terça-feira, 17 de julho de 2018

CARREGAL DO SAL - Feriado Municipal - 17 de Julho de 2018


Carregal do Sal

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Carregal do Sal
Brasão de Carregal do SalBandeira de Carregal do Sal
Localização de Carregal do Sal
GentílicoCarregalense
Área116,89 km²
População9 835 hab. (2011)
Densidade populacional84,1  hab./km²
N.º de freguesias5
Presidente da
câmara municipal
Rogério Abrantes (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1836
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Dão-Lafões
DistritoViseu
ProvínciaBeira Alta
OragoNossa Senhora da Purificação
Feriado municipalTerceira segunda-feira de Julho
Sítio oficialwww.carregal-digital.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Carregal do Sal é uma vila portuguesa do distrito de Viseu, situada na província da Beira Altaregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Dão-Lafões, com cerca de 5 500 habitantes.
É sede de um município com 116,89 km² de área[1] e 9 835 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 5 freguesias.[4] O município é limitado a Nordeste pelo município de Nelas, a Sueste por Oliveira do Hospital e por Tábua, a Oeste por Santa Comba Dão, a Noroeste por Tondela e a Norte por Viseu.

História[editar | editar código-fonte]

Este município foi criado em 1836, por extinção dos Concelhos de Currelos e de Oliveira do Conde.
Carregal era o nome de um antigo lugar do concelho de Currelos. Ficou conhecido como “do Sal” em consequência das grandes salinas que aí mandou fazer Francisco Lucas de Melo Pais do Amaral (7 de maio de 1752 – 6 de abrilde 1819), da Casa de Santar (Melo Pais do Amaral, depois condes de Santar). Aproveitando a situação do lugar junto à estrada que então era a grande via de comunicação entre os distritos de Viseu e Coimbra, Francisco Lucas de Melo Pais do Amaral mandou instalar em terrenos que aí tinha herdado umas grandes salinas, que abasteciam toda a região. Este negócio, que se manteve propriedade dos seus descendentes (Soares de Albergaria Pais e Melo) durante quase 200 anos, consistia em mandar vir o sal da Figueira da Foz, em barcos, pelos rio Mondego e rio Dão, até Carregal, onde ficava em grandes depósitos, no lugar que por isso se chamou de Salinas, nos limites da povoação, onde Francisco Lucas de Melo Pais do Amaral mandou, aliás, erguer a casa do mesmo nome, hoje o Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Carregal do Sal.
O concelho de Carregal do Sal está dividido em 5 freguesias:











Recolha através da WIKIPÉDIA  


por  ANTÓNIO FONSECA

PENACOVA - Feriado - 17 de Julho de 2018

Penacova

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Penacova (desambiguação).
Penacova
Brasão de PenacovaBandeira de Penacova
Penacova 4.jpg
Largo Dr. Alberto Leitão com destaque para a Igreja de Nª Srª da Assunção (ao fundo)
Localização de Penacova
Gentílicopenacovense
Área216,73 km²
População15 251 hab. (2011)
Densidade populacional70,4  hab./km²
N.º de freguesias8
Presidente da
câmara municipal
Humberto Oliveira (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1192
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Baixo Mondego
DistritoCoimbra
ProvínciaBeira Litoral
OragoNossa Senhora da Assunção
Feriado municipal17 de Julho (Nascimento de António José de Almeida)
Código postal3360 Penacova
Sítio oficialwww.cm-penacova.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Penacova é uma vila portuguesa do distrito de Coimbra, situada na província da Beira Litoralregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Baixo Mondego, com cerca de 3 200 habitantes. Teve Foral concedido por D. Sancho I, aos 30 de Agosto de 1192[1].
É sede de um município com 216,73 km² de área[2] e 15 251 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 8 freguesias.[5] O município é limitado a norte pelos municípios de Mortágua e Santa Comba Dão (Viseu), a leste por Tábua, a sueste por Arganil, a sul por Vila Nova de Poiares, a oeste por Coimbra e a noroeste pela Mealhada (Aveiro). O concelho conta com três localidades com estatuto de vila: Penacova, Lorvão e São Pedro de Alva.
Penacova pertence ao bispado e distrito administrativo de Coimbra. Penacovense é o nome atribuído aos habitantes de Penacova e tem como feriado municipal o 17 de Julho, dia do nascimento do Presidente da República, António José de Almeida. A sua padroeira é Nossa Senhora da Assunção. Penacova também é conhecida como a Capital da Lampreia.












Recolha através da WIKIPÉDIA   


por  ANTÓNIO FONSECA

JOÃO JOSÉ COCHOFEL - Poeta - 17 DE JULHO DE 2018

João José Cochofel

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João José Cochofel
Nome completoJoão José de Mello Cochofel Aires de Campos
Nascimento1919
Coimbra
Morte1982 (63 anos)
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoPoetaensaísta, e crítico literáriomusical
Magnum opusO Bispo de Pedra (1975)
João José de Mello Cochofel Aires de Campos (Coimbra1919 – 1982), foi um poetaensaísta, e crítico literário e musical português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Fez parte do movimento neo-realista português tendo sido um dos organizadores do Novo Cancioneiro,[1] ajudando a fundar e colaborando activamente nas revistas, ligadas àquele movimento, Altitude (1939) e Vértice (1942), ou, mais tarde, na direcção da Gazeta Musical e de Todas as Artes. Também se encontra colaboração da sua autoria no semanário Mundo Literário [2] (1946-1948).

O grupo de Coimbra[editar | editar código-fonte]

Para se compreender o contexto cultural, o contributo de João José Cochofel para a geração que, em Coimbra, sucedeu ao grupo da Presença (1927-1940), é fundamental conhecer a sua participação nas publicações que, à época, serviam de suporte às polémicas, eram o espaço de crítica literária, sem esquecer, naturalmente, as tertúlias, inclusive pelas iniciativas que então surgiram, até porque foi o anfitrião de uma das mais relevantes, pelo menos entre os jovens intelectuais e artistas, fossem estes de letras, das artes plásticas ou amantes da música, que se realizava no seu palacete, à Rua do Loureiro, onde hoje é a Casa da Escrita.[3]
Para enquadrar Cochofel e outros da sua geração, tenhamos em consideração os apontamentos do Prof. Arquimedes da Silva Santos[4]:
Ainda em 1937, inicia-se no Porto a publicação do quinzenário Sol Nascente. Inicialmente marcado pela referência à obra gigantesca de Abel Salazar, teoricamente marcada pelo positivismo lógicoSol Nascente transforma-se a breve prazo numa publicação central do aparelho ideológico neo-realista. É nas suas páginas que se desenrola a famosa polémica de António Sérgiocom Jofre Amaral Nogueira, ou seja, do idealismo crítico com o marxismoMário DionísioJoaquim NamoradoManuel da FonsecaJoão José CochofelÁlvaro FeijóPolíbio Gomes dos Santos publicam em Sol Nascente. As premissas ideológicas do neo-realismo, que ainda não fora baptizado, estavam definidas.
Em 1938, Fernando Namora dá à estampa o livro Relevos e o romance As Sete Partidas do Mundo e, em 1939, ano da publicação de Gaibéus de Alves Redol, é lançada a revista Altitude, juntamente com João José Cochofel e Coriolano Ferreira, co-directores.
Em 1940 são extintos o Sol Nascente e O Diabo. As consequências políticas do profundo trabalho de reconstrução cultural que nelas se exprimia, eram inaceitáveis pelo regime. Na cena artística coimbrã, cuja relevância nacional era decisiva, Fernando Namora ocupava um lugar central. Num curioso documento, muito provavelmente o texto de uma conferência pronunciada no estrangeiro, não assinado mas possivelmente da autoria de Fernando Namora, depois de se afirmar que: «A minha geração nasceu em Coimbra», pode ler-se: «O grupo presencista (...), degenerado numa análise psicológica por assim dizer voluptuosa, caindo numa espécie de culto por certas zonas irracionais, patológicas ou instintivas do humano, já não podia corresponder de modo nenhum às inquietações do presente. Os problemas sociais, do homem integrado na colectividade, o problema do homem em competição com a sociedade capitalista, atingiam uma agudeza progressiva. Vivíamos os anos febris que precederam a guerra. – O homem da rua, o homem sem aqueles abismos psicológicos que saturavam a literatura da época, já não aceitava o fatalismo das desventuras e injustiças sociais. Começava a tomar consciência dos seus direitos e da sua força para os fazer cumprir. A literatura não podia desconhecê-lo por mais tempo. E foi assim que surgiu um novo realismo».[5] E prossegue: «O nosso grupo de Coimbra, embora homogeneizado por uma estreita camaradagem, a que se juntaram alguns jovens que, do Porto e de Lisboa, eram atraídos por uma necessidade combativa de construir uma frente unida – o nosso grupo, dizia eu, não lograra desde logo uma expressão desenraízada das influências das gerações anteriores. Os primeiros livros desse grupo, de João José Cochofel e um outro meu, acusavam ainda acentuadas ressonâncias presencistas, embora revelassem já uma tendência, mais espontânea do que deliberada, de encarar objectivamente a realidade. A viragem corporizou-se sobretudo a partir de uma colecção de obras poéticas, a que se demos o título de Novo Cancioneiro. Ao autor deste texto não pareceu irrelevante, contudo, uma precisão: «o Novo Cancioneiro, que me orgulho de ter partido da minha iniciativa...». Não sabemos do autor, o texto não está assinado. Mas este elemento conjuga-se com a informação colhida numa carta de Fernando Namora, ainda inédita:
«o Novo Cancioneiro, em grande medida, nasceu do espírito sempre rejuvenescido e, portanto, renovador, de Afonso Duarte. Ainda receoso ou hesitante, expus-lhe a ideia, e foi tal o ânimo que ele nos deu, tal o fervor que nos contagiou, que sem demora concretizámos o projecto».[6]
Note-se, em primeiro lugar, a referência ao velho poeta Afonso Duarte. Desde há muito que, na cena cultural coimbrã, Afonso Duarte era uma figura, digamos, tutelar. Carregava um complexo passado de independente proximidade com o panteísmo e o movimento da Renascença Portuguesa. Mas, nesse passado submetido à decisiva eficácia da história cultural e política, transporta a possibilidade de um outro futuro. Sob a chancela da Presença publica a revisão geral da sua obra poética, Os Sete Poemas Líricos(1929); na revista colabora com poemas e, ainda pela maior parte desvalorizados senão desconhecidos, alguns importantes textos de índole ensaística; mas é na colecção Sob o signo do Galo, da iniciativa de Cochofel, Carlos de Oliveira e Joaquim Namorado que publica uma das suas obras máximas, Post-scriptum de um combatente.
Mas a carta de Fernando Namora justifica ainda que se sublinhe a oscilação entre o ‘eu’ e o ‘nós’; «expus-lhe a ideia», «o ânimo que ele nos deu». É claro: o Novo Cancioneiro é a expressão estética de uma movimentação ideológica que excede muito o círculo da intelectualidade coimbrã.[7]

Espólio literário[editar | editar código-fonte]

O seu espólio encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea[8] da Biblioteca Nacional de Portugal.[9]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Obra poética. Lisboa: Editorial Caminho, 1988. Colecção Obras Completas de João José Cochofel n.º 1. ISBN 972-21-0314-8
  • Opiniões com data. Lisboa: Editorial Caminho, 1990. Colecção Obras Completas de João José Cochofel n.º 2. ISBN 9789722105095
  • Iniciação estética seguida de críticas e crónicas. Lisboa: Editorial Caminho, 1992. Colecção Obras Completas de João José Cochofel n.º 3. ISBN 9789722107143
  • Dirigiu o Grande Dicionário da Literatura Portuguesa e da Teoria Literária, obra cuja publicação ficou incompleta.[10]

Citação[editar | editar código-fonte]

Sol que acordou em mim
o grão do meu instinto!
Ergo-me
Só pelo que sinto.
Basta-me o hálito a terra
da tua nudez florida.
Sonhos..? – Quem se evade da vida,
Se é vivida?
in Sol de Agosto, VII, Novo Cancioneiro, vol.3, 1941

Comentário[editar | editar código-fonte]

João José Cochofel salienta-se não pela sua extensão ou mesmo profundidade (que para os mais intelectuais seria provavelmente desejável), mas pela sua capacidade de esclarecer sucintamente e com clareza, o problema filosófico que consiste em avaliar a experiência estética e seu contributo para o conhecimento humano, na sua obra Iniciação Estética.[11]

Recolha através da WIKIPÈDIA   

por   ANTÓNIO FONSECA

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