domingo, 10 de abril de 2016

HYPE SCIENCE - 10 DE ABRIL DE 2016


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Posted: 09 Apr 2016 06:00 AM PDT
Veja aqui alguns recordes radicais da Era Espacial, desde Vostok até a Estação Espacial Internacional, passando pela SpaceShipOne e os ônibus espaciais
 
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EL VENTANO - 10 DE ABRIL DE 2016

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Entrada nueva en El Ventano

El despertar del oso pardo tras su hibernación en los montes cántabros

by cesar
  Cuando los osos hibernan, entran en un estado que hace descender su ritmo cardiaco desde 40-50 pulsaciones por minuto hasta unas 10, el ritmo respiratorio baja a la mitad y la temperatura se reduce en 4 ó 5 grados, manteniendo las constantes funcionales gracias a la energía proporcionada por las reservas grasas acumuladas en […]
cesar | abril 10, 2016

sábado, 9 de abril de 2016

TREPADOR - 9 DE ABRIL DE 2016

Francelina Valadares partilhou o vídeo de oooPA.
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António Fonseca
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31 DIAS DE PRESIDÊNCIA - 9 DE ABRIL DE 2016

MARCELO REBELO DE SOUSA

31 dias de agenda louca do “Presidente hiperativo”

Marcelo está há um mês em Belém. Parece mais? Não admira, o novo Presidente não sai de antena. Houve só cinco dias em que não se viu ou ouviu Marcelo. Depois das aparições dominicais, as diárias.
 
Não é que Marcelo Rebelo de Sousa não tenha avisado. “Vou ser um Presidente hiperativo”. A frase é do próprio, logo na pré-campanha eleitoral, numa entrevista à SIC Noticias. E assim foi. Trinta e um dias em Belém e apenas cinco em que não se viu o Presidente a falar, a cumprimentar, a receber, a abraçar (ou a distribuir afetos, como o próprio repete), a discursar, a ouvir, a revistar, a visitar, a comentar, a inaugurar, a analisar, a participar, a entregar prémios, a receber um cão, a condecorar, a dar posse e até a fazer versos em rap — veja um resumo de tudo isto no vídeo em cima.
Isto tudo todos os dias e, muitas vezes, muito disto num mesmo dia. Entre audiências em Belém e outros atos públicos, a agenda oficial do Presidente da República neste primeiro mês em funções contou com mais de 90 eventos registados. Nos últimos 15 anos, a presença mediática de Marcelo ocupava 52 domingos por ano, com os comentários televisivos (na TVI e na RTP), mas nestes últimos 31 dias essa aparição passou a ser diária. Escaparam cinco dias apenas, em que o novo chefe de Estado não teve absolutamente nada marcado — e, se teve agenda privada, ela não foi tornada pública.
É que nem sempre o que era privado assim se manteve, basta lembrar aquele domingo (logo depois dos dois dias de celebrações com a tomada de posse, em Lisboa e no Porto) em que não se ouviu falar do Presidente Marcelo, mas que no dia seguinte se soube da visita que tinha feito ao ex-Presidente Soares, que faltara à tomada de posse por motivos de saúde. Uma visita à margem de tudo, tanto que Marcelo foi a conduzir o seu próprio carro. E houve também o dia 18 de março, em que o chefe de Estado não apareceu mas no dia anterior, no Vaticano — e antes de partir para Madrid –, já tinha anunciado que nesse dia promulgaria o diploma que repôs os quatros feriados suspensos em 2012.
É certo que se trata do arranque de mandato de um Presidente da República, sempre mais exigente com solicitações. E este chefe de Estado já esteve com o Papa, reis, embaixadores, chefes de Estado, governantes nacionais e estrangeiros, presidentes de instituições internacionais e nacionais, deputados, desportistas, sindicalistas, militares, populares. Tudo isto era mais ou menos previsível, mas Marcelo ainda soma mais uma componente: são raras as deslocações e eventos em que participa onde não fala. Sobre tudo.
Vamos a números: nos 26 dias em que apareceu por alguma razão, Marcelo só resistiu à tentação dos microfones por oito vezes. Alguns dias até falou mais do que uma vez. Foi assim, por exemplo, nos últimos dias. Ainda na terça e quarta-feira esteve em quatro momentos diferentes — entre apresentações de prémios de inovação, uma visita a um comando militar, uma cerimónia sobre a Constituinte e uma iniciativa relativa aos refugiados — e falou em todos eles.
E mesmo em alguns desse dias esteve na mira do público, como no domingo de Páscoa, quando o país aguardava pela promulgação do primeiro Orçamento do Estado aprovado pela esquerda parlamentar. O Presidente esteve reservado (e até esteve previsto ir passar a Páscoa a Celorico de Basto), mas no centro da agenda política, já que se aguardava a comunicação ao país sobre o Orçamento que prometera e que no dia anterior, numa visita ao estabelecimento prisional de Tires, tinha dito estar “muito próxima”. Surgiu no dia seguinte, à tarde, e constituiu um dos três principais momentos com que Marcelo quis marcar a diferença em relação ao seu antecessor.
Momentos que distinguiram Marcelo:
  1. O discurso da tomada de posse, onde Marcelo deixou o cunho do seu mandato. “Temos de cicatrizar feridas destes tão longos sacrifícios, no fragilizar do tecido social, na perda de consensos de regime, na divisão de hemisférios políticos”.
  2. A comunicação ao país — a primeira do mandato — para assinalar a promulgação do Orçamento do Estado para 2016, com o novo Presidente a tentar ser menos formal e a aparecer sentado, num tom quase pedagógico, para deixar os primeiros recados de relevo ao Governo de António Costa. “Insto o Governo e a administração pública a serem muito rigorosos na execução do Orçamento”.
  3. Na última quinta-feira reuniu pela primeira vez o Conselho de Estado (que já fez saber que vai querer reunir mais vezes) e com um convidado especial estrangeiro pré-anunciado, o presidente do BCE. Mario Draghi não faltou à chamada nem aos alertas a uma mesa de conselheiros (muitos deles estreantes): “Os sinais positivos não devem dar azo a comprazimento”.
Nos tempos mais próximos, este registo acelerado, de agenda intensa, sempre com mais do que um ponto por dia (o recorde são as sete audiências, quase hora a hora, de sexta-feira), vai manter-se. E vai estender-se mesmo no estrangeiro. No espaço de um mês, Marcelo tem prevista uma viagem a Estrasburgo e outra a Itália, ainda antes de partir para Moçambique (de 2 a 7 de maio), naquela que é a sua primeira visita de Estado. No regresso vai à Alemanha e pelo meio disto tudo ainda inaugura a sua presidência aberta, que batizou de “Portugal Próximo”. Depois do comentador dominical, o Presidente diário.
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