sábado, 16 de junho de 2018

Abu Dhabi e Dubai, dois dos sete emirados que formam os Emirados Árabes Unidos, serão os responsáveis por construir o primeiro hyperloop do mundo. Trata-se de um revolucionário e ultramoderno sistema de transporte em massa que vai ligar as duas cidades em um tempo recorde de apenas 12 minutos. Para viajar de uma cidade à outra, o tempo normal para o percurso é de duas horas de carro.
E se você está se perguntando do que se trata esse hyperloop, é essencialmente um grande tubo maciço onde os vagões (são vagões como os de trem, mas menores e não estarão conectados uns aos outros) podem viajar entre dois ou mais destinos. Dentro desse tudo, o ar pressurizado terá apenas uma fração da quantidade de ar de seu entorno.
 
Isso é necessário para reduzir o atrito e, dessa forma, as cápsulas terão a capacidade de movimento muito mais rápida através do tubo. As cápsulas não estarão presas em nenhum tipo de trilho, mas sobre uma espécie de ‘almofada’ de ar. Para se ter uma ideia do quão revolucionário isso vai ser, a velocidade de viagem entre Abu Dhabi e Dubai será de nada menos que surpreendentes 1.223 quilômetros por hora.
Embora ainda esteja em andamento, um estudo de viabilidade para esse novo sistema de transporte está sendo dirigido pela Hyperloop One, a maior empresa de tecnologia do mundo que desenvolve, junto com a Roads and Transport Authority, empresa de Dubai ligada ao governo responsável pelo transporte no país.
 
No próximo ano, um protótipo do hyperloop deverá ser construído em um sistema de grande escala no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, para ver se este transporte também pode ser criado e utilizado naquele país.
Veja no vídeo abaixo como funcionará este transporte:
Conteúdo e imagens: TechCrunch
https://youtu.be/tFdlhlmQ-ek

quinta-feira, 14 de junho de 2018

FOI HÁ CINCO ANOS - 30 DE MAIO DE 2018




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FOI A 30 DE MAIO DE 2013.

 COMPLETARAM-SE 5 ANOS EM 30 DE MAIO ÚLTIMO, QUE INICIEI MAIS ESTE BLOGUE 
"VAMOS LÁ SABER COMO É..."


SÓ HOJE É QUE DEI CONTA DA PASSAGEM DESTE ANIVERSÁRIO, MOTIVO PORQUE APENAS AGORA LHE FAÇO REFERÊNCIA, DAÍ AS MINHAS DESCULPAS AOS MEUS LEITORES E TAMBÉM O MEU AGRADECIMENTO PROFUNDO A TODOS OS QUE ME VÊM SEGUINDO  

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APROVEITO A OCASIÃO PARA RE-PUBLICAR A NOTA DE APRESENTAÇÃO.




Número 1/2013





APRESENTAÇÃO

Meus amigos:

Vou tentar dar início a um blogue diferente do SÃO PAULO (e Vidas de Santos) que venho publicando diariamente desde 7 de Novembro de 2008 e que decidi que seria destinado primordialmente a Assuntos de carácter religioso, nomeadamente da Igreja Católica, tais como vidas de santos, temas vicentinos, temas de discussão litúrgicos, morais, e só de vez em quando, outros assuntos que nada tenham a ver propriamente com a Igreja e os católicos, como temas sociais, políticos ou .desportivos.

O referido blogue continuará a ser editado diariamente com os mesmos temas já citados e este passará a debruçar-se não só sobre os temas sociais, políticos, desportivos, etc., sempre que eu queira dizer algo. Não sei se conseguirei manter esta actividade com carácter diário, mas irei fazer o possível - já que assuntos, infelizmente não irão faltar de certeza. A questão é eu ter tempo e disposição para os escrever.

Para já vou começar por tentar esclarecer-me e esclarecer os meus eventuais leitores sobre coisas que existem mas sobre as quais nós desconhecemos quase na sua totalidade.

Lembrei-me de procurar hoje a primeira opção:

O que é a Assembleia da República; Para que serve? Quem são e quantos são os deputados? O que fazem? Quanto ganham? 

Não vou fazer aqui denúncias de nomes. Se as pessoas quiserem saber os seus nomes, poderão ir ao site da AR e procurem.

Eu apenas vou escrever aqui as generalidades, ou seja, só mencionarei os valores que ganha cada um, na AR e noutra actividade qualquer que tenham. Nomes não porei. Podem estar descansados.

Posteriormente, poderei aquilatar da justeza sobre o que cada um recebe relativamente àquilo que faz. Não sou delator, nem polícia, apenas quero saber o que se passa.

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Este blogue destina-se a procurar saber muitas das coisas que todos nós desconhecemos, e  que nos dificultam a vida. 

Depois de as sabermos, poderemos talvez actuar com toda a legitimidade e legalidade para tentar resolver os problemas que se nos antepõe a todo o momento.

Não sou eu que resolverei os problemas, mas vou procurar ajudar as pessoas a conseguirem obter os seus objectivos de maneira lógica, legal e isenta de ódios políticos, clubísticos, religiosos e outros.

Muitas ou quase todas as coisas que tenciono aqui colocar diariamente, também não as conheço pessoalmente, neste momento, mas à medida que as for pesquisando espero que possam ajudar a resolver as questões.

Com os votos de que valha a pena vou iniciar esta tarefa.

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ANTÓNIO FONSECA

DIA MUNDIAL DO DADOR DE SANGUE - 14 DE JUNHO DE 2018

 o dia escolhido é uma homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner (14 de junho de 1868 - 26 de junho de 1943), um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e várias diferenças entre os diversos tipos sanguíneos.
Dia do Doador de Sangue

Quem pode doar sangue?

Para doar sangue, a pessoa deve estar enquadrada dentro de algumas características específicas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS):
  • Homem ou mulher;
  • Entre 16 e 68 anos;
  • Ter acima de 50 quilos;
  • Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
  • Estar bem alimentado e descansado;
  • Esperar entre 90 e 180 dias após o parto para mulheres grávidas;
  • Se estiver gripado, esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar;
  • Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para fazê-lo novamente; enquanto os homens devem esperar 60 dias.

Brasil

No Brasil, segundo a campanha #PartiuDoarSangue, apenas 1,8% da população se dispõe a doar sangue, enquanto o ideal seria 5%.
Esse cenário vem mudando com as sucessivas campanhas de esclarecimento junto à população para que aumente no número de doadores de sangue em todo país.

DIA MUNDIAL CONTRA A DOR, 14 DE JUNHO DE 2018, NTRA A DOR, 14 DE JUNHO DE 2018

Dia Mundial de Luta contra a Dor: Entrevista ao Dr. Paulo Pina, especialista em Medicina Interna e no tratamento da dor


Hoje, dia 14 de junho é dia "Dia Mundial de Luta contra a Dor" e o Dr. Paulo Pina, médico especialista em Medicina Interna e membro da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos e da Clínica de Dor do IPOLFG, EPE, diz que “a presença de dor crónica impede o ser humano de um direito constitucional: o exercício da sua cidadania plena”‏. Leia a entrevista na íntegra aqui no Notícias do Nordeste. 

De que forma é que a dor afeta a população portuguesa?

A população portuguesa é profundamente afetada pela presença de dor, mormente pela dor crónica (DC), aquela que persiste há mais de 3 meses.

O impacto da DC é grande e pode ser interpretado do ponto de vista individual, relacional, laboral, económico, etc. Como a existência continuada de uma dor há mais de 3 meses conduz ao aparecimento de uma constelação de sintomas - ansiedade, tristeza, irritabilidade, perda de líbido, desesperança, insónia, entre outros – o mais correto é falar-se de uma doença crónica chamada “síndrome dolorosa crónica” (SDC).

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A presença de dor pode afetar a pressão arterial, as frequências respiratória e cardíaca, a glicémia, ou seja, a presença de dor afeta o normal funcionamento do corpo.

Assim se entende que a presença de uma dor afeta a totalidade do ser humano e o seu bem-estar. Ficam comprometidas, por vezes, as atividades básicas de vida (higiene pessoal, vestir/despir, comer, por exemplo) e as instrumentais (fazer compras, limpar a casa, etc.). O ser humano com dor persistente perde, além da sua harmonia interna, a sua função gregária, tendendo para o isolamento social.

São gastos mais de 3000 milhões de euros no combate à SDC. Os custos indiretos (baixas médicas e falta de produtividade) representaram mais de 740 milhões de euros em 2010 relativos a problemas de dores nas articulações e das costas (desde a região cervical até a lombar). A presença de uma DC impede o seu humano de um direito constitucional: o exercício da sua cidadania plena.

Há números relativos à população que sofre de dor crónica?

A DC afeta quase 4 em cada 10 portugueses adultos. Se nos concentrarmos nas pessoas com 65 anos ou mais então 6 em cada 10 indivíduos desse grupo tem DC.

Quais são as patologias que mais provocam dor crónica?

Muitas pessoas pensam que a principal causa de dor moderada a intensa em Portugal é o cancro. Estão enganados. O verdadeiro flagelo que atenta contra a saúde dos portugueses é a DC causada por problemas nas distintas articulações do corpo, quer as artroses (deformações) quer as artrites (inflamações); fragilidade da massa óssea (osteoporose); e perturbações nas vértebras (como as hérnias, p.e.).

Como é que a dor pode ser avaliada/medida?

Para se entender como a dor pode ser avaliada é importante que os portugueses entendam – parafraseando Fernando Pessoa – que “a dor que deveras sentem nem sempre é dor”. O que quer isto dizer? Certas vezes a dor pode não afetar os ossos, músculos ou vísceras da maneira como estamos habituados a senti-la desde a infância; aquilo que vulgarmente chamamos “mal”, “dor” ou “pressão”. Alguns doentes podem não sentir nada disso: podem apenas ter “ardor”, “formigueiro”, “moinha”, “vidrinhos”, “descargas elétricas” que vão e vêm, etc. Todos estes são descritivos de DC e o doente (ainda que não os sinta como dor) deve ser instruído a comunicá-los, sem receio, ao seu enfermeiro ou médico de família. Por conseguinte, tentando congregar estes aspetos, em 1979, a dor foi definida como sendo “uma sensação ou uma experiência emocional desagradável”. Para alguns doentes a sua maleita não é bem dor; é o tal desconforto, desagrado, que o próprio e/ou a família desprezam.

A Direcção-Geral da Saúde tem feito um grande esforço para divulgar algumas estratégias para mensurar a DC nas consultas de cuidados primários e nos hospitais. São usadas escalas unidimensionais que apenas medem a dor, como as numéricas simples (pontuadas de zero a dez, o valor máximo) e as qualitativas (avaliando a dor como: ausente, ligeira, moderada, intensa e insuportável). Nas crianças são usadas escalas de faces com 5 expressões desde o choro até ao riso. Nas populações com défices de comunicação ou de compreensão (bébés, dementes, por exemplo) existem as escalas comportamentais que indiretamente predizem a dor sentida (vocalizações, expressão facial, posição corporal e comportamentos, consolo possível). Há ainda escalas multidimensionais que para além da avaliação da dor verificam o impacto desta nas atividades de vida diária (como sono, alimentação, marcha, comunicação, etc.).

Quais as principais estratégias de combate à dor que são utilizadas hoje em dia nos hospitais e unidades de cuidados primários portugueses?

Os hospitais têm políticas de controlo da dor e muitos tiveram campanhas sobre a “dor como 5.º sinal vital”. Existem protocolos de dor aguda no pós-operatório imediato, os quais estão desenhados principalmente por anestesiologistas.

Todavia os doentes internados em distintos serviços hospitalares, mesmo doentes intervencionados que já não estão sob a observação direta da anestesiologia, e doentes de algumas especialidades médicas sem necessidade cirúrgica podem ter a dor não totalmente controlada. Certos poderão ter alta com medicação analgésica insuficiente ou ausente. Outros mantém-se em consultas de diferentes especialidades com tratamentos pouco idóneos.

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É certo que existem nos hospitais as Consultas/Clínicas/Unidades de Dor mas que não podem receber todos os casos, seguindo apenas os doentes complexos, sendo utilizadas técnicas mais específicas (como os bloqueios de nervos periféricos e centrais).

Qualquer médico de qualquer especialidade deve saber tratar a dor e não ter receio de usar analgésicos com potência fraca (se a dor é ligeira a moderada) e com potência superior (se a dor é intensa).

Compete aos profissionais de saúde dos hospitais educar os doentes que o adágio “a dor não mata mas mói” é verdade mas não tem sentido no século XXI. A dor inevitável (aquela que o doente considera moderada a intensa, que nunca a esquece e que afeta todas as suas funções humanas) pode e deve ser combatida. Também há que dizer aos doentes que alguma dor pode ser inevitável pois está associada a um dano (fratura, ferida, artrose, etc.) mas este tipo de dor deve ser ligeiro de intensidade e nunca intenso. É totalmente desajustado um doente afirmar que “a dor é imensa… mas há-de passar!” e é negligente o profissional que perante esta expressão de sofrimento nada faz. O profissional de saúde deve ter uma solicitude perante a dor do outro e fazer tudo para ela ser controlada, nunca a banalizando.

Já nos cuidados de saúde primários (CSP), a dor não é um indicador de qualidade obrigatório. É obrigatória a avaliação da dor apenas no seio das equipas de cuidados continuados integrados.

Há poucos protocolos de tratamento da dor na “sala de curativos”, dependendo o tratamento não de normas mas de opinião de cada profissional em relação ao caso. É urgente a existência de protocolos analgésicos uniformes nos CSP.

No futuro deveria haver consultas básicas de dor nos CSP. O controlo da dor deveria começar nos CSP e apenas os casos refratários deveriam ser encaminhados para as consultas de dor hospitalares.

A gestão da DC passa por medicação oral e transdérmica segundo a OMS e não pelo uso repetido de injeções intramusculares. Mais de 80% dos casos de DC podem ser geridos com medicação que se vende nas farmácias de bairro.

É oneroso (tempo, transporte, incómodo) para um doente ter que ir ao hospital mais próximo a uma consulta de dor.

Os médicos e os enfermeiros de família treinados (formação e estágios) poderiam ser a ponte para a resolução da maioria dos casos de DC na comunidade.

A causa da dor deve ser sempre conhecida antes de iniciar um tratamento, ou pode tratar-se uma dor cuja origem não é detetável?

A pergunta é ambivalente. Obviamente que para melhor tratar um doente tenho que saber qual o problema que existe para adequar as estratégias e os medicamentos. Há que saber a causa da dor. Esta aparece em exames complementares de diagnóstico.

Os analgésicos existem para combater a dor (fenómeno subjetivo de sofrimento individual, intransmissível, incomparável por único) e não a causa de dor (dano objetivável ou estímulo ou lesão, que pode ser similar ou comparável em vários indivíduos, por exemplo, grau de artrose ou de osteoporose).

A maioria dos doentes com DC já tem a causa de dor mais do que conhecida e ainda não está a ser exposto a um tratamento exemplar. Por alguma razão todos os medicamentos para a dor – divulgados em diversos programas de TV por meio de figuras públicas – têm bastante saída comercial. No meu entender não pela sua maravilha científica mas pela promessa feita: retirar a dor, que é o que o doente mais procura, e cuja resolução está nas mãos dos profissionais de saúde.

As estratégias de combate à dor são apenas farmacológicas ou há abordagens alternativas que os médicos podem/devem considerar?

Todas as medidas que distraiam o ser humano do seu sofrimento são bem-vindas.
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Assim como todas as medidas que validam a presença da sua dor. O doente tem que se sentir apoiado. O pior é não acreditar na dor do doente. O primeiro passo é ouvir, esclarecer, recomendar: como evitar os fatores que agravam a dor (posicionamentos corporais, uso de sapatos apertados, etc.) e como beneficiar de tudo o que possa atenuá-la (sestas, cintas, ligaduras, almofadas, pensos atraumáticos, por exemplo).

O objetivo é iludir/confundir o sistema nervoso para que ele não identifique com dor um determinado fenómeno. Por isso às vezes aplicamos calor com relaxante muscular. Outras vezes aplicamos frio nas lesões mais recentes e agudas. Estes agentes físicos têm sido usados desde há dezenas de anos.

Outras medidas passam por “confundir” o ponto doloroso com massagem terapêutica, medidas de relaxamento, acupunctura, electroestimulação nervosa transcutânea, etc.

Algumas medidas visam também controlar a dor com medidas mais cognitivas e comportamentais como a imagética (ensinar ao doente a pensar numa imagem agradável quando chega a dor), os pensamentos construtivos e positivos, a hipnose, etc.

A arte-terapia com ajuda da música, da representação teatral, da pintura pode ajudar a trazer a dor à colação e ajustar medidas para o seu controlo.



ANTÓNIO FONSECA

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