Desporto
Por Bruno Roseiro, Editor de Desporto
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Se tem por hábito acordar e ver no computador, no telefone ou no iPad as capas dos jornais desportivos, já terá reparado que, depois dos meios nacionais, o espaço que habitualmente estava reservado para as publicações espanholas foi trocado pela imprensa italiana. Razão para essa alteração estrutural? Um nome (ou a sua marca): Ronaldo.
Se tem por hábito aproveitar o meio da manhã para ver no computador, no telefone ou no iPad de forma mais detalhada o que trazem essas capas, já foi reparando como as coisas mudaram na imprensa espanhola: o Sport, maior jornal desportivo da Catalunha, voltou a fazer capas sobre o presente do Real (“Desconcerto branco: Florentino não encontra substituto para Ronaldo, Lopetegui assume um projeto que não é o seu sem as contratações que necessita”); a Marca, maior jornal desportivo de Madrid, começa a colocar em causa o futuro do Real (“Contratamos? Depois da derrota em Tallin, têm 300 milhões em caixa mas não farão desperdícios”). Razão para esta alteração conjuntural? Um nome (ou o seu fantasma): Ronaldo.
Se tem por hábito utilizar a pausa à hora de almoço para ver no computador, no telefone ou no iPad o que se passa no mundo através do online, já reparou que em Itália, ainda de luto pela tragédia de Génova (que levou mesmo ao adiamento do AC Milan-Génova e do Sampdória-Fiorentina), o tema mais importante entre os menos importantes depois da morte de pelo menos 39 pessoas é a loucura que se está a viver em Verona, onde a Juventus fará a sua estreia frente ao Chievo com lotação esgotada, reforço da segurança e brigadas antiterroristas. Razão para esta alteração pontual? Um nome (ou o seu peso): Ronaldo.
Este fim de semana vai marcar o início de uma nova era onde Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, os dois extraterrestres que têm dominado o futebol mundial na última década, começam a gravitar em órbitas diferentes e com a certeza de que os planetas que agora representam apenas poderão chocar nessa chuva de estrelas chamada Liga dos Campeões. Mas se tem pura e simplesmente o (bom) hábito de ver notícias no computador, no telefone ou no iPad, seja a que horas for, irá continuar a reparar que é nesta crise institucional sem fim do Sporting que, de forma incontornável, se vão centrando atenções, com fintas e mais fintas que nem os dois astros que irão liderar a Serie A e a La Liga conseguiriam acompanhar. Razão para esse problema que podia ser pontual, ganhou dimensão conjuntural e tem tudo para se tornar estrutural? Tem mais do que um nome.
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