sábado, 7 de abril de 2018

DIA NACIONAL DOS MOÍNHOS (*) - 7 DE ABRIL DE 2018

NOTA:  

No BORDA D'ÁGUA - almanaque com 89 anos de existência, está indicado este dia como o DIA NACIONAL DOS MOÍNHOS. Procurei através da Wikipédia qualquer facto que demonstrasse esta indicação, mas nada encontrei. 

Optei por transcrever o texto que fala em MOINHOS DE VENTO.

ANTÓNIO FONSECA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: "Moinhos de Vento" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Moinho de vento (desambiguação).
Moinho de vento Prins van Oranje em Bredevoort, nos Países Baixos
Um moinho de vento, em sentido restrito, é um moinho que usa as hélices como elemento de captação e conversão da energia eólica para outro tipo de energia apropriada para movimentar outros mecanismos.
É essa a utilização tradicional da energia do vento em terra. Em sentido lato, chama-se moinho de vento a qualquer motor movido a energia eólica, quer este motor esteja contido num edifício, como nos moinhos neerlandeses, que não são propriamente moinhos e sim bombas de água, quer seja apenas um sistema de pás montado no topo de uma torre, como nas modernas turbinas eólicas, geradoras de electricidade para movimentar as bombas centrífugas. A partir de 1970, os moinhos de vento nos Países Baixos foram sendo substituídos, no bombeamento de água, por motores elétricos que acionam bombas tipo parafuso de Arquimedes melhor indicadas na transferência de líquidos.

História e Tipologias[editar | editar código-fonte]

As primeiras referências conhecidas a moinhos de vento datam do século V. Prevê-se que os aparelhos movidos a vento eram utilizados no Irã para fazer farinha.[1]
No Oriente, este tipo de estrutura mecânica começou por ter aplicação prática para facilitar o trabalho do homem, sendo utilizada para a elevação (ou bombagem) de água. No Ocidente, terá sido inicialmente aplicada pelos Persas à moagem de cereais. Na Europa, o mais antigo de moinho de vento conhecido trabalhava em Inglaterra em 1185.
Crê-se que os primeiros moinhos de vento possuiriam uma tipologia(Tipologia é a ciência que estuda os tipos, diferença),  de eixo vertical com velas dispostas em seu redor. Contudo, essa tipologia acabou por ser substituída pela de eixo horizontal que hoje conhecemos. Em Portugal, a sua existência é citada num documento de 1303, contudo é de admitir que a sua introdução tenha sido anterior a esta data.
São sobejamente conhecidos os modelos de moinho de vento utilizados no norte da Europa, caracterizados por estrutura piramidal, de grande dimensão, compostos por uma torre de madeira com quatro pás de madeira no topo. Exemplos deste modelo são os típicos moinhos de vento neerlandês e Inglês.
Moinhos de vento na Mancha, na Espanha
O moinho de vento tipo mediterrânico, grupo ao qual pertence a maioria dos moinhos de vento portugueses, tomou uma forma particular, distinta da do norte da Europa. De menor dimensão, são, geralmente, compostos por uma estrutura cilíndrica construída em pedra, com cúpula cónica de madeira (denominada capelo) e um número variável de velas de pano cuja origem se pode associar ao velame das embarcações.
Em muitos dos moinhos de vento do norte da Europa, as pás são orientadas para o vento por rotação de toda a torre, ao passo que nos moinhos de vento de tipo mediterrânico apenas o capelo sofre este movimento permanecendo a restante estrutura fixa.
Com a revolução Industrial e a banalização de outras formas de produção de energia cinéticamais eficientes (da qual é exemplo o motor eléctrico), este tipo de tecnologia caiu em desuso, tendo muitos dos moinhos sido demolidos, conservados como atração turística e até mesmo transformados em residências pessoais.

Estrutura e engenho[editar | editar código-fonte]

O moinho de tipo mediterrânico é composto por um corpo de pedra com quatro a seis metros de altura e sensivelmente o mesmo diâmetro e cuja forma, embora se assemelhe a um cilindro, é, na verdade, um tronco de cone. Em torno do topo deste corpo central, existe uma calha, denominada frechal, sobre a qual assenta uma cúpula móvel, de forma cónica e à qual se dá o nome de capelo. Tipicamente, no vértice do capelo, é montado um cata-vento, cujo eixo se prolonga na vertical para o interior do moinho, fazendo rodar um dispositivo indicador que permite ao moleiro (operador do moinho) determinar a direcção do vento sem dele sair.
Moinho de vento de tipo mediterrânico em Portugal
Construído em madeira, em alvenaria ou em palha de centeio, o capelo é atravessado na diagonal por um mastro, eixo ou pião de madeira, que se estende por cerca de cinco metros para o seu exterior. Nesse prolongamento exterior, encontram-se fixadas em forma de cruz as varas ou braços, onde se fixam as velas de pano com formato triangular. Dois dos vérticas das velas estão fixos a uma vara, o que permite que estas sejam enroladas na respectiva vara quando o moinho de vento se encontra imobilizado, ou então estendidas sendo o terceiro vértice atado à vara que sucede aquela onde a vela está fixa. Esta situa-se mais atrás e dá uma inclinação à vela a qual permite que ao ser actuada pelo vento faça imprimir ao moinho um movimento de rotação. Estas varas de auxílio à armação e esticagem das velas, são denominadas vergas e estão colocadas de forma a dividirem a meio o ângulo formado pelas varas.
Moinho de vento tradicional da ilha do Pico, nos Açores
Dado que assenta sobre o frechal o capelo possui mobilidade rotacional, possibilitando ao moleiro orientar as velas na direcção do vento. A rotação do capelo é feita utilizando um dispositivo existente no seu interior ao qual se dá o nome de sarilho. Este dispositivo, que se assemelha ao cabrestante de um navio, é composto por um eixo horizontal e em torno do qual se enrola mecânicamente uma corda, com o auxílio de duas manivelas colocadas em posição oposta em cada uma das extremidades. Uma das pontas da corda está fixa no eixo do sarilho e na outra existe um gancho que se prende a uma de várias argolas fixadas perto do topo do corpo do moinho. Enrolando o sarilho, a corda estica e obriga o capelo a rodar sobre si mesmo, para a direcção conveniente.
A imobilização do moinho era feita rodando o capelo para uma posição em que o vento não propulsionasse as velas, fazendo com que o mastro perdesse velocidade. Quando imobilizado, as velas eram enroladas nas varas e estas últimas presas a algum de diversos marcos dispostos em torno do moinho através de uma corda denominada cabresta.
Fixada no mastro existe uma grande roda dentada, normalmente com os dentes dispostos na lateral, denominada entrosa. Ao centro do moinho existe um eixo vertical, no topo deste eixo existe um carreto no qual engrenam os dentes da entrosa, de tal forma que fazem rodar o carreto independentemente da posição do capelo. Deste modo, a energia cinética de rotação gerada no mastro devido à propulsão dada pelo vento ao ser captado pelas velas, é transmitida pelo eixo central até à base do moinho onde faz rodar as mos que moem o cereal sendo assim a energia eólica aproveitada.A sua função não é relatada. Todas estas estruturas e engrenagens móveis descritas eram talhadas em madeira rija (tipicamente carvalho, sobreiro ou azinheiro), por artífices especializados nesse tipo de trabalho, a quem se dava o nome de engenheiros (ou seja, os homens que fabricavam os engenhos).

Aplicações dos moinhos[editar | editar código-fonte]

Moagem de Cereais[editar | editar código-fonte]

Os moinhos de vento podem ser aplicados à moagem de cereais. Neste caso, a energia que chega à base do moinho através do seu eixo central é utilizada para fazer rodar uma mó. Uma mó é uma pedra maciça, esculpida em forma de anel cilindrico achatado, de faces sulcadas e a cujo centro vazio se chama olho da mó. Numa instalação para moagem existem duas mós, sendo uma delas estática, denominada poiso e assente no chão do moinho, sobre a qual se coloca uma segunda mó com uma folga ligeira de modo a que não impeça o movimento de rotação, denominada corredor, com raio idêntico ao do poiso mas com altura inferior (em moinhos de vento da região do Ribatejo um poiso pesava tipicamente 1200 kg, enquanto que um corredor pesava 800 kg).
O corredor está suspensa no eixo vertical, sendo fixa a este através de um suporte metálico regulável em altura de nome "segurelha". A necessidade de regular a altura do corredor deve-se ao facto ao desgaste em altura das faces, a que ambas as mós estão sujeitas com o desenrolar da actividade de moagem, por efeito da fricção. Quando os sulcos das mós desaparecem, cabe ao moleiro criar novos sulcos para que a moagem do cereal seja possível, acto ao qual se chama o "picar da mó" e que é realizado com o auxílio de ferramentas cuja forma e função se assemelham à de uma picareta, daí o seu nome "picão" ou "picadeira".
A moagem do cereal é feita depositando-o em grão na folga existente entre o poiso e o corredor. A rotação do corredor fricciona os grãos contra o poiso, esmagando-os repetidamente até que, lentamente,ise transformam em farinha, sendo este o nome atríbuído ao pó a que se reduzem os cereais moídos [2]. O cereal em grão é depositado numa caixa com fundo em cone ou pirâmide invertida, denominada tegão, à qual se liga uma calha ou quelha que conduz o grão para o olho do moinho e o deposita na folga entre o poiso e o corredor. A energia centrífuga provocada pela rotação do corredor faz com que o grão (e o produto da sua moagem) se desloque desde o olho até a circunferência da mó, onde é recolhido já em farinha.

Elevação de água[editar | editar código-fonte]

Moulins en Hollande (Moinho em Holland), de Armand Guillaumin (1904).
Os moinhos de vento podem ser aplicados à elevação ou bombagem (bombeamento) de água. Neste caso, a energia que chega à base do moinho através do seu eixo central é utilizada para fazer rodar um parafuso de Arquimedes. Uma engrenagem colocada no eixo central é ligada a um parafuso colocado no interior de um tubo cilíndrico ou semi-cilíndrico oco, posicionado num plano inclinado na diagonal com a extremidade mais baixa colocada abaixo da linha de água. Eles foram muito utilizados nos Países Baixos com esta finalidade para drenagem dos pôlderes (terras baixas). Actualmente, a maior parte das bombas tipo parafuso são accionadas por energia eléctrica em vez da energia eólica.
A rotação e disposição do parafuso fazem com que o movimento de rotação arraste um volume de água ao longo do tubo até ao topo, onde é captada na extremidade mais elevada.

Produção de Energia Eléctrica[editar | editar código-fonte]

Geradores eólicos em Egeln, na Alemanha
Os moinhos de vento podem ser aplicados à geração ou produção de energia eléctrica. Neste caso, a estrutura é apenas composta por uma armação metálica ou haste oca, no topo do qual se encontra uma turbina. As pás são de grande dimensão, atingindo, em aparelhos modernos, entre quarenta e sessenta metros de comprimento e rodam lentamente. O equivalente ao mastro do moinho de vento até aqui descrito encontra-se directamente ligado a um elemento gerador (em geral um alternador ou dínamo) capaz de converter a energia cinética de rotação em energia eléctrica que é ajustada ou rectificada e depois canalizada para a rede comum de fornecimento de energia eléctrica.

Modelos futuros[editar | editar código-fonte]

O navio a turbovela Alcyone na foto, na marina de Cascais, foi especialmente projetado para receber a tecnologia Turbovoile de Cousteau: uma turbina de voluta vertical com rotores internos
Moinhos de vento de voluta vertical podem funcionar com as turbinas embutidas, interferindo menos com a paisagem além de eliminar os riscos as colisões tão frequentes das turbinas com as aves.







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ANTÓNIO FONSECA

DIA DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - 7 DE ABRIL DE 2018

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Small Flag of the United Nations ZP.svgOrganização Mundial da Saúde
Bandeira da OMS
TipoAgência especializada
AcrônimoOMS [1]
ComandoDiretor geral da OMS
StatusAtiva
Fundação7 de abril de 1948 (69 anos)
SedeGenebra Suíça
Websitewww.who.int
Organização Mundial da (português brasileiro) ou de (português europeu) Saúde (em inglêsWorld Health Organization - WHO) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. Sua sede é em Genebra, na Suíça. O diretor-geral é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom.[2]
A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (MéxicoCrimeia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou seu comitê de higiene, que foi o embrião da OMS.
Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade.»
Brasil tem participação fundamental na história da Organização Mundial da Saúde, criada pela ONU para elevar os padrões mundiais de saúde. A proposta de criação da OMS foi de autoria dos delegados do Brasil, que propuseram o estabelecimento de um "organismo internacional de saúde pública de alcance mundial".[3] Desde então, Brasil e a OMS desenvolvem intensa cooperação.

Atividade[editar | editar código-fonte]

Três ex-diretores do Programa Global de Erradicação da Varíola lendo a notícia de que a varíola havia sido erradicada a nível mundial, em 1980.
Tedros Adhanom, o Diretor-geral da OMS.
Além de coordenar os esforços internacionais para controlar surtos de doenças, como a malária, a tuberculose, a OMS também patrocina programas para prevenir e tratar tais doenças. A OMS apoia o desenvolvimento e distribuição de vacinas seguras e eficazes, diagnósticos farmacêuticos e medicamentos, como por meio do Programa Ampliado de Imunização. Depois de mais de duas décadas de luta contra a varíola, a OMS declarou em 1980 que a doença havia sido erradicada. A primeira doença na história a ser erradicada pelo esforço humano.[4] A OMS tem como objetivo erradicar a pólio entre os próximos anos.
A OMS supervisiona a implementação do Regulamento Sanitário Internacional, e publica uma série de classificações médicas, incluindo a Classificação Estatística Internacional de Doenças(CID), a Classificação Internacional de Funcionalidade, a Incapacidade e Saúde (CIF) e a Classificação Internacional de Intervenções em Saúde (ICHI).[5] A OMS publica regularmente um Relatório Mundial da Saúde, incluindo uma avaliação de especialistas sobre a saúde global.[6][7][8]
Além disso, a OMS realiza diversas campanhas de saúde - por exemplo, para aumentar o consumo de frutas e vegetais em todo o mundo[9] e desencoraja o uso do tabaco.[10] Cada ano, a organização escolhe o Dia Mundial da Saúde.
OMS realiza a pesquisa em áreas sobre doenças transmissíveis,[11] a doenças não-transmissíveis, a doenças tropicais,[12][13] e outras áreas, bem como melhorar o acesso à pesquisa em saúde e a literatura em países em desenvolvimento, como através da rede HINARI.[14] A organização conta com a experiência de muitos cientistas de renome mundial, como o Comitê de Especialistas da OMS sobre Padronização Biológica, o Comitê de Especialistas da OMS para a Hanseníase e o Grupo de Estudos sobre Educação Interprofissional & Prática Colaborativa.[15]
A OMS faz várias pesquisas em diversos países, em uma delas entrevistou 308 mil pessoas com 18 anos, 81.000 pessoas com idade entre 18-50 anos de 70 países, conhecido como Study on Global Ageing and Adult Health (SAGE)[16][17] e a WHO Quality of Life Instrument (WHOQOL).[18]
A OMS também trabalhou em iniciativas globais como a Global Initiative for Emergency and Essential Surgical Care[19] a Guidelines for Essential Trauma Care[20] focado no acesso das pessoas às cirurgias. Safe Surgery Saves Lives[21] sobre a segurança do paciente em tratamento cirúrgico.

Principais publicações[editar | editar código-fonte]

  • Boletim da Organização Mundial da Saúde
  • Eastern Mediterranean Health Journal
  • Recursos Humanos para a Saúde
  • Pan American Journal of Public Health
  • World Health Report

Constituição e história[editar | editar código-fonte]

A Constituição da OMS afirma que seu objetivo "é a realização para todas as pessoas do mais alto nível possível de saúde."[22] A bandeira possui o Bordão de Asclépio como um símbolo para a cura.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma das agências originais das Nações Unidas, sendo que sua constituição formal entrou em vigor no primeiro Dia Mundial da Saúde, (7 de abril de 1948), quando foi ratificada pelo 26º Estado-Membro. Jawaharlal Nehru, um grande lutador pela liberdade da Índia, deu um parecer para começar a OMS.[23] Antes dessas operações, bem como as restantes atividades da Organização Mundial de Saúde da Liga das Nações, estavam sob o controle de uma Comissão Provisória após uma Conferência Internacional de Saúde no verão de 1946.[24] A transferência foi autorizada por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas.[25] O serviço epidemiológico dos franceses da Office International d'Hygiène Publique foi incorporado à Comissão Interina da Organização Mundial de Saúde em 1 de janeiro de 1947.[26]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Sede da OMS em GenebraSuíça.
Sala de conferências das OMS em Genebra.
A OMS é composta por 194 Estados-membros,[27] onde se incluem todos os Estados Membros da ONU exceto o Liechtenstein e inclui dois não-membros da ONU, Niue e as Ilhas Cook. Os territórios que não são Estados-membros da ONU podem tornar-se Membros Associados (com acesso total à informação, mas com participação e direito de voto limitados) se assim for aprovado em assembleia: Porto Rico e Tokelau são Membros Associados.[28]Existe também o estatuto de Observador; alguns exemplos incluem a Palestina[29] (um Observador da ONU), a Santa Sé,[30] a Ordem Soberana e Militar de Malta,[30] o Vaticano(um observador não-membro da ONU), Taipé Chinesa (uma delegação convidada) e Taiwan.[31]
Os Estados-membro da OMS nomeiam delegações para a Assembleia Geral da Saúde Mundial, que é o corpo decisor supremo. Todos os Estados-membros da ONU são elegíveis para pertencer à OMS e, de acordo com o afirmado no website da OMS, "Podem ser admitidos outros países como membros sempre que a sua aplicação seja aprovada por uma maioria simples de votos na Assembleia Geral da Saúde Mundial".[carece de fontes]
A Assembleia Geral da OMS reúne-se anualmente em Maio. Para além da nomeação do Director-Geral a cada cinco anos, a Assembleia analisa as políticas de financiamento da Organização e revê e aprova o orçamento proposto. A Assembleia elege 34 membros, tecnicamente qualificados na área da saúde, para a Direcção Executiva durante um mandato de três anos. As principais funções desta direcção serão as de levar a cabo as decisões e regras da Assembleia, de aconselhá-la e, de uma forma geral, auxiliar e facilitar a sua missão.[carece de fontes]
A OMS é financiada por contribuições dos Estados-membros e doadores vários. Nos últimos anos, o trabalho da OMS tem envolvido de forma crescente a colaboração com entidades externas; existem actualmente cerca de 80 parcerias com organizações não-governamentais e indústria farmacêutica, bem como com fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates e a Fundação Rockefeller. Com efeito, as contribuições voluntárias para a OMS por governos locais e nacionais, fundações e ONGs, outras organizações da ONU e o próprio sector privado excedem actualmente as contribuições estabelecidas (quotas) pelos 193 Estados-membros.[32][33]
Além dos Estados Observadores e entidades listadas acima, os observadores de organizações a Cruz Vermelha e da Federação Internacional da Cruz Vermelha entraram em "relações oficiais" com a OMS e são convidados como observadores. Na Assembleia Mundial da Saúde eles atuam como representantes, igual aos de outros países.[30]





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ANTÓNIO FONSECA

DIA MUNDIAL DO JORNALISTA E DO PROFESSOR - 7 DE ABRIL DE 2018

João Batista de La Salle

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São João Batista de La Salle
Nascimento30 de abril de 1651 em Reims-França
Morte7 de abril de 1719 (67 anos)
Beatificação19 de fevereiro de 1888Basílica de São Pedro por Papa Leão XIII
Canonização24 de maio de 1900Basílica de São Pedro por Papa Leão XIII
Festa litúrgica7 de Abril
Padroeiroprofessores e dos jornalistas
Gloriole.svg Portal dos Santos
João Batista de La Salle (30 de abril de 1651Reims, França - 7 de abril de 1719Saint-Yon, França) foi um sacerdote, pedagogo e pedagogista francês inovador, que consagrou sua vida a formar professores destinados a formação de crianças pobres. Foi fundador de uma congregação religiosa, os Irmãos das Escolas Cristãs, ou Irmãos Lassalistas, dedicada à educação, especialmente dos mais pobres. Em 15 de Maio de 1950 foi declarado patrono de todos educadores, pelo Papa Pio XII.[1] [2]
Foi canonizado pela Igreja Católica. Sua festa litúrgica é comemorada no dia 7 de abril.

Vocação sacerdotal[editar | editar código-fonte]

Nascido de uma família de juristas, era o filho primogênito de Luis de La Salle e Nicolasa Moët. Luis era conselheiro do Rei Luis XIV, e Nicole era de uma família de fabricantes de Champanhe. Seu pai lhe havia preparado uma carreira jurídica, porém João Batista escolheu a vocação religiosa. Durante a infância se comprazia em sérios exercícios espirituais, oração e leitura de livros. Desde muito cedo sentiu-se impulsionado a consagrar-se a Deus e assumir o estado eclesial. Sua firmeza e determinação convenceu seus pais a darem permissão.
Em 17 de Março de 1668 recebeu as ordens menores em Reims. Sua vocação foi posta a prova devido a morte de seus pais. Sua mãe faleceu em 19 de Julho de 1671, seu pai em 9 de Abril de 1672. Assumiu a tutela de seus irmãos e irmãs, encontrando um orientador em seu primo Nicolás Roland, apenas 9 anos mais velho que ele, auxiliar na Catedral de Reims.
Retomou seus estudos de Teologia, tendo recebido o subdiaconato em 11 de Julho de 1672, em Cambray. Durante 4 anos, de 1672 a 1676 conciliou suas atividades canônicas, estudos e obrigações familiares. Foi ordenado sacerdote em 9 de Abril de 1678 e recebeu o título de doutor em teologia em 1680.

Vida Sacerdotal[editar | editar código-fonte]

A senhora Maillefer, prima de São João Batista, neste tempo patrocinava um projeto de abrir escolas para pobres, em colaboração com o primo Nicolás Roland. Porém a morte de Nicolas em 1678 interrompeu este projeto. Mas Maillefer não renuncia ao projeto e o coloca a cargo de Adrian Nyel, pessoa conhecida por seu zelo na educação cristã de crianças pobres, que se dirige a Reims com uma carta a João Batista.
Em princípios de 1679, João Batista alugou uma casa e fundou uma escola gratuita.
Em 1681 começa a receber professores pobres, definindo um regulamento, por primeiro sobre o modo de comportar-se, depois sobre a oração, Santas Missas e refeições.
Em 1683 renunciou aos seus bens e em 25 de Maio de 1684 fundou a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, com o objetivo de abrir escolas profissionais e lugares de educação para jovens que viviam nas ruas. Também em 1684 fundou em Reims a primeira escola para professores. Em 1688 abriu as primeiras escolas em Paris. Em 1692 criou o primeiro noviciado para os irmãos e em 1698 terminou de redigir as regras da Congregação.
Nas suas escolas introduziu diversas inovações como método de ensino: as lições eram dadas para um grupo, não mais tinham caráter particular; as aulas eram em francês, não mais em latim; aulas específicas de línguas modernas, matemática e ciências; os alunos eram divididos em classes por idade e conhecimento; horário definido para as aulas; escolas correcionais para jovens que haviam cometido crimes; os professores deveriam ter cursado as escolas normais. Todas modificações eram absolutas novidades na França.
Desenvolveu uma Teologia da Educação ao escrever várias obras sobre a educação escolar e espiritual, entre elas destaca-se Guia para Escolas Cristãs, um dos melhores livros de pedagogia do século XVII, que foi dominante nas escolas francesas por mais de um século. Trata-se de um livro em João Batista que resumiu a experiência pedagógica sua e dos primeiros irmãos. Escreveu também vários catecismos para uso escolar. Entre os livros espirituais, deve-se destacar as meditações, onde traça um itinerários espirutal completo para professores cristãos.
Morreu em 7 de Abril de 1719, em Saint-Yon, Ruán. Foi beatificado em 1888 e canonizado em 24 de maio de 1900, pelo papa Leão XIII.
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ANTÓNIO FONSECA

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