quarta-feira, 4 de julho de 2018

COIMBRA - FERIADO (RAINHA SANTA) - 4 DE JULHO DE 2018

Coimbra

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Coimbra
Brasão de CoimbraBandeira de Coimbra
Almedina-CCBY.jpg
Coimbra vista do Mondego
Localização de Coimbra
GentílicoCoimbrense,
Conimbricense,
Coimbrão
Área319,4 km²
População143 396 hab. (2011)
Densidade populacional449  hab./km²
N.º de freguesias18
Presidente da
câmara municipal
Manuel Machado (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1111
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Baixo Mondego
DistritoCoimbra
ProvínciaBeira Litoral
OragoRainha Santa Isabel
Feriado municipal4 de julho (Rainha Santa Isabel de Portugal)
Código postal3000 Coimbra
Sítio oficialwww.cm-coimbra.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Coimbra OTE é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Coimbra, situada na província da Beira Litoralregião do Centro (Região das Beiras), sub-região estatística do Baixo Mondego, e comunidade intermunicipal da Região de Coimbra. Com 143 396 habitantes (2011)[1] no seu perímetro urbano, é centro de referência e maior cidade da região do Centro de Portugal, que reúne cerca de 2,3 milhões de habitantes (2013).[2]
Coimbra é uma cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada em 1290 como Estudo Geral Português por D. Dinis em Lisboa que depois várias instalações nas duas cidades, se fixou definitivamente na cidade do Mondego em 1537.[3] Na história recente a população estudantil da Universidade teve um papel importante ao ser ativamente defensora dos valores da liberdade e democracia frente à ditadura do Estado Novo.[4] Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, até 1255,[5] e nela está o primeiro Panteão Nacional, o Mosteiro de Santa Cruz.[6]
As duas margens de Coimbra são banhadas pelo rio Mondego, proveniente da Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste, sendo sede de um município com 319,4 km² de área e 143 396 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias.[7]Este é limitado a norte pelo município da Mealhada, a leste por PenacovaVila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.
É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas nela instaladas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro de Portugal continental, entre as cidades de Lisboa e do Porto. Ao nível de serviços oferecidos, é acima de tudo no ensino e nas tecnologias ligadas à saúde que a cidade consegue maior notoriedade.[8] A população estudantil da cidade ronda os 37 mil matriculados[9], parte no ensino superior público não politécnico, parte no ensino superior público politécnico e parte no ensino superior privado.
O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da rainha Santa Isabel de Aragão, padroeira da cidade conhecida popularmente apenas por rainha santa. Foi Capital Nacional da Cultura em 2003. No dia 22 de Junho de 2013, Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Coimbra
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.
Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio MondegoEmínio. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães em 1129.
No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes, e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos populares.
Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.
Coimbra em 1669.
A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido - em 1856 surge o primeiro telégrafo elétrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.
Coimbra em 1855.
Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos. Outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade surgiram e resistem ainda hoje em plena atividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo. Na área do Teatro Universitário pode distinguir-se o TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Este organismo autónomo da AAC da Universidade de Coimbra é o grupo de Teatro Universitário mais antigo da Europa em atividade contínua. Foi fundado em 1938 pelo Prof. Doutor Paulo Quintela e pelo Dr. Manuel Deniz-Jacinto, foi a segunda escola de Teatro em Portugal de onde saíram inúmeros atores do panorama cultural português, e sempre se caracterizou pelo seu papel de resistência cultural. O TEUC apresentou os seus espetáculos pela Europa, África e Brasil, tendo recebido numerosas condecorações e prémios ao longo da sua história. Ainda agora, na atualidade, o TEUC continua a ganhar prémios em diversos festivais de teatro universitário quer em Portugal quer além-fronteiras. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo.
A 26 de Abril de 1919 foi feita Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[10]

Alcaides de Coimbra e Presidentes da Câmara Municipal[editar | editar código-fonte]

  • Rita
  • Gabriel Ponce de Leon de Lancastre
  • Gonçalo Mendes de Vasconcelos
  • Martim de Freitas
  • D. Pedro Pais da Silva
  • Rui Braga Carrington da Costa
  • Vasco Afonso ou Vasco Mouro
  • Vasco Pais
  • Judite Mendes de Abreu (1976-1979)
  • António Moreira (1979-1982)
  • Fernando Silva (1982-1985)
  • António Moreira (1985-1989)
  • Manuel Machado (1989-2001)
  • Carlos Encarnação (2001-2010)
  • João Paulo Barbosa de Melo (2010-2013)

População[editar | editar código-fonte]

Número de habitantes [11]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
40 68145 07551 99654 10562 87262 87076 49485 70298 027106 404110 553138 930139 052148 443143 396
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [12]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos16 89519 84318 03621 77723 06923 43426 64927 26032 83024 82420 52117 837
15-24 Anos11 59712 99813 69717 00117 11421 19218 38318 38022 58523 14821 72714 987
25-64 Anos22 78325 49926 38233 71240 37046 68052 69553 65568 22273 09981 65681 786
= ou > 65 Anos3 4363 8253 7204 7385 8707 2408 67710 86515 29317 98124 53928 786
> Id. desconh0258643211313
(Obs.: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente.)

Património[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Por bastantes vezes, Coimbra é chamada de "Cidade do Conhecimento" ou "Cidade dos estudantes", principalmente por ter uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa – a Universidade de Coimbra (UC) é a herdeira do Estudo Geral solicitado ao papa pelo rei D. Dinis e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e que viria a obter confirmação pontifícia em 1290, tendo-se estabelecido inicialmente em Lisboa. Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o rei D. João III cedido o próprio paço real para as instalações. Estas instalações foram adquiridas pela Universidade no reinado de Filipe I, sendo desde então conhecidas por Paço das Escolas. Nos dias correntes, a Universidade de Coimbra tem aproximadamente 21 000 alunos, contando com alguns dos mais seletivos e exigentes programas académicos do país, um elevado número de unidades de investigação acreditadas, e tendo cerca de 10% de alunos estrangeiros de 70 nacionalidades diferentes, sendo assim a mais internacional das universidades portuguesas.
Atualmente toda a Alta Universitária e Rua da Sofia (onde a Universidade nasceu) estão em processo de modernização no âmbito do reconhecimento da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Toda a Alta vai sofrer uma intervenção que a vai tornar mais aprazível, mais bonita e mais dinâmica. É também aí que vai nascer o Tribunal Universitário Europeu, numa iniciativa inédita na Europa.
É também em Coimbra que existe a mais antiga e maior associação de estudantes do país - a Associação Académica de Coimbra fundada a 3 de novembro de 1887. Esta organização representa todos os alunos da Universidade.
Para além da bem conhecida Universidade de Coimbra com as suas 8 faculdades, existem muitas outras escolas e institutos de ensino superior públicos (como o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra) e privados (Escola Universitária Vasco da Gama, Instituto Superior Miguel Torga, Instituto Superior Bissaya Barreto (ISBB), Escola Universitária das Artes de Coimbra), o que faz com que a cidade tenha um total de cerca de 35 000 estudantes do ensino superior.
Para seguir estudos superiores, Coimbra foi durante séculos, escolhida por um largo número de jovens de todos os cantos de Portugal por ser a única universidade Portuguesa. Ainda hoje, apesar da existência de uma vasta rede de ensino superior em Portugal, a cidade goza de algum desse estatuto herdado do passado, a que não é alheia a diversificada oferta nos vários campos de educação, mas também a reconhecida qualidade e prestígio da maioria dos cursos da histórica e emblemática Universidade de Coimbra, assim bem como o seu famoso ambiente estudantil e a vasta tradição académica que lhe está associada.
A cidade tem também um vasto número de escolas públicas e privadas de ensino básico e secundário, sendo algumas, das melhores no ranking nacional – Escola Secundária Infanta Dona Maria (a melhor do país em ensino público), Escola Secundária de Avelar Brotero (pública), Colégio de São Teotónio (ensino privado), Colégio Rainha Santa Isabel (uma das melhores a nível nacional no ensino privado), Escola Secundária José Falcão (pública), Escola Secundária de Dom Duarte (pública), Escola Secundária de Dom Dinis (pública), Escola Secundária de Jaime Cortesão (pública) e a Escola Secundária da Quinta das Flores (pública).

Recolha através da WIKIPÉDIA


ANTÓNIO FONSECA
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CASTANHEIRA DE PÊRA - FERIADO MUNICIPAL - 4 DE JULHO DE 2018

Castanheira de Pera

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Castanheira de Pera
Localização de Castanheira de Pera
GentílicoCastanheirense
Área66,78 km²
População3 191 hab. (2011)
Densidade populacional47,8  hab./km²
N.º de freguesias1
Presidente da
câmara municipal
Alda Correia (PSD)[1]
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Pinhal Interior Norte
DistritoLeiria
ProvínciaBeira Litoral
OragoSão Domingos
Feriado municipal4 de julho
Código postal3280 Castanheira de Pera
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Castanheira de Pera[2] é uma vila portuguesa do distrito de Leiria, na província da Beira Litoralregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Pinhal Interior Norte, com cerca de 3 000 habitantes.
É sede de um pequeno município com 66,78 km² de área e 3 191 habitantes (2011). O município é limitado a nordeste pelo município de Góis, a sueste por Pedrógão Grande, a oeste por Figueiró dos Vinhos e a noroeste pela Lousã. O município foi criado em 1914, pertencendo anteriormente a Pedrógão Grande.

recolha através da WIKIPÉDIA



ANTÓNIO FONSECA

ADOLFO CASAIS MONTEIRO - 4 DE JULHO DE 2018

Adolfo Casais Monteiro

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Adolfo Casais Monteiro
Nome completoAdolfo Vítor Casais Monteiro
Nascimento4 de julho de 1908
Portugal PortoPortugal
Morte23 de julho de 1972 (64 anos)
Brasil São PauloBrasil
NacionalidadePortugal Portuguesa
CônjugeMaria Alice Pereira Gomes
Alma materUniversidade do Porto
OcupaçãoPoetatradutorensaístaprofessor e tradutor
Influências
PrémiosOrdem da Liberdade
Magnum opusA poesia de Fernando Pessoa
Adolfo Vítor Casais Monteiro GCL (Porto4 de Julho de 1908 - São Paulo23 de Julho/24 de Julho de 1972) foi um poetatradutorcrítico e novelista português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde foi colega de Agostinho da Silva e Delfim Santos, tendo-se formado em 1933. Foi também nessa cidade que iniciou como professor no Liceu Rodrigues de Freitas, até ao momento em que foi afastado da carreira docente, por motivos políticos, em 1937. Viria a exilar-se no Brasil em 1954, pelas mesmas razões.
Após o afastamento de Miguel TorgaBranquinho da Fonseca e Edmundo de Bettencourt, em 1930, Adolfo Casais Monteiro foi director da revista literária coimbrã Presença, juntamente com José Régio e João Gaspar Simões. A revista viria a extinguir-se em 1940, tendo provavelmente contribuído para o seu encerramento as opções políticas de Casais Monteiro. Foi preso diversas vezes, devido às suas opiniões políticas, adversas ao Estado Novo e dirigiu, sob anonimato, o semanário Mundo Literário [1] em 1936 e 1937. Expulso do ensino, Casais Monteiro fixa-se em Lisboa, vivendo da literatura como autor, tradutor e editor. Tal como Agostinho da Silva ou Jorge de Sena, acabaria por partir para o Brasil, dado o seu estatuto de opositor ao Estado Novo, o qual não se adequavam à sua maneira de ser.[2]Também dirigiu a revista Princípio [3] (1930) e colaborou na revista de cinema Movimento [4] (1933-1934) e nas revistas Sudoeste [5](1935) e Variante (1942-43).
Tendo participado nas comemorações do 4.º Centenário de Cidade de São Paulo, em 1954, Adolfo Casais Monteiro fixou-se no Brasil, leccionado desde então Literatura Portuguesa em diversas universidades brasileiras, designadamente na Universidade da Bahia(Salvador), até se fixar em 1962 na Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Araraquara-SP. Escreveu por essa altura vários ensaios, ao mesmo tempo que escrevia, como crítico, para vários jornais brasileiros, tendo deixado contributos para o estudo de Fernando Pessoa e do grupo da "Presença".
Entre os seus trabalhos de tradução conta-se A Germânia, de Tácito, publicado em 1941. O seu único romance, Adolescentes, foi publicado em 1945.
A sua obra poética, iniciada em 1929 com "Confusão", foi influenciada pelo primeiro modernismo português, aproximando-se estilisticamente do esteticismo de André Gide.[6] As suas críticas ao concretismo baseavam-se na ideia de que esta corrente estética promovia a impessoalidade, partindo da "mais pura das abstracções" na construção de uma "uma linguagem nova ao serviço de nada, uma pura linguagem, uma invenção de objectos - em resumo: um lindo brinquedo". Enquanto alguns autores o descrevem como independente do Surrealismo outros acentuam a influência que esta corrente estética teve no autor, como se pode verificar nos seus ensaios sobre autores como Jules SupervielleHenri Michaux e Antonin Artaud (designando o último como "presença insustentável). Muita da sua obra poética dedica-se ao período histórico específico por ele vivido, como acontece no poema "Europa", de 1945, que foi lido pelo seu amigo e companheiro no Mundo Literário António Pedro aos microfones da BBC de Londres.
Casou com Maria Alice Pereira Gomes, também escritora, e irmã de Soeiro Pereira Gomes, da qual teve um filho, João Paulo Pereira Gomes Casais Monteiro.
A 10 de Junho de 1992 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade a título póstumo.[7]

Obra[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Confusão - 1929
  • Correspondência de Família (coletânea poética em colaboração com Ribeiro Couto) - 1933
  • Poemas do Tempo Incerto - 1934
  • Sempre e Sem Fim - 1937
  • Versos (reúne os 3 livros anteriores) - 1944
  • Canto da Nossa Agonia - 1942
  • Noite Aberta aos Quatro Ventos - 1943
  • Europa - 1946
  • Simples Canções da Terra - 1949
  • Voo sem Pássaro Dentro - 1954
  • Poesias Escolhidas - 1960
  • Poesias Completas - 1969

Novela[editar | editar código-fonte]

  • Adolescentes - 1945

Tradução[editar | editar código-fonte]

Ensaios[editar | editar código-fonte]

  • Considerações Pessoais - 1935
  • A Poesia de Ribeiro Couto - 1935
  • A Poesia de Jules Supervielle - 1938
  • Sobre o Romance Contemporâneo - 1940
  • De Pés Fincados na Terra - 1941
  • Manuel Bandeira - 1944
  • O Romance e os seus Problemas - 1950
  • Fernando Pessoa e a Crítica - 1952
  • Fernando Pessoa, o Insincero Verídico - 1954
  • Problemas da Crítica de Arte (A Crítica e a Arte Moderna) - 1956
  • Estudos sobre a Poesia de Fernando Pessoa - 1958
  • A Poesia da Presença (com uma antologia) - 1959
  • Clareza e Mistério da Crítica - 1961
  • O Romance (Teoria e Crítica) - 1964
  • A Palavra Essencial - 1965
  • A Literatura Popular em Verso no Brasil - 1965
  • Estrutura e Autenticidade como Problemas da Teoria e da Crítica Literárias - 1968
  • Figuras e Problemas da Literatura Brasileira Contemporânea - 1972
  • O País do Absurdo - 1974
  • O que foi e o que não foi o Movimento da «Presença» - 1995
  • Melancolia do Progresso - 2003

Epistolografia[editar | editar código-fonte]

  • Cartas Inéditas de António Nobre (com introd. e notas de ACM) - 1933
  • Cartas em Família - 2008
  • Cartas a Sua Mãe - 2008

Notas

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