Trinta e dois dias e 63 jogos depois, o Mundial de futebol chega este domingo ao seu termo com uma final que nenhum especialista terá sido capaz de vaticinar até vários resultados-surpresa terem afastado algumas das seleções sempre apontadas como favoritas. Já muito se falou das saídas prematuras da Alemanha (que defendia o título, ainda na fase de grupos), Argentina, Brasil e Espanha, assim como da fraca prestação do campeão europeu, Portugal, eliminado logo nos oitavos de final.
Pouco tempo decorrido sobre a hora de envio desta newsletter, teremos um Bélgica-Inglaterra que será o embate mais inglório e que nenhuma seleção gosta de disputar, e amanhã haverá esse França-Croácia que pode servir para apurar o mais jovem campeão mundial de sempre. O Mundial “russo” foi mesmo uma festa, bem organizado, com segurança, estádios cheios, grandes jogos e um povo acolhedor. E onde a política também foi a jogo, em vários momentos, uns mais encapotados do que outros. É por aqui que arrancamos a já habitual seleção de alguns temas publicados no Expresso Diário, que pode (re)ler durante este fim de semana.
Oito momentos políticos nos relvados do Mundial
O Mundial da Rússia termina este domingo e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, já veio dizer que “foi o melhor de sempre”. Sem falhas organizativas ou aparatosos alertas de segurança, o torneio não foi, porém, imune a provocações políticas.
Na linha da vida surgiu-lhes Portugal
Entre os 30 migrantes do navio humanitário “Lifeline” que Portugal vai acolher está o herói acidental da missão, o homem que convenceu o capitão a não os entregar à guarda costeira líbia. Natural do Bangladesh, chega dentro de dias a Lisboa, juntamente com mais 29 pessoas da Costa do Marfim, Eritreia, Etiópia, Mali, Guiné, Somália e Serra Leoa. Um deles é um bebé de três meses, o passageiro mais novo da embarcação.
Hotéis de Lisboa fizeram mais dinheiro que os do Algarve pela 1ª vez em 10 anos
É mais um sinal concreto da explosão turística que se vive na capital: pela primeira vez desde 2007, Lisboa superou o Algarve em ganhos, por uma diferença de 36,2 milhões de ruros. Mas todas as regiões do país registaram crescimentos em todos os indicadores: taxas de ocupação, receitas por quarto disponível, hóspedes, dormidas, proveitos por quarto e proveitos totais.
Há dois meses que Portugal não é autossuficiente em pescado. E agora? “Temos de pensar em alimentação com espécies como algas e alforrecas”
A sobre-exploração dos mares europeus levou a que na passada segunda-feira se marcasse simbolicamente o dia em que deixou de haver peixe nos mares europeus. Em entrevista ao Expresso, a bióloga Rita Sá, da WWF (World Wide Fund For Nature), explica que a escassez de pescado não tem para já interferência no preço mas aconselha a diversificar o que consumimos: “É muito importante variarmos as espécies que comemos para não colocarmos a pressão sempre sobre as mesmas populações de pescado.”
Há 12 anos que PSP e empresas não se entendem sobre lei que enquadra transporte coletivo de crianças
Interpretação de lei de 2006 continua a dividir autoridades e empresas transportadoras – a matéria é particularmente sensível no verão, quando centenas de diversos autocarros transportam crianças para as praias e os campos de férias. Polícia vai começar a multar.
“Iluminem-nos!”: o desafio de Teixeira da Cruz para a reforma da Justiça de Rui Rio
Há uma semana, o Expresso titulava na sua manchete: “PSD de Rio desfaz reforma da Justiça de Passos”. A visada na entrevista de Mónica Quintela (porta-voz do PSD para a Justiça) é Paula Teixeira da Cruz, que pede que a iluminem e promete que assim que houver propostas concretas reagirá. Até lá, esperará “gelidamente”.
Trump escolheu um juiz do Supremo Tribunal que é contra investigações criminais ao Presidente dos EUA. Conveniente?
“Não existe na América ninguém mais qualificado para o lugar nem que o mereça mais”, proclamou o Presidente americano ao revelar a sua escolha para o Supremo Tribunal do país. O juiz eleito, Brett Kavanaugh, de 53 anos, escreveu em 2009 um artigo onde defendia que os Presidentes em funções devem estar a salvo de processos e de investigações criminais. “Para se poderem concentrar nas suas múltiplas tarefas, com o mínimo de distrações”, justificou. Mas, agora, para assumir o cargo ainda terá de passar pela votação do Senado.
Porquê fazer Erasmus? A Sofia, o Zé Maria e a Sara explicam
Sofia foi para Espanha, Zé Maria optou pela Polónia, Sara escolheu Trieste: os três fazem parte dos 116 mil estudantes portugueses que fizeram Erasmus, um programa que muda vida académica, profissional e também pessoal (já fez nascer um milhão de bebés). Jornalismo de dados em dois minutos e 59 segundos. Para explicar o mundo.
Portagens nas SCUT custam 238 empregos e 14 empresas por município
Estudo publicado pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia calculou o impacto negativo na economia local – e até nacional – da introdução de portagens em 2010 e 2011. O impacto estimado tem em conta municípios com 45 mil habitantes em média.
Boas leituras e bom fim de semana. Segunda-feira estaremos de volta.