Enquanto dormiaAcabou o debate sobre o impeachment de Dilma Rousseff. As últimas horas foram de tensão e drama. No Senado brasileiro, houve choro, referências a cadáveres e acusações de "esperteza malandra". Está tudo muito bem descrito aqui. A votação final - que decidirá entre o "Tchau, querida" e o "Estou de volta" - começa às 15h.
Em Espanha, o Parlamento já está a votar sobre o eventual novo governo de Mariano Rajoy. O PSOE já disse "não". Se houver mesmo chumbo, o processo repete-se na sexta-feira. E se nem aí as coisas se resolverem haverá novas eleições. As terceiras. No Observador, estamos a seguir tudo em direto neste liveblog.
Informação relevantePedro Santana Lopes continua sem dizer se vai ser candidato à Câmara de Lisboa. Ou melhor, diz: diz que não vai ser, mas talvez venha a ser, se houver "circunstâncias especiais", advertindo, porém, que "amigo não empata amigo". Pelo menos uma coisa ficou certa da sua intervenção de ontem na SIC-Notícias: se o PSD apoiasse uma candidatura de Assunção Cristas, isso seria "algo complicado".
Ontem, Santana Lopes voltou a aparecer nos jornais, mas por causa de algo que aconteceu no tempo em que era primeiro-ministro. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem considerou que o Estado português não respeitou a liberdade de imprensa num caso que condenou a revista Visão a pagar 30 mil euros a Santana por causa de um artigo de opinião. Nesse texto lia-se o seguinte: "O primeiro-ministro mandou, um tanto ou quanto covardemente, o seu mais fiel servidor, Rui Gomes da Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, acusar Marcelo de mentiroso e deturpador, ameaçando com queixas à Alta Autoridade. (...) Será um delírio provocado por consumo de drogas duras, uma nova originalidade nacional ou apenas um disparate sem nome?". Agora, se não recorrer, Portugal vai ter que pagar mais de 30 mil euros à Visão. Não é a primeira vez - longe disso - que o Estado português é condenado neste tribunal.
Mais um caso de liberdade de imprensa: o Estado português (de novo...) vai ter de indemnizar o Expresso depois de a Direção-Geral dos Serviços Prisionais ter recusado, sem a devida fundamentação, autorização para uma entrevista a José Sócrates quando o ex-primeiro-ministro estava detido em Évora.
Jaime Gama falou na Universidade de Verão do PSD e fez uma defesa convicta do europeísmo. O socialista criticou aqueles que caem na "descrença, no desinteresse, na piada fácil, na reivindicação imediata" e na "repreensão oportunista". Mais: "Os que não passam certidões de óbito à União Europeia são os que estão no bom caminho".
Marcelo Rebelo de Sousa explicou ontem na Madeira, durante uma visita às Selvagens, o seu ritmo supersónico: o Presidente pretende comportar-se como se tivesse apenas um mandato. "Tudo o que tiver que ser feito deve ser feito em cinco anos. Não estou à espera de um segundo [mandato] para depois fazer o que não consegui no primeiro".
Como foi a execução orçamental de julho? Tudo na mesma, fora da Caixa, responde Luís Teles Morais, investigador e diretor executivo do Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra. Numa análise para o Observador, escreve que se "reforçou a ideia de que não haverá propriamente consolidação orçamental em 2016".
A Caixa Geral de Depósitos tem até 700 milhões de euros para gastar em rescisões e reformas antecipadas, adianta o Público. Essas medidas podem atingir três mil trabalhadores.
Saíram ontem as listas definitivas de colocação de professores para o próximo ano letivo.
Há mais professores contratados a prazo nas escolas públicas do que no
ano passado - são já 7.306. E os horários ficaram todos preenchidos.Em Espanha, o Parlamento já está a votar sobre o eventual novo governo de Mariano Rajoy. O PSOE já disse "não". Se houver mesmo chumbo, o processo repete-se na sexta-feira. E se nem aí as coisas se resolverem haverá novas eleições. As terceiras. No Observador, estamos a seguir tudo em direto neste liveblog.
Informação relevantePedro Santana Lopes continua sem dizer se vai ser candidato à Câmara de Lisboa. Ou melhor, diz: diz que não vai ser, mas talvez venha a ser, se houver "circunstâncias especiais", advertindo, porém, que "amigo não empata amigo". Pelo menos uma coisa ficou certa da sua intervenção de ontem na SIC-Notícias: se o PSD apoiasse uma candidatura de Assunção Cristas, isso seria "algo complicado".
Ontem, Santana Lopes voltou a aparecer nos jornais, mas por causa de algo que aconteceu no tempo em que era primeiro-ministro. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem considerou que o Estado português não respeitou a liberdade de imprensa num caso que condenou a revista Visão a pagar 30 mil euros a Santana por causa de um artigo de opinião. Nesse texto lia-se o seguinte: "O primeiro-ministro mandou, um tanto ou quanto covardemente, o seu mais fiel servidor, Rui Gomes da Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, acusar Marcelo de mentiroso e deturpador, ameaçando com queixas à Alta Autoridade. (...) Será um delírio provocado por consumo de drogas duras, uma nova originalidade nacional ou apenas um disparate sem nome?". Agora, se não recorrer, Portugal vai ter que pagar mais de 30 mil euros à Visão. Não é a primeira vez - longe disso - que o Estado português é condenado neste tribunal.
Mais um caso de liberdade de imprensa: o Estado português (de novo...) vai ter de indemnizar o Expresso depois de a Direção-Geral dos Serviços Prisionais ter recusado, sem a devida fundamentação, autorização para uma entrevista a José Sócrates quando o ex-primeiro-ministro estava detido em Évora.
Jaime Gama falou na Universidade de Verão do PSD e fez uma defesa convicta do europeísmo. O socialista criticou aqueles que caem na "descrença, no desinteresse, na piada fácil, na reivindicação imediata" e na "repreensão oportunista". Mais: "Os que não passam certidões de óbito à União Europeia são os que estão no bom caminho".
Marcelo Rebelo de Sousa explicou ontem na Madeira, durante uma visita às Selvagens, o seu ritmo supersónico: o Presidente pretende comportar-se como se tivesse apenas um mandato. "Tudo o que tiver que ser feito deve ser feito em cinco anos. Não estou à espera de um segundo [mandato] para depois fazer o que não consegui no primeiro".
Como foi a execução orçamental de julho? Tudo na mesma, fora da Caixa, responde Luís Teles Morais, investigador e diretor executivo do Institute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra. Numa análise para o Observador, escreve que se "reforçou a ideia de que não haverá propriamente consolidação orçamental em 2016".
A Caixa Geral de Depósitos tem até 700 milhões de euros para gastar em rescisões e reformas antecipadas, adianta o Público. Essas medidas podem atingir três mil trabalhadores.
A Autoridade Tributária vai agora averiguar se a decisão da Comissão Europeia de condenar a Apple a pagar 13 mil milhões de euros à Irlanda poderá dar origem à liquidação de algum impostos em Portugal.
Os nossos Especiais para ler no verão Divas e castrati. José Carlos Fernandes lembra no Observador os tempos em que as mulheres estavam proibidas pela Igreja Católica de cantar em igrejas e teatros e em que, para conseguir vozes agudas, era preciso fazer "outros sacrifícios". São tempos resgatados por quatro vezes femininas da atualidade.
Notícias surpreendentes
Chris Brown foi detido por suspeita de ter agredido uma mulher com uma arma (não é grande surpresa, como pode assegurar Rihanna). O cantor recusou-se a abrir a porta à polícia até que lhe apresentassem um mandado - e, no meio de tudo isso, publicou três vídeos no Instagram a relatar o que estava a acontecer.
Kirk Douglas faz 100 anos em dezembro e a Cinemateca vai homenagear já no próximo mês a sua carreira de 70 anos no cinema. O crítico do Observador Eurico de Barros escreve sobre "uma das últimas glórias de Hollywood ainda vivas".
Depois dos atores, as modelos: a revista Forbes divulgou a lista das manequins mais bem pagas do mundo. Em primeiro lugar está (claro) Gisele Bündchen, com mais de 27 milhões de euros. Para se perceber a dimensão de Gisele, basta dizer o seguinte: a segunda do top é a também brasileira Adriana Lima, que somou uns pobrezinhos 9 milhões, quase três vezes menos.
Esqueça o verão, vêm aí coisas entusiasmantes para fazer na música. Estes são os 11 discos que deve ouvir nos próximos meses. E estes são os concertos a que deve assistir.
Confesse lá, agora que ninguém nos está a ouvir: quer ficar em forma, mas tem uma enorme preguiça de sair da cama, não é? Aqui no Observador, nós compreendemos bem o que isso é. Portanto, a Sílvia Silva preparou um plano animado para queimar calorias e tonificar o corpo no colchão. Experimente.
Depois, quando se sentir devidamente tonificado, regresse ao Observador. Vamos estar muito atentos ao que se passa no Brasil e em Espanha.
Até já!
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Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa
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