sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL - 1 DE DEZEMBRO DE 2017

PARA QUE NUNCA SEJA ESQUECIDO 
REPITO AQUI O TEXTO QUE PUBLIQUEI EM 1 DE DEZEMBRO DE 2015
(com alguns "acrescentos...")

A tempo O que abaixo descrevo, principalmente os meus comentários são aplicáveis aos outros 3 feriados que desapareceram durante o mesmo período de 2012 a 2015.
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PARA QUE NÃO HAJAM MAIS "ILUMINADOS" 
QUE QUEIRAM ACABAR COM O FERIADO NACIONAL, 
DO DIA 1 DE DEZEMBRO.


RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA 


Dona Filipa de Vilhena arma os filhos cavaleiros em 1 de Dezembro de 1640


Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de Dezembro de 1640, chefiada por um grupo designado de Os Quarenta Conjurados e que se alastrou por todo o Reino, pela revolta dos portugueses contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia filipina castelhana, e que vem a culminar com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa - a casa de Bragança - com a aclamação de D. João IV.
Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração[1] , é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012. (*)

A grande preparação para a revolta


Por volta de 1640, a ideia de recuperar a independência tornou-se mais forte e a ela começaram a aderir todos os grupos sociais.
Os burgueses portugueses estavam desiludidos e empobrecidos com ataques ao seu território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência dos Holandeses,Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Os nobres viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a sua qualidade ou capacidade. A corte estava em Madrid e mesmo a principal gestão da governação do reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de ser realizada in loco, era entregue a nobres castelhanos e não portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe social.
Portugal, na prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Foi então que um grupo de nobres - cerca de 40 conjurados - se começou a reunir secretamente, procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Filipe IV de Espanha (III de Portugal).

A revolta do 1º de Dezembro de 1640



Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.

Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono em 1580.

Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões, nomeadamente na Catalunha e na Andaluzia, criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a situação na Catalunha, desviou para lá muitas das suas tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal(desde 1634), e o português Miguel de Vasconcelos, seu Secretário de Estado.
Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de Dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.

Antecedentes



D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África na sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e ele desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal partilhou o Rei com Espanha, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha e II de Portugal, porém, começam os atos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que, de Madrid, fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III de Portugal (IV de Espanha), ao estabelecer-se em Madrid uma política centralista, pensada pelo Conde-duque de Olivares e cujo projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
  • 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
  • 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
  • 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha. 
  • A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai ajudar no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, o abrir definitivamente do caminho à Revolução.
Através das "Alterações de Évora", o povo dessa cidade tencionava deixar de obedecer aos fidalgos subjugados ao reino castelhano e desrespeitava o arcebispo a ele afecto. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a SantarémTancosAbrantesVila ViçosaPortoViana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta da Catalunha contra o mesmo centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses eram afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624PernambucoParaíbaRio Grande do NorteCeará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de AlmeidaFrancisco de Melo e seu irmão Jorge de MeloPedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
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(*)  NOTA: Apenas a "geringonça" - ... sabe-se lá por alma de quem ...!!!  - decidiu revogar esta Lei absurda inventada pelo Governo de Passos Coelho "mais uma triste memória"  e pela "malfada Troika" imposta por Sócrates, deliberou em 2016 voltar a comemorar os Feriados que nos haviam sido sonegados..

Em seguida transcrevo o meu texto de 1-Dezembro-2015:

EIS PORQUE, 

EU, CIDADÃO (HÁ MAIS DE 75 ANOS) DESTE PAÍS QUE SE CHAMA PORTUGAL, DESDE A SUA FUNDAÇÃO EM 5 DE OUTUBRO DE 1143, POR D. AFONSO HENRIQUES, FIQUEI REVOLTADO E NUNCA PUDE CONCORDAR COM O ROUBO DA QUALIDADE DE FERIADO NACIONAL DESTE DIA, PERPETRADO PELO XIX GOVERNO CONSTITUCIONAL, NO ANO DE 2012, COM A DESCULPA ESFARRAPADA DE QUE HAVIA FERIADOS A MAIS, O QUE PREJUDICAVA A ECONOMIA PORTUGUESA, O QUE É TOTALMENTE FALSO., POIS NUNCA TAL FOI PROVADO - ANTES PELO CONTRÁRIO.
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POR ARRASTAMENTO TAMBÉM FOI DECIDIDO ACABAR COM O 5 DE OUTUBRO 
CONSIDERADO COMO O DIA DA INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA DESDE 1910.

ALÉM DISSO ESTE MESMO GOVERNO CONSEGUIU CONVENCER A CEP - CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA QUE DEVERIAM SER EXTINTOS OU SUSPENSOS POR 5 ANOS, OS DIAS SANTOS DO CORPO DE DEUS E A SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS, O QUE INFELIZMENTE SUCEDEU. 

ESPERO QUE O MAIS CEDO QUE FOR POSSÍVEL, O FUTURO GOVERNO CANCELE TODAS ESTAS DECISÕES E QUE OS FERIADOS E OS DIAS SANTOS VOLTEM DEPRESSA.
PROVOU-SE QUE DE FACTO NÃO FOI CONSEGUIDO RECUPERAR NEM NO ASPECTO ECONÓMICO, NEM NO ASPECTO PRODUTIVO, A QUEBRA DESTES FERIADOS, 

- PELO MENOS NÃO VI NEM OUVI OS RESPONSÁVEIS AFIRMAR O CONTRÁRIO

PORQUANTO NA SUA QUASE TOTALIDADE E DURANTE O TEMPO EM QUE TÊM FUNCIONADO ESTAS "ABERRAÇÕES" PRATICAMENTE TODOS ESSES DIAS OCORRERAM EM FINS DE SEMANA E AS PESSOAS APROVEITARAM AS "PONTES" QUE APARECERAM; E QUANTO À PRODUTIVIDADE "VISTE-LA"...!!!

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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

VDZ

Exclusivo: Pedro Dias, Ex-Fugitivo, foi pai na prisão! Todos os detalhes


Posted: 29 Nov 2017 03:32 AM PST
Pedro Dias que ficou conhecido como o “Monstro” de Aguiar da Beira e que está a ser julgado por vários crimes, nos quais estão os três homicídios de Aguiar da Beira, ao que parece já não falou ao tribunal da Guarda esta terça-feira.
Segundo se conseguiu apurar, ao que parece Pedro Dias só irá falar depois de as perícias médicas efectuadas a Lídia Conceição de 56 anos forem entregues ao tribunal.
A lembrar que Lídia foi sequestrada e agredida violentamente numa casa desabitada no Lugar da Portela. Entretanto a vitima sofreu um AVC, fazendo com que as suas declarações sejam lidas em tribunal e aceites como prova.
Pedro Dias, foi pai na cadeia
Está marcado para dia 13 de Dezembro a entrega das perícias e também ficou já marcado para 5 de Janeiro as alegações, com inquirição a Pedro Dias, escusado será dizer.
Nesta terça feira, foram ouvidas cinco testemunhas de defesa de Pedro Dias e espera-se com muita expectativa a vez do réu tomar a palavra.
Nas cinco testemunhas ouvidas conta a irmã de Pedro Dias, Andreia Susana, que em tribunal e sob juramento deu pormenores sobre o que aconteceu depois dos crimes cometidos por Pedro Dias. Segundo Andreia: “Todos nós vivemos momentos horríveis. Não sabíamos se o meu irmão estava morto ou vivo”.
Para Andreia a segurança do seu irmão enquanto este esteve foragido era a sua principal preocupação: “O meu irmão tinha de ser entregue em segurança. Tratamos de tudo para ele se entregar dia 8. A PJ disse-nos que a GNR o ia matar”.
E segundo Andreia o seu irmão queria se entregar às autoridades para dizer a verdade e assumir as suas responsabilidades.
Pedro Dias, é pai?
A irmã de Pedro Dias revelou também no seu depoimento que o irmão vivia um momento feliz, pois na altura dos acontecimentos a sua namorada estava grávida. Acabou por ser pai na cadeia.
Ainda no seu depoimento Andreia disse que  rezavam todos os dias pelas vitimas. E que quando Liliane morreu ele foi-se abaixo. Disse ainda que Pedro Dias fazia novenas por Liliane e que o viu a chorar quando esta morreu.
António Miguel Monteiro, uma das outras testemunhas de defesa, afirmou que o amigo era muito religioso e que lhe chegou a pedir para rezar por Liliane.
António também afirmou no seu depoimento que Pedro Dias se sentia perseguido pela GNR, principalmente desde que entrou em processo de litígio com a ex-mulher sobre a guarda da filha. E segundo António que conhece Pedro Dias há 30 anos, a ex-mulher deste teria contacto na GNR.
Salientou também que o reú é de uma bondade extrema, ajudava todos e que o apego que tinha pelos filhos era uma coisa extraordinária.
Das várias testemunhas ouvidas no Tribunal da Guarda, descrevem Pedro Dias como sendo uma pessoa meiga, educada, pacifica e que gostava de ajudar os outros, tendo mesmo dado guarida a sem abrigos, dado de comer a quem não tinha e dado lenha a quem tinha frio.
Pedro Dias pai na prisao
A sessão não foi pacifica, havendo mesmo troca de palavras entre os advogados e familiares que estavam a assistir. De tal modo que Pedro Dias se terá levantado e dito ao juiz “Senhor Juiz, é muito difícil estar aqui…”, levando uma advertência do juiz de que não podia falar naquele momento.
No meio do publico que estava a assistir a sessão estava a mãe de Liliane Pinto, que ao ouvir os depoimentos, principalmente o da irmã de Pedro Dias, não conseguiu conter-se mais e a chorar gritou “Ele matou os meus filhos”.
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Posted: 29 Nov 2017 02:28 AM PST
Não é de hoje que a sociedade vai impondo padrões de beleza. Dependendo da época em que se encontra assim a sociedade estabelece o que é para ela o padrão de beleza.
É por isso que ao longo dos anos e dos séculos temos tido altas, loiras, magras, olhos claros e é claro de cabelos lisos.
E nos dias de hoje o media não ajudam nada, pois acabam por tecer pela sociedade em vez de mostrar a diversidade que existe no mundo. Pois é bem certo e sabido que nem as mulheres são todas iguais. Há vários tipos de mulheres.
Mas uma coisa que as mulheres consideradas mais baixinhas e mais gordinhas não sabem, é que no fundo elas são a preferência dos homens por vários motivos. Ora vejam:

1 – As mulheres consideradas padrão são menos divertidas, são mais quietas, sendo assim diferentes das chamadas baixinhas e gordinhas, que por si só são mais brincalhonas e focam-se mais em se sentirem bem consigo próprias do que com aquilo que a sociedade pode pensar ou julgar.
2 – Estas segundas são mais flexíveis e não têm qualquer problemas em falar de intimidades e por norma deixam as vaidades a mais de lado.
3 – São excelentes na cama e quando chega a hora H, sabem o que fazem e nunca decepcionam. Têm a auto estima em cima e claro a empolgação. Se na teoria as baixinhas e gordinhas têm que compensar alguma coisa, então que seja na cama.
4 – Gostam de si mesmas, como são, sem tirar nem por. Não se preocupam com a aparência, pois para elas o que realmente importa e interessa são o carácter, as experiências de vida e as aventuras que podem ser vividas.
5 – Sabem gingar. Ou seja, apenas com algumas curvas, elas sabem como seduzir os homens com os seus corpos. São bonitas e atraentes, acabando por fazer com que a sedução seja algo muito natural para elas.
6 – Apesar de não se importarem com a aparência, as gordinhas sabem  muito bem arranjar-se e sabem ficar lindas com vários looks. Conseguem ser elegantes e cheias de ideias que valorizam os seus corpos.
7 – Estas também são optimas amigas, pois são compreensivas, sabem ouvir e gostam de cativar a parte mais humana das pessoas. São optimas companhias is aceitam fazer de tudo.
8 – E gostam de comer de tudo um pouco. Não se ficam só pela salada.
Assim, só resta dizer que as mulheres baixinhas e gordinhas sabem prezar pelo seu bem-estar, pelas suas realizações e objectivo.
Sabem e gostam de viver bem, independentemente do que possa pensar ou dizer a sociedade.
E como qualquer ser humano, gostam de ser respeitadas e amadas e é precisamente isso que vem vindo a acontecer no mundo, quer pelos homens como pela sociedade em geral.
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Posted: 29 Nov 2017 01:59 AM PST
Quando chega o fim do verão, inicio do outono, começa a época da vacina contra a gripe. Eu pessoalmente nunca a tomei, nem estou interessada em tomar, muito menos depois deste artigo.
Anda a circular pela net uma mensagem cujo o titulo é “Eu não tomaria a vacina H1N1 pelo simples risco do síndroma GBS” – Neurologista Britânico.
E ao que parece vem mostrar uma verdade, que acho que no fundo todos a sabem, que a vacina da gripe é mesmo um veneno que nos pode matar!!

Vacina da gripe faz mal?

Segundo consta, um dos possíveis efeitos secundários da vacina da gripe é o síndrome de Guillian-Barre, que foi o responsável pela morte e pela incapacitação de centenas de americanos durante a campanha de vacinação contra a gripe de 1979. Isto com 500 casos confirmados deste síndrome, a vacina acabou por ser retirada do mercado 10 dias depois, mas já tinham sido vacinadas 48 milhões de pessoas. A vacina fez mais vitimas que o próprio virus H1N1.
Para quem não sabe, este síndrome de Guillian-Barre ataca directamente o sistema nervoso provocando problemas respiratórios, paralisia e até a morte.
Mas também foi revelado que as vacinas podem conter um outro perigo. Isto porque, em muitas das vacinas que foram produzidas nos finais dos anos 80 e inicio dos anos 90, foram usados produtos bovinos, que tinha sido obtidos em países onde a BSE, ou seja, encefalite bovina espongiforme, mais conhecida como a doença das vacas loucas, era um risco muito substancial.
Nos EUA, a FDA pediu repetidamente às industrias farmacêuticas que não usassem produtos de gado criado em esses países.
Sempre que ouvimos falar sobre a vacina da gripe nos media, é sempre a dizerem que a vacina oferece uma protecção contra a gripe e que o risco é quase zero.
A verdade é que a vacina nunca foi submetida a ensaios controlados. E caso não acreditem no que digo, basta lerem a própria bula da vacina, que vem lá a admitir que ela nunca foi sujeita a ensaios clínicos científicos:
“Não houve estudos controlados que demonstrem adequadamente uma diminuição na doença influenza após a vacinação com Flulaval “, afirma o folheto informativo em minúsculo texto (que ninguém lê). E ainda “A segurança e a eficácia de Flulaval não foram estabelecidas em mulheres grávidas, lactantes ou crianças”.
E também sabemos que estas vacinas contêm produtos químicos neurotóxicos e metais pesados, como o mercúrio, em concentrações assustadoras.
Se calhar é melhor pensar duas vezes se valerá mesmo a pena tomar a vacina da gripe ou não…NÃO!!
O conteúdo Após vacinarem 48 milhões descobriram que a vacina da gripe é um Veneno que pode matar aparece primeiro em Vai dar Zebra.
Posted: 29 Nov 2017 01:49 AM PST
Cada pessoa é como cada qual e cada pessoa de cada signo tem as suas próprias particularidades, principalmente no que toca a relacionamentos. Assim sendo:

O que cada signo faz em segredo quando não está feliz com o relacionamento…

Carneiro – Quem tem um relacionamento sabe que não é coisa fácil. Que é preciso trabalho de equipa e mesmo assim nem sempre funciona, ou porque não dão o mesmo ou não são compatíveis. E acontece que por vezes antes do relacionamento acabar, há um período, que pode ser curto ou longo, em que as partes não estão confortáveis como as coisas estão. Quem é deste signo só vai confrontar se for absolutamente necessário. É muito directo nas suas intenções e quando ama, quer partilhar todos os momentos da sua vida e o que se passa na cabeça da sua cara metade. E se acharem que algo não está bem, é porque realmente há algo que não está bem.
Touro – Dá o seu melhor e mais alguma coisa para que a sua vida pareça feliz. O touro é social, o que faz com que a maior parte da sua felicidade venha do que está ao seu redor e de como as pessoas o vêem.
Gémeos – São pessoas que reagem muito emocionalmente. Conseguem chorar sem motivo aparente, têm grandes dificuldades no trabalho e conseguem desatar aos gritos quando não conseguem resolver um problema. Tentam arranjar uma solução para a sua tristeza, mas quando estão em relacionamentos só conseguem enfrentar a realidade, quando já não têm outra hipótese.
Caranguejo – Acaba por se tornar mesquinho. Não para de se queixar do quão infeliz que ele é, fazendo mesmo comentários um tanto ou quanto passivo-agressivos. As pessoas deste signo são amorosas por natureza, daí que, se a sua amargura se tornar em doçura, é de desconfiar.
Leão – São agressivos e desdenhosos. E quando estão descontentes com o seu relacionamento podem ser brutais. E quando as coisas não correm como o esperado na parte pessoal podem-se tornar criatura inseguras, agressivas, até chegarem ao ponto de virarem a página.
Virgem – Quando a vida pessoal não vai bem, o virgem lança-se a tudo e a mais alguma coisa para se distrair. São pessoas cheias de paixão pela natureza, mas também conseguem ser paranóicos. Se por fora parecem relaxados, por dentro são um turbilhão de emoções.
Balança – Aqui é tudo uma questão de equilíbrio, daí que quando há um desequilíbrio, ele sabe que está na hora de agir. Os nativos deste signo são os maiores amantes, mas se se vê numa situação de desequilíbrio, é sinal que há mesmo uma falta de conforto e segurança.
Escorpião – É o mais intenso de todos os signos e se ele são infelizes na sua relação, não ficam muito tempo. E escusado será dizer, que mais cedo ou mais tarde, as suas emoções vão entrar em ponto de ebulição e explodir.
Sagitário – Estes vão se tornar passivo-agressivo com o seu companheiro e com o seu ambiente quando não se sentem felizes. Podem parecer por fora muito calmos e serenos, mas não vão ser capazes de segurar a língua muito tempo.
Capricórnio – Vão querer controlar tudo e todos, literalmente. Vai tentar identificar o problema e resolve-lo mesmo que não haja solução possível.
Aquário – São pessoas que são orientadas para trabalho e dedicação, mas quando não estão felizes podem cair num profundo exagero. E uma das dicas de que o aquariano não está feliz é dizer coisas do tipo: “Eu tenho que me concentrar com minha carreira.”
Peixes – Apenas querem ser livres. Querem experimentar o que mais a vida tem para oferecer.
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Posted: 29 Nov 2017 01:44 AM PST
Se de acordo com análises e estudos, ao longo da vida de uma mulher esta possa ter em média entre 7 a 10 parceiros íntimos, em comparação com os homens que tendem a ter 9 a 12, a verdade é que gostaríamos de saber quais são os gostos de seremos mais impressionantes.
E apesar de acreditarmos que está tudo em ter um bom corpo, a verdade é que isso apenas mais não é do que o impacto visual, que acaba por ser o menos importante. Mas para que a atração dure mais tempo esteja atento/a ao seguinte:
como atrair um homem

1 – Deixar a doçura. Infelizmente ela acaba sempre por ser confundida com fraqueza, o que faz com que muitas mulheres acabem por serem um pouco hostis, como forma de se defenderem. A maioria dos homens gosta e acha atraente um simples sorriso doce e não uma resposta agressiva.
2 – Sentido de humor. Rir não só é um otimo remédio como também ajuda a mostrar a sua inteligência interior. Rir faz com que os que estejam à sua volta se sintam confortáveis, e faz com que qualquer homem sinta empatia por si.
3 – Nada de criticas. Criticar por criticar não vale a pena e não leva a lado nenhum, até pelo contrário.
4 – Uma boa conversa. Uma relação não é só beijinhos e abraços. Há que saber conversar, falar, ouvir. Os homens sentem uma grande atração pelas mulheres não só que sabem falar de tudo um pouco como também sabem ouvir.
5 – Seja verdadeira. É de todo importante manter-se fiel a si mesma. Mostrar quem realmente é sem medos e sem receios.
6 – Seguir a intuição. Que a mulher tem um sexto sentido, lá isso tem. Por isso não tenha medo dele. Faça dele o seu aliado.
7 – Não deixe de ser feminina. Apesar da imagem da feminilidade ter sido distorcida ao longo dos anos devido aos padrões de beleza impostos pela sociedade, a verdade é que a mulher deve afirmar-se pela forma que quer ser. Mostra que tem segurança em si mesma.
 8- Seja natural.  O perfeito não existe. Seja quem é, nem subterfúgios ou esquemas. Se for honesta consigo própria vai tornar o exterior ainda mais atraente.
O conteúdo 8 “coisas” femininas que faz com que os Homens se apaixonem aparece primeiro em Vai dar Zebra.
Posted: 28 Nov 2017 09:45 AM PST
Este artigo vai para quem tem uma relação, seja ela de casamento ou de namoro. E mesmo que seja um relacionamento, atenção, não deixem de estar de olhos bem abertos.
Isto porque até mesmo em Portugal, pelo visto, também temos profissões que são mais propicias para a traição. E sejamos honestos, ninguém gosta de ser traído.
Foi feita uma pesquisa sobre as profissões em Portugal que dão mais para “pular a cerca” e aqui está o resultado. Isto é valido quer para homens quer para mulheres.
Esta pesquisa foi separada por género. Ou seja, as 5 profissões que mais traem entre as mulheres e as 5 que mais traem entre os homens.
Por incrível que pareça, a única profissão que se repete nas duas listas é…conseguem adivinhar? É contabilidade.
Assim sendo:

Profissões que mais traem Mulheres:

  1. Secretárias / recepcionistas 21,3%
  2.  Funcionárias públicas 13,7%
  3.   Donas de casa 12%
  4.  Contadoras 10,5%
  5.  Enfermeiras 7,6%

Profissões que mais traem Homens:

  1.  Empresários / donos de empresas 15,2%
  2.   Contadores 10,7%
  3.  Programadores de computador 10,2%
  4.  Engenheiros 9,8%
  5.  Advogados 7,2%
O conteúdo 10 profissões que mais traem em Portugal aparece primeiro em Vai dar Zebra.
Posted: 28 Nov 2017 09:00 AM PST
Veja o resultado do Euromilhões de hoje dia 28 Novembro de 2017. Pronto para Saber qual a chave deste sorteio e saber se é vencedor desta semana? Boa sorte, e seja o vencedor desta semana.
A chave do Euro Milhões desta semana | dia 28 Novembro de 2017 foi a:

Chave do Euromilhões desta semana

Números do Euromilhões: 42 1 12 6 18 + 2 7

Todos os resultados são retirados no site da Santa Casa após o sorteio.

História do Euromilhões

O Euromilhões é uma lotaria jogada em alguns países europeus. Foi lançada no dia 7 de Fevereiro de 2004. O primeiro sorteio ocorreu em Paris, no dia 13 de Fevereiro de 2004. Inicialmente, os países que integravam esta lotaria eram o Reino Unido, França e Espanha, mas a partir do 8 de Outubro de 2004, o grupo alargou-se, com a inclusão da Áustria, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Portugal e Suíça.
Em Portugal, a entidade detentora do Euromilhões é a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que aproveita grande parte dos lucros obtidos com a venda das suas lotarias para caridade[1].
Até 10 de maio de 2011 os sorteios aconteciam todas as sextas-feiras em Paris. Nesse dia passou a haver também um sorteio às terças-feiras, passando a existir dois sorteios semanais, ambos às 20:45 GMT (21:45 CET).[2] Foram também introduzidas alterações no número de estrelas, que passaram de nove (9) para onze (11) e a introdução de uma 13.ª categoria de prémio (com o acerto em apenas dois dos números sorteados).
Cada coluna do boletim de jogo custa dois € na maioria dos países supracitados. No Reino Unido, o preço equivalente em libra esterlina é o mesmo arredondado, embora lá custe £2 desde que o Euromilhões começou. Na Suíça, em franco suíço, o preço é de CHF3,00. Os prémios, exceto o “Jackpot”, tomam valores de acordo com a quantidade de participantes que cada país teve.
Fonte: Wikipédia Euromilhões quant ganhei
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Posted: 28 Nov 2017 07:31 AM PST
Quem não se lembra do anúncio do Ferrero Rocher com a dita frase “Ambrósio, apetece-me tomar algo“? Para quem não sabe, ou melhor, para os mais novos, este anuncio foi gravado há 22 anos atrás mesmo no inicio da época natalícia e tornou-se um daqueles anúncios que ficaram para a historia.
Os actores que fazem este anuncio chamam-se Paul Williamnson, que ficou conhecido como Ambrósio e Lee Beverly Skelton que ficou conhecida como a Senhora Ferrero Rocher.
Paul, ou melhor Ambrosio está com uns belos 88 anos. Nasceu em Hampstead, no Reino Unido e chegou a fazer outros papeis nos seguintes filmes: Emma, O Turista Acidental e Perigo na Sombra.
A Senhora Ferrero, ou melhor Lee Skelton, é uma ex-modelo que anda na casa dos 59 anos. sabe-se que Lee casou-se em 1985 com Lorenzo Borghese, nada mais, nada menos que um príncipe descendente de uma das famílias mais ricas e nobres de Roma. Mas infelizmente separou-se em 2000, perdendo assim o seu titulo de princesa. Sabe-se também que voltou a casar e que vive na região da Toscana onde se dedica à produção de vinhos juntamente com o seu marido.
A lembrar que este anuncio tornou-se de tal maneira icone, que ainda hoje o passou e nunca perde o seu brilho!

Que é feito do ‘Ambrósio’ e da ‘Senhora do Ferrero Rocher’?


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Posted: 28 Nov 2017 04:26 AM PST
Certamente você lembra da concorrente Susana da “Casa dos Segredos”, pois na altura ela gerou alguma polêmica e por isso deixou muitos Portugueses com a imagem dela na memória, por bons e maus motivos.
Ao contrário do que se possa pensar ela não continuou na televisão, mesmo tendo muito jeito e muitos fãs que admiravam o trabalho dela.
Susana decidiu investir em si, tirou um curso de desporto e afastou-se dos ecrãs dos Portugueses, pelo menos por agora.

Susana casa dos segredos 2



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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

O Macroscópio está de regresso depois de uma interrupção por alguns dias uma vez que estive fora alguns dias para a realização de uma edição especial do Conversas à Quinta – Que significa ser hoje português no Mundo? E que responsabilidades traz? –, gravado em Macau, e regressa para tratar um tema que já tem alguns dias: a crise política na Alemanha depois do fracasso das negociações para formar uma coligação de governo. Tratou-se de um desenvolvimento inesperado que fez soar as campainhas de alarme em muitas capitais europeias, conscientes que sem a liderança alemã, e de Angela Merkel em particular, tudo se torna mais difícil na União Europeia, havendo mesmo o risco de paralisia. É pois necessário recuperar algum do debate dos últimos dias, mesmo sendo certo que já ocorreram importantes desenvolvimentos, de que se destaca a possibilidade de se voltar a formar uma grande coligação com o SPD.

Comecemos pelas circunstâncias da ruptura, bem sintetizadas nesta peça do Handelsblatt, German Coalition Talks Collapse, onde se explica bem que os pontos que separavam os quatro partidos (CDU mais a CSU bávara, com os Verdes e os liberais do FDP) eram substanciais e nunca se conseguira criar um nível mínimo de confiança entre os potenciais parceiros desta possível coligação “Jamaica”.

Num ponto quase todos os analistas convergiram depois deste colapso: a chanceler, antes vista como intocável e uma especialista em conseguir acordos e consensos impossíveis, sai deste projecto fragilizada. William Cook, da Spectator (cuja capa reproduzo a abrir esta newsletter), explicou isso muito bem em Where did it all go wrong for Angela Merkel?, um texto onde defende que os dias de Merkel estão contados: “Whenever she goes, however she goes, this is surely the beginning of the end. One German commentator has likened it to Götterdämmerung — the twilight of the gods”. Cook sustenta este ponto de vista escrevendo que, “For Merkel, the breakdown of these talks is uniquely damaging. She’s never been a politician with a consistent ideology. She’s never inspired passionate acclaim. Instead, she’s built a reputation as an honest broker, a pragmatist who’s good at doing deals and getting the job done. (...) Now that she’s lost her ability to unite left and right, her natural authority has vanished.” Mais: “That’s a direct consequence of her immigrant policy — the disastrous decision to allow more than a million migrants into Germany, and the subsequent rise of AfD.”

Outras duas análises onde se coloca o acento tónico no fim da carreira política da chanceler são estas que também recomendo:
  • The Beginning of the End of Angela Merkel as Chancellor, um editorial da edição interbacional da Handelsblatt, escrito por Andreas Kluth, que abre a matar: “Reports of the end of the Merkel era, like those of Mark Twain’s death, have long been greatly exaggerated. Not anymore.” Para o autor o quadro não lhe é nada favorável, pois “the fact that there is no clear list must count as another minus against Ms. Merkel’s record. For the mission of any leader, in any field of life, explicitly includes thinking ahead to an orderly succession. Ms. Merkel, by contrast, has focused her prodigious skills on eliminating potential rivals. This omission will come back to haunt her.”
  • The Twilight Of Angela Merkel, de Philippe Legrain, o foco é colocado na comparação com a nova aura do Presidente francês: “But while Merkel herself may not be missed much, a power vacuum in Berlin is a blow for hopes to revive the EU. Merkel used to lament the weakness of Macron’s predecessor, François Hollande; now the shoe is on the other foot. Macron’s bold plans to reboot the European project are based on a renewed Franco-German partnership. Without a strong German counterpart willing to take the necessary political risks, he will struggle to advance his plans to reform the eurozone and pursue closer integration in migration, defense, and much else that is important to Germany itself.”

Já no New York Times, Melissa Eddy e Katrin Bennhold assinam uma interessante análise, Consensus? No, Thanks. German Politics Suddenly Get Messy, na qual abordam não apenas o destino da chanceler, mas como esta evolução pode representar uma mudança na cultura política germânica do pós-guerra: The distinctive political tradition of the Federal Republic of Germany is change through consensus,” said Timothy Garton Ash, a professor of European studies at the University of Oxford. That was what was at stake, he said. “It hasn’t worked so far this time.” Ou seja, estaríamos a entrar num tempo em que os governos estáveis se poderiam tornar mais raros, algo que na Alemanha nunca se aceitou com receio de voltar aos tempos conturbados da República de Weimar. Há, contudo, quem pense de forma diferente: “Wolfgang Merkel, director of the democracy and democratization unit of the Berlin Social Science Center, said the dwindling of consensus was a sign of maturity. “The past 30 years we have experienced a disenchantment with politics that can be seen in the persistent drop in voter turnout since the 1970s,” said Mr. Merkel, who is not related to the chancellor. “Now, the important questions are being debated once again. You can say it is a revival of pluralism, of pluralist discourse.”

Entre os críticos desta obsessão pelo consenso, e da forma como a chanceler sempre colocou o pragmatismo à frente da ideologia e de uma visão de futuro, estão os editorialistas do Wall Street Journal, que em Angela Merkel’s Failing Center defendem que “She’s in this jam because her political method prioritizes consensus politics over principle. That’s often called pragmatism, but it’s not very practical when she leaves voters so bored and confused by her milquetoast campaigns that they deny her a majority or at least a plausible coalition.”



De facto todos estamos recordados como, nas últimas eleições, no debate com o seu principal adversário, o líder do SPD Martin Schulz, ambos quase não divergiram, tal como nos recordamos que dessas eleições resultou o pior resultado de sempre dos maiores partidos alemães, que agora representam pouco mais de metade do eleitorado quando já representaram mais de 80% dos eleitores. Eles foram os verdadeiros derrotados de uma eleição que viu os pequenos partidos ganharem peso, razão porque muitos vêm com maus olhos a possibilidade de acabarem coligados de novo. Entre esses estão os que defendem a necessidade de voltar às urnas, posição tomada pela influente The Economist em How to break the deadlock in Berlin: “There is no guarantee that the result, in the messy seven-party political environment of today’s Germany, will be any more clear-cut than the last. An election would, however, offer the advantage of allowing debate over important issues, such as the future of the European project, that the parties avoided in the previous campaign. Rich and stable, Germany need not fear repeated elections. But none of this looks good for Mrs Merkel.

Também a alemã Spiegel, num editorial escrito antes do regresso do SPD à mesa das negociações (por pressão do Presidente da República, ele mesmo um social-democrata que entendeu sair do conforto da sua posição sobretudo cerimonial e pressionar os líderes do seu próprio partido) defendeu, em The End of the End of History, que “rapid new elections are the only thing that makes sense”. Isto depois de, por um lado, enquadrar a crise alemã no fim de um mundo dominado pela Europa e pelos Estados Unidos e, por outro lado, desdramatizar a duração de um processo eleitoral: “It must first be said that the government crisis, which has arisen out of the failed coalition talks, is not a crisis of state - at least not yet. A caretaker government is in office, the federal president is exhibiting prudence, the country's economy is robust, and the system is working as it should.”

Ao mesmo tempo também já há quem defenda um governo minoritário, algo que contrariaria a tradição alemã das últimas décadas mas é habitual noutras democracias. É o que faz Andreas Kluth (e volto a citá-lo) na Handelsbatt em In praise of minority government, num texto onde começa precisamente por dar exemplos de países onde essa forma de governar é comum (incluindo na lista Portugal). Para ele “Germans are aflutter at the prospect of their first post-war minority government. They should keep calm and carry on. Or even try optimism.” De resto um governo minoritário devia ser encarado com naturalidade pelos eleitores pois resulta das escolhas que fizeram, um argumento em que cita politólogos: “Mr. Patzelt suggests that voters should begin by remembering that it was they who chose this particular parliament (and who, according to polls, would choose almost exactly the same again in a new election). That is not a crisis; it’s called democracy. Calling a new election just because Angela Merkel finds the result of the previous one inconvenient would be undemocratic.”

Na Europa é que tudo isto é seguido com grande inquietação, como se nota por este conjunto de análises que vale a pena referir:
  • Germany’s Political Impasse Will Stymie Further European Change, uma peça mais informativa de Marcus Walker no Wall Street Journal, onde se sublinha que “Prospects for overhauling the EU and its currency, already slim, become even more remote”.
  • Without Merkel in charge, Europe could fall apart, uma análise de Fredrik Erixon na britânica The Spectator: “The EU has been an unhappy family, but Mutti Merkel has brought unity and peace to its high table. That’s all the more remarkable, since she seldom had much to say. (...) Often, she was neither here nor there. But she had an asset that most leaders can only dream of — authority. When she talked, others listened. The squabbling stopped. Without her, who will have this effect?”
  • What Merkel’s political woes mean for the EU, um comentário de John Lloyd para a Reuters: “With such divisions, Germany does not just face a season of choppy politics; it threatens to head out of the zone which its politics have occupied for most of the post-war period. That is, an agreement that the center will hold, and that anti-fascism is an attitude shared by all, part of the fabric of German society, its re-entry into the democratic world.”

Este arrepio na espinha que percorreu a eurocracia de Bruxelas deu lugar, depois de reaberta a possibilidade de uma renovação de uma grande coligação CDU/CSU/SPD a um suspiro de alívio. Algo que de resto Peter Müller previu no New York Times, em Hello? Anybody Home? Germany's Voice Suddenly Missing in Brussels. Eis a sua análise: “After the German election, French President Emmanuel Macron laid out his vision for far-reaching EU reforms. But with coalition talks having collapsed in Germany, Berlin suddenly has no voice. Some in Brussels are yearning for a return of the SPD.”

Na verdade não é apenas em Bruxelas. Para os entusiastas de uma cada vez maior integração europeia o afastamento do FDP das negociações em Berlim e o regresso do SPD é visto com indisfarçável entusiasmo. No Público Teresa de Sousa desejava mesmo Só mais dois anos, se faz favor: “Depois do colapso das negociações Jamaica, a maioria dos governos europeus faz figas para que volte a ser possível uma “grande coligação”, que assegurará a continuidade da política europeia de Merkel. A Europa ainda precisa da chanceler por mais uns dois anos para concluir as grandes reformas que podem garantir-lhe um futuro. Não é pedir muito.” No El Pais Xavier Vidal-Folch falava mesmo de La Alemania que queremos: “El fiasco de la coalición democristiana/liberal/verde en Alemania, la llamada fórmula Jamaica ,es una muy buena noticia para Europa, desde una perspectiva europeísta.”



Há contudo quem, mesmo alinhando no grupo dos mais europeístas, perceba que uma coligação de partidos em crise e a perder eleitorado pode ser uma má solução. É o caso de Wolfgang Munchau, do Financial Times, que assumia abertamente que Germany’s coalition woes reveal the failing centre. Olhando para as sondagens, ele sublinhava o que devia ser óbvio – “The political system is fragmenting. Polls show the CDU/CSU at below 30 per cent, the SPD below 20 per cent — both record lows.” – e por isso não se surpreendia com a decisão dos liberais. Mais: apesar de discordar das posições do FDP sobre a Europa, elogiava a coragem e frontalidade do seu líder, que decidiu não violar uma das bases do seu programa eleitoral: “This is not what German politicians usually do — make an outrageous promise during an election, and then stick to it. Almost the entire political commentariat of Berlin poured scorn over him. They had never seen anything like this before. They predicted that the FDP would lose voter support. Initial polls point to a more mixed picture, with some showing the FDP, and the Greens, actually gaining ground, though one at the weekend has the liberals dropping slightly.”

Vale por isso a pena conhecer um pouco melhor este jovem político de 38 anos, algo que podemos fazer com a ajuda deste trabalho do Politico: Christian Lindner’s German government gamble. Nele sublinha-se que “There’s no question that the FDP has learned from past mistakes. The last time it entered into a coalition with Merkel, the party was forced to back off from almost all of its campaign promises, earning it the moniker “pushover party.” It almost disintegrated as a result.”

A finalizar dois textos complementares, independentes desta crise mas que ajudam a pensar sobre o momento presente da Alemanha e da Europa, um escrito por uma ensaísta desconhecido, outro de um historiador consagrado. O primeiro saiu no Financial Times, Germany’s place at the centre of the EU cannot hold, e inseriu-se numa série sobre o futuro da UE que aquele jornal está a publicar e para a qual selecionou os melhores ensaios de jovens autores, neste caso Enrico Ellero. A sua tese é que, “At present, Germany can set an example for Europe in terms of economics, trade and government finance, but nothing more: it does not have a clear long-term vision nor the credibility necessary to develop one that could be shared by most of its EU partners.”

O outro texto, uma espécie de chave de ouro para fechar este Macroscópio, é um ensaio de Timothy Garton Ash publicado na New York Review of Books, It’s the Kultur, Stupid. Partindo de dois livros recentes, o historiador de Oxford reflecte sobre as características profundas da Alemanha, notando como apesar de todos os seus traumas há tendências que parecem inelutáveis: “The politics are such that the CSU certainly, and the CDU sooner or later, will move to the right on issues of immigration and identity, to try to win back the populist vote—as center-right leaders have done in neighboring Austria and the Netherlands. (...) But precisely if you are moving to the right, while at the same time trying to integrate all those mainly Muslim immigrants, it becomes all the more important to fight the battle of ideas and draw a bright line between positive civic patriotism and xenophobic, new-right nationalism. Here is the cultural struggle for Germany’s future.

Se não puderem ler mais nenhum dos textos citados nesta newsletter, procurem não perder este último, apesar de nele não se falar sequer da crise actual – mas fala-se muito de História, e nenhum povo pode ignorar como o seu passado ajuda a explicar o seu presente e permite ler melhor o que futuro pode guardar.

De resto já vai muito longo este Macroscópio, pelo que vos desejo boas leituras e, claro, bom descanso.

 
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