terça-feira, 15 de maio de 2018

CALDAS DA RAINHA - Feriado Municipal - 15 de Maio de 2018

Caldas da Rainha

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Caldas da Rainha
Brasão de Caldas da RainhaBandeira de Caldas da Rainha
Caldas da Rainha Pavilhões do Parque.jpg
Pavilhões do Parque do Hospital Termal
Localização de Caldas da Rainha
GentílicoCaldense
Área255,69 km²
População51 729 hab. (2011)
Densidade populacional202,3  hab./km²
N.º de freguesias12
Presidente da
câmara municipal
Fernando Tinta Ferreira (PSD)
Fundação do município
(ou foral)
1511
Região (NUTS II)Centro
Sub-região (NUTS III)Oeste
DistritoLeiria
ProvínciaEstremadura
OragoNossa Senhora do Pópulo
Feriado municipal15 de Maio (Fundação da Cidade)
Código postal2500 Caldas da Rainha
Sítio oficialwww.cm-caldas-rainha.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Caldas da Rainha DmTE é uma cidade portuguesa com 30 343 habitantes no seu perímetro urbano (2012),[1] é uma cidade do distrito de Leiria, pertencente à sub-região do Oeste, região Centro, e integrando a Comunidade Intermunicipal do Oeste.
É sede de um município com 255,69 km² de área[2] e 51 729 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 12 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.
Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX.[6]
Ainda hoje, a cidade das Caldas da Rainha mantém como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a utilizar um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo em meados do século XX, não estando de acordo com a legislação em vigor.[7]

História[editar | editar código-fonte]

Edifício em estilo Arte Nova.
A história da cidade está intimamente ligada aos seus recursos hidro-termais.
Ver artigo principal: Hospital Termal Rainha D. Leonor
Acredita-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a rainha D. Leonor, esposa de João II de Portugal, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas do povo se banhavam em águas de odor intenso. Fazendo alto, a rainha indagou-lhes por que razão o faziam, uma vez que, naquele tempo, o banho não era comum, muito menos em águas de odor tão acentuado, sendo-lhe respondido que eram doentes, e que aquelas águas possuíam poderes curativos. A rainha quis comprovar a veracidade da informação e banhou-se também naquelas águas, de vez que também ela era doente (não existe unanimidade entre os autores com relação à natureza do mal: alguns autores afirmam que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros, problemas de pele, e outros ainda, que tinha apenas uma ferida no braço). De qualquer modo, de acordo com a lenda, a soberana curou-se e, no ano seguinte, determinou erguer naquele lugar um hospital termal para atender todos aqueles que nele se quisessem tratar.
Para apoiá-lo, a rainha fundou uma pequena povoação com trinta moradores, dando-lhes benefícios como não terem de pagar os seguintes impostos: jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), oitavossiza e portagem, privilégios que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender.
O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com Afonso VI de Portugal, que fez reconstruir e ampliar o hospital. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele, a família real e a corte usufruíram anualmente das águas termais, o que permitiu à vila desenvolver-se.
Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511. Apesar do desenvolvimento e prosperidade que conheceu na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, o Concelho das Caldas da Rainha foi criado apenas em 1821.
Foi durante o século XIX que a vila conheceu o seu maior esplendor, com a moda das estâncias termais, passando a ser frequentada pelas classes mais abastadas que aqui buscavam as águas sulfurosas para tratamentos.
Complementarmente, a abundância de argila na região, permitiu que se desenvolvessem numerosas fábricas de cerâmica, que converteram a então vila num dos principais centros produtores do país, com destaque para as criações de Rafael Bordalo Pinheiroiniciadas na Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1907.
O crescimento demográfico vivido no século XIX prosseguiu no século XX, com a elevação da vila à categoria de cidade em 1927. Ao longo do tempo, outras artes além da cerâmica aqui prosperaram, como a pintura e a escultura, fazendo das Caldas da Rainha um centro de artes plásticas, onde se destacaram nomes como os de José MalhoaAntónio Duarte e João Fragoso.
A 26 de Abril de 1919 foram feitas Dama da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.[8]
O malogrado "Levantamento das Caldas", em 16 de Março de 1974, foi precursor da Revolução dos Cravos.

Texto recolhido através da Wikipédia



ANTÓNIO FONSECA

segunda-feira, 14 de maio de 2018

1173
14 MAI 2018
José Cardoso
POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
 
Edição Especial Israel
O Expresso Diário desta segunda-feira é uma edição especial sobre os 70 anos de um Estado cujos pais fundadores perseguiam uma utopia. Um Estado fundado há 70 anos, que aproveitou um pretexto surgido há um século, se baseou numa ideia lançada há 123 anos e se escora em documentos com mais de dois milénios. Eis as balizas, de jure, da construção do Estado de Israel, um dos países mais amados e odiados desde que foi autoproclamado, no dia 5 do mês de lyar de 5708 do calendário judaico.

Os documentos com mais de dois milénios são textos da Bíblia, mais em concreto o Antigo Testamento, que os judeus mais extremistas brandem como título de propriedade; a ideia lançada há 123 anos estava contida no livro “O Estado judeu”, publicado em 1895 pelo pai do sionismo moderno, o austro-húngaro Theodor Herzl; o pretexto surgido há um século foi a célebre declaração Balfour, a carta que o então ministro britânico dos Negócios Estrangeiros Lord Arthur Balfour enviou a 2 de novembro de 1917 ao barão Lionel Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, na qual referia a intenção do Governo britânico de facilitar o estabelecimento de um Lar Nacional judeu na Palestina; o Estado nasceu no dia 14 de maio de 1948 do calendário ocidental.

Após séculos de perseguições, após as exações do fim do século XIX, à medida que se aproximava o ocaso do Império Otomano, após os pogrom antes e depois do nascimento do império soviético, após o Holocausto e as limpezas étnicas nazis e não só, os judeus tinham finalmente uma casa.

“Um povo sem terra para uma terra sem povo”, expressão que foi usada para justificar a criação do Estado. Mas não só a terra tinha povo, como o novo Estado foi erguido, também, na ponta da espingarda e à bomba.

Os seus pais fundadores sonhavam com um Estado sionista e socialista. Não socialista à moda soviética, não socialista versão maoista, mas sim socialista-idealista, quase a fazer lembrar “Utopia”, de Thomas More. Um socialismo idealista de que são exemplo os famosos kibutz, as quintas coletivas criadas pelos pioneiros (numa das quais vivia aliás o “pai” do Estado, David Ben-Gurion), ou o próprio sistema eleitoral, em que 1% dos votos permitia eleger 1 deputado, para que todos as comunidades judaicas tivessem representação política.

No entanto…

Desde o primeiro segundo que Israel é um Estado “impossível”. Impossível no sentido em que todos os prognósticos, todas as probabilidades de sobrevivência foram nesse sentido. Desde a sua criação, entrou em guerra pelo menos uma vez em cada década (1948, a chamada guerra de libertação; 1956, contra o Egito; 1967, contra todos os vizinhos árabes; 1973, contra o Egito e a Síria; 1982, invasão do Líbano; de 1988 até agora as várias “intifadas”).

Localizado no meio de um mar árabe e muçulmano, sobrepõem-se em Israel três conflitos: um conflito local, opondo os nacionalismos palestiniano e judeu; um conflito regional, opondo Israel aos países árabes (que bastas vezes se alimentaram do primeiro); e um conflito geoestratégico, seja a disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética dos tempos da Guerra fria seja a atual entre EUA e Rússia — e respetivos aliados na região.

Neste estado de guerra quase permanente houve, porém, um ponto de viragem: a Guerra dos Seis Dias. É sob o espetro dela que Israel ainda hoje vive. Ao conquistar os territórios palestinianos da Cisjordânia, de Gaza e a parte leste de Jerusalém e os Montes Golã à Síria (a península do Sinai foi depois devolvida ao Egito), criou um dilema, que meio século depois não só persiste como está mais vivo do que nunca: o que fazer com mais de cinco milhões de palestinianos e respetivo território, que a ONU e quase todo o mundo defendem que deve ser um estado independente?

Israel opõe-se terminante e ferozmente, invocando razões de segurança (mas há também uma questão de “espaço vital”, para não falar em equações como as reservas aquíferas, um bem que na região é mais precioso do que o petróleo). E não podem anexá-los, porque deixaria de ser um estado judaico para passar a ter maioria muçulmana.

Israel vive, portanto, um paradoxo. É um país que é, politicamente, a única democracia digna deste nome numa vasta região que vai muito além do Médio Oriente. E é, ao mesmo tempo, um país que administra na prática um espaço físico com o dobro do seu tamanho onde promove todos os dias o apartheid e a repressão.

De que houve novos exemplos no próprio dia do 70º aniversário do país, dia em que a repressão de protestos palestinianos contra a mudança da embaixada dos Estados de Telavive para Jerusalém já tinha feito até meio do dia mais de quatro dezenas de mortos e centenas de feridos.

“Estou certo de que o mundo julgará o Estado judaico por aquilo que ele fizer com os árabes”, dizia em 1949 o primeiro Presidente de Israel, Chaim Herzog. Em 2018 isso é mais verdade do que nunca — e o mundo julga-o, hoje, quase exclusivamente por isso.

A utopia dos pais fundadores ficou há muito para trás.
Future
 
  
Assim serão os carros do futuro
Quer se trate de um carro ou de qualquer outro objeto, há que ter em conta as medidas e a matemática, não apenas as ideias. A magia é contribuir com ideias que se possam realizar.

Passeio ao Topo da Europa - Tour du Mont Blanc

Quase todos já ouviram falar dos Alpes ao menos uma vez, já que abrangem áreas no centro-sul da Europa através da Eslovênia, Itália, Áustria, Alemanha, Liechtenstein, Suíça e França. Embora seja bonito ao longo de todo o seu comprimento, há uma seção que muitos turistas admiram: o Mont Blanc.
O Tour du Mont Blanc ou TMB é o passeio mais popular de longa distância na Europa, circulando o Mont Blanc e cobrindo uma distância de 170 quilômetros. Uma das pessoas que fizeram o TMB é Arune Meistaite. Demorou 9 dias para percorrer todo o percurso, e ela voltou com algumas fotos incríveis de sua jornada. Se você quer ver como é o pico mais alto da Europa, dê uma olhada nesta linda série de fotos.
 
O ponto de partida, na aldeia Les Houches, a 1.008 metros acima do nível do mar.
Uma ponte suspensa sobre a água que flui das geleiras do topo da montanha, a 1.650 metros acima do nível do mar.
Um belo vale perto do Refúgio de Miage, a 1.550 metros acima do nível do mar.
Perto da passagem de La Balme, 1.708 metros acima do nível do mar.
Mont Blanc
Ovelhas a caminho de Col de Fours, 2.665 metros acima do nível do mar.
Mont Blanc
A 1.864 metros acima do nível do mar, perto de Refuge des Mottets, há uma pequena casa aguardando os viajantes.
A caminho da fronteira entre França e Itália.
 
Col de la Seigne, uma área neutra entre as fronteiras da França e da Itália, a 2.516 metros acima do nível do mar.
Val Veny Valley, a 2.165 metros acima do nível do mar.
Refugio Giorgio Bertone, 1.996 metros acima do nível do mar.
A fronteira entre a Itália e a Suíça - o Grand Col Ferret - fica a 2.537 metros acima do nível do mar.
No caminho, eles passam por uma pequena aldeia suíça.
Champex Lake, a uma altitude de 1.466 metros acima do nível do mar.
Refúgio Les Grands, a 2.113 metros acima do nível do mar.
Lac Blanc, a 2.352 metros acima do nível do mar.

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