O mundo se alegrou coletivamente quando a notícia da recuperação da antiga cidade de Palmira surgiu da Síria em março de 2016. O Estado Islâmico no Iraque e no Levante, conhecido como ISIS, ISIL ou Daesh, se apossou da cidade em agosto de 2015, destruindo muitas das estruturas inestimáveis e artefatos encontrados no lugar. A UNESCO, que é responsável pelos Sítios do Patrimônio Mundial que representam o patrimônio coletivo de toda a humanidade, afirmou que a destruição era um "crime de guerra".
Embora sob o domínio romano no momento de sua construção, Palmira teve seu próprio panteão de deuses, bem como sua própria visão única sobre a arquitetura clássica normalmente associada com os gregos e romanos. Enquanto a extensão da destruição pela organização terrorista é significativa, os arqueólogos estão atualmente lutando para ver o que eles podem salvar dos escombros. Confira o que restou da cidade antiga:
Clique nas imagens para ampliá-las
A câmara interna do Templo de Bel, ou cella, em ruínas. Na arquitetura clássica, uma cella é onde uma imagem de culto ou estátua teria sido mantida.
É o que resta das esculturas no museu de Palmira...
Estátuas arruinadas no museu Palmira.
Uma entrada é a única parte do Templo da cella de Bel que ainda está intacta. O local foi construído em 32 d.C.
Esculturas inestimáveis dedicadas a deidades mesopotâmicas desfiguradas no museu de Palmira. Além de adorar Bel (ou Baal), os habitantes da cidade também adoravam um deus lunar, Aglibol, e um deus Sol, Yarhibol.
A face de uma estátua destruída encontrada no museu de Palmira.
Isso é tudo o que resta do Templo de Bel, de quase 2 mil anos de idade, que foi destruído pelo ISIS antes de sua recaptura pelas forças sírias em março de 2016.
Um tesouro histórico inestimável e único que foi destruído porque, de acordo com ISIS, representava a idolatria.
Também pode lhe interessar:
Forças sírias leais ao presidente Bashar Al-Assad patrulham as ruínas antigas. A fotografia mostra como o lugar era antes.
O Arco Monumental, ou Arco de Septimius Severus, foi uma das principais atrações de Palmira antes da cidade ser tomada pelo ISIS. É datado do século III d.C. Há planos para restaurar o arco usando uma técnica de resaturação chamada anastilose.
O Templo de Baalshamin, que remonta ao século II a.C., foi uma das ruínas melhor preservadas na cidade antiga. Embora agora não seja mais do que uma pilha de escombros, a técnica anastilose também será empregada para recriar o templo no futuro.