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POR José Cardoso
Editor Adjunto
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The Nobels are a changin’. Guterres falou ao Mundo. Modas, boas e más. Judeus e bolinhos. E ainda peregrinos |
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Boa tarde,
O Prémio Nobel da Literatura 2016 não podia ter sido
mais inesperado. No Expresso Diário desta quinta-feira tem disponível –
não precisando de ser assinante nem de ter código, porque o tema está totalmente aberto a todos os leitores
– um leque de textos sobre o autor de “The Times They Are A Changin’” e
o significado desta atribuição do maior galardão da literatura.
Escrevem sobre Bob Dylan o cantautor Sérgio Godinho, o escritor (e músico) Valter Hugo Mãe, o letrista Carlos Tê, o analista político, desportivo e não só Pedro Adão e Silva e o crítico literário do Expresso José Mário Silva. Pedindo emprestada a expressão de um blogger referido por Sérgio Godingo, The Nobels they are a changin’.
António Guterres falou esta quinta-feira, pela primeira vez depois de ter sido designado para o cargo, aos representantes dos Estados-membros das Nações Unidas. E falou bem,
diz a Helena Bento, que ouviu todo o discurso - e os aplausos que
suscitou de cada vez que Guterres fazia uma pausa. Publicamos, ainda, um
depoimento pessoal de João Vale de Almeida, Embaixador da União
Europeia junto da ONU, no qual antevê que vamos certamente pedir a
Guterres mais do que os seus poderes permitem.
(Sobre Guterres é também a crónica do Daniel Oliveira, que escreve sobre “Um homem brilhante num pântano”)
Amanhã, sexta-feira, é finalmente conhecido o Orçamento do Estado para 2017. A Joana Nunes Mateus conta como é feito – este ou outro -, com as suas negociações, noitadas e condicionamentos.
Os judeus de origem sefardita espalhados pelo mundo
podem desde 2015 pedir a nacionalidade portuguesa, se provarem que os
seus antepassados foram de cá expulsos. A Christiana Martins conta que este ano já foram feitos 3.372 pedidos de nacionalidade, metade dos quais vieram de um só país, a Turquia – de que relata um caso que acompanhou, o da família Kastro, que provou a sua origem através de uma caixa de doces.
Sobre uma moda que se tornou viral e está a gerar polémica escreve a Mariana Lima Cunha: desde setembro que um número anormalmente alto de pessoas decide disfarçar-se de palhaço, sair à rua e assustar quem passa – ou mesmo atacá-las com facas.
Sobre moda propriamente dita escreve o Nelson Marques, que foi aos quatro maiores desfiles do mundo – Nova Iorque, Londres, Paris e Milão, onde Portugal fez o pleno pela primeira vez - para tentar perceber se os mais de 3 milhões de euros de investimento estão a dar frutos.
Nos temas principais, destaque ainda para o texto que pedimos ao padre José Tolentino Mendonça por ocasião do Dia Nacional do Peregrino, que hoje se assinala. “Quem nunca peregrinou não sabe o que perde”, escreve o padre Tolentino, num texto poético e sereno no qual explica porquê.
Nos automóveis o Rui Pedro Reis apresenta-nos neste outono um carro com sabor a verão (o novo descapotável da Audi, o A3); no Boa Cama Boa Mesa a Ana Fonseca e o Fernando Brandão propõem uma lista de restaurantes em cujas cozinhas mandam elas
(sabe que dos 2.738 restaurantes do mundo com estrelas Michelin, só 142
têm uma mulher ao comando?); na sua crónica das quintas-feiras, o
Valdemar Cruz rejubila por, após 16 anos de ausência, o cinema de autor e
em estreia voltar ao mítico Trindade. O que significa que a baixa do Porto passa a ter exibição regular de cinema.
Na opinião, o Ricardo Costa escreve sobre “Marcelo e as eleições que não chegam”, O Henrique Raposo diz que “O racismo não é a causa da nova segregação“ e o Henrique Monteiro fala de “Impostos: iníquos, desiguais, demagógicos”
Boas leituras e um bom resto de dia, com bolinhos e sem alinhar em modas más
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