, 1968[editar | editar código-fonte]

Para um grande avanço da não-proliferação das armas nucleares contribuiu o ratificação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT) em 1968. Pelo NTP, os Estados que não tinham armas nucleares ficavam proibidos de, entre outros, possuir, produzir ou adquirir armas nucleares ou outros dispositivos nucleares. Todos os signatários assumiam como objectivo o desarmamento nuclear.

Negociações para o CTBT[editar | editar código-fonte]

Devido à situação política dominante nas décadas subsequentes, poucos progressos foram feitos no desarmamento nuclear até 1991. Partidários do TIP organizaram uma conferência nesse mesmo ano para discutir uma proposta de conversão do Tratado num instrumento que banisse todos os testes nucleares; as negociações para um tratado de interdição de testes começaram em 1993, com forte apoio da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Um dos assuntos de maior destaque eram as prioridades dos diferentes países. O países do movimento dos não-alinhados estavam deveras preocupados com a proliferação vertical (mais bombas, tecnologia bélica nova) enquanto as potências nucleares focavam a proliferação horizontal (bombas nucleares sendo produzidas por estados que não eles próprios).

Adopção do CTBT, 1996[editar | editar código-fonte]

Intensos esforços foram envidados nos três anos seguintes no sentido de esboçar o texto do Tratado e os seus dois anexos, culminando na adopção do Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT) a 10 de Setembro de 1996 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Monitorização do CTBT[editar | editar código-fonte]

Geofísica e outras tecnologias são usadas para monitorizar o cumprimento do Tratado: sismologiahidroacústicainfra-sons, e monitorização de radioisótopos. Em situações nas quais haja preocupação no que toca ao cumprimento do Tratado, torna-se imperativa uma inspecção in situ.
A Comissão Preparatória para a Organização do Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (CTBTO), uma organização internacional com sede em Viena (Áustria), foi criada para elaborar o regime de verificação, incluindo o estabelecimento e operação provisória da rede de estações monitorizadoras, bem como o desenvolvimento da capacidade de inspecções in situ.
Em Dezembro de 2005, cerca de 65% das estações de monitorização encontravam-se operacionais.
Ao longo do tempo, a rede de detecção do CTBTO se revelou útil em outras áreas, especialmente na monitorização da atividade sísmica e vulcânica pelo mundo.[6][7] Em 2013 as estações do Tratado captaram a explosão do meteoro de Chelyabinsk[8] e assim puderam calcular a energia liberada no evento, cerca de 460 quilotons.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima «Indonésia ratifica Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares»G1. Dezembro de 2011
  2. Ir para cima «Indonésia ratifica Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares»Folha de S.Paulo. Dezembro de 2011
  3. Ir para cima «Treaty Text». Comprehensive Nuclear-Test-Ban Treaty
  4. Ir para cima «Listing des essais nucléaires français»www.capcomespace.net. Consultado em 15 de dezembro de 2017.
  5. Ir para cima «Locating Nuclear Explosions at the Chinese Test Site near Lop Nor» (PDF)
  6. Ir para cima CTBTO (1:55 AM - 8 Dec 2017). «Using #IMS data to assess seismic hazards & mitigate risks in Mediterranean region, data sharing, training & citizen seismology discussed at #RELEMR mtg this week @unescoEARTH @CSIC @USGSpic.twitter.com/tUETxSyAve»@ctbto_alerts (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2017. Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. Ir para cima CTBTO (4:14 AM - 7 Dec 2017). «#DidYouKnow that #CTBT data contributes to making air travel safer by monitoring #volcano activity & tracking ash clouds? www.unvienna.org/prevention/org_CTBTO.html … Happy #FlyDay #InternationalCivilAviationDay @icao @UN_Viennapic.twitter.com/PgFovWTBpF»@ctbto_alerts (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2017. Verifique data em: |data= (ajuda)
  8. Ir para cima «Russian Fireball Largest Ever Detected by CTBTO's Infrasound Sensors: CTBTO Preparatory Commission»www.ctbto.org (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2017.
  9. Ir para cima «Russian meteor blast was the largest ever recorded by CTBTO : News blog»blogs.nature.com (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2017.

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