CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
Um turco pediu dinheiro emprestado a um judeu. Acontece que o turco gabava-se de nunca [Leia Mais]
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Pelo menos um dos gigantes incêndios de dia 15 de outubro na zona Centro pode ter formado um fenómeno raro que até aí, na Europa, só tinha acontecido em Pedrógão Grande: um pirocumulonimbo, ou seja, uma tempestade causada pelo próprio incêndio.
A conclusão é de dois peritos da Comissão Técnica Independente que tinham estudado o que se passou em junho no Pinhal Interior.
Paulo Fernandes, doutorado em Ciências Florestais e Ambientais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), adianta à TSF que é para aí que apontam todos os relatos que ouviu e leu de quem estava no local, imagens da atmosfera e fotografias.
O investigador explica que o pirocumulonimbo é na prática uma enorme nuvem de fumo criada por um incêndio que sobe muitíssimo alto na atmosfera e que ao encontrar uma zona fria pode causar um downburst (também verificado em Pedrógão), além de relâmpagos e trovões que dão origem a outras ignições, daí também se falar por vezes em tempestade de fogo.
Paulo Fernandes adianta que está convencido que a 15 de outubro este pirocumulonimbo tenha mesmo acontecido num dos dois maiores incêndios que atingiram a zona Centro, recordando que ambos, separados, foram os maiores incêndios de sempre na Europa (mais de 60 mil hectares queimados, cada, entre a Sertã e Mangualde e entre a Lousã e Tondela)
Para o professor da UTAD será esta tempestade pirocumulonimba causada pelo enorme fogo que pode explicar, provavelmente conjugado com o furacão Ophelia que passava perto da costa portuguesa, "a devastação a que se assistiu nestes dois grandes incêndios do Interior pois um incêndio florestal típico não causa aquela destruição nas povoações. É necessário vento forte com projeções a grande distância de materiais incandescentes", conclui.
Chamas andaram 100km em 6 horas
Além de ser investigador na área da conservação da natureza, Carlos Fonseca viveu na pele os fogos de 15 de outubro, ao defender em Penacova um medronhal de que era proprietário. Recorda que as chamas daquele dia, que começaram na Lousã, andaram 100 quilómetros em 6 horas algo que é, claramente, anormal.
Sendo também um 12 dos autores do estudo da Comissão Técnica Independente criada pelo Parlamento, Carlos Fonseca admite que naquele dia lembrou-se muitas vezes do que leu e estudou sobre Pedrógão e é provável que também ali tenha existido uma tempestade pirocumulonimba.
O perito admite que são precisos mais estudos, mas as "projeções extraordinárias que viu e a velocidade do fogo foram claramente anormais, algo que mostra que estamos perante incêndios muito acima do que estávamos habituados".
O especialista da Universidade de Aveiro recorda que viu "labaredas de mais de 30 metros, de múltiplas cores, numa dinâmica atmosférica estranha e nova".
“Projeto Coincidência”: 15 fotos que o farão olhar duas vezes
O fotógrafo Denis Cherim, sedeado em Londres, desafia a forma como olhamos para o mundo utilizando a perspectiva.
Em sua série, chamada de “The Coincidence Project” (em tradução livre, “Projeto Coincidência”), o artista captura elementos harmoniosamente alinhados que destacam o equilíbrio em nosso planeta.
Ao longo dos anos, Cherim coletou uma grande quantidade de composições que são um deleite para os olhos.
Da fotografia urbana à arte da natureza, as formas sutis brincam com nossos sentidos e nos fazem pensar como até mesmo as coisas mais cotidianas podem ser lindas – talvez você simplesmente não esteja olhando direito.