A investigação conduzida ao longo de um ano pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, pelo jornal alemão “Süddeutsche Zeitung” e por mais de uma centena de outros órgãos de comunicação social, incluindo o Inimigo Público, expõe 999999966 portugueses que são clientes da Autoridade Tributária, escritório localizado num inferno fiscal e que é especialmente recomendado para quem prefere pagar mais impostos e empobrecer. O CEO do escritório, Mário Centeno, queixa-se que foi um ataque informático, mas não assume responsabilidades pela pobreza que os seus clientes acumularam. São 2,6 terabytes de transacções financeiras de valores ridículos que mal dão para viver de forma digna. O mundo está chocado e não esperava este nível de ingenuidade e burrice por parte das pessoas em pleno século XXI. Os portugueses apanhados neste escândalo já pediram respeito pela sua honra, queixam-se de falta de privacidade e ponderam demitir-se do seu cargo de contribuintes.