sexta-feira, 15 de julho de 2016

EXPRESSO - 15 DE JULHO DE 2016

22h30 - Promenade des Anglais

Expresso Curto (expresso@news.impresa.pt)
08:58
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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso Curto Bom dia, este é o seu Expresso Curto

Valdemar Cruz
Por Valdemar Cruz
Jornalista
 
15 de Julho de 2016
 
22h30 - Promenade des Anglais
 
O tempo era de festa. Nas cidades, vilas e aldeias de França celebra-se, a 14 de julho, a Tomada da Bastilha, o evento decisivo para o início da Revolução Francesa. Entre os múltiplos programas organizados por cada comunidade, há uma constante, das maiores cidades, às mais recônditas aldeias: o fogo de artifício. Foi assim, ontem, em Paris. Foi assim em Nice, uma cidade da Côte d’Azur. Uma multidão concentrou-se no Promenade des Anglais para assistir ao momento alto da noite. Pouco passava das 22h30 locais e, de repente, os gritos, a dor, os olhares aterrorizados, o desespero, as correrias desordenadas, o pânico. E de repente, onde havia vida tresandava a morte. Onde havia alegria, escorriam lágrimas. Onde havia prazer e confraternização, sobrava apenas a frustração. Um camião conduzido por um franco-tunisino de 31 anos investira contra aquelas mulheres, aqueles homens, aquelas crianças. A fúria selvagem daquela massa mecânica sobre tanta gente que nada mais queria, a não ser desfrutar do prazer de assistir ao fogo de artifício, deixa pelo caminho um discurso de morte. Às 6h15 da manhã em Portugal, estavam já contabilizados, pelo menos, 84 mortos e dezenas de feridos, e 18 em estado muito grave. O presidente francês, François Hollande, já prorrogou por mais três meses o Estado de Emergência, que devia terminar a 26 de julho.

Nenhuma organização de qualquer natureza reivindicou, até o momento, a autoria do ataque. O condutor do camião alugado há dois dias terá disparado alguns tiros e foi abatido no local pela polícia francesa. Pela documentação encontrada no veículo as autoridades conseguiram perceber que se tratava de um indivíduo já referenciado pela polícia, não por suspeitas de ligações a algum movimento terrorista, mas por crimes de delito comum. As próximas horas serão cruciais para perceber a existência, ou não, das reais motivações incentivadoras de um ato que, em si mesmo, espalhou uma onda de terror, não apenas pela cidade de Nice, onde vivem 10 mil portugueses. As imagens transmitidas ao longo da noite pela cadeia de televisão France 24 são demolidoras quanto ao estado de espírito de uma população francesa massacrada por sucessivos ataques mortíferos. O terror espalha-se como uma onda e provoca infindáveis danos colaterais. Desencadeia rumores, notícias infundadas, amplificações do drama. Ontem à noite, pouco tempo depois do ataque, já as redes sociais estavam inundadas de boatos. Do facebook, do Twitter, os rumores saltavam para as televisões, e já se falava da tomada de reféns em hotéis, de um incêndio em Paris junto à Torre Eiffel, divulgavam-se fotos falsas, seja dos acontecimentos, seja de pessoas tidas como desaparecidas em Nice. Às 0h37 locais, o ministro do Interior francês via-se forçado a divulgar um Twitter através do qual assegurava não haver qualquer tomada de reféns.

As imagens já divulgadas sobre o momento em que o camião se lança contra as pessoas presentes no passeio marítimo são brutais. Há uma crueldade infinita a rasgar aquele momento de comunhão de um povo. O dia da festa nacional de França. Há uma perplexidade incontida face à multiplicação de perguntas às quais podem ser dadas tantas respostas que, no final, não sobra qualquer resposta.

Estamos cansados de mortos. Estamos cansados desta incerteza quotidiana. Estamos cansados de ver as mesmas e ineficazes respostas para problemas cada vez mais complexos. Estamos cansados de ver a cada vez mais previsível reação a cada ataque. Mais tanques nas ruas. Mais polícias muito artilhados. Mais ações na Síria e no Iraque, como ontem se apressou a anunciar François Hollande. Estamos cansados de guerra.
 

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OUTRAS NOTÍCIAS

Preso por ter cão e por não ter

Subverto e recupero de imediato a secção “O que ando a ler
” porque tenho há uma semana uma frase a martelar-me a cabeça. O título aqui escolhido não é de tão fino recorte literário, mas percebe-se a ideia. Abala-me a profundidade filosófica do conceito contida numa expressão com a força das declarações de lugar certo no Olimpo das citações, a par de um Churchill, de um Rei Lear, de um Platão, sei lá, de um Walt Disney: “É-se criticado por ter cão e por não ter”, disse José Manuel Durão Barroso a propósito da sua contratação pela Goldman Sachs. Não percebo, de resto, como pôde o mundo político ter andado décadas distraído e incapaz de aproveitar o potencial contido numa frase como esta.

Ontem, por vários motivos, o tema Barroso veio de novo à superfície e com grande intensidade. Hollande passou ao ataque e foi demolidor para com Monsieur Barroso. Numa entrevista à TF1 considerou a sua opção “moralmente inaceitável”.Já outros membros do governo francês tinham sido bem duros para com o ex-presidente da Comissão Europeia, que, sem honra, nem glória, fizera na passada segunda-feira a capa do Libération. O título: “Sans foi ni Loi”. Por cá, PSD e CDS têm manifestado a maior das compreensões por esta transferência para uma poderosa instituição financeira. Ricardo Costa tenta, no Expresso Diário, enquadrar o assunto. Num primeiro tempo desqualifica as críticas que têm sido feitas a Barroso, mas acaba a dizer que o seu maior erro foi contribuir de forma definitiva para todas as conspirações que existem sobre política e finança .

Nunca lhe perguntei, aliás, creio nunca na vida lhe ter perguntado coisa alguma, mas suspeito ser aquela máxima de Barroso, por estes dias, o pensamento dominante de António Costa. O Primeiro Ministro tem nos braços um governo emparedado, tão acutilante parece ser a ameaça das sanções da Comunidade Europeia, assunto que, curiosamente, não é assunto para a comunicação social espanhola. Costa quer evitar as sanções, mas por outro lado pouco terá feito para as evitar, acusam PSD eCDS. Lá está, preso por ter cão, preso por não ter. Em entrevista ao DN, Passos Coelho diz que a decisão de Bruxelas de castigar Lisboa por não cumprir o défice "é incompreensível", mas responsabiliza o governo, que terá deixado que esse castigo acontecesse "por passividade".

Zeinal Bava e Henrique Ganadeiro voltaram a ocupar o centro das notícias. A SIC anunciava ontem à noite que as suas casas tinham sido alvo de buscas. Mais tarde, a Procuradoria-Geral da República confirmava as buscas no âmbito da “Operação Marquês”. Em causa estão eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados naquele inquérito e os grupos PT e Espírito Santo.

Os próximos dias serão de muito calor, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera. A temperatura máxima irá registar valores superiores a 30ºC em praticamente todo o território. As instituições de saúde têm vindo a divulgar algumas recomendações, às quais devem dar particular atenção os mais idosos. Assim, é importante manter o corpo hidratado e fresco; proteger-se do calor; utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30; manter as casas frescas. Pode encontrar aqui todas as recomendações proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde.

Os tribunais, diz o Público, estão a recusar o acesso das famílias a planos de recuperação financeira. Pela primeira vez, a adesão ao mecanismo alternativo á insolvência está em queda e os juízes consideram que só as empresas podem recorrer a estes processos.

Através do Negócios ficamos a saber que o IRS discrimina divorciados. As regras impedem a divisão dos filhos na declaração de rendimentos e, na prática, um dos progenitores fica a perder para o outro.

No DN dá-se conta de uma realidade preocupante quando se noticia que os hospitais públicos estão cada vez mais dependentes de tarefeiros. Nos primeiros cinco meses deste ano, os serviços já gastaram mais cinco milhões de euros do que em período homólogo do ano passado.

Beyoncé, Alicia Keys, Rihanna, Bono, ou Pharrell Williams são alguns dos artistas que num vídeo emocionado e emocionante falam sobre a morte de negros alvejados pela polícia norte-americana. É uma ação inserida na campanha #23Ways, pensada para denunciar as injustiças raciais nos Estados Unidos da América. O objetivo é conseguir juntar €140 milhões – o exato custo do envio para o espaço da nave Apollo – para investir aquele dinheiro em programas destinados a zonas desfavorecidas. Vão ter críticas. Se não falam, é porque não falam. Se falam… Lá está o problema do cão.

FRASES
Cada vez tenho menos dúvidas que com a prossecução desta política europeia e com este pacto, muito dificilmente a Europa virará a sua trajetória económica e encontrará um caminho robusto de crescimento económico”. António Costa, Pirmeiro Minsitro

Portugal fez um esforço estrutural muito maior do que a França”. Pedro Passos Coelho em entrevista ao DN

Juridicamente é possível (ida de Barroso para a Goldman Sachs), mas moralmente é inaceitável”. François Hollande, presidente da república francesa

A decisão de Durão Barroso demonstra a enorme promiscuidade que existe hoje entre as instituições da EU e o grande capital financeiro”. João Ferreira, eurodeputado do PCP na SIC Notícias

O QUE ANDO A LER E A OUVIR
Já se percebeu que ando a tentar entender a dimensão filosófica da frase “É-se criticado por ter cão e por não ter”. Já passei os olhos por Aristóteles, Heidegger, Marx, ou Deleuze, Nem assim chego lá. Creio, até, que vou por fim decidir-me a fazer a assinatura da Philosophie Magazine. Entendamo-nos, a frase não é dita pelo motorista do autocarro em altercação com um passageiro apressado. Sai da sibilina boca do ex-presidente da Comissão Europeia. Tem de significar algo de sublime. Temos de entender. Para isso lemos.

Por exemplo, Manuel Jorge Marmelo, vencedor do prémio do Festival Correntes d’Escritas com o livro “Uma mentira mil vezes repetida”. Sai-se agora com “Macaco Infinito”, todo ele passado num bordel onde impera Paulo Piconegro, o patrão paralítico, sentado numa cadeira de rodas, que tudo controla e a quem todas as putas (é o termo escolhido pelo autor) veneram, algumas desejam, e outras seguem com olhar servil. Deliciosa metáfora sobre a Europa que temos e o tempo que nos coube viver, o romance parte de uma ideia genial: se sentarmos um macaco a uma máquina de escrever por tempo indeterminado e sem limite, o animal acabará por conseguir escrever uma obra-prima ao nível de um Shakespeare ou de um Cervantes. Wakaso, o criado negro, está lá, ao serviço de Piconegro, para demonstrar a eficácia do teorema do Macaco Infinito.

Leitura quase terminada é o muito bom – não obstante o título, não obstante a capa – “Doce Carícia”, de William Boyd. Fez-me lembrar a monumental biografia do desconhecido poeta novecentista Tiago Veiga, escrita por Mário Cláudio. Também aqui, o premiado Boyd inventa umj biografia, a da fotógrafa Amory Clay e aproveita para contar três histórias: a da fotografia, a do século XX e a de Amory. Nascida com os alvores da I Grande Guerra, atravessa o século de máquina em punho. Vive as consequências do escândalo provocado por uma sua primeira exposição com fotos de mulheres nuas num bordel de Berlim, fotografa festas sociais, é agredida numa manifestação fascista em Londres, faz reportagem de guerra, e, enquanto viaja ao passado, transporta-nos para as deambulações do seu presente. Amory é uma poderosa voz feminina, mesmo se em dada altura se classifica a si própria como uma relíquia do passado.

Amanhã o Expresso começa a publicar uma seleção de obras de Camilo Castelo Branco. Arranca com “Amor de Perdição”, que deu um dos grandes filmes de Manoel de Oliveira. Escrito em apenas 15 dias, quando Camilo esteve preso na Cadeia da Relação do Porto devido aos amores adúlteros com Ana Plácido, com quem compartilhou cadeia, mas em celas diferentes, o romance retrata a tragédia amorosa entre Teresa Albuquerque e Simão Botelho, figura inspirada, outros diriam decalcada, de um tio de Camilo. Era visto como um permanente causador de problemas e acabou enviado para o degredo, não por qualquer crime passional, como Simão Botelho, mas por crimes bem mais graves. Na cadeia, Ana Plácido dispunha de criada e tinha um piano ao seu dispor. Conta-se que quem por ali passava conseguia por vezes ouvir a lânguida voz de Ana a tocar e cantar árias da Traviata. Uma boa forma de entrar nos bastidores desta criação camiliana é pegar no indispensável “Camilo Broca”, de Mário Cláudio, até para se ficar a saber que “Brocas” era um dos apelidos da família de Camilo. Já agora, aproveite para visitar a Cadeia transformada em Centro Português de Fotografia e visite a cela onde o escritor esteve preso.

Está servido o seu Expresso Curto. Ao longo do dia terá toda a informação no Expresso On line e no Expresso Diário. Ao longo dos próximos dias experimente ouvir os artistas que preenchem o cartaz do Festival Músicas do Mundo, que decorre em Sines de 22 a 30 de julho. É, no género, um dos melhores da Europa e traz-nos as músicas que escapam às formatadas listas da generalidade das rádios.


 
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OBSERVADOR - 15 DE JULHO DE 2016

s, as fotos e os testemuhos

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por Filomena Martins, Diretora Adjunta
Bom dia!
Enquanto dormia

O terror, simbólico e brutal, voltou
. Passaram apenas quatro dias do fim do Europeu de futebol que manteve os franceses em alerta máximo, a França celebrava o seu dia nacional e a cidade é um símbolo do glamour no país. Um camião avançou sobre a multidão, sobretudo famílias, que assistia ao fogo de artifício e ao longo de 2 dos 7 quilómetros da Promenade des Anglais, a marginal de Nice. Ceifou pelo menos 84 vidas e fez um número superior a 100 feridos. Muitos são crianças.

O camião estava carregado de armas, bombas e granadas. O ataque ainda não foi reivindicado nem confirmado como terrorista, mas uma frase do porta-voz do Estados Islâmico, Abou Mohamed Al-Adnani tem sido lembrada: "Se não tiverem engenhos explosivos ou munições ... atirem o vosso carro contra eles, atirem-nos para o vácuo, sufoquem-nos ou envenenem-nos.” Por isso François Hollande usou a palavra terrorismo e prolongou o estado de emergência. O Observador está em direto, a seguir a informação ao segundo, desde ontem à noite. E tem também o resumo do que se sabe e o que não se sabe.

As primeiras fotos do que aconteceu em Nice estão aqui, devidamente selecionadas: são as que se podem mostrar de uma noite de terror brutal. Não faltam também os vídeos, onde até os mais simples são aterradores, A internet também se encheu de homenagens e as capas dos jornais voltaram a escrever "carnificina" ou "o terror voltou": em 18 meses, desde o Charlie Hebdo, a França já conta 230 motos à conta do terror.

Não há registo de portugueses entre as vítimas. Mas há vários testemunhos. "Vi pessoas a voar como moscas, como se fossem bonecos", descreveu Miguel. “Começámos a correr até não conseguirmos mais”, contou João. Em Nice vivem dez mil portugueses. Mas a cidade é uma pequena babilónia. Por isso não faltam relatos de quem viveu mais uma noite de terror.

Rui Ramos escreve: "Esta Europa pode acabar em Nice".


Informação relevante
Face ao que aconteceu em Nice, tudo parece irrelevante. Mas segue um que se passou no dia noticioso de ontem

Alerta 1: do Conselho de Finanças Públicas. A reposição dos salários na Função Pública, a descida do IVA na restauração e a necessidade de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos são riscos para a execução orçamental.

Alerta 2: o BCE travou a fundo na compra de dívida portuguesa. Há dados dispersos, mas os suficientes para bancos de investimento como o alemão Commerzbank recomendar "cautela" aos investidores que queiram apostar em Portugal.
Sem ligar aos alertas, o Bloco insiste num referendo. Os bloquistas acreditam que existe uma "janela temporal" até 2017 que permite convocar um referendo ao Tratado Orçamental sem ferir a Constituição. Se existirem sanções, podem avançar com proposta.

Do lado do PCP, o problema é com a nomeação dos novos juízes para o Tribunal Constitucional, que hoje serão conhecidos. O Governo 0uviu bloquistas, mas não comunistas. Ao Observador, Jerónimo de Sousa disse: "Fomos discriminados".

Na Justiça, há novos dados no caso Sócrates. A investigação fez buscas a casas de dois ex-gestores da PT, Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, e também a uma sociedade de advogados que assessorou a ex-telecom portuguesa nos negócios com as brasileiras Vivo e Oi, onde teve a ajuda do ex-braço direito de Lula, José Dirceu. E terá conseguido relacionar fluxos financeiros suspeitos.

No inquérito parlamentar à CGD, o PS anunciou que queria ouvir Maria Luís e Vítor Gaspar, o PSD respondeu convocando todos os ex-ministros das Finanças desde 2000. E Armando Vara.

Numa convocatória "surreal" para os Jogos Olímpicos, o selecionador Rui Jorge só conseguiu que os clubes lhe dispensassem 17 dos 35 jogadores que tinha pré-convocado. Ao final da noite acrescentou o 18º para completar a lista. Há uma lei que permite que seja assim.

A França não deixa de criticar a ida de Durão Barroso para a Goldman Sachs: o último ataque veio do próprio presidente François Hollande, que fala em algo "inaceitável".  

A revista britânica World Finance elegeu José Maria Ricciardi
, presidente do Haintong, como banqueiro europeu do ano. Detalhe: Ricciardi é um dos acusados do Banco de Portugal no caso da queda do BES.

Insólito e inédito no Tour. O camisola amarela da Volta a França foi derrubado por uma mota da organização e, sem bicicleta, correu (a pé, sim) a parte final da etapa. A organização acabou por anular o trecho e Chris Froome manteve a liderança.

A última sondagem nos EUA dá Trump e Clinton empatados. Trump que hoje devia confirmar Mike Pence, governador do Indiana, como seu vice, adiou o anúncio depois dos ataques de Nice.


Os nossos Especiais
Uma história de nostalgia. Às vezes é bom em dias como os de hoje

A versão moderna da Canção de Lisboa estreou ontem
. Em 1933, o original com Vasco Santana e Beatriz Costa encantou os portugueses. Muitos de nós (vá, confesse!) ainda sabemos de cor alguns diálogos (o da oral, o do zoo, o das tias...). A Rita Neves Costa foi recordar as reacções que o filme gerou quando chegou às salas. Foi há 83 anos, a 7 de novembro, no Teatro São Luiz em Lisboa. Houve filas, aplausos e até teve de ser chamada a polícia.


Notícias surpreendentes
Para sorrir um pouco e pensar em coisas mais leves, se conseguir 

Uma campanha portuguesa provocadora nas ruas de Paris. Uma agência criou cartazes com os jogadores campeões europeus que colou pela capital francesa relembrando o título conquistado à França. Além de frases insinuantes, há uma hashtag: #QSFD, a sigla do que Ronaldo disse a Moutinho para o motivar.

É a loucura do momento, o Pokémon Go. Ensinamos como instalar, passo a passo, o jogo nos telemóveis (só deve chegar a Portugal para a semana). E revelamos um truque para começar com o Pikachu.

O Super Rock, Super Rock, já rola. Pode saber como foi a noite de ontem aqui e ler o que tocaram os The National. A norte, no Marés Vivas, foi sir Elton John que brilhou.

Tem também, como sempre, as sugestões para o fim de  semana quente (muito quente) que aí vem, de norte a sul do País. E já agora, fique a saber que não é mau ter filhos aborrecidos em casa nestas férias. Leve-os a sair, mas não precisa de os encher de atividades.

E se é fã de séries, pode passar estes dias a ver as mais nomeadas para os Grammy. Sim, a Guerra dos Tronos é uma das favoritas.

Talvez não seja o que quer ver hoje, mas fica o registo: é por causa de guerras como esta que o terror se tem multiplicado

São 30 imagens da Síria, antes e depois da guerra. Ou como se destruiu um país: estas fotos mostram-no.


Continuaremos a seguir no Observador toda a informação relativa ao ataque de Nice e a restante atualidade noticiosa.

Tenha a melhor sexta-feira que puder e um bom fim de semana
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JN - 15 DE JULHO DE 2016

Dia de França terminou em noite de horror e morte

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

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EDIÇÃO DO DIA
15/07/2016
 
Nacional     Local     Justiça     Mundo     Desporto     Pessoas     Economia
 
 
JN
 
  Nice  
  Dia de França terminou em noite de horror e morte  
 
 
 
 
Erosão
175 milhões para travar recuo da costa
 
 
 
Justiça
Buscas da "Operação Marquês" em empresas do Grupo PT
 
 
 
Euro2016
Preso por celebrar Euro com oferta de terço a estátua Hindu
 
 
 
Bugatti
Cristiano Ronaldo mostra novo "bólide" da coleção automóvel
 
 
 
Tour
Froome explica porque optou por correr quando ficou sem bicicleta
 
 
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A não perder hoje
 
Filme minuto a minuto do terror em Nice
 
 
 
 
JN
 
 
David Pontes
 
Pokemon Go!
 
A notícia planetária dos últimos dias prende-se com um jogo, mas não tem o Cristiano Ronaldo nem os seus companheiros como heróis, o que em Portugal pode parecer estranho, mas no resto do Mundo é encarado com naturalidade. O jogo, apesar de ter uma bola, não se chama futebol, chama-se Pokemon Go e transporta os conhecidos bonecos da série de televisão para a realidade através dessas consolas portáteis que são os telemóveis.
 
 
 
JN
 
Euro2016
 
Preso por celebrar Euro com oferta de terço a estátua Hindu
 
 
Desporto
 
Após 33 recusas, selecionador lá conseguiu 18 futebolistas para o torneio Olímpico
 
 
Futebol
 
Jesus muda o "onze" e Sporting vence Stade Nyonnais por 3-1
 
 
 
JN de Hoje
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