quinta-feira, 5 de maio de 2016

ALETEIA - 5 DE MAIO DE 2016

Aleteia (info@aleteia.org)

08:18

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05/05/16
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Oração
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Breves preces de oferecimento a Deus ao acordarmos, vestir-nos, sentar-nos, sairmos…
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Católico: você nunca vai deixar de ser atacado. É pegar ou largar.
Rádio Vaticano
Francisco: Deus não conhece a palavra “descartar”
The Vigil project
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EL VENTANO - 5 DE MAIO DE 2016


Entrada nueva en El Ventano
  



Agresión en el correbou: “La gente aplaudía, pedían que nos pegaran más”
by cesar  

  Viernes, 29 de abril. Aïda Gascón, directora de AnimaNaturalis España, y Yasmina Moreno, activista en la misma asociación, llegan a Mas de Barberans (Tarragona) para grabar posibles irregularidades en un festejo taurino denominado correbou. No anuncian que son antitaurinas, no llevan un cartel, ni ropa que las identifique como tal, pero saben que tendrán […]
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EXPRESSO - 5 DE MAIO DE 2016

Expresso Curto (expresso@news.impresa.pt)


09:32

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Expresso Curto
Bom dia, este é o seu Expresso Curto

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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso Curto Bom dia, este é o seu Expresso Curto
Pedro Santos Guerreiro
Por Pedro Santos Guerreiro
Diretor
 
5 de Maio de 2016
 
“Não é um desastre completo, é só muito mau”
 
Paul Krugman is in the house, veio a Portugal e deu entrevistas em que, em coerência com posições anteriores, criticou a política europeia de austeridade e pediu margem para o nosso país. O que aconteceu em Portugal “não é um desastre completo, é só muito mau”, diz em entrevista ao Negócios e à Renascença.

"O debate sobre os resultados da austeridade acabou. A austeridade esmagou o crescimento económico. As provas são hoje claras”, diz. “Foi como se estivessem a bater com o martelo na cabeça das pessoas”, afirmara já ontem o economista.

Bom, mas “Portugal não tem muito espaço orçamental”, pelo que “não pode ter um programa de estímulo orçamental”, mas o espaço que há é para usar. “É preciso dar a este governo a oportunidade para ver se consegue melhorar um bocadinho a situação, dentro das regras”, afirma Krugman em entrevista à SIC.

Repetindo otimismos de ministros da Economia passados, Caldeira Cabral diz, citado pelo no Negócios, que "já se notam sinais de retoma". No Diário de Notícias, João César das Neves atira-se ao ar: “Portugal estagnou. Investimento e poupança em mínimos históricos, banca em momentos aflitivos, crescimento anémico. Em certas dimensões estamos pior do que em 2008 ou 2011. O mais espantoso é como dirigentes e analistas parecem ignorar o desastre em progresso

O mesmo jornal titula que “só os ricos é que poupam”, a partir de dados do Banco de Portugal. Os portugueses poupam cada vez menos mas 80% da poupança é gerada pelos 20% de famílias com rendimentos mais elevados.
 

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OUTRAS NOTÍCIAS
Marcelo afirma-se “filho devotado” de Moçambique, sua “segunda pátria”, onde está em visita oficial. Ontem, apoiou o governo de Filipe Nyusi, no conflito que o opõem à Renamo, condenando “inequivocamente” a violência política. “Boas-vindas De Sousa, nós estamos bem de saúde”, cantaram-lhe (o que não é exatamente verdade, nota o Filipe Santos Costa). Doadores internacionais suspenderam as ajudas ao país para “esclarecimento de situações".

Pedro Nuno Santos serenou na RTP 3 a reação à moção de estratégia em que o Bloco de Esquerda pede uma "nova estratégia para o país", dizendo que se o governo não mudar a sua a maioria parlamentar pode estar em risco. "O Governo está tranquilo”, disse o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares”.

Não há qualquer processo para afastar Carlos Costa, repetiu o secretário de Estado do Tesouro, mas Ricardo Mourinho Félix mantém: "houve falha grave" na transmissão de informação pelo governador do Banco de Portugal sobre a questão de liquidez do Banif .

A abertura da ADSE aos cônjuges dos funcionários públicos só será decidida quando arrancar o novo modelo da ADSE, noticia o Negócios. A decisão será dos beneficiários.

Em Inglaterra é a meio da semana: as eleições locais e regionais decorrem hoje, num dia em que o homem-sensação poderá ser o trabalhista Sadiq Khan. “Vai Londres eleger o seu primeiro presidente da Câmara muçulmano?”, questiona a Atlantic. Estas eleições são o primeiro grande teste para a liderança de Jeremy Corbyn, como nota o New York Times. Há muito em jogo, até porque não é uma eleição, são muitas: cargos municipais, para a polícia, na Escócia, no País de Gales… a BBC explica em detalhe aqui. Mas, sobretudo, porque depois de cortes nos serviços públicos e nos subsídios, e com a luta política pelo referendo do Brexit, estas eleições são vistas como um teste para o Labour poder ou não derrotar os “tories” nas eleições gerais. A acompanhar com atenção. Muita.

Declarado o estado de emergência em Alberta, no Canadá. Um incêndio de proporções gigantescas obrigou à evacuação de mais de 80 mil residentes de Fort McMurray, onde 1600 edifícios foram destruídos, conta o The Guardian.

A venda de carnes processadas diminuiu 30% em Portugal nos últimos seis meses, ou seja, desde que a OMS as incluiu na categoria de substâncias cancerígenas, revela o Jornal de Notícias.

Os adeptos do Benfica fizeram uma fila de centenas de metros para comprar bilhetes para o último jogo do campeonato de futebol, que lideram a duas jornadas do fim (reportagem da SIC). Se vencer os jogos que lhe faltam, contra o Marítimo e o Nacional, o Benfica não só será campeão como alcançará 12 vitórias consecutivas na Liga, com que Rui Vitória superará a melhor série da vigência de Jesus na Luz, explica A Bola. Já o Sporting está a quatro golos de fazer história: desde 73/74 (quando Yazalde marcava que se fartava) que o clube não ultrapassa a barreira dos 105 numa época. As contas são do Record, que hoje publica também uma reportagem sobre treinadores no desemprego.

Morreu Paulo Paraty, vítima de doença cancerígena. O ex-árbitro tinha 53 anos. “Apanhaste-me desprevenido. Apanhaste-nos a todos”, escreve Duarte Gomes, num testemunho emocionado. “Somos assim. Tão humanamente estúpidos. Tão estupidamente humanos.

A Champions League vai para Madrid. Ou para o Atlético ou para o Real. O clube de Ronaldo ganhou ao Manchester City e está na final da Liga dos Campeões, em que vai defrontar o Atlético de Madrid, repetindo o jogo de 2014, de Lisboa. “Tu sabes que um jogo é mau quando acaba 1-0 e o golo foi um autogolo”, escreve o Pedro Candeias, sobre o encontro de ontem.

As notas de 500 euros têm os dias contados, deixarão de ser produzidas a partir de 2018. Porque facilitam atividades ilícitas. Ou seja, pagamentos não declarados.

Burocracia e lentidão na justiça? Sim, na Índia. Há mais de 27 milhões de processos judiciais pendentes nos tribunais, relata o The Guardian.

Dilma Rousseff vai "continuar a lutar para voltar ao governo se o pedido de destituição for aceite", afirma em entrevista à BBC. "Sim, eu acredito, de facto, que sou uma vítima.”

“Os ingleses levaram o nosso filho”. É a capa da Visão de hoje, sobre casais portugueses que tentam recuperar os filhos retirados pela segurança social britânica: 47 crianças em 16 meses. Pode ver aqui o vídeo.

Os salários reais estagnaram em 2015, explica o Negócios. Mesmo se o salário mínimo aumentou e a Função Pública viu parte dos cortes devolvidos.

O assessor mais bem pago do governo ganha quase 7000 euros, relata a Visão, numa análise ao pessoal dos gabinetes ministeriais.

Em quatro meses, o Governo de António Costa nomeou 273 dirigentes em regime de substituição, mecanismo que permite preencher temporariamente cargos públicos que estejam vagos, conta o Público.

A revista Sábado faz 12 anos.

O alojamento para turistas está a fazer disparar as rendas, avisa a associação dos mediadores imobiliários APEMIP, no Negócios.

As esplanadas de Lisboa vão passar a fechar à meia-noite, anunciou a Câmara (na SIC). A regra terá exceções. Pelo o direito ao descanso. Os empresários da restauração estão contra.

É agora que esmagamos o Daesh?, pergunta e responde o Hugo Franco no 2:59 de hoje.

Quatro depoimentos recolhidos pelo Observador mostram a rutura de abastecimento de comida, eletricidade, água ou remédios na Venezuela, “o país onde é mais difícil encontrar açúcar do que ouro”.

Harvard e MIT são as universidades mais prestigiadas do mundo. Das cem instituições da lista da Times Higher Education, 47 são americanas, 10 inglesas, 18 são asiáticas. Portugal não está na lista.

Quer saber como apagar Malware (“software” malicioso) do seu computador? A Exame Informática explica.


FRASES
“A União Bancária é um aborto”. João Salgueiro, na RTP, citado pelo Observador.

"Acredito que para Frankfurt seja mais simples e dê mais segurança ver os bancos portugueses num contexto ibérico - parece haver vontade de passar o centro estratégico de decisão de Lisboa para Madrid", Carlos Silva, presidente do Millennium Atlântico, no DN.

Se o país não crescer, ou se crescer o mesmo do que em 2015 mas com mais despesa pública (…), onde está essa espetacular mudança de estratégia económica e política que António Costa trazia consigo?João Miguel Tavares, no Público.

Chamaram-me vigarista e talibã. Recuso-me descer a este nível”, José Rodrigues dos Santos, sobre as críticas vindas do PS à sua explicação da subida da dívida pública. No i.


O QUE EU ANDO A LER
"Flectere si nequeo superos, Acheronta movebo", diz a deusa Juno a Jupiter, seu marido, na Eneida, poema épico de Virgílio. Numa tradução não literal, a frase significa: "Se não posso dobrar o Céu, então moverei o Inferno."

Falhando convencer Júpiter a deixar Eneias casar com Dido, Juno convoca o uma espécie de monstro do submundo, que desperta uma fúria sexual e de agressão militar entre o exército dos companheiros de Eneias.

A frase é também conhecida como um marco fundador da Psicanálise, por ser citada a abrir o livro "A Interpretação dos Sonhos", de Freud.

Usarei esta frase também num texto que será publicado amanhã no Expresso Diário. É que amanhã o Expresso Diário completa dois anos, com edições de segunda a sexta às 18 horas e com coletânea de melhores textos ao sábado.

Enquanto fechamos essa edição de amanhã, e a de sábado do semanário, continue com o Expresso no site e hoje às 18.

Tenha um dia bom.
 
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quarta-feira, 4 de maio de 2016

IBSERVADOR - 4 DE MAIO DE 2016

Observador, José Manuel Fernandes
18:47
Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
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De: Observador, José Manuel Fernandes (newsletters@observador.pt) Este remetente está na lista segura.
Enviada: quarta-feira, 4 de Maio de 2016 18:47:20
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Pronto. A pesada derrota de Ted Cruz nas primárias do estado de Indiana deixaram o caminho livre para a nomeação de Donald Trump como candidato presidencial dos republicanos à presidenciais do próximo mês de Novembro (até porque entretanto John Kasich, o outro candidato que se ainda estava na corrida, também já renunciou). O que nos obriga a pensar no impensável, porque esta nomeação era impensável há não muito tempo. Até por Trump não ser verdadeiramente um republicano, muito menos aquilo que os americanos designam como um “conservative”.

Daí que tenha pedido emprestado o título deste Macroscópio a uma revista política de Washington, uma revista ligada aos republicanos e que fazia a sua última capa precisamente com o título Thinking the Unthinkable: How to survive a Trump presidency. A revista em causa é a Weekly Standard, os autores do texto James W. Ceaser e Oliver Ward, o diagnóstico de partida formula o tal “impensável”: “Many political analysts today seem to have buried their heads in the sand. The "unthinkable" used to be Donald Trump's selection as the presidential nominee of the Republican party, a previously remote possibility now well within his reach. The prospect of his election as the 45th president of the United States was even more unimaginable. No longer: The Economist's Global Forecasting Service now classifies a Trump presidential victory as a "moderate" probability, with an impact comparable to jihadist terrorism destabilizing the global economy, according to the magazine's risk intensity scale.”

O alarme não vem só do campo republicano. No The Huffington Post, Howard Fineman, Global Editorial Director, não usa meias palavras: Here Are 7 Reasons Why Donald Trump Could Really Win In November. Que são as seguintes: “It’s the Economy, Stupid.”; Divided Democrats.; Republican Weakness.; Journalistic Weakness.; Hillary the “Incumbent.”; Trump Turns.; e ainda The Numbers. Vale a pena conhecê-las uma por uma, mas selecciono apenas esta passagem, sobre Hillary, que mesmo tendo perdido também neste última noite, não deverá deixar de ser a candidata dos democratas: “As much as Clinton talks about new ideas and a fresh start, she will be attempting the difficult task of holding the White House for the same party for a third-straight term. That last happened in 1988. More important, Clinton and her husband represent a force in the Democratic Party that is a kind of incumbency within an incumbency, and that is a perilous place to be at a time when voters so despise Washington.”

Bem, mas como foi que chegámos aqui? Eis alguns textos dos últimos dias e horas que procuram uma resposta:
  • How Donald Trump Won the G.O.P. Nomination, de John Cassidy, na New Yorker, conta-nos o grau de surpresa com que esta nomeação está a ser recebida, um grau de surpresa que favoreceu Trump, que os seus adversários subestimaram-no demasiado tempo: “Historians and political scientists will be debating for decades how Trump got to this point, but any convincing explanation must acknowledge his talents as a demagogue and pugilist. Speaking on CNN last night, David Axelrod, one of the many commentators who initially dismissed Trump’s candidacy, said, “He’s proven himself to be very resourceful and very skilled.” Axelrod pointed, in particular, to Trump’s mastery of television and social media. On Fox, Rich Lowry, the editor of National Review, which has been in the vanguard of the Never Trump movement, said, “I have to tip my hat to what Trump has achieved.” Citing the fact that Trump didn’t have any pollsters or, until recently, any political organization to speak of, Lowry added, “It is completely incredible.”
  • How Trump won the nomination, uma análise dos correspondentes do Financial Times, um texto que combina notas de reportagem com alguma reflexão política. Por exemplo: “While many consider him a bully, Mr Trump has shown an uncanny ability to label his rivals with nicknames that stick, such as “Little Marco” Rubio, “Lyin’ Ted” Cruz, and “Low Energy” Jeb Bush. He has already begun referring to “Crooked Hillary”. At campaign rallies from Iowa to Indiana, Republican voters repeatedly said that they were tired of Washington politicians and believed Mr Trump would return jobs to the US and “Make America Great Again”. Maria, a Hispanic (…), said that while she did not agree completely with the tycoon’s immigration policy (…) she considered him the best candidate. “You know what he is getting,” she said. “He is not faking it. He is not a flip-flopper.”
  • Los republicanos asumen finalmente que Trump será el candidato, um texto no El Pais onde se procura explicar como a elite republicana de Washington perdeu a batalha contra o magnate de Nova Iorque. Marc Bassets lembra que, “Con Trump, las élites han pasado por las famosas cinco etapas del duelo que categorizó la psiquiatra suiza Elisabeth Kübler-Ross: negación, ira, negociación, depresión y aceptación. Primero despreciaron el fenómeno Trump. Después le atacaron, a veces con sus propias armas retóricas. Buscaron sin éxito alternativas. Y cayeron en la melancolía por los malos resultados que podía traerles. Finalmente, llega la hora de asumir que él es el candidato inevitable.”

Coloca-se agora uma primeira interrogação o que será do Partido Republicano com Trump? Que futuro para o partido de Lincoln e Reagan? Sobre isso mesmo reflecte Bret Stephens, colunista do conservador Wall Street Journal, em The GOP Gets What It Deserves, um texto onde defende que “‘America First’ is the inevitable outcome of the Republican descent into populism.” Conta a história de como o partido passou do Céu ao Inferno em pouco tempo: “In 2014, the “Republican establishment,” as it is now derisively known, succeeded in securing its largest ever majority in the House since 1928. It won nine seats in the Senate and regained the majority for the first time in eight years. The GOP also took control of 31 governorships, with historic gains in state legislatures. These were significant political achievements, which only awaited a reasonably serious presidential candidate to lead to a sweeping Republican restoration. Instead, Mr. Cruz used the moment to attempt a party coup by treating every tactical or parliamentary difference of opinion as a test of ideological purity. The party turned on its own leaders, like the much-vilified Mr. Boehner. Then it turned on its (classically) liberal ideas, like free trade and sensible immigration policy.”

A The Atlantic aborda o tema de uma forma mais analítica, mas bastante cruel, num longo mas informado texto intitulado The Day the Republican Party Died. Aí Molly Ball defende que “This is the contrarian’s case against the pundits’ consensus, and for Trump winning: that his idiosyncratic platform and anti-establishment fervor will disrupt the partisan stalemate and reorder the traditional fault lines of American politics. Some of his supporters see him as a new kind of Republican reformer, one whose lack of loyalty to the party frees him to adopt more popular positions that can attract nontraditional GOP voters.”

Será assim? As sondagens não parecem apontar nesse sentido, como mostra Thomas B. Edsall no New York Times em The Great Trump Reshuffle. Fazendo uma análise fina da base eleitoral de Donald Trump, nesse texto analisa-se a penetração da sua mensagem em vários grupos sociais e étnicos, assim mostrando que o seu discurso está a abalar algumas das fronteiras tradicionais da política americana. Por um lado, “A Trump versus Clinton contest will deepen the partisan divisions that have set those who support the social and cultural revolutions of the past five decades on race, immigration, women’s rights, gender equality and gay rights — as well as the broader right to sexual privacy — against those who remain in opposition.” Sendo que, do ponto de vista demográfico, a candidatura de Trump agravará os problemas já sentidos pelos republicanos: “The nomination of Donald Trump will sharpen and deepen the Republican Party’s core problems. Trump gains the party ground among declining segments of the population — less well educated, less well off whites — and loses ground with the growing constituencies: single women, well-educated men and women, minorities, the affluent and professionals.”

Não surpreende por isso que, entre os republicanos, exista já quem fale de uma terceira candidatura, mesmo correndo o risco de com isso dividir profundamente o partido. É o que faz William Kristol na revista que já citei, a Weekly Standard, em The Trump Temptation, onde procura contrariar os argumentos de um editorial do Wall Street Journal, The Third-Party Temptation. Este último defende que “A conservative challenge to Trump could cost the GOP the House”, e desenvolve um raciocínio centrado na ideia de que os republicanos devem sobretudo tratar de defender as maiorias que têm tanto na Câmara dos Representantes como no Senado. .Já Kristol, mesmo sendo republicano, não tem dúvidas: “Donald Trump should not be president of the United States”, isto porque “t his is a man whose temperament and character render him unfit to be president of the United States”. Por isso não aceita os cálculos do jornal financeiro de Nova Iorque.

É uma discussão que promete, precisamente porque o impensável aconteceu e, como se escreve no Politico, em 5 takeaways from the night that made Trump nominee, a hipótese de um “terceiro partido” é mesmo real: “There are, of course, major hurdles to mounting a third-party bid this late — but expect talk of Trump alternatives to grow. There’s already a counter campaign emerging, urging the GOP to take a one-time hit in order to hasten a bright post-Donald future.”

E assim estamos, como ninguém esperava estar, nem os democratas. Faltam seis meses para a eleições e tudo quando podemos dizer, depois de termos visto o que já vimos, é que seis meses é muito tempo.

Tenham um bom descanso, que aqui nos reencontraremos amanhã.

 
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