domingo, 8 de julho de 2018

AMARANTE - FERIADO MUNICIPAL - 8 DE JULHO DE 2018


Amarante (Portugal)

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Disambig grey.svg Nota: Para outro significado de Amarante, veja Amarante.
Amarante
Brasão de AmaranteBandeira de Amarante
Amarante-Ponte sobre o Tâmega (1).jpg
Amarante e rio Tâmega
Localização de Amarante
GentílicoAmarantino
Área301,33 km²
População56 264 hab. (2011[1])
Densidade populacional186,7  hab./km²
N.º de freguesias26
Presidente da
câmara municipal
José Luís Gaspar (PSD/CDS)
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Tâmega
DistritoPorto
ProvínciaDouro Litoral
OragoSão Gonçalo de Amarante
Feriado municipal8 de Julho (data de elevação a cidade)
Código postal4600 Amarante
Sítio oficialwww.cm-amarante.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Amarante Igreja de São Gonçalo
Amarante Igreja de São Gonçalo
Amarante Antiga Capela de Santa Clara
Antiga Capela de Santa Clara
Largo de São Gonçalo de Amarante
Largo de São Gonçalo de Amarante
São Gonçalo de Amarante
São Gonçalo de Amarante
Amarante DmTE é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Portoregião Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 11 261 habitantes[2].
Amarante Solar dos Magalhães
Amarante Solar dos Magalhães
É sede de um município com 301,33 km²[3] de área e 56 264 habitantes (2011)[1], subdividido em 26 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelo município de Celorico de Basto, a nordeste por Mondim de Basto, a leste por Vila Real e por Santa Marta de Penaguião, a sul por BaiãoMarco de Canaveses e Penafiel, a oeste por Lousada e a noroeste por Felgueiras.
No contexto de políticas sub-regionais de desenvolvimento e de mobilidade, é membro da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa, constituída por 12 municípios, que no seu total contabilizam cerca de 528 000 habitantes.
O comércio e o serviços centram-se principalmente na cidade de Amarante em Vila Meã, que constituem os dois principais núcleos urbanos do concelho. O actual presidente da Câmara Municipal de Amarante é José Luís Gaspar, do Partido Social-Democrata.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Amarante
Solar dos Magalhães, incendiado pelas tropas francesas.
Amarante teve provavelmente a sua origem nos povos primitivos que habitaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça exactamente o nome dos seus fundadores. Contudo, só começou a adquirir importância e visibilidade após a chegada de São Gonçalo (1187-1259), nascido em TagildeGuimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. A este santo se atribui a construção da velha ponte sobre o Rio Tâmega.
Centro histórico.
Amarante torna-se alvo de peregrinações e a povoação foi crescendo. Já no Século XVID. João III ordena a construção do Mosteiro de São Gonçalo sobre a capela junto à ponte sobre o Rio Tâmega, onde segundo a tradição São Gonçalo terá vivido e foi sepultado.
Em 1763, ocorre a derrocada da velha Ponte de São Gonçalo devido às cheias do Rio Tâmega. Nos anos seguintes foi reconstruída com o aspecto que ainda hoje apresenta.
No início do Século XIXNapoleão Bonaparte tenta invadir Portugal e sobre Amarante passaram também estas invasões francesas, sendo palco do heróico episódio da Defesa da Ponte de Amarante que valeu ao General Silveira o título de Conde de Amarante e a própria vila de Amarante teve a honra de ser agraciada com o colar da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito que reflecte no seu brasão municipal. Após este episódio criam-se planos para a reconstrução da vila, pois os franceses tinham incendiado quase a totalidade das casas.
As reformas liberais do século XIX reorganizaram administrativamente o território e em 1855extinguiram-se os municípios de GouveiaGestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias e ainda algumas de Celorico de Basto.
O apogeu cultural dá-se nos inícios do século XX, graças a amarantinos como Teixeira de Pascoaes nas letras e Amadeo de Souza-Cardoso na pintura.
Foi feita Dama da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 21 de Novembro de 1925.[5]
Amarante adquiriu estatuto de cidade a 8 de Julho de 1985, sendo esta também a data do seu feriado municipal.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Amarante Rio Tâmega
Amarante Rio Tâmega
O concelho de Amarante é fortemente marcado pelo seu relevo. Além disso, é também o maior concelho do Distrito do Porto, tendo cerca de 30 000 hectares de superfície (301,3 km²). Atravessado pelo rio Tâmega, cerca de 80% da superfície do concelho encontra-se abaixo dos 600 metros de altitude. No entanto, tal situação não impede de nele estar inserida uma das mais altas serras do país, o Marão, que tem cumes que atingem os 1415 metros, e a serra da Aboboreira. Outros rios que passam ao longo do concelho são o Ovelha, o Olo e o Odres.
O solo é maioritariamente formado por granito, com predomínio da biotite. Há também algumas zonas de xisto dispersas pelo concelho.

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [6]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
28 79030 35731 65432 93135 22634 98937 79641 28844 60647 82349 25554 15956 09259 63856 264
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos11 93812 98012 34513 56815 12615 41417 58218 90517 50614 05811 9009 037
15-24 Anos5 6395 9956 5206 9046 8618 0297 7818 25011 16810 7869 6557 083
25-64 Anos13 31614 27614 11515 23016 37317 73819 18418 34020 52625 38230 59931 073
= ou > 65 Anos1 9501 9361 7922 1702 4012 7653 2763 7604 9595 8667 4849 071
> Id. desconh74486157123
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
A população tem realizado um significativo crescimento nos dois últimos séculos, passando de 1 416 habitantes em 1801 para 56 264 em 2011. No entanto, nas últimas décadas, a taxa de crescimento tem decrescido. Entre 1960 e 2004, verificou-se um aumento de somente 27,6%. Tal justifica-se principalmente pelo elevado surto de emigração verificado nas décadas de 60 e 70, das freguesias periféricas dos centros urbanos de Amarante e Vila Meã, para países europeus como a AlemanhaFrança ou Suíça.

Política[editar | editar código-fonte]

Resultados das eleições autárquicas[editar | editar código-fonte]

Câmara Municipal[editar | editar código-fonte]

Partidos%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M%M
19761979198219851989199319972001200520092013
PS31,26330,88236,01331,61245,64458,8558,48546,69441,93346,67537,554
PPD/PSD43,84443,75441,45445,21433,24233,39240,53325,66244,50439,094
CDS-PP7,77010,419,73012,59114,2314,07027,8222,8402,1839,094
FEPU/APU/CDU7,4708,8507,1906,4203,6501,5202,8802,6501,2602,082,07
BE3,6601,202,161,75

Organização administrativa[editar | editar código-fonte]

Administração municipal[editar | editar código-fonte]

Amarante Antigo Hotel Silva
Amarante Antigo Hotel Silva
O município de Amarante é administrado por uma Câmara Municipal, composta pelo Presidente e oito vereadores. Existe uma Assembleia Municipal, que é o órgão deliberativo do município, constituída por 53 deputados, dos quais 26 são Presidentes de cada uma das freguesias do concelho.
Depois das eleições autárquicas de 2013, um presidente e três vereadores são da coligação Afirmar Amarante (PSD/CDS-PP), quatro do Partido Socialista (PS) e um do movimento independente Amarante Somos Todos. O actual Presidente da Câmara de Amarante é José Luís Gaspar, pela coligação PSD/CDS, que foi eleito pela primeira vez para o cargo com cerca de 39% dos votos. A maioria das cadeiras da assembleia municipal e das juntas de freguesias são dominadas pelo PS.
Desde as primeiras eleições livres, após o fim do período do Estado Novo, que houve três fases distintas nas inclinações partidárias do município. A câmara foi governada pelo PSD entre 1976 e 1985. No entanto, de 1989 a 2013, o PS venceu todas as autárquicas, primeiro com Francisco Assis entre 1989 e 1995, e depois com Armindo Abreu, de 1995 a 2013. De realçar que em 1993 e em 1997, o PS garantiu as únicas maiorias absolutas em autárquicas neste concelho, com 58,8% e 58,48% dos votos, respectivamente. Em 2013, o PSD, em coligação com o CDS-PP, volta a ganhar a presidência da autarquia com José Luís Gaspar, embora sem maioria absoluta e com o PS a curta distância, a continuar a manter a presidência da assembleia municipal e a maioria das juntas de freguesia do concelho.

Freguesias[editar | editar código-fonte]

Freguesias do concelho de Amarante após a reorganização administrativa de 2013.
Desde a reorganização administrativa de 2012/2013,[4] o concelho de Amarante está dividido em 26 freguesias:

Geminações[editar | editar código-fonte]

O concelho de Amarante é geminado com as seguintes cidades:[8]

Economia[editar | editar código-fonte]

As principais actividades económicas do concelho são a agricultura, presente em todas as freguesias, da qual se destaca a produção de vinhos verdes. Outros sectores importantes são a construção civil, a transformação de madeiras, o pequeno comércio e a indústria.
pecuária, a silvicultura, a hotelaria e a metalomecânica, juntamente com os serviços, completam o tecido económico das várias freguesias que compõem o concelho. O turismo é um sector com fortes potencialidades, dadas as características ambientais e patrimoniais do concelho.
No passado, o sector secundário foi uma das principais marcas de progresso do concelho. No entanto, tal como em várias outras regiões do país, nos últimos anos assistiu-se ao encerramento de importantes fábricas de mobiliário e metalomecânica, que afectaram a economia local.
Comunicação social No concelho existem vários jornais e rádios a trabalhar activamente. Entre as muitas edições semanais ou mensais concelhias, destacam-se o «Jornal de Amarante», o «Repórter do Marão», e o «Notícias de Figueiró».
A nível de rádio, existem duas: a «Rádio Clube de Amarante» e a «Emissora Regional de Amarante». Ambas emitem em FM, sendo que a Radio Clube de Amarante foi adquirida por uma cadeia nacional de rádios, a NFM, fazendo apenas a retransmissão das emissões desta ultima.

Turismo[editar | editar código-fonte]

Monumentos e locais a visitar[editar | editar código-fonte]

Varanda dos Reis na fachada da Igreja de S. Gonçalo
Na cidade:
No concelho:

Festas[editar | editar código-fonte]

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

  • Doçaria conventual de Amarante (Papos de anjo, Lérias, Bolos de S. Gonçalo, Foguetes, Brisas do Tâmega)
  • Vinho verde
  • Cabrito assado no forno, Vitela maronesa

Figuras ilustres[editar | editar código-fonte]

Teixeira de Pascoaes
Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Amarante (Portugal)

Instituições[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0005889&contexto=pi&selTab=tab0
  2. Ir para cima Statistics Portugal
  3. Ir para cima Statistics Portugal
  4. ↑ Ir para:a b Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.
  5. Ir para cima «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cidade de Amarante". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de dezembro de 2014.
  6. Ir para cima Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - Statistics Portugal
  7. Ir para cima INE - Instituto Nacional de Estatistica, Censos 2011
  8. Ir para cima http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4600

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 ANTÓNIO FONSECA

amélia rey colaço - 8 de julho de 2018

Amélia Rey Colaço

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Amélia Rey Colaço
Nome completoAmélia Schmidt Lafourcade Rey Colaço Robles Monteiro
Nascimento2 de março de 1898
Lisboa
NacionalidadePortuguesa
Morte8 de julho de 1990 (92 anos)
Lisboa
OcupaçãoEncenadora e atriz
Atividade1917-1990
CônjugeRobles Monteiro (1920)
Amélia Schmidt Lafourcade Rey Colaço Robles Monteiro ComC • GOSE • ComIP(Lisboa2 de março de 1898 — LisboaLapa8 de julho de 1990) foi uma encenadora e atriz portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Amélia Rey Colaço nasceu 2 de Março de 1898 em Lisboa.[1]
Considerada a mais proeminente figura do teatro português do século XX, foi criada num meio socialmente privilegiado, tendo no seio familiar o primeiro contacto com as artes — o pai, Alexandre Rey Colaço, era pianista, compositor e professor dos príncipes D. Luís Filipe de Bragança e D. Manuel de Bragança (futuro rei D. Manuel II de Portugal), e a avó, Madame Kirsinger, tinha um salão literário e musical em Berlim.
Acrescente-se que a sua genealogia «cruza ramos de diversas nacionalidades. A sua mãe, Alice Lafourcade Schmidt, nascida no Chile em 1865, tinha mãe francesa e pai alemão. Crescera em Berlim com a sua mãe e o padrasto, Carl Kissinger, negociante de instrumentos musicais. A avó materna de Amélia Rey Colaço, que ficou conhecida no meio berlinense como Madame Kirsinger, pela organização de um salão onde reunia figuras promissoras do meio artístico, sobretudo o musical, viria a ter um papel significativo no percurso da neta. O pai de Amélia, Alexandre Rey Colaço, nascido em Tânger em 1854, tinha, por sua vez, mãe portuguesa (de uma família de diplomatas naquela cidade) e pai francês. Ficou órfão cedo, e a formação como pianista, iniciada no Conservatório de Madrid, foi continuada em Paris e Berlim, graças ao mecenato do Conde de Daupiás, que conhecera numa passagem por Lisboa. Foi precisamente em Berlim, no salão de Madame Kirsinger, que Alexandre Rey Colaço conheceu Alice, filha da anfitriã, com quem viria a casar.»[2]
Em dezembro de 1911 Amélia partiu com a sua irmã Maria para Berlim, para casa da avó materna, com o objetivo de estudarem música. Também aqui encontrou um ambiente cultural estimulante, nas constantes tertúlias em casa da sua avó, frequentadas por vários artistas da capital alemã. Seriam os espetáculos de Max Reinhardt com o Deutsches Theater, que seguiu atentamente na sua estadia em Berlim, que atraíram Amélia para a carreira de atriz. No regresso a Portugal iniciou aulas de teatro com Augusto Rosa[3].
Corria o ano de 1917 quando se estreou no então Teatro República (hoje Teatro São Luiz), na peça Marinela de Benito Pérez Galdós. Para fazer a personagem, uma rude vagabunda, aprendeu, durante meses, a andar descalça e a usar farrapos, no interior do jardim do seu palacete.
Casou-se em Dezembro de 1920 com o actor beirão Robles Monteiro. No ano seguinte os dois concorrem ao concurso de concessão do Teatro Nacional D. Maria II, fundando para o efeito uma companhia de teatro própria: a Companhia Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Nascia assim a mais duradoura companhia teatral de sempre da Europa, que conheceu 53 anos de duração ( (foi oficialmente extinta em 1988), 46 dos quais sediada no Teatro Nacional D. Maria II. Em dezembro de 1964 um incêndio destruiu o Teatro D. Maria II, pelo que a Companhia se mudou para o Teatro Avenida, por sua vez consumido por um incêndio em 1967.
Talentosa, culta e empreendedora, Amélia Rey Colaço atuou em vários planos na direção da companhia — estruturou um grupo coeso e exigente, empenhou-se na dignificação social do actor, conquistando para ele um estatuto de superioridade, à medida que organizava um reportório ambicioso, à revelia da censura. Chamou pintores prestigiados para colaborarem na cenografia, casos de Raul LinoAlmada Negreiros ou Eduardo Malta. Contratou nomes que eram ídolos do público de então, como Palmira BastosNascimento FernandesAlves da CunhaLucília Simões, Estêvão Amarante, Maria Matos ou Vasco Santana.
Fazendo escola, revelou uma inteira geração de novos actores, como Raul de CarvalhoÁlvaro BenamorMaria LalandeAssis PachecoJoão VillaretAugusto de FigueiredoPaiva RaposoEunice MuñozCarmen DoloresMaria BarrosoJoão PerryMadalena SottoHelena FélixRogério PauloJosé de CastroLourdes NorbertoVarela SilvaRuy de CarvalhoFilipe La Féria ou João Mota. Alternando entre obras clássicas e modernas, abriu como nunca as portas à dramaturgia portuguesa, representando obras de António FerreiraJosé RégioAlfredo CortezVirgínia VitorinoCarlos SelvagemRomeu CorreiaBernardo SantarenoLuís de Sttau Monteiro, entre outros.
Acarinhada ao longo da sua carreira, cultivou a admiração de Oliveira Salazar e antigos monarcas, tendo sido amiga da rainha D. Amélia de Orleães.
Em princípios de 1974, Amélia Rey Colaço regressa ao São Luiz, de onde partira. Pouco depois dá-se o 25 de Abril e, percebendo que a vão encarar como um símbolo do Estado Novo, suspende a companhia e sai de cena, assumindo a injustiça com discrição. Deixava para trás espectáculos antológicos, como CastroSaloméOutono em FlorRomeu e JulietaO Processo de JesusTopazeA Visita da Velha Senhora ou Tango. O último grande papel vem, contudo, a desempenhá-lo aos oitenta e sete anos, na figura de D. Catarina na peça El-Rei D. Sebastião, de José Régio.
Em 1988, aquando da extinção oficial da companhia, Amélia Rey Colaço vê-se forçada a leiloar o recheio da casa do Dafundo, cedida pela marquesa Olga do Cadaval, e a abandoná-la.
Amélia Rey Colaço morreu a 8 de Julho de 1990 em Lisboa,[1] junto da sua filha, Mariana Rey Monteiro, também já falecida.

Televisão[editar | editar código-fonte]

Condecorações[1][5][editar | editar código-fonte]

Ordens honoríficas portuguesas:
Ordens estrangeiras:

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