A presença humana ao longo de todo o vale do
rio Sorraia está testemunhada pelos inúmeros
vestígios arqueológicos que, dados os recursos naturais disponíveis, confirmam a fixação humana de forma continuada desde o
Paleolítico.
Igualmente os
romanos deixaram marcas no vale do Sorraia, sugerindo um povoamento concentrado junto ao rio e uma ocupação rural intensa entre os séculos I e V d. C. Uma vez mais o
rio Sorraia assume uma importância primaz como
via de comunicação por excelência, permitindo o escoamento e recepção de mercadorias de vários pontos do
Império.
No período de
domínio islâmico, Coruche, dada a sua posição geográfica, assume uma importância estratégica entre as cidades de
Xantarîn (
Santarém) e
Yâbura (
Évora), daí a construção de uma
fortificação que, posteriormente, durante o processo da
Reconquista teve um papel de grande relevo.
D. Afonso Henriques chega a Coruche em 1166, sendo que entrega a manutenção deste espaço, em 1176, à
Ordem militar dos freires de Évora ou
Ordem militar de S. Bento. O primeiro
foral da vila de Coruche foi outorgado por
D. Afonso Henriques em 26 de Maio de 1182, segundo o modelo do foral de
Évora, confirmado por
D. Sancho I, em 1189, e por
D. Afonso II, em 1218, mantendo-se até
D. Manuel, quando este, no
século XVI, procede à reforma dos forais.
Recolha através da WIKIPÉDIA
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ANTÓNIO FONSECA