360º
Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia......
a Procuradoria-Geral da República emitiu um comunicado a informar
que António Costa foi apanhado de forma acidental em escutas telefónicas de um processo que investiga crimes de corrupção e de auxílio à imigração ilegal na atribuição de vistos em Cabo Verde. O primeiro-ministro terá sido escutado em conversas com um seu assessor,
o antigo embaixador Bernardo de Lucena. Segundo o Ministério Público,
concluiu-se depois das investigações que o assessor de Costa foi alvo de
uma denúncia caluniosa e não tem nada a ver com o caso. As escutas
foram destruídas por não terem relevância para a investigação. A notícia
foi avançada em primeira mão pela revista Sábado.
Mário Draghi chega hoje a Espanha mas, antes, deu uma entrevista ao El País onde explica porque é que o país está a crescer tanto. Primeiro: "está a sair da crise mais rapidamente porque fez mais reformas estruturais". Segundo: porque "reparou o setor bancário mais rapidamente do que os outros". Certo: Draghi estava a falar sobre Espanha.
E agora para algo completamente diferente: Thomas Mayer, ex-economista-chefe do Deutsche Bank, diz que Portugal está “falido” e que o crescimento de 1,5% previsto pelo Governo para 2017 é insuficiente. A notícia é da Renascença.
Esta madrugada, um incêndio num dormitório feminino numa escola secundária turca provocou 12 mortes. Ainda não se conhecem as causas do fogo.
O FC Porto entrou ontem na Taça da Liga com um empate frente ao Beleneses e está há 430 minutos sem marcar. Os jornais desportivos não são mansos: o Record escreve que a equipa "bateu no fundo", a Bola que o "Dragão não sai da estaca zero" e o Jogo que "o plano B rendeu o mesmo".
Informação relevanteA polémica das licenciaturas fez mais duas baixas em gabinetes do Governo. Depois das notícias do Observador sobre falsas licenciaturas, publicadas no fim de outubro, vários ministérios fizeram "um despiste" para saber se havia mais casos. Resultado: uma assessora do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, foi exonerada a seu pedido por não ter conseguido provar as suas habilitações; e um assessor da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, foi exonerado não por ter mentido nas habilitações, mas por ter escrito na nota curricular, publicada em Diário da República, que se tinha matriculado numa universidade mas que, "devido à sua intensa atividade profissional, não chegou a frequentar". Os detalhes da história estão aqui.
Os bens de Álvaro Sobrinho, ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), e de mais cinco familiares foram alvo de uma apreensão por suspeitas de alegados crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais. É a terceira vez que o Ministério Público toma esta medida, sendo que das duas vezes anteriores as apreensões foram anuladas pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
A administração demissionária da Caixa Geral de Depósitos queixa-se de ter sido vítima de um “turbilhão mediático politicamente instrumentalizado e frequentemente a resvalar para a demagogia populista”. É a demonstração clara e final de que António Domingues não percebeu aquilo em que se meteu ao aceitar ir para um banco público. A frase consta da pronúncia entregue ontem no Tribunal Constitucional, em resposta a um ofício dos juízes sobre a entrega da declaração de rendimentos.
Por falar em "turbilhão" e em Caixa: a agência de rating DBRS (que tem sido a bóia salva-vidas do Estado português) ameaçou ontem classificar o banco público como "lixo", ao colocar a sua notação em revisão para um possível corte. A agência está preocupada com o efeito da demissão de António Domingues no plano de recapitalização.
Pequena nota: os administradores que saíram agora da CGD não vão ter direito a indemnização e, segundo a SIC, também não a reclamam. Mas a situação dos que ficam pode ser mais complexa.
Como está a correr a execução do Orçamento? Luís Teles Morais e Joana Vicente, investigadores do Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra, fazem a análise no Observador: "Ao contrário do Governo, continuamos a estimar um défice de 2,6% do PIB em 2016. Ainda está, assim, em causa o cumprimento dos 2,5% impostos por Bruxelas".
Nuno Morais Sarmento deu mais uma pequena ajuda a espetar aquela faca que temos visto nas costas de Pedro Passos Coelho. Apesar de desmentir ter dado um "apoio em privado" a Rui Rio, disse na Renascença estar pronto para "participar" numa eventual mudança de liderança e chamou a atenção para dois nomes: Santana Lopes e Marques Mendes.
A queda de um avião na Colômbia, com uma equipa de futebol brasileira a bordo, dominou o dia de ontem. O Observador seguiu o assunto ao minuto neste liveblog - e agora explica-lhe, aqui, o que já se sabe sobre o que se passou. Contamos-lhe também as histórias de quem morreu no avião, de quem sobreviveu e dos homens que ligam a Chapecoense a Portugal.
O Estado Islâmico reivindicou ontem a autoria do ataque numa universidade do Ohio. De acordo com a informação colocada numa página no Twitter, Abdul Razak Ali Artan é um "soldado" da organização.
O referendo italiano é no domingo e o Banco Central Europeu já se está a preparar para qualquer resultado. Se o resultado da votação desestabilizar os mercados, o BCE está preparado para intensificar as compras de dívida italiana.
Duas notícias sobre Trump:
Mário Draghi chega hoje a Espanha mas, antes, deu uma entrevista ao El País onde explica porque é que o país está a crescer tanto. Primeiro: "está a sair da crise mais rapidamente porque fez mais reformas estruturais". Segundo: porque "reparou o setor bancário mais rapidamente do que os outros". Certo: Draghi estava a falar sobre Espanha.
E agora para algo completamente diferente: Thomas Mayer, ex-economista-chefe do Deutsche Bank, diz que Portugal está “falido” e que o crescimento de 1,5% previsto pelo Governo para 2017 é insuficiente. A notícia é da Renascença.
Esta madrugada, um incêndio num dormitório feminino numa escola secundária turca provocou 12 mortes. Ainda não se conhecem as causas do fogo.
O FC Porto entrou ontem na Taça da Liga com um empate frente ao Beleneses e está há 430 minutos sem marcar. Os jornais desportivos não são mansos: o Record escreve que a equipa "bateu no fundo", a Bola que o "Dragão não sai da estaca zero" e o Jogo que "o plano B rendeu o mesmo".
Informação relevanteA polémica das licenciaturas fez mais duas baixas em gabinetes do Governo. Depois das notícias do Observador sobre falsas licenciaturas, publicadas no fim de outubro, vários ministérios fizeram "um despiste" para saber se havia mais casos. Resultado: uma assessora do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, foi exonerada a seu pedido por não ter conseguido provar as suas habilitações; e um assessor da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, foi exonerado não por ter mentido nas habilitações, mas por ter escrito na nota curricular, publicada em Diário da República, que se tinha matriculado numa universidade mas que, "devido à sua intensa atividade profissional, não chegou a frequentar". Os detalhes da história estão aqui.
Os bens de Álvaro Sobrinho, ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), e de mais cinco familiares foram alvo de uma apreensão por suspeitas de alegados crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais. É a terceira vez que o Ministério Público toma esta medida, sendo que das duas vezes anteriores as apreensões foram anuladas pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
A administração demissionária da Caixa Geral de Depósitos queixa-se de ter sido vítima de um “turbilhão mediático politicamente instrumentalizado e frequentemente a resvalar para a demagogia populista”. É a demonstração clara e final de que António Domingues não percebeu aquilo em que se meteu ao aceitar ir para um banco público. A frase consta da pronúncia entregue ontem no Tribunal Constitucional, em resposta a um ofício dos juízes sobre a entrega da declaração de rendimentos.
Por falar em "turbilhão" e em Caixa: a agência de rating DBRS (que tem sido a bóia salva-vidas do Estado português) ameaçou ontem classificar o banco público como "lixo", ao colocar a sua notação em revisão para um possível corte. A agência está preocupada com o efeito da demissão de António Domingues no plano de recapitalização.
Pequena nota: os administradores que saíram agora da CGD não vão ter direito a indemnização e, segundo a SIC, também não a reclamam. Mas a situação dos que ficam pode ser mais complexa.
Como está a correr a execução do Orçamento? Luís Teles Morais e Joana Vicente, investigadores do Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra, fazem a análise no Observador: "Ao contrário do Governo, continuamos a estimar um défice de 2,6% do PIB em 2016. Ainda está, assim, em causa o cumprimento dos 2,5% impostos por Bruxelas".
Nuno Morais Sarmento deu mais uma pequena ajuda a espetar aquela faca que temos visto nas costas de Pedro Passos Coelho. Apesar de desmentir ter dado um "apoio em privado" a Rui Rio, disse na Renascença estar pronto para "participar" numa eventual mudança de liderança e chamou a atenção para dois nomes: Santana Lopes e Marques Mendes.
A queda de um avião na Colômbia, com uma equipa de futebol brasileira a bordo, dominou o dia de ontem. O Observador seguiu o assunto ao minuto neste liveblog - e agora explica-lhe, aqui, o que já se sabe sobre o que se passou. Contamos-lhe também as histórias de quem morreu no avião, de quem sobreviveu e dos homens que ligam a Chapecoense a Portugal.
O Estado Islâmico reivindicou ontem a autoria do ataque numa universidade do Ohio. De acordo com a informação colocada numa página no Twitter, Abdul Razak Ali Artan é um "soldado" da organização.
O referendo italiano é no domingo e o Banco Central Europeu já se está a preparar para qualquer resultado. Se o resultado da votação desestabilizar os mercados, o BCE está preparado para intensificar as compras de dívida italiana.
Duas notícias sobre Trump:
- O Presidente eleito conseguiu impedir que a Carrier, uma empresa que fabrica aparelhos de ar condicionado, saísse dos EUA com vários postos de trabalho. Para anunciar o acordo, a empresa fez um comunicado e Trump fez um tweet;
- Noutro tweet, Trump exigiu que quem queime a bandeira americana (uma das formas de protesto contra a sua eleição) perca a cidadania ou vá um ano para a cadeia. Mas, segundo a jurisprudência americana, queimar a bandeira não é crime; e uma decisão do Supremo proíbe que quem comete crimes possa ser punido com perda de cidadania. Enfim, detalhes.
Os nossos Especiais Joel Selanikio quer revolucionar a saúde no mundo pós-Uber. O Edgar Caetano entrevistou em Lisboa este "médico, inovador, empreendedor, papa-quilómetros, surfista e geek dos dados".
Notícias surpreendentes
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Felipe VI e Letizia estiveram ontem no Porto e em Lisboa. As fotos mostram como foi o segundo dia da visita dos reis de Espanha.
O desfile deste ano da Victoria's Secret está mesmo a chegar e já se sabe quais são as modelos que vão andar na passerelle - mas quais são as que ficam de fora? Veja aqui.
Acabam de ser conhecidas as primeiras fotos do calendário Pirelli para 2017. Mais uma vez, o objetivo é mostrar a "beleza real" das mulheres - desta vez, 14 actrizes de Hollywood e uma professora russa de Teoria Política.
Como vê, tem muita informação para começar esta quarta-feira, véspera de feriado. Ao longo do dia, vá voltando ao Observador para ter as últimas atualizações.
Até já!
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