segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

FRANCISCO SÁ CARNEIRO - 37 ANOS DEPOIS - 4 DE DEZEMBRO DE 2017




CAMARATE  - 4 - Dezembro - 1980

- a esta hora (20 horas, mais ou menos)  morrem num avião que se despenhou (por acidente? Por Crime ?)

FRANCISCO SÁ CARNEIRO, ADELINO AMARO DA COSTA e mais 5 +pessoa


Foi há 37 anos ... 



E QUANTOS MAIS SE SEGUIRÃO?


Onde estão os culpados...?



Para que serviram as Comissões Parlamentares de Inquérito...? 




Por esta amostra se vê como anda a Justiça ( e não só...) em Portugal



Tudo... (Direita, Centro, Esquerda e extremos) trata da "sua vidinha" e os outros que se LIXEM...!!!





 


Caso Camarate[1], também conhecido como Acidente de Camarate ou Atentado de Camarate[2] ou foi um desastre aéreo ocorrido a 4 de Dezembro de 1980, no qual a queda de um avião Cessna sobre o bairro das Fontainhas, em Camarate, a norte de Lisboa, vitimou o primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, outros três passageiros e os dois pilotos do avião.
O caso começou a ser investigado no próprio dia do acidente, tendo prescrito, de forma inconclusiva, em Setembro de 2006. Em Novembro do mesmo ano, um antigo segurança declarou em entrevista ter colocado um engenho explosivo da sua autoria a bordo da aeronave, embora a intenção fosse somente a de assustar os ocupantes. O engenho teria sido posteriormente alterado por forma a fazer explodir o avião. Uma vez que o caso havia prescrito, apesar destas declarações, o segurança não pôde ser julgado. Contudo, não há provas forenses conclusivas quanto à real existência do dito engenho explosivo nem da sua eventual detonação[3].



Acidente

Na noite de 4 de Dezembro de 1980, durante a campanha presidencial do general Soares Carneiro, candidato pela Aliança Democrática (AD), o ministro da Defesa português, Adelino Amaro da Costa tinha disponível uma aeronave Cessna a fim de deslocar-se ao Porto, onde iria assistir ao encerramento da campanha. Tendo Soares Carneiro alterado o local de encerramento da campanha para Setúbal, para onde se dirigiu acompanhado de Freitas do Amaral. O então primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro, que também se dirigia para o Porto acompanhado da sua companheira Snu Abecassis, desmarcou os bilhetes da TAP que tinha reservado e aceitou o convite de  Amaro da Costa, embarcando a bordo do Cessna juntamente com este, sua mulher Maria Manuel Simões Vaz da Silva Pires, o chefe de gabinete do primeiro-ministro, António Patrício Gouveia, e os dois pilotos do aparelho. Pouco depois de levantar voo, o avião incendiou-se e despenhou-se sobre o bairro das Fontainhas, zona residencial vizinha da pista do Aeroporto da Portela, calculando-se que o impacto no solo ocorreu 26 segundos depois da descolagem[3]. O avião Cessna tinha entretanto embatido em cabos de alta-tensão, perdendo velocidade e acabando por se despenhar e incendiar sobre uma casa do bairro das Fontainhas. Testemunhos contraditórios colocam em cima da mesa a hipótese de atentado, alegando algumas testemunhas oculares terem visto o Cessna a incendiar-se aquando do impacto final contra as habitações e outras testemunhas que o aparelho já se encontrava em chamas durante o voo, antes ainda do primeiro embate contra os cabos de alta-tensão[3]. Morreram os sete ocupantes do aparelho, não se tendo registado vítimas entre os moradores do bairro, apesar de cinco habitações e três automóveis terem sido danificados[4].



Investigação

No próprio dia do acidente, a 4 de Dezembro de 1980, foi instaurado um inquérito preliminar, dirigido pelo Ministério Público e investigado pela Polícia Judiciária, o qual foi concluído com relatório publicado a 9 de Outubro de 1981, considerando que não havia indício de crime e que os autos deveriam aguardar, por mera cautela, a produção de melhor prova[1].
A 12 de Outubro de 1981, a fim de que toda a dúvida fosse dissipada, o procurador-geral da República determinou que as investigações deveriam prosseguir na modalidade de "inquérito público", o qual foi determinado pelo Ministério Público a 16 de fevereiro de 1983 que ficasse a aguardar produção de melhor prova, corroborando a posição sustentada pela Polícia Judiciária. Uma primeira comissão parlamentar de inquérito foi instituída, e na sequência do trabalho por ela realizado, a 15 de Julho de 1983 o Ministério Público requereu a abertura de instrução preparatória, solicitando a inquirição dos Deputados que tinham composto aquela comissão, a fim de "esclarecerem todos os elementos novos e suplementares susceptíveis de conduzir à mais completa verdade material". A partir desta altura a investigação transitou do Ministério Público para o juiz de instrução criminal, passando também a Polícia Judiciária a actuar na estrita dependência funcional daquele juiz.[1]
Apenas passados mais de cinco anos foram completadas as inquirições e audições aos Deputados, tendo a Assembleia da República recusado autorização relativamente a dois depoimentos. A 18 de Fevereiro de 1988, e não tendo ainda sido completadas, pelo juiz de instrução criminal, aquelas inquirições, foram juntas aos autos, a pedido do Ministério Público, os relatórios e atas das primeira, segunda e terceira comissões parlamentares de inquérito, promovendo ainda dez séries de diligências de que constavam:
  1. A realização de várias peritagens, com a formulação de quesitos e a indicação de peritos, tendo em vista a despistagem de vestígios de explosivos nos destroços do avião e no vestuário das vítimas;
  2. A obtenção de esclarecimentos técnicos sobre o significado da presença de partículas metálicas nos pés do piloto e outros aspectos do foro médico-legal;
  3. A reavaliação do estudo do perfil do voo;
  4. O reexame da peritagem sobre o rasto de fragmentos.
No mesmo requerimento, o Ministério Público promoveu nova deslocação a Portugal do National Transportation Safety Board dos Estados Unidos e a constituição de uma equipa pericial multidisciplinar, incluindo os ramos aeronáutico, de explosivos, patologia legal e radiologia forense, tendo sugerido o pedido de cooperação do governo inglês, sendo o requerimento deferido pelo juiz de instrução criminal[1].
A instrução preparatória foi encerrada em 8 de Maio de 1990, tendo o Ministério Público concluído pela não existência de indícios de atentado mas propondo, por cautela, que os autos aguardassem a produção de melhor prova. Por despacho de 17 de Maio de 1990, o juiz de instrução criminal concordou, no essencial, com a posição do Ministério Público e decidiu que o processo ficasse a aguardar a produção de melhor prova[1].

Comissões de inquérito

Até 2015, o parlamento português já nomeou 10 comissões de inquérito para averiguar as causas e circunstâncias em que, no dia 4 de Dezembro de 1980, ocorreu a morte do primeiro-ministro, Francisco Sá Carneiro, do ministro da Defesa Nacional, Adelino Amaro da Costa, e dos seus acompanhantes.
Concluídos os trabalhos da quarta comissão parlamentar de inquérito, em 11 de Outubro de 1991, o Ministério Público analisou o relatório e as atas e requereu a sua junção aos autos. Considerando não existirem elementos novos ou relevantes, concluiu, no entanto, que a Polícia Judiciária deveria proceder à recolha e ao tratamento de informação criminal com base em notícias que circulavam, ainda que sem suporte na investigação. O juiz de instrução criminal, por despacho de 20 de Janeiro de 1992, analisou a prova e determinou o arquivamento dos autos, considerando implicitamente que não se justificavam as cautelas do Ministério Público, face à inexistência absoluta de indícios de crime[1].
A 2 de maio de 1995, de posse de alguns elementos relativos aos trabalhos da quinta comissão parlamentar de inquérito, o Ministério Público requereu a reabertura da instrução preparatória e, em 5 e 10 de Maio, promoveu a realização de novas diligências que foram consideradas, juntamente com as que o juiz determinara oficiosamente. No decurso do mesmo ano familiares das vítimas foram admitidos como assistentes no processo, tendo a instrução preparatória sido encerrada em 6 de Novembro de 1995 pelo juiz de instrução criminal. A 10 de Novembro de 1995, perante o valor e o significado das provas, globalmente consideradas, o Ministério Público promoveu que os autos continuassem a aguardar a produção de melhor prova[1].
Os assistentes reclamaram para o Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa e para a Procuradoria-Geral da República, sendo as reclamações desatendidas. Em 17 de Novembro de 1995, os assistentes deduziram acusação particular contra quatro indivíduos, tendo sido aperta a instrução contraditória em 23 de novembro de 1995 pelo juiz de instrução criminal, esclarecendo que o tinha feito por imperativo legal e não por considerar que existissem quaisquer indícios de crime, tendo sido indeferidas grande parte das diligências requeridas pelos assistentes. A 9 de Janeiro de 1996, o juiz de instrução criminal, divergindo do parecer do Ministério Público, considerou prescrito o procedimento criminal contra três arguidos, tendo o Ministério Público recorrido deste despacho a 22 de Janeiro de 1996, o qual teve provimento negado pelo Tribunal da Relação. Do acórdão do Tribunal da Relação, o Ministério Público recorreu, a 10 de julho de 1997, para o Supremo Tribunal de Justiça que não conheceu do recurso. A instrução contraditória foi encerrada a 15 de Novembro de 1996, tendo o Ministério Público mantido a posição anterior, de que os autos deveriam aguardar a produção de melhor prova[1].
A 13 de dezembro de 1996, os assistentes deduziram acusação definitiva, o qual processo foi remetido ao juiz competente para a pronúncia. Este, em despacho circunstanciado de mais de 700 páginas, a 16 de abril de 1998, rejeitou a acusação dos assistentes, por considerar não haver nenhum indício de crime, e ordenou o arquivamento do processo. Os assistentes interpuseram recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, para onde os autos subiram em 28 de Setembro de 1998. Os trabalhos da 6.ª comissão parlamentar de inquérito foram concluídos a 6 de Julho de 1999[1]. Apenas esta sexta comissão sustentou a tese de atentado no acidente de Camarate[5].

VII Comissão Parlamentar de Inquérito

A 28 de junho de 2001 foi aprovada por maioria na Assembleia da República, a pedido do PSD, a constituição de uma sétima comissão de inquérito ao acidente de Camarate[6]. Esta comissão de inquérito foi interrompida já depois de terem começado as audições, devido à demissão do então primeiro-ministro António Guterres e a dissolução da Assembleia da República pelo Presidente Jorge Sampaio[5].


VIII Comissão Parlamentar de Inquérito

A 16 de maio de 2002 o pedido de criação da oitava comissão de inquérito para investigação do acidente de Camarate deu entrada na Assembleia da República, por iniciativa do PSD e do CDS-PP[5]. Em Dezembro de 2004 o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao acidente de Camarate, Nuno Melo, anunciou que a Assembleia da República iria debater a suspeita de uma nova ligação entre a venda ilegal de armas a países como o Irão ou a Indonésia e o acidente de Camarate. Um relatório da Inspeção-Geral das Finanças apontava para "negócios pouco claros de venda de armas a países como a Indonésia, o Irão, a Guatemala, e a Argentina, que tinham sido proibidos pelo então Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa". Em causa estava um montante equivalente a pelo menos 35 milhões de euros do Fundo de Defesa do Ultramar, montante esse que desapareceu. Nuno Melo, também deputado do CDS-PP, da coligação governamental, disse também que "há pessoas com altas responsabilidades de Estado, que tinham, nos termos da lei, a tutela máxima sobre o Fundo, e que terão de explicar o que aconteceu"[7].
José Ribeiro e Castro, também do CDS-PP, sublinhou ainda que, entre a quarta e a oitava Comissão de Inquérito Parlamentar ao acidente de Camarate, a Assembleia da República "concluiu sempre pela existência de crime" no acidente que vitimou o antigo chefe do Governo Francisco Sá Carneiro e o seu ministro da Defesa Amaro da Costa[8].
A comissão em 2004, presidida pelo centrista Nuno Melo, não chegou ao fim devido à dissolução da Assembleia da República.

IX Comissão Parlamentar de Inquérito

A nona comissão de inquérito foi interrompida pela dissolução do Parlamento em 2011

X Comissão Parlamentar de Inquérito

A décima foi presidida pelo deputado do PSD José Matos Rosa, que teve como vice-presidentes Raul Almeida, pelo CDS-PP, e António Braga, pelo PS e tomou posse em Janeiro de 2013[9]. Esta comissão de inquérito esperava que os serviços secretos dos Estados UnidosAlemanha e Reino Unidopudessem fornecer provas concretas sobre a tragédia de Camarate. Assim, foram pedidos às embaixadas destes países informações, após várias pessoas terem afirmado - em audições à porta fechada - que polícias secretas, como a Stasi, tinham uma forte presença no país no início da década de 1980, podendo ter informações sobre o caso Camarate[10][11].
O especialista em exploração de minas Henrique Miranda e engenheiro metalúrgico José Cavalheiro, ambos docentes universitários entretanto aposentados, explicaram na comissão parlamentar de inquérito que o "puzzle" montado desmente a primeira versão oficial de acidente. O perito garantiu que, depois de "juntar as peças, algumas estragadas pelo uso ou perdidas", foi possível "vislumbrar a imagem do puzzle": "houve uma carga (explosiva) não muito grande, mas de grandes efeitos, que induziu o desgoverno mecânico ou a impossibilidade de os pilotos reagirem, pelo incêndio ou a intoxicação com monóxido de carbono, e a consequente queda".[12]
O relatório final da X Comissão Parlamentar de Inquérito à Tragédia de Camarate reafirma a tese de atentado e aponta "lacunas" à actuação da Polícia Judiciária e da Procuradoria-Geral da República. "A queda do avião em Camarate, na noite de 4 de Dezembro, deveu-se a um atentado", lê-se nas conclusões finais do texto, cujo deputado relator foi o social-democrata Pedro do Ó Ramos.[13]
O relatório realça também que “foi evidenciado, com elevado grau de confiança, que José Moreira (o dono do avião utilizado na campanha presidencial de 1980) e Elisabete Silva foram assassinados no início de Janeiro de 1983”.
José Moreira e Elisabete Silva foram encontrados mortos no seu apartamento, em Carnaxide, a 5 de Janeiro de 1983, dias antes de aquele engenheiro ir testemunhar em comissão parlamentar de inquérito sobre a queda do Cessna, depois de ter afirmado possuir informações relevantes sobre o assunto: “A actuação da PJ na investigação à morte de José Moreira e Elisabete Silva foi deficiente e apresentou lacunas inequívocas, sendo difícil crer que se tenha devido apenas a eventuais descuidos”, refere o documento citado pela Lusa em 23 de Junho deste ano.[14]


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ANTÓNIO FONSECA




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OBSERVADOR

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormiaHoje é dia de eleição do novo presidente do Eurogrupo e Mário Centeno continua a ser o favorito - é o candidato oficial dos socialistas europeus e tem o apoio da Alemanha, da França, de Itália e de Espanha. Mesmo assim, como explica o Nuno André Martins, na UE nunca se sabe.

Centeno pertence a um governo de um país pequeno, saído de um resgate, socialista, apoiado pela extrema-esquerda do PCP e do BE, que gosta de agitar o discurso do fim da austeridade. Isto quer dizer que a UE mudou ? Nem por isso, escreve o Pedro Rainho.

O eventual-provável-futuro presidente português do Eurogrupo é pouco popular à esquerda e é considerado um ilusionista pela direita; mistura uma boa imagem na Europa com vários desastres de relações públicas cá dentro: e até já esteve para sair do Governo. O Miguel Santos Carrapatoso foi olhar para os altos e baixos da carreira política de Centeno.

Afinal, que organismo é este a que Centeno se candidata? Quem se senta no Eurogrupo? O que se faz lá? E que poder tem o seu presidente? As seis perguntas e respostas essenciais estão aqui.

Hoje a UE também discute o Brexit. Theresa May e Jean-Claude Juncker vão almoçar juntos e Bruxelas espera que os britânicos apresentem propostas para a segunda fase de negociações. Problema: escreve o The Guardian que Londres ainda não conseguiu chegar a acordo com a Irlanda sobre o que acontecerá à fronteira.

O ex-primeiro-ministro Tony Blair já assumiu: o seu grande objectivo é reverter o Brexit. Em entrevista à Radio 4 da BBC, disse que, “quando os factos mudam, penso que as pessoas têm direito a mudar de opinião”. Um dado pode ajudá-lo: uma sondagem publicada ontem pelo Daily Mail mostra pela primeira vez que 50% dos inquiridos querem um novo referendo.

Do outro lado está Nigel Farage, um dos líderes da campanha pelo Brexit. Ontem, o eurodeputado foi confrontado com o facto de que, quando se reformar, receberá uma pensão da UE de 83 mil euros. Sendo tão eurocéptico, aceita o cheque? Resposta: claro que sim.

Para finalizar este bloco sobre assuntos europeus: afinal, a UE quer acabar com os kebabs? Ou será que não? Está aí a grande polémica dos fosfatos.


Mais informação importante
O ranking das melhores escolas de gestão do Financial Times tem quatro instituições portuguesas:
  • Nova School of Business and Economics: 25.º lugar;
  • Católica Lisbon School of Business and Economics: 26.º lugar;
  • Porto Business School: 59.º lugar;
  • ISCTE Business School: 80.º lugar.
Manuel Vicente, ex-vice-Presidente angolano, não terá direito a imunidade diplomática e poderá ser julgado em Portugal. Será essa a conclusão de um parecer pedido por António Costa ao conselho consultivo da Procuradoria Geral da República. A notícia foi dada por Marques Mendes, que avançou um dado preocupante: o primeiro-ministro pode não homologar o parecer.

Francisco Pedro Balsemão, presidente executivo da Impresa, quer uma nova avaliação da ERC à compra da Media Capital pela Altice. Se a operação fosse para a frente, a empresa poderia “esmagar toda a concorrência”, diz em entrevista ao Público

O número de cesarianas é superior ao recomendado em 25% das maternidades portuguesas. Os hospitais vão ser penalizados, avança o DN.

Mais uma notícia de saúde: em 2018, os hospitais vão ser incentivados a transferir os doentes em fase aguda para casa, escreve o JN.

Houve a agressão a um jogador. E a um treinador. E a um agente. Para finalizar, um murro a um árbitro. Tudo numa semana. Algo se passa nos Distritais de Aveiro.

"A reputação do FBI está em farrapos". Uma frase destas só podia ter sido escrita num sítio: no Twitter; por uma pessoa: Donald Trump; e numa circunstância: depois de Michael Flynn, seu antigo conselheiro de segurança nacional ter admitido que mentiu ao FBI sobre o seu encontro com o embaixador da Rússia. O cerco aperta-se.

A Ópera Metropolitana de Nova Iorque suspendeu o mítico maestro James Levine depois de acusações de agressão sexual. Os casos têm mais de cinco décadas e há testemunhos de três homens que terão sido suas vítimas, escreve o The New York Times.


Os nossos Especiais
 
“As pessoas esperam que as faça rir. Mas mesmo entre amigos nem sempre estou para ‘macacadas'”. César Mourão, que podia ter sido desportista mas repetiu o secundário para fazer o Chapitô, dá uma longa entrevista de vida ao Tiago Palma.


A nossa Opinião
 
Alexandre Homem Cristo escreve "Centeno no Eurogrupo, a direita num beco": "A vitória de Mário Centeno é a derrota de um discurso político. Se não puder acusar a geringonça de ser irresponsável na gestão das contas públicas, que alternativa propõe a direita ao país? Nenhuma".

João Carlos Espada escreve sobre Francisco Suarez:"Recordar Francisco Suarez consiste também em recordar que a civilização ocidental da liberdade sob a lei não começou com as ideologias revolucionárias do século XVIII".

Helena Matos escreve "A festa do cone iluminado": "O bolo rei já não tem brinde. A Bela Adormecida ficou sem beijo porque o príncipe foi acusado de abuso. A fruta não tem bicho. O Natal ficou sem Menino Jesus e tornou-se a festa do cone iluminado".

João Marques de Almeida escreve "Costa é mais fraco do que se julga": "Um verdadeiro líder quando fala sobre um tema tem a última palavra e toma a decisão final. Mas Costa fala e não decide, recua e volta a falar. E já todos perceberam que o país tem um PM sem autoridade".

Gonçalo Portocarrero de Almada escreve "Portugal católico": “'Os católicos continuam a desempenhar um importante papel. Na escola, na saúde, na solidariedade social, na cultura, na ciência, na tecnologia'. E na política?".

Alberto Gonçalves escreve "Uma semana no Terceiro Mundo": "Felizmente o dr. Rio dá uma ajuda: a comissão de honra e a lista de apoios declarados, repletos do pior entulho oligárquico que o partido produziu em décadas, são quase um manifesto favorável ao rival".
 

Notícias surpreendentes

A despedida de Zé Pedro foi feita com palmas, com música e com uma vénia dos Xutos. Para saber como tudo se passou, basta olhar para esta grande, grande foto do João Porfírio.

No velório do músico, foi ainda lido um texto da afilhada de Zé Pedro, que o Observador publicou: "Imagino-te, onde estiveres, com esse sorriso que é o teu super poder. Partes para toda a parte, livre".

Estamos a sexualizar os jovens atores de “Strangers Things”? Aos 13 anos, Millie Bobby Brown, que faz de Eleven, é a nova "child star" - e isso pode ser um problema.

Está quase a chegar o novo Star Wars. “Os Últimos Jedi” estreia daqui a duas semanas e o Alexandre Borges preparou um pequeno calendário do advento para a galáxia.

Começam a multiplicar-se as festas com os presentes para o "amigo secreto" (aqui no Observador também), por isso fique com as dicas até 10 euros do Mauro Gonçalves.

Se ontem não conseguiu apanhar a única Super Lua de 2017, não se preocupe porque ainda vai a tempo hoje à noite. Vale a pena, como pode ver aqui.

Antes de sair de casa, pegue no casaco: nove distritos do país vão ter temperaturas mínimas abaixo de 5 graus. Para aquecer, passe por aqui.
Até já!
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EXPRESSO

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Martim Silva
MARTIM SILVA
DIRETOR-EXECUTIVO
 
Quem é a figura do ano? E qual o acontecimento de 2017? (Chegou a época das listas)
4 de Dezembro de 2017
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Bom dia,
Esta segunda-feira, 4 de Dezembro, é um dia que tudo indica será fortemente marcado pela eleição de Mário Centeno para presidente do Eurogrupo, o organismo que reúne os ministros das Finanças dos países da moeda única. A concretizar-se, a eleição de Centeno tornar-se-à, seguramente, um dos momentos nacionais do ano. E o próprio Centeno ganha lugar por direito próprio nas figuras nacionais mais marcantes de 2017.

Pois, precisamente por estarmos no início do último mês do ano, com o Natal à porta e o frio bem presente, decidi tornar esta newsletter uma espécie de presente para aqueles que, como eu, adoram listas de final do ano. E já há muitas por aí.

Nós próprios aqui na redacção do Expressovamos eleger esta manhã, tal como acontece todos os anos por esta altura, as figuras e acontecimentos nacionais e internacionais do ano.

Por mim, e até este dia, não tenho grande dificuldade em considerar Marcelo Rebelo de Sousa a figura nacional do ano e os incêndios como o acontecimento nacional de 2017. Um e outro esmagam nas suas categorias.

Lá fora, escolho Emanuel Macron como figura internacional de 2017 (podia ser Xi Jinping ou o louco norte-coreano Kim Jong Un) e a crise independentista na Catalunha como momento mais marcante do ano internacional (embora aqui confesse também hesitar entre este acontecimento e a escalada nuclear envolvendo a Coreia do Norte – talvez seja o efeito proximidade a falar mais alto).

Andando pela internet, já encontramos listas sobre quase tudo (confesso que ainda não encontrei uma lista das melhores listas do ano), dos melhores e piores do ano, às figuras, acontecimentos, livros, discos, músicas, etc, passando pelas resoluções para 2018.

Veja esta selecção que aqui deixo para si:

Começo precisamente pela mais icónica das listas, a da figura do ano para a revista Time (iniciativa que começou em 1927). Aqui pode seguir a votação, que termina precisamente hoje, estando o anúncio previsto para quarta-feira. Destacado, e muito, na liderança, vai o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed Bin Salman, que se tornou líder do país e tem vindo a realizar um conjunto de reformas num dos estados ditatoriais mais duros e fechados do planeta (neste país as mulheres poderem conduzir ainda é notícia).

Na mesma revista, foi escolhida recentemente a lista das melhores invenções do ano. Uma lista que vale mesmo a pena ler. É certo que tem lá o mais que óbvio Iphone X. Mas há muitas surpresas. Do hijab da Nike para desportistas muçulmanas a uma caneca que mantém o seu café quente durante muito, muito mais tempo.

Público, usando uma selecção da Reuters, mostra as melhores fotos de animais de 2017.

Aqui fica uma lista dos mais notáveis 100 livros do ano (bom para quem quer ficar a perceber que não leu quase nada do que mais deu que falar no mundo…), pelo NYT.

E ainda mais exclusiva, a lista dos 10 melhores do ano, pelo mesmo jornal.

aqui estão os melhores livros infantis do ano.

Deste lado do Atlântico, a lista dos melhores livros de ficção para o Guardian.

Super completa é mesmo a lista dos melhores livros do ano para o Financial Times. Subdividida em categorias (economia, ficção, negócios, política, história, arte, ciência, desporto)

Na música, a Rolling Stone deixa-nos a lista das melhores 50 canções do ano. E dos 50 melhores álbuns do ano.

A mesma revista deixa ainda uma lista dos melhores gadgets e prendas para esta época.

New York Times sugere nove dicas para uma vida mais saudável em 2018. Vá correr…

Observador está a terminar o ano com uma selecção das melhores fotografias dos últimos meses. E tem também uma lista dos melhores mercados de Natal em Lisboa e no Porto.



CENTENO ROCKSTAR
Voltemos à notícia do dia. Centeno é o favorito a vencer hoje a corrida pela sucessão do lugar ocupado pelo holandês Jeroem Dijsselbloem. O Observador lembra que apesar do favoritismo ainda pode surgir uma surpresa de última hora. Marques Mendes (que há uns meses não acreditava ser possível) disse ontem que a notícia da eleição de Mário Centeno é positiva mas pode criar alguns embaraços futuros na geringonça.

Jerónimo de Sousa é que não parece muito convencido com a notícia e já veio dizer que o país não ganha nada com a mudança. Na luta interna pelo PSD, os candidatos Rui Rio e Santana Lopes também falaram do assunto, para dividir os méritos desta candidatura entre o governo actual e o anterior.

Marcelo também realçou a ida de Centeno para Bruxelas (em boa verdade não é uma ida, antes um pé cá e outro lá fora), mas deixou um aviso: não se deve esquecer “que começou por ser ministro das Finanças”.

No Negócios de hoje pergunta-se se Centeno conseguirá levar as suas ideias para a Europa
 
OUTRAS NOTÍCIAS
Já enviou algum sms hoje?
 Pode ser que ainda não o tenha feito. Mas é mais do que provável que até final do dia o faça. Então fique a saber que a primeira mensagem de texto via telemóvel foi enviada há precisamente 25 anos.

Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa (proprietário da SIC e Expresso) dá hoje uma entrevista ao Público, que faz manchete do jornal, na qual se mostra muito crítico do negócio da compra da TVI pela Altice e pede à noda direção da ERC que volte a analisar o negócios.

Sobre o caso que envolve o julgamento de Manuel Vicente em Portugal, Marques Mendes revelou que o parecer do conselho consultivo da PGR vai no sentido de considerar que o dirigente angolano não beneficia de imunidade diplomática. Costa terá de avalizar.

Há mais uma escola a juntar-se às faculdades da Nova, Católica e Porto na lista das melhores escolas de gestão. Trata-se do ISCTE Business School, que se estreia na lista do Financial Times.

O forte que assistiu à queda de Salazar está ao abandono e tem sido alvo de vandalismo. Aqui nesta reportagem do Expresso pode ler, e ver, o que se passa.

Já o governo prepara um novo pacote de 40 monumentos para concessão turística em 2018. Se a medida estiver a ser preparada como o último pacote (que chegou a incluir o Forte de Peniche), então a polémica está garantida.

vaga de frio deve manter-se em Portugal nos próximos dias, com temperaturas negativas e nove distritos em alerta amarelo.

Marinha encontrou o barco de pesca naufragado ao largo da Figueira da Foz e esta manhã mesmo deve avançar com a delicada operação de mergulho a 80 metros de profundidade para perceber se o corpo do mestre da embarcação se encontra preso no interior do Veneza.

Num ano em que o turismo bate recordes e que muito se tem escrito sobre isso, o Turismo de Portugal e o Airbnb vão fazer uma parceria.

E no dia 10 Portugal vai lutar pela obtenção de um “Óscar” do Turismo.

No imobiliário do Expresso, revelámos os detalhes do maior empreendimento imobiliário que está a ser construído em Lisboa.

Ainda das páginas do Expresso, recupero esta peçaque ajuda a perceber em que medida é que o Orçamento do Estado para 2018 mexe com o seu bolso.

Nuno Ribeiro da Silva alerta para os riscos de um apagão energético a partir do próximo ano em Portugal.

Para dia 21 está marcado um protesto por cá contra a exploração de gás e petróleo na nossa costa.

Os últimos dias por cá foram muito marcados pelo adeus a Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés. Aqui pode ler o relato do funeral do guitarrista. Poucas horas depois do funeral do músico, o seu companheiro de banda Tim já estava na estrada e a atuar, no Algarve, com os Resistência. Se ainda quiser voltar a leituras sobre a vida do Zé Pedro, sugiro esta longa entrevista feita pela Blitz aquando dos seus 6o anos.

200 milhões de euros é quanto se estima que os portugueses vão gastar em chocolates nesta quadra natalícia.

O Prémio Manuel António da Mota, de 50 mil euros, foi entregue a uma associação de Matosinhos que se dedica à formação de jovens que saíram precocemente do sistema de ensino.

Aqui deixo o link para a leitura da entrevista que fizemos na Revista do Expresso a Zita Seabra, com o título “não sou uma crente clandestina, não escondo nada”.

Outro link para outro grande trabalho do Expresso, este dedicado aos novos ‘previventes’ do cancro(pessoas que se tratam antes mesmo de terem a doença, uma evolução permitida pelos estudos genéticos cada vez mais aprofundados)

aqui tem o link para o excelente trabalho multimédia do Expresso sobre os 50 anos das cheias de Lisboa


LÁ FORA,

tensão militar em volta da península coreananão há forma de terminar. A escalada verbal continua quando os EUA enviam caças furtivos para exercícios na mais meridional (e democrática) das coreias.

Os Estados Unidos anunciaram o abandono do pacto mundial da ONU sobre migrantes e refugiados.

O governo alemão de Angela Merkel está disposto a dar 3 mil euros a cada refugiado que tenha visto o pedido de asilo rejeitado para regressar ao seu país de origem.

A partir da Bélgica, Carles Puigdemont disse ser insustentável a realização de eleições na Catalunha, marcadas para dia 21, quando ainda há candidatos que se encontram detidos.

Cerca de 800 mil pessoas foram afectadas pelas inundações na Tailândia

Os rebeldes no Iémen garantem ter lançado um missíl de cruzeiro contra uma central nuclear nos Emirados Árabes Unidos.

Meghan Markle, noiva do Príncipe Harry, vai deixar o papel de Rachel Zane na série Suits


DESPORTO
Estará a máquina de golos que é CR7 a gripar, pergunta o Público? Enquanto o pai está em crise, aqui pode ver um vídeo com as proezas do filho, Cristianinho
E sabe quem é o jogador mais vezes expulso na história do futebol espanhol? Pois é, este fim de semana voltou a acontecer.

Este foi um fim de semana cheio de polémicas em jogos de futebol. Depois do Porto-Benfica, ontem foi um jogo do Beira-Mar interrompido ao intervalo depois de um adepto se ter empoleirado no túnel de acesso aos balneários e agredido o árbitro.

Uma grande entrevista a Aurora Cunha, que pode ser lida na Tribuna do Expresso. “Tive cancro e é a primeira vez que falo nisto. É como um terramoto mas Deus foi justo. Não estava preparada para ir”

Em Itália, um dos acontecimentos insólitos do ano no futebol, seguramente. Uma equipa de nome Benavento tem passado muito discreta no campeonato do país. De tal forma que até ontem somava por derrotas os 14 jogos disputados. Até ontem, pois ao minuto 95 do jogo com o Milão o guardar-redes Brignoli subiu até à área adversária e fez o golo do empate. Um golo que está a correr mundo.


NÚMERO
1600

Mil e seiscentas toneladas de alimentos é o balanço da campanha de recolha de alimentos do fim de semana pelo Banco Alimentar contra a Fome.


FRASES
“O governo português é o modelo para a Grécia quando sair do memorando”Alexis Tsiprasao DN, numa passagem por Portugal

"Marcelo está a exercer o mandato através das televisões”, Freitas do Amaral, ao DN


O QUE ANDO A LER
No fim de semana fui buscar à estante um clássico do século XX que ainda não tinha lido, “O Homem Sem Qualidades”, de Robert Musil (Dom Quixote). Mas não é disto que vou aqui hoje falar. Pois se esta foi uma newsletter cheia de listas de tudo e mais alguma coisa, então não poderia terminar de outra forma – a lista dos melhores livros que li no último ano (algo que a realização dos Expresso Curto ao longo dos últimos meses ajuda a concretizar).
“Estaline – a corte do czar vermelho”, de Simon Sebag Montefiore, que o Expresso ofereceu aos seus leitores ao longo de várias semanas.

"Thank You For Being Late", de Thomas L. Friedman.

"Stoner", de John Williams (editado pela D. Quixote)

“Jorge Sampaio – uma biografia. Volume II O Presidente”, de José Pedro Castanheira (Porto Editora)

“Messy - How to be creative and resilient in a tidy-minded world”, de Tim Harford
Harford, colunista do Financial Times

"Homo Deus - história breve do amanhã", de Yuval Noah Harari, (Elsinore)

“The Speechwriter - a brief education in politics”, por Barton Swaim.

"Moby Dick", Herman Melville

"Guerra e Paz", Leon Tolstoi

"Coração das Trevas", Joseph Conrad

“Homens Bons”, Arturo Perez-Reverte

“Quanto Portugal Ardeu”, do jornalista Miguel Carvalho,

"Lenine, o Ditador", do britânico Victor Sebestyen.

Ah, finalmente, esta noite foi noite de super lua. Eu ainda a vi. Se não a conseguiu ver, aqui ficam algumas das melhores imagens.
Por hoje é tudo. Tenha um dia cheio. Cheio de coisas boas.
 
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