quarta-feira, 12 de setembro de 2018

OBSERVADOR

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
Na Suécia, a extrema-direita não ficou em segundo lugar, como previam algumas sondagens — mas ficou em terceiro, sendo o partido que mais cresceu. Os blocos à esquerda e à direita acabaram praticamente empatados, o que quer dizer que alguém vai ter que se aliar ao lado contrário.

O árbitro português da final do US Open foi insultado por Serena Williams (que acabou multada em 17 mil dólares) e está agora em todos os jornais. O The New York Times fez o perfil de Carlos Ramos. Descreveu-o como "firme" e lembrou outros momentos de tensão com os melhores tenistas do mundo.

O Observador já entrevistou Carlos Ramos sobre a sua carreira e o árbitro falou sobre o mau feitio de alguns jogadores, lembrando que "os tenistas são exigentes, mas não há aquela coisa de simularem penáltis, como no futebol, os jogadores são justos". Pode reler a conversa aqui.

Ainda no US Open: Djokovic venceu Del Potro e conquistou o 14.º ‘major’ da sua carreira.


Mais informação importante

“Os gatunos chegaram à guerra e estava fechada, aproveitaram para levar o que levaram.” Rui Rio atacou o governo no caso Tancos usando um sketch de Raul Solnado sobre um militar que chega à guerra quando ela ainda não tinha aberto. No discurso de encerramento da Universidade de Verão do PSD, aproveitou ainda o tema para criticar dois dos seus alvos habituais:
  • O Ministério Público, por estar supostamente a ser lento na investigação ao caso. Segundo ele, é uma crítica “politicamente e conjunturalmente menos correta” por causa da discussão sobre a permanência de Joana Marques Vidal;
  • E a comunicação social, por este tema alegadamente não estar na "agenda política dos grandes meios de comunicação" (seja isso o que for).

O ministro da Defesa ficou incomodado com o discurso de Rio. No Facebook, Azeredo Lopes acusou o líder do PSD de estar a tentar "partidarizar" o Exército.

Jerónimo de Sousa já afinou o discurso de campanha para as eleições do próximo ano: se o PS ficar sozinho, regressará à sua natureza de partido de direita. Na Festa do Avante, o líder do PCP descreveu assim os sucessos da geringonça: "Muito do que se avançou começou por ter a oposição ou a resistência do PS". (Houve mais coisas na Festa do Avante e o José Pedro Mozos, que esteve lá, escreve sobre as duas vidas dentro do PCP.)

No CDS, a rentrée foi feita com insufláveis, pinturas faciais e pipocas. E com a ambição de ser a única alternativa ao PS (ou seja: esqueçam o PSD). Será um excesso? O Pedro Benevides faz a análise dos desejos dos centristas.

Há três mestrados portugueses em gestão no ranking mundial do Financial Times: Universidade Católica, Nova SBE e ISCTE. A Nova está ainda no top 10 mundial de mestrados em Gestão Internacional.

O Fisco vai começar a cobrar aos membros das ordens profissionais as dívidas que têm por quotas em atraso. A Ordem dos Advogados espera recuperar 7 milhões desta forma e a Ordem dos Contabilistas Certificados 1 milhão. A notícia é do Negócios.

Em 2017, o Parlamento aprovou uma resolução que incluía 11 medidas para diminuir o peso das mochilas escolares. Nenhuma foi aplicada, escreve o JN.

Depois do esfaqueamento de Bolsonaro, a violência e o fim do ódio político foram dois dos temas do terceiro debate entre candidatos à presidência do Brasil, ontem à noite. Também se falou, claro, de corrupção.

Como foi o dia 1 de Frederico Varandas como presidente do Sporting? Dormiu pouco, falou com Peseiro e com elementos do futebol, foi ao andebol, teve a cerimónia de investidura em Alvalade e passou pela Sporting TV. O Bruno Roseiro conta os detalhes das primeiras horas.


Os nossos Especiais

Há mulheres no topo de três dos maiores grupos nacionais. Sucedem a empresários carismáticos — Belmiro de Azevedo, Américo Amorim e Pedro Queiroz Pereira —, mas há mais casos. Elas estão a chegar, devagar e com a ajuda de quotas. Mas também há talento, como escreve a Ana Suspiro no nosso Especial sobre o tema.

O que é que a Igreja está (mesmo) a fazer para acabar com os abusos sexuais? Há um anúncio de tolerância zero, uma comissão de especialistas, melhor formação para os padres e sistemas de alerta. Será suficiente? O João Francisco Gomes foi procurar a resposta.


A nossa Opinião

José Manuel Fernandes escreve "Por este caminho não me levam. Não há boas ideias quando há tiques autoritários": "Deixei passar semanas, depois meses. Mas não posso mais ignorar o problema: temos um líder da oposição que mais depressa se fará um populista autoritário do que um estadista com ideias para o seu país".

Luís Rosa escreve "Proteger os ‘nossos’ — ou defender o país?": "Um certo PS jacobino nunca desistiu de tentar controlar o MP como um contra-freio aos desvios dos políticos. Esse PS, contudo, ainda não percebeu que o tempo dos PGR 'de confiança' já passou".

Alexandre Homem Cristo escreve "A escola não é para ciganos?": "O caso da cigana cujo abandono escolar uma juíza autorizou é sobre uma miúda a quem cortaram horizontes. Mas é também um aviso contra a discriminação do Estado e um alerta: a escola não chega a todos".

João Carlos Espada escreve "Agora, até na Suécia!…": "Os factos estão a revelar as trágicas consequências da dicotomia infeliz entre internacionalismo desenfreado e nacionalismo desenfreado. Já é mais do que tempo para recusar esse tribalismo primitivo".

Manuel Villaverde Cabral escreve "O Brasil a ferro e fogo": "Desde as manifestações de 2013 contra a governação PT que assistimos à politização da violência e, desde o afastamento de Dilma em 2016, à crescente violência verbal e até física na luta política".


Notícias surpreendentes

O Lux faz 20 anos e, antes da festa, inaugura no dia 12 uma exposição com fragmentos da sua história. Para preparar tudo isso, o Mauro Gonçalves conta as (muitas) memórias do lugar que nunca foi uma discoteca.

O novo jogo do Homem-Aranha, Nuno Markl em direto e imenso cosplay. Agora que o Comic Con acabou, o Manuel Pestana Machado resume tudo o que se passou em 7 pontos.

Quem também esteve na Comic Con foi Marcos Bessa, a quem chamam "o Ronaldo da LEGO".O português que desenha muitos dos conjuntos da marca ficou a conversar com o Gonçalo Correia.

Chega agora a Portugal "Estrela solitária", a biografia de Garrincha. Ruy Castro esteve anos a investigar a vida do futebolista brasileiro e, em entrevista com Rui Miguel Tovar, conta que “Garrincha era um génio sem noção dessa genialidade”.

Já sabe que foi lançado o Observador Premium, o novo programa de assinaturas do Observador. Pode saber aquitudo sobre a forma de funcionamento das subscrições.
Até já!
Mais pessoas vão gostar 

MOITA - FERIADO - 12 DE SETEMBRO DE 2018

Moita

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Moita (desambiguação).
Moita
Brasão de MoitaBandeira de Moita
Gaio-Rosário-Praia.jpg
Praia do Rosário, na freguesia de Gaio-Rosário
Localização de Moita
GentílicoMoitense
Área55,26 km²
População66 029 hab. (2011)
Densidade populacional1 194,9  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Rui Garcia (CDU)
Fundação do município
(ou foral)
1691
Região (NUTS II)Lisboa
Sub-região (NUTS III)Península de Setúbal
DistritoSetúbal
ProvínciaEstremadura
OragoNossa Senhora da Boa Viagem
Feriado municipalTerça-feira após o segundo Domingo de Setembro
Código postal2860
Sítio oficialwww.cm-moita.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Moita é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 17 600 habitantes.
É sede de um município com 55,26 km² de área[1] e 66 029 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 4 freguesias.[4] O município é limitado a norte, através de baixios do estuário do Tejo, pela área principal do município do Montijo, a nordeste também pelo Montijo, a sudeste e sul por Palmela e a oeste pelo Barreiro.

Caracterização[editar | editar código-fonte]

O concelho da Moita, território integrante da Área Metropolitana de Lisboa, situa-se na margem esquerda do Estuário do Tejo, com uma frente ribeirinha superior a 20 km. Com exceção do Vale da Amoreira, todas as outras freguesias (Alhos VedrosBaixa da BanheiraGaio-Rosário, Moita e Sarilhos Pequenos) estão em contacto com o rio.
A nova centralidade e a acessibilidade trazidas pela construção da Ponte Vasco da Gama constituem um trunfo no posicionamento deste concelho na região de Setúbal, nomeadamente para a valorização dos seus recursos naturais e zona ribeirinha, constituindo um atrativo para a instalação de novos equipamentos, empresas e residentes. Estão, assim, a surgir novas oportunidades para o desenvolvimento local e regional, resultantes do esforço da Câmara Municipal na requalificação urbanística e ambiental.[5]

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
4 4044 8085 4906 3506 1177 0629 48612 38419 46529 11038 73553 24065 08667 44966 029
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 3422 4402 2463 2874 0455 7408 0189 93513 76614 28811 23110 549
15-24 Anos1 2011 1141 4552 0192 2473 5914 9345 8158 13010 22310 3147 424
25-64 Anos2 5332 3893 1003 8495 4959 11814 82020 46527 00833 95937 21336 775
= ou > 65 Anos2502602803914957981 3382 5204 3366 6168 69111 281
> Id. desconh4139242
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho da Moita.
O concelho da Moita está dividido em 4 freguesias:

História[editar | editar código-fonte]

As origens da ocupação humana no concelho da Moita remontam aos inícios do Neolítico e correspondem a uma ocupação de carácter habitacional com cerca de 6 mil anos, comprovada pelos achados arqueológicos da jazida do Gaio.
Contudo, não se conhece uma continuidade da ocupação do espaço, na medida em que só a partir de meados do século XIII podemos apontar a existência de um núcleo humano em Alhos Vedros, como certifica o mais antigo documento que se conhece referente a esta localidade, que confirma a existência desse lugar com um capelão chamado Fernão Rodrigues, datado de 30 de janeiro de 1298.
O povoamento da faixa ribeirinha, na qual se integra o território do atual concelho da Moita, só terá ocorrido de forma mais ou menos contínua com a pacificação de toda esta zona, daí se supõe que apenas terá sucedido após a reconquista definitiva de Alcácer do Sal no ano de 1217.
Toda esta extensa região (doada por D. Sancho I em 1186) que se estendia desde a margem sul do rio Tejo até à margem extrema do Alentejo estava na dependência direta da Ordem Militar de Santiago. É neste contexto que surge a designação de Riba Tejo, termo utilizado pelos freires de Santiago para denominarem o vasto território compreendido entre o rio de Coina e a ribeira das Enguias e no qual nasceram e se foram desenvolvendo vários núcleos populacionais, atraídos pela força do estuário.
É no âmbito desta estrutura organizacional que surge a freguesia de São Lourenço de Alhos Vedros, confirmada documentalmente por uma sentença, datada de 5 de outubro de 1319. O período que medeia os séculos XIV e XVI é propício ao desenvolvimento económico e populacional de Alhos Vedros, de tal forma que vê crescer a sua importância no contexto regional, ao receber o estatuto de vila (1477), o poder municipal (1479) e a carta de foral (1514).
Contudo, no final do século XIV e início do século XV, é que terá assumido o seu período áureo, abrangendo o seu termo um extenso território que compreendia os atuais concelhos do Barreiro e da Moita, estendendo-se desde a Ribeira de Coina até Sarilhos Pequenos. Embora detivesse uma área de jurisdição, o antigo concelho de Alhos Vedros estava na dependência direta da Ordem Militar de Santiago, a sua donatária, pelo que constituía uma comenda da Mesa Mestral da Ordem.
É neste contexto espaciotemporal que vão surgindo pequenos aglomerados, constituídos por pouco mais do que uma dezena de habitantes, demonstrando que a humanização no território do atual concelho da Moita se fez muito lentamente, o que se deveu, em grande parte, à estrutura do solo, coberto exclusivamente por matas e extensos pinhais.
Moinho de Maré de Alhos Vedros
Dados os imperativos geográficos, os aglomerados que nasceram no termo de Alhos Vedros cresceram em estreita articulação com o trabalho no rio, através de uma rede efetiva de ligações fluviais com a outra margem, o que permitia uma rápida circulação de pessoas e de bens. Aliás, o desenvolvimento da Moita está indissociavelmente ligado ao transporte de cabotagem, atividade que a converteu numa terra de passagem e num importante nó de ligação entre o sul do país e a cidade de Lisboa.
Assim, à medida que se assiste ao crescimento da Moita, que culmina com a sua elevação a vila em 1691, Alhos Vedros vai lentamente declinando, situação que se reflete na desintegração do seu território e no consequente decréscimo da população, de modo que, no século XVIII, Alhos Vedros tinha apenas 124 moradores, enquanto a Moita já registava 225 “vizinhos” e o lugar de Sarilhos Pequenos 55 “vizinhos”.
Nos finais do século XVII, passaram-se a ter duas vilas e dois concelhos com as respetivas áreas jurisdicionais, administradas individualmente por dois juízes ordináriosvereadores, um procurador do concelho, um escrivão da Câmara, um juiz dos órfãos com o seu escrivão, dois tabeliões, um alcaide e uma companhia de ordenança.
No século XIX, no decorrer das reformas administrativas empreendidas pelo governo liberal, Alhos Vedros perdeu definitivamente a sua autonomia municipal e foi integrado como freguesia, num primeiro momento, no Barreiro (1855) e, num segundo momento, na Moita (1861). Na última década deste século, com a segunda extinção do concelho da Moita (1895), a freguesia de Alhos Vedros voltou a ser anexada, por mais três anos, ao Barreiro, para ser de novo reintegrada, em definitivo, no concelho da Moita (1898).[8]

Artesanato[editar | editar código-fonte]

Varino, embarcação típica do Tejo
De entre um vasto conjunto de atividades desenvolvidas por artesãos do concelho, muitas das quais trazidas de outras regiões do país pelas vagas de migrantes que aqui se instalaram, tais como a latoaria, a cestaria, a olaria, entre outras, a mais emblemática do concelho da Moita é a construção de miniaturas de barcos típicos do Tejo nas freguesias do Gaio-Rosário e de Sarilhos Pequenos.
Peças como varinosfaluas e fragatas são habilmente reproduzidas à escala por antigos marítimos, cuja vida cedo os empurrou para a labuta nestas embarcações. Começaram por ser “moços”, aos nove ou dez anos, depois passaram a “camaradas” e mais tarde a “arrais”, as três etapas possíveis desta ancestral atividade que consistia em fazer o transporte de produtos e pessoas entre as margens sul e norte do rio Tejo. As decorações típicas não podiam deixar de embelezar estes barcos, onde as cores garridas das tintas ilustram paisagens, cenas religiosas, números, letras e flores.[9]

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Terra de mar e fragatas, a gastronomia da Moita está estreitamente ligada ao rio Tejo. Nos vários restaurantes do concelho, podem ser provadas iguarias que fazem parte da gastronomia local e que merecem ser apreciadas demoradamente:[10]

Recolha através da WIKIPÉDIA 

 por 

 ANTÓNIO FONSECA

DIA DO PROGRAMADOR (NA RÚSSIA) - 12 DE SETEMBRO DE 2018

Dia do Programador

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Dia do Programador (em russoДень программиста) é um feriado profissional oficial na Rússia, celebrado no 256º dia do ano (13 de setembro; ou 12 de setembro nos anos bissextos),[1] conforme decreto presidencial russo.[2]
O número 256 () foi escolhido para esta data porque 256 é o número de valores distintos que podem ser representados com um byte de oito bits, um número bem conhecido entre os programadores.[3] Além disso, '256' em hexadecimal é '100' ('0x100'), e é a maior potência de 2 abaixo de 365 (o número de dias em um ano).
No Brasil existe um acordo coletivo comemorando o Dia do Profissional de Informática na terceira segunda feira do mês de outubro[4]. Em 2011 foi 17 de outubro, em 2016 foi dia 19 de outubro.

Recolha através da WIKIPÉDIA 

 por 

 ANTÓNIO FONSECA

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