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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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A offshore do patrão da Bial para mexer em dinheiro na Suiça. Uma crónica de quem jogou o último Benfica-Bayern. E um “banco mau” à espreita |
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Boa tarde,
O offshore da família Portela (de Luís Portela, o patrão da Bial) serviu para movimentar conta na Suíça. É com este tema que abrimos o Expresso Diário desta terça-feira, um trabalho do Micael Pereira, do Rui Araújo e do Miguel Prado, no qual mostram como o presidente da Bial e três filhos controlavam uma empresa de fachada criada em 2003 no Panamá, através da qual tinham dinheiro na UBS. Mais uma revelação no âmbito dos Panama Papers.
Os resultados da megaoperação da Polícia Judiciária de hoje visando uma rede de corrupção nas Finanças já são conhecidos: foram feitas 120 rusgas, que envolveram 200 agentes da PJ, e presos 15 suspeitos, entre os quais três chefes de repartições de finanças. Só não se sabia em que circunstâncias a investigação tinha começado, há um ano e meio. O Rui Gustavo conta.
Quem também relembra o que se passou, mas neste caso há 21 anos, na última vez que o Bayern de Munique veio à Luz, em 1995, é o atual comentador desportivo Pedro Henriques, que nessa altura andou a correr pelo relvado a tentar deter o craque dos alemães, Jürgen Klinsmann. Mas o antigo jogador do Benfica confessa, num artigo na primeira pessoa, que não se saiu nada bem (o Benfica perdeu por 1-3, depois de ter perdido por 4-1 na Alemanha)… Amanhã o Benfica volta a receber o Bayern.
Nesta edição do Expresso Diário abordamos também a questão de uma lei que pode partir a Europa, a da reforma fiscal, hoje apresentada, que visa dificultar as zonas mais obscuras da atual legislação para pagar menos impostos. A Joana Azevedo Viana explica o que se passa, com empresas a ameaçar fugir da Europa e as ONG a dizer que mesmo a nova lei não chega para impedir que empresas multinacionais, como Google e Facebook, paguem impostos ridículos.
A possibilidade de ser criado um “banco mau” para receber o crédito malparado de toda a banca continua a andar por aí. O João Vieira Pereira, a Isabel Vicente e o João Silvestre escrevem que a criação de um veículo para colocar crédito dos bancos já tinha sido proposta por Carlos Costa e pelos bancos em 2011, mas a troika recusou. Leia o que poderá acontecer e como (ou seja de onde é que virá o dinheiro…) se a ideia for avante, para o qual terá de receber aprovação de Bruxelas.
Saiba ainda que há uma estação de televisão que quer transmitir uma boa parte dos seus programas através do Facebook (é ler a habitual secção das terças-feiras Ecrã Meu, a cargo do Luís Proença) e que hoje temos casa cheia em termos de opinião.
O Ricardo Costa aborda a questão da “Caixa, a grande diferença entre público e privado”, o Henrique Monteiro fala de “Indignações panamianas e as suas tristezas”, o Martim Silva diz “Dr. Costa, o Estado não é o seu Clube do Bolinha!”, oBernardo Ferrão escreve sobre “O “amigo” de Costa e o pin na lapela do Bloco de Esquerda”, o Daniel Oliveira explica “Como resolver um problema em dois dias”, e o Henrique Raposoprefere mostrar como há “Moneyball” em Leicester”.
Boas leituras e um bom resto de dia, eventualmente a ver vídeos no facebook
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