sexta-feira, 18 de maio de 2018

SPORTING ----

Justiça suspeita de 'saco azul' em Alvalade

Autoridades encontraram 60 mil euros no gabinete de André Geraldes, diretor de futebol do Sporting. É o mesmo valor da caução aplicada ao dirigente leonino, que ficou em liberdade

 
NURPHOTO/GETTY
Os inspetores da Polícia Judiciária do Porto encontraram 60 mil euros guardados no cofre do gabinete de trabalho de André Geraldes, diretor geral de futebol do Sporting.
De acordo com a investigação, existe a suspeita que o montante que estava em Alvalade seja um 'saco azul' de onde alegadamente seriam feitos os pagamentos a jogadores e árbitros de andebol e futebol, que não poderiam ser contabilizados oficialmente.
André Geraldes é o principal arguido na operação Cashball, que investiga suspeitas de corrupção desportiva a favor do Sporting. Esta quinta-feira, ficou em liberdade, tal como os restantes três arguidos, os empresários Paulo Silva e João Gonçalves e o funcionário do Sporting Gonçalo Rodrigues.
O dirigente não pode entrar nas instalações do clube nem contactar com outros suspeitos.
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Justiça suspeita de 'saco azul' em Alvalade

Autoridades encontraram 60 mil euros no gabinete de André Geraldes, diretor de futebol do Sporting. É o mesmo valor da caução aplicada ao dirigente leonino, que ficou em liberdade

 
NURPHOTO/GETTY
Os inspetores da Polícia Judiciária do Porto encontraram 60 mil euros guardados no cofre do gabinete de trabalho de André Geraldes, diretor geral de futebol do Sporting.
De acordo com a investigação, existe a suspeita que o montante que estava em Alvalade seja um 'saco azul' de onde alegadamente seriam feitos os pagamentos a jogadores e árbitros de andebol e futebol, que não poderiam ser contabilizados oficialmente.
André Geraldes é o principal arguido na operação Cashball, que investiga suspeitas de corrupção desportiva a favor do Sporting. Esta quinta-feira, ficou em liberdade, tal como os restantes três arguidos, os empresários Paulo Silva e João Gonçalves e o funcionário do Sporting Gonçalo Rodrigues.
O dirigente não pode entrar nas instalações do clube nem contactar com outros suspeitos.

SPORTING ....

Administração do Sporting antecipa pedidos de rescisão por justa causa

LISBON, PORTUGAL - MARCH 08: Bruno Fernandes of Sporting Lisbon in action during the UEFA Europa League Round of 16 first leg match between Sporting Lisbon and Viktoria Plzen at Estadio Jose Alvalade on March 8, 2018 in Lisbon, Portugal. (Photo by Octavio Passos/Getty Images)© Swipe News, SA LISBON, PORTUGAL - MARCH 08: Bruno Fernandes of Sporting Lisbon in action during the UEFA Europa League Round of 16 first leg match between Sporting Lisbon and Viktoria Plzen at Estadio Jose Alvalade on March 8, 2018 in Lisbon, Portugal. (Photo by…
O Sporting já admite que os jogadores avancem com pedidos de rescisão por justa causa. Mas avisa que se a razão for a invasão de Alcochete, o paradigma do mercado futebolístico "fica posto em causa".
A administração da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting já antecipa pedidos de rescisão contratual por justa causa de jogadores nos próximos dias por causa da violência na Academia de Alcochete. “Se este horrível acontecimento for motivo para rescisão por justa causa, o paradigma do mercado futebolístico, tal e qual o conhecemos hoje, ficaria posto em causa”, afirma, em tom de aviso, o administrador com o pelouro financeiro, Carlos Vieira, na mesma conferência em que Bruno de Cavalho garantiu que não se demitirá.
Como o ECO noticiou logo na terça-feira, depois das agressões na academia do clube, os jogadores têm margem legal para a resolução dos contratos por justa causa. Os advogados contactados pelo ECO admitem esta possibilidade, com base no artigo 23º do “Regime jurídico do contrato de trabalho do praticante desportivo”, mas não só: também o artigo 394º do Código de Trabalho, que define as condições para a “justa causa da resolução”.
De acordo com diversas fontes, citadas por vários jornais, alguns dos principais jogadores do Sporting estão a estudar a possibilidade de resolução por justa causa, como Bruno Fernandes, Rui Patrício e William Carvalho, entre outros. Não há, contudo, qualquer confirmação oficial ou oficiosa desta possibilidade.
Para Mariana Caldeira Saravia, da SRS Advogados, o que estará em causa é precisamente o que decorre do artigo 394º, nº 2, alinea d) do Código de Trabalho, que determina a justa causa por “Falta culposa de condições de segurança e saúde no trabalho”. É o que resulta da invasão da Academia de Alcochete por cerca de 50 adeptos do Sporting, e que levou a agressões físicas a jogadores e ao próprio treinador Jorge Jesus.
A afirmação de Carlos Vieira soa, exatamente, a uma resposta a esta possibilidade. “Sobre a eventual vontade dos jogadores do Sporting de rescindirem os seus contratos, iremos averiguar ao pormenor todas as manobras, e quais os interesses” em causa. Mais: “Se este horrível acontecimento for motivo para rescisão por justa causa, o paradigma do mercado futebolístico, tal e qual o conhecemos hoje, ficaria posto em causa. Tememos que os jogadores possam estar a ser manobrados e enredados em algo que está a tentar desvirtuar o seu profissionalismo, numa pretensa rixa com o seu presidente e comissão executiva da SAD”.

ASSIM VAI O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

Jorge Jesus terá na sua posse informações que o levam a acreditar que Bruno de Carvalho deu autorização à Juve Leo para "apertar" com os jogadores e equipa técnica, depois da derrota frente ao Atlético de Madrid, em abril, escreve, esta sexta-feira, o jornal "Público".
Citando fontes próximas do treinador do Sporting, o jornal afirma que Jesus considera o presidente leonino autor moral do ataque à Academia de Alcochete. Caso Bruno de Carvalho não deixe Jesus rescindir com o clube ainda na próxima semana, o treinador pondera apresentar as provas às autoridades e pedir a rescisão do contrato por justa causa.


Bruno Mascarenhas demite-se do Conselho Diretivo do Sporting

Vogal da direção não se tinha apresentado na conferência de imprensa levada a cabo por Bruno de Carvalho na noite de quinta-feira.

Ministério Público: ataque à Academia de Alcochete foi combinado

3/16
Tribuna
Para o Ministério Público, os 23 detidos pelas agressões na Academia do Sporting, em Alcochete, agiram de acordo com um plano previamente combinado para intimidar e agredir os jogadores e elementos da equipa técnica da equipa principal do clube leonino.
A Operação Cashball incide sobre dirigentes do Sporting e é investigada pela PJ e pelo DIAP do Porto há já alguns meses: As 62 escutas sobre o Sporting que a PJ está a investigar© Foto Adam Davy/EMPICS Getty Images As 62 escutas sobre o Sporting que a PJ está a investigar
Foi esta a tese que o MP defendeu, na quinta-feira, em tribunal, revela o “Diário de Notícias”. De acordo com a procuradora do MP, aquele “bando” atuou com um “forte sentimento de impunidade, demonstrando um uma personalidade desviante do direito”.
Eis algumas das ameaças e insultos relatados ao MP pelos jogadores e dirigentes dos leões: “Vocês são uns filhos da puta, cabrões. Vocês são um monte de merda. Vamos-vos matar! Vocês estão fodidos! Vamos-vos arrebentar a boca toda. Não ganhem o jogo no domingo que vocês vão ver.”
Segundo os relatos, os arguidos já iam munidos de tochas, que arremessaram para o recinto logo que chegaram, causando logo queimaduras a um elemento da equipa técnica.
O “DN” escreve ainda que o treinador Jorge Jesus foi atingido com um cinto na cara e pontapeado em diversas partes do seu corpo.

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