sábado, 10 de março de 2018

MÚSICAS

Seleção Musical: O Melhor do Romântico Internacional

A música é a forma de arte mais romântica, e as canções a seguir expressam o amor da maneira mais linda que conhecemos. Se você quer preparar uma noite romântica com seu par, ou simplesmente relembrar lindos sucessos, essa doce coleção certamente emocionará seu coração e te trará boas memórias. Aprecie!

 
Righteous Brothers
The Beatles
Elvis Presley
The Carpenters
Etta James
Eric Clapton
Whitney Houston
Nat King Cole
George  Michael
Elton John
Paul McCartney

18 doenças que podem ser tratadas com maconha

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Posted: 09 Mar 2018 03:56 PM PST
Aos poucos, a maconha está sendo legalizada em todo o mundo - principalmente por causa dos já comprovados usos medicinais que a erva já provou ter
 
Posted: 09 Mar 2018 11:20 AM PST
Estudo observou empregados que espetavam ou queimavam bonecos virtuais dos chefes para ver se isso ajudava ou não
 
Posted: 09 Mar 2018 06:21 AM PST
Sonda Juno descobre que Júpiter possui ciclones em formações geométricas estranhas em ambos os seus polos
 

OBSERVADOR

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Olho para a janela e chove. Do outro lado da rua evolui lentamente a recuperação de mais um edifício. Já perdi a conta a quanto vi renascer só aqui nesta rua do Observador, em pleno Bairro Alto lisboeta. Em apenas quatro anos. Mas anos suficientes para o breve sopro de liberdade que passou por estas ruas e permitiu este verdadeiro renascimento não esteja a ser criticado por todos os lados. E não, não vou dedicar este Macroscópio ao debate sobre a regulação do alojamento local – regulação, sempre mais regulação –, apenas me lembrei de como em Portugal, tal como em Espanha, são raras as vozes que se possam genuinamente reivindicar de liberais. Como Mario Vargas Llosa, o escritor peruano Prémio Nobel que acaba de lançar um livro autobiográfico, La llamada de la tribu, que é também a sua reflexão sobre como se desiludiu com o socialismo e se tornou a “avis rara” que hoje é, sobretudo se considerarmos os meios literários e intelectuais onde se move.

Já em anterior Macroscópio me referi de raspão a este acontecimento literário que tem suscitado enorme curiosidade não só em Espanha como em toda a América Latina, mas há três boas razões para regressar a La llamada de la tribu. A primeira tem a ver com o tempo que avisto da minha janela: chove e vai continuar a chover, tenho o dever de deixar aos meus leitores boas sugestões de leitura à entrada deste fim-de-semana de Inverno carregado. Depois porque, surpreendentemente, se começa a falar em Portugal de forças políticas liberais – são ainda embriões de novos partidos, como se contava esta semana na visão (sem link, só esta e estareferência no Facebook): um já é partido e chama-se Iniciativa Liberal, liderado por Miguel Ferreira da Silva, o outro ainda recolhe assinaturas, é a Democracia21 e tem como rosto mais conhecido Sofia Afonso Ferreira. Finalmente, e isso é porventura o mais importante de acordo com a filosofia desta newsletter, há bons textos para ler sobre o novo livro de Vargas Llosa.



Mas comecemos precisamente por La Llamada de la Tribu, já que aqui é possível ler um fragmento, sendo que o autor começa precisamente por explicar ao que vem: “No lo parece, pero se trata de un libro autobiográfico. Describe mi propia historia intelectual y política, el recorrido que me fue llevando, desde mi juventud impregnada de marxismo y existencialismo sartreano, al liberalismo de mi madurez, pasando por la revalorización de la democracia a la que me ayudaron las lecturas de escritores como Albert Camus, George Orwell y Arthur Koestler. Me fueron empujando luego, hacia el liberalismo, ciertas experiencias políticas y, sobre todo, las ideas de los siete autores a los que están dedicadas estas páginas: Adam Smith, José Ortega y Gasset, Friedrich von Hayek, Karl Popper, Isaiah Berlin, Raymond Aron y Jean-François Revel.

Este primeiro capítulo é como que uma introdução aos sete capítulos que se seguem e que tratam, precisamente, dos sete autores liberais que mais marcaram o escritor peruano. No entanto, como ele relata, só chegou a eles depois de se desiludir com o socialismo real, em especial com o regime cubano. É interessante ver como nos fala do período de transição entre aquele em que alimentava as ilusões marxistas e historicistas e aquele em que descobre o liberalismo, começando por descobrir o valor da democracia: “Fue un período de incertidumbre y revisión en el que, poco a poco, fui comprendiendo que las «libertades formales» de la supuesta democracia burguesa no eran una mera apariencia detrás de la cual se ocultaba la explotación de los pobres por los ricos, sino la frontera entre los derechos humanos, la libertad de expresión, la diversidad política, y un sistema autoritario y represivo, donde, en nombre de la verdad única representada por el partido comunista y sus jerarcas, se podía silenciar toda forma de crítica, imponer consignas dogmáticas y sepultar a los disidentes en campos de concentración e, incluso, desaparecerlos. Con todas sus imperfecciones, que eran muchas, la democracia al menos reemplazaba la arbitrariedad por la ley y permitía elecciones libres y partidos y sindicatos independientes del poder.”

Para ter uma ideia mais concreta do conteúdo do livro, vale a pena começar pela recensão do El Cultural do ABC onde se explica a forma como, depois de “una transformación marcada por siete grandes figuras del pensamiento con las que establece un denso y detallado diálogo”, o autor as apresenta como “un mosaico en el cual el liberalismo es el hilo común, el marco cognitivo de referencia”: “Vargas Llosa entra en diálogo con siete cumbres del pensamiento y lo hace con su magnífica prosa. Combina vida y obra de todos ellos siendo a veces concreto y abstracto a ratos. Todo ello con claridad y sin recurrir a notas a pie de página que entorpezcan. El lector, que posiblemente ya tiene noticia de aquellos que le han iluminado, se encuentra con la agradable sorpresa de un tratamiento lleno de originalidad.

De entre as referências as essas sete figuras o ABC destaca uma passagem em queVargas Llosa afirma que “tengo a Karl Popper por el pensador más importante de nuestra época… y si me pidieran señalar el libro de filosofía política más fecundo y enriquecedor del siglo XX no vacilaría un segundo en elegir La sociedad abierta y sus enemigos”. Não sei quantos escritores contemporâneos fariam a mesma escolha, mas seguramente poucos.

A abordagem do jornal digital espanhol VoxPopuli é mais detalhada e muito interessante pois, em Así es el nuevo libro de Vargas Llosa: el Nobel arrepentido, faz-se uma comparação muito pertinente com a experiência de um outro prémio Nobel latino-americano: “Como Vargas Llosa en su momento, también el Premio Nobel Octavio Paz fue un entusiasta de la izquierda, aunque ya en la veintena, tras su visita a Europa –concretamente a la España de 1937, en plena Guerra Civil- comenzó a mirar con escepticismo algunas cosas. El desencanto definitivo ocurrió entre 1939, con el pacto de no agresión entre Joseph Stalin y Adolf Hitler, y en 1949, cuando descubrió la existencia de los campos de concentración soviéticos. Las dudas se convirtieron finalmente en ruptura. Lo mismo le ocurrió a Paz con el PRI, al que atacó duramente en las revistas Plural (1971) – junto a Julio Scherer- y Vuelta (1976), donde se dirimieron los asuntos más urgentes no sólo del quehacer latinoamericano, sino del pensamiento político de toda una época. Vargas Llosa no ha llegado a capitanear cabeceras de este tipo, aunque podría decirse que sus libros reflejan ese espíritu no sólo de retractación, sino de divulgación. Responden a una lógica de debate y pensamiento.



Depois de elaborar um pouco sobre esta comparação e detalhar o conteúdo do livro, nota-se que esta obra não podia surgir num momento mais oportuno, isto porque “en tiempos donde la democracia atraviesa uno de sus capítulos más oscuros, Mario Vargas Llosa -a sus 81 años- da un paso al frente para ofrecer a los lectores una especie de manual -en el sentido estricto de la palabra- de recomposición intelectual que pasa por su propia experiencia como ciudadano y como escritor.”

Dos relatos da cerimónia de lançamento, em Madrid, de La Llamada de la Tribu, seleccionei a do El Mundo, encimada por uma pergunta: "¿Pero conoce usted algún liberal español?"Nela se relata como o escritor recordou como, na sua juventude – tem 81 anos – "era difícil para un joven latinoamericano de mi generación que descubría las enormes desigualdades y el racismo de nuestras sociedades no acercarse al socialismo.” Foi uma experiência por que muitos passaram e não só na América Latina, mas o interessante é notar que o estudante que militou num grupo comunista especialmente dogmático e sectário defende hoje, como liberal, que "No quiero llevar un cartelito ideológico que diga lo que pienso dentro del liberalismo, eso ya lo hice en mi juventud. Prefiero pensar y pronunciarme en cada caso".

Este ponto, o do caracter aberto do liberalismo, é um dos que desenvolve na longa entrevista que deu ao El Pais, “La corrección política es enemiga de la libertad”, uma conversa que vale a pena ler na íntegra e na qual sublinha que “El liberalismo no solo admite, sino que estimula la divergencia. Reconoce que una sociedad está compuesta por seres humanos muy distintos y que es importante preservarla así. Es la única doctrina que acepta la posibilidad de error. Por eso insisto mucho: no es una ideología; una ideología es una religión laica. El liberalismo defiende algunas ideas básicas: la libertad, el individualismo, el rechazo del colectivismo, del nacionalismo; es decir, de todas las ideologías o doctrinas que limitan o cancelan la libertad en la vida social.”

Mas Vargas Llosa não abriu as portas de sua casa apenas ao maior diário espanhol, também lá recebeu os jornalistas do site Gatopardo que, Historia de una conversión, não nos falam apenas de La Llamada de la Tribu, também nos introduzem à forma como o autor vive e escreve. Pequeno excerto: “La disciplina de Vargas Llosa es legendaria: es semejante a la de un atleta. Quienes lo conocen coinciden en su rigor y perfeccionismo. Tiene una disposición nula al alcohol y las noches de desvelo. En ese sentido, es un discípulo directo de Gustave Flaubert: el novelista francés que no creía en la inspiración sino en el trabajo arduo. Vargas Losa es un escritor profesional que se ciñe horarios de oficina. Escribe desde las diez de la mañana, encerrado en su estudio y sin ninguna distracción: no atiende llamadas ni responde correos. A la una de la tarde hace una pausa para almorzar y ver el noticiero. Después del descanso regresa a su escritorio a pasar a limpio las páginas que escribió en la mañana. Una leyenda dice que sus huellas dactilares se borraron tras tantos años de teclear.”

No que diz respeito à conversa sobre as suas ideias escolhi esta passagem, onde de alguma forma desenvolve o raciocínio já presente no extracto retirado do El Pais: “El liberalismo se ha convertido en una mala palabra en Latinoamérica. Incluso degeneró en el neoliberalismo que es visto como la gran máscara de la explotación de los pobres, del abuso de las grandes industrias. Pero el liberalismo es una política que se adapta a las circunstancias, que se transforma en nombre del pragmatismo. Lo decía Adam Smith: lo ideal no siempre es posible y hay que sacrificar algunos principios para que se adapten a la realidad. El liberalismo es flexible y lucha para que la libertad sea el motor del desarrollo social, político y económico.



Guardei para o fim o texto mais longo, e porventura o mais abrangente pois abarca toda a obra do autor, uma grande reportagem do New York Times intitulada Mario Vargas Llosa, el sobreviviente del boom latinoamericano (versão inglesa aqui: The Elder Statesman of Latin American Literature — and a Writer of Our Moment). É o texto que melhor relata o momento decisivo na viragem de Vargas Llosa, o momento em que rompeu com a ditadura cubana, quando deixou de enviar apenas cartas particulares a Fidel Castro e mobilizou um movimento de protesto: “Cuando el poeta Heberto Padilla fue sometido a una farsa de juicio estalinista, Vargas Llosa reunió a varios de sus amigos en su casa de Barcelona para redactar una denuncia pública contra Castro. Su famosa “Carta del caso Padilla” apareció en el periódico francés Le Monde y se reprodujo por toda América Latina; estaba firmada por Susan Sontag, Octavio Paz, Carlos Fuentes, Julio Cortázar, Simone de Beauvoir y Jean-Paul Sartre, entre otros. Las repercusiones de su publicación fueron atroces, incluyendo acusaciones de que Vargas Llosa trabajaba para la CIA, así como el comienzo de la desintegración de su amistad cercana con Gabriel García Márquez.”

Esta ruptura com a esquerda levou ao tal período de redescoberta da democracia liberal, que já referi atrás, e mais tarde a opções que, para muitos, prejudicaram a sua carreira literária. Escreve o New York Times: “Cuando Vargas Llosa rompió con Castro, se precipitó una reconstrucción fundamental de sus creencias políticas. Para 1982 estaba cenando con la primera ministra de Reino Unido Margaret Thatcher y el filósofo liberal clásico Isaiah Berlin en la casa del historiador Hugh Thomas en Londres. Esta conversión política tuvo un impacto en su reputación literaria. Gerald Martin, quien escribió la biografía definitiva de García Márquez y ahora trabaja en una sobre Vargas Llosa, cree que fue el factor más importante que le impedía ganar el premio Nobel. “De manera general se creía que antes, con Lundkvist” —Artur Lundkvist, miembro influyente de la Academia Sueca— “se prefería a los escritores socialistas, marxistas, comunistas, radicales, progresistas”, me dijo Martin. Vargas Llosa recibió el Nobel de Literatura solo después de que el comité cambió, a principios de la década del año 2000.

Não é novidade que o comité Nobel nunca foi politicamente neutro, mas mais do que desenvolver este ponto gostaria de regressar ao tal fragmento do primeiro capítulo, pois nele descreve-se com mais detalhe esse famoso encontro com a “dama de ferro”: “Abrió el fuego el dueño de casa, Hugh Thomas, preguntando a la señora Thatcher si la opinión de los historiadores le interesaba y le servía de algo en cuestiones de gobierno. Ella respondía a las preguntas con claridad, sin intimidarse y sin posar, con seguridad en la mayor parte de los casos, pero, a veces, confesando sus dudas. Al terminar la cena, cuando ella ya había partido, Isaiah Berlin resumió muy bien, creo, la opinión de la mayoría de los presentes: «No hay nada de qué avergonzarse». Y sí, pensé yo, mucho para sentirse orgulloso de tener una gobernante de este temple, cultura y convicciones. Margaret Thatcher iba a viajar en los próximos días a Berlín, donde visitaría por primera vez el muro de la vergüenza erigido por los soviéticos para frenar las fugas crecientes de ciudadanos de Alemania Oriental hacia la Occidental. Allí pronunciaría uno de sus más importantes discursos antiautoritarios y en defensa de la democracia.”

Vargas Llosa não esconde que os sucessos económicos e políticos de Margaret Thatcher (sobretudo) e de Ronald Reagan o influenciaram imenso, mas o que me parece mais fascinante é a sua decisão de ter construído esta sua espécie de autobiografia em torno das sete grandes figuras do pensamento liberal que realmente o marcaram. Por mim só posso dizer que aguardo ansiosamente pelo momento de colocar as mãos e os olhos em cima de um exemplar de La Llamada de la Tribu. 



Espero ter-vos ajudado a encontrar boas leituras para um fim-de-semana onde se recomenda recolher aos abrigos. Descansem e aproveitem, se puderem.

 
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8 Pintores Que só Foram Reconhecidos Após a Morte

Às vezes, alguns artistas estão bem à frente de seu tempo e, como resultado, seus trabalhos deslumbrantes simplesmente não são tão reconhecidos durante a vida. Você vai ver agora 8 pintores espetaculares que, embora hoje sejam considerados alguns dos mais importantes da história da arte, não tiveram o reconhecimento merecido em vida.
 
1. Vincent Van Gogh (1853-1890)8 Grandes pintores que só ficaram famosos após a morte
Hoje em dia, o trabalho de Van Gogh é um dos mais valiosos e mais procurados do mundo. Em 1990, o quadro O Retrato de Dr. Gachet foi vendido por nada menos que 82 milhões de dólares (mais de 250 milhões de reais), e foi uma das pinturas mais caras já vendidas em toda a história da arte.
No entanto, durante sua vida, Van Gogh foi um artista pobre e falido. Ele criou mais de 2 mil obras, mas vendeu apenas duas quando ainda estava vivo. Sofrendo de doenças mentais e deprimido pela falta de reconhecimento, Van Gogh cometeu suicídio aos 37 anos.
Seu estilo pós-impressionista, repleto de movimento, emoção e vitalidade, não era popular quando estava vivo, mas influenciou muitos artistas que vieram décadas depois. Suas obras continuam sendo algumas das mais vistas e importantes da arte moderna.
2. El Greco (1541-1614)
Domenikos Theotokopoulos, ou El Greco, como era conhecido, não foi um artista bem-sucedido em vida. Nascido em Creta, ele estudou em Roma e Veneza antes de se estabelecer em Toledo, na Espanha, onde fez algumas de suas pinturas mais conhecidas para a família real espanhola.
Ele trabalhou durante toda a vida e viveu confortavelmente como artista, mas foi amplamente criticado por profissionais e críticos de arte. As obras que ele pintou para a família real desagradaram o rei, e isso fez com que ele perdesse todas as esperanças de se tornar um pintor da corte.
Seu trabalho foi muitas vezes rejeitado e ignorado dentro da comunidade artística. Somente a partir do século 19 que seu trabalho finalmente começou a ter a atenção que merecia. Ele se tornou uma inspiração para os artistas que impulsionariam os movimentos expressionistas e cubistas, que se espelhavam nas composições dramáticas de El Greco, com suas figuras estranhamente alongadas e distorcidas.
No final do século XIX e início do século XX, artistas espanhóis divulgaram as obras do pintor pelo país. Hoje, críticos e artistas o consideram um gênio e pioneiro artístico.
 
3. Henry Darger (1892-1973)
Darger foi um escritor e artista americano que hoje é amplamente conhecido por suas histórias de fantasia, seus desenhos e aquarelas. No entanto, durante a vida, seus trabalhos não receberam a atenção que realmente mereciam.
Este artista recluso era autodidata, e seu estilo contemporâneo simplesmente não era apreciado ou reconhecido na época. No entanto, após sua morte, o trabalho de Darger foi elogiado pela composição e a forma brilhante de usar as cores. Atualmente, ele é considerado por muitos como um dos maiores representantes da arte bruta. Seu trabalho hoje em dia vale, no mínimo, 750 mil dólares, cerca de 2,3 milhões de reais.
4. Johannes Vermeer (1632-1675)
Confira qualquer texto de história da arte moderna e você encontrará página após página dedicada a este pintor barroco holandês. No entanto, Vermeer nem sempre foi a estrela que é hoje. Durante sua vida, ele era respeitado como artista, mas nunca conseguiu muita riqueza ou o reconhecimento que realmente merecia.
Seu tratamento magistral sobre a cor e o leve cuidado sobre assuntos em seu trabalho o trouxeram grande prestígio nos Países Baixos durante sua vida, mas, após sua morte, ele permaneceu esquecido por quase dois séculos.
Os historiadores da arte Waagen e Thore-Burger publicaram um ensaio sobre ele no século 19, e somente então seu trabalho ressurgiu no mundo da arte. Hoje em dia, o número limitado de obras que ele criou (apenas 34) e seu alto nível de habilidade o tornam um dos artistas mais procurados do mundo.
5. Claude Monet (1840-1926)8 Grandes pintores que só ficaram famosos após a morte
Claude Monet pode ter sido uma figura-chave no movimento impressionista que transformou a pintura francesa na segunda metade do século 19, mas seu estilo e filosofia únicos nem sempre foram bem vistos ou compreendidos.
Sua extensa carreira se caracteriza pela representação da paisagem e das atividades de lazer de Paris e seus arredores, bem como a costa da Normandia. Ele liderou o caminho para o modernismo do século XX, desenvolvendo um estilo único que se esforçou para capturar em tela o próprio ato de perceber a natureza.
Suas obras foram rejeitadas pela sociedade e exposições de arte, pois ele foi contra o estilo tradicional dos método de pintura na época. Hoje em dia, se você quiser colocar as mãos em uma pintura de Monet, terá que desembolsar de 7 a 81 milhões de dólares, cerca de 21 a 240 milhões de reais.
6. Paul Gauguin (1848-1903)
8 Grandes pintores que só ficaram famosos após a morte
Considerando a estreita amizade de Gauguin com Van Gogh, não deve surpreender que ambos tenham compartilhado um destino semelhante no mundo da arte durante suas vidas. Hoje, podemos observar o trabalho de Gauguin como um dos iniciantes do movimento simbolista, abrindo o caminho para novos estilos artísticos e pintores famosos que vieram posteriormente. No entanto, durante sua vida, Gauguin sempre esteve um pouco fora dos movimentos artísticos e nunca recebeu críticas positivas por seus trabalhos. Ele recusou uma vida próspera como corretor para viver uma vida solitária na Oceania, onde ficou até a sua morte.
No entanto, ele não encontrou o paraíso que idealizava e nem o sucesso que tanto desejou como artista. Seu trabalho foi apreciado por poucos e chegou até a ser ridicularizado em uma exposição pós-impressionista em Londres, em 1910.
A partir da década de 1940, seu trabalho começou a ter algum sucesso generalizado no mercado e foi apreciado por uma audiência mais ampla. Hoje em dia, seu trabalho está entre alguns dos mais caros da arte moderna e poucos críticos ridicularizam seu trabalho.
7. Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901)
8 Grandes pintores que só ficaram famosos após a morte
Toulouse-Lautrec foi um pintor francês que criou obras de arte inovadoras durante o movimento pós-impressionismo, mas ele não recebeu nenhum reconhecimento por seu trabalho em vida.
Ele passou grande parte da sua vida em certa decadência, na era fin de siècle (fim do século, em francês) em Paris, o que é amplamente mostrado em seu trabalho. Suas pinturas provocativas capturaram a notável vida noturna parisiense, além de trabalhadores.
Toulouse-Lautrec era extremamente habilidoso em retratar pessoas, e suas pinturas costumavam se parecer mais com desenhos caracterizados por pinceladas longas e finas. Um dos motivos que o ignoravam era que ele passava algum tempo em bordéis, pintando prostitutas.
Depois de sua morte em 1901, sua mãe e um comerciante de arte começaram a promover seu trabalho, e até pagaram a um museu francês para abrigar as obras. Hoje em dia, os quadros valem alguns milhares de dólares.

8. Georges-Pierre Seurat (1859-1891)8 Grandes pintores que só ficaram famosos após a morte
Seurat foi um pintor francês pós-impressionista que é mais conhecido pela pintura Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte (imagem acima).
Ele foi um artista de tendência, com uma abordagem mais científica para pintar, usando cores para conjurar certas emoções e sentimentos de harmonia. Ele criou sua obra de arte com base em certas técnicas usando linhas, várias cores escuras, quentes e frias em diferentes níveis de intensidade. Seurat até inventou o pontilhismo, uma técnica de pintura que usa pequenos pontos para formar imagens maiores. Esta técnica foi em grande parte ridicularizada pelos críticos.
Somente após a sua morte que seu estilo criativo e técnica singular de pintura receberam o reconhecimento que merecem. Seu trabalho agora é vendido por milhões de dólares.

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