quarta-feira, 6 de abril de 2016

OBSERVADOR - 6 DE ABRIL DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormiaNos Estados Unidos, os favoritos perderam. Donald Trump ficou em segundo lugar nas primárias republicanas do Wisconsin - e viu Ted Cruz a comemorar. Entre os democratas,Bernie Sanders teve a sexta vitória consecutiva sobre Hillary Clinton. Decididamente, a corrida ainda não acabou.

Um incêndio durante a madrugada danificou três barcos na doca do Bom Sucesso, em Belém, Lisboa. Não houve feridos e os bombeiros extinguiram o fogo às 1h45.

O Benfica perdeu ontem com o Bayern por um golo, o que quer dizer que ainda há esperança de passar à próxima fase da Liga dos Campeões. O Diogo Pombo explica tudo na crónica do jogo: "Sim, o Benfica cheirou a bola e teve pouco tempo para a provar, mas jogou esse jogo para mostrar como é importante que os jogadores saibam o que fazer nos 87, 88 minutos que, em média, não tocam na bola. Depois, teve o engenho de Ederson na baliza, a sorte a aparecer aqui e ali e não se livrou do azar de ver Jonas sair de Munique com o cartão amarelo que não o deixará jogar na partida da segunda mão, a 13 de abril. Mas, se jogar como jogou e se marcar como não marcou, haverá esperança  ."

Informação relevante"Offshore" está a caminho de se tornar a palavra do ano. De repente, toda a gente a usa e repete - e toda a gente quer acabar com ela. Por isso, convém percebê-la melhor. O Luís Rosa falou com vários especialistas para entender como é que se têm combatido os paraísos fiscais nos últimos anos e para descobrir se é possível que eles desapareçam. Como se imaginará, não há nenhuma resposta simples.
Entretanto, continuam as revelações e as reações aos Panama Papers. O primeiro-ministro da Islândia demitiu-se dois dias depois de ter garantido que pretendia manter-se no cargo, tornando-se assim na primeira vítima política do escândalo. Ontem, surgiram suspeitas sobre o papel do novo presidente da FIFA, Gianni Infantino, na venda de direitos televisivos quando trabalhava na UEFA. A França anunciou que voltou a colocar o Panamá na lista negra dos paraísos fiscais. Em Espanha, o realizador Pedro Almodóvar, que aparece em documentos como proprietário, juntamente com o irmão, de uma empresa registada nas Ilhas Virgens Britânicas, cancelou uma ação de promoção do seu novo filme, que estreia a 21 de abril em Portugal.
Já hoje, o parlamento português debate os Panama Papers, por iniciativa do Bloco de Esquerda. O tema pode provocar choques entre o BE e o PS.

Ainda sobre transparência: o Bloco anunciou ontem que quer aumentar o controlo sobre o enriquecimento injustificado de titulares de cargos políticos e públicos, exigindo até que as declarações de riqueza incluam bens de que tenham o usufruto mas não a propriedade (faz lembrar alguma coisa?). Mais uma novidade: o BE tem pressa e quer resultados desta discussão até julho.

Carlos Costa foi ontem ouvido no parlamento sobre o Banif durante mais de cinco horas. Como resume a Ana Suspiro, que assistiu a tudo, o governador do Banco de Portugal criticou a falta de escrutínio dos decisores europeus e afirmou que o plano para o Banif devia ter sido apresentado a Bruxelas em 2013 e não em 2015 (mas isso, como notou, já não é responsabilidade do Banco de Portugal). Hoje é ouvida a antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

O PSD vai começar a apresentar propostas concretas para mostrar a diferença em relação ao PS e ao seu Plano Nacional de Reformas. Já hoje haverá medidas dirigidas ao financiamento e recuperação de empresas. A TSF e o Público têm mais detalhes. Ontem, em Almada, Pedro Passos Coelho desafiou o ministro da Solidariedade a aceitar fazer uma reforma da Segurança Social (uma ideia que já vem do congresso do fim de semana).

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, dá hoje uma entrevista ao Jornal de Negócios. Pontos fortes: as críticas da Câmara do Porto à TAP são más para a empresa; o acordo que o novo governo fez com os accionistas dá estabilidade à TAP; e até ao final do ano não vai haver novidades sobre o alargamento da capacidade do aeroporto da Portela.

É um ponto de agenda interessante, tendo em conta as declarações de António Costa no auge da crise grega, simpáticas para o Syriza, e a fórmula de apoio ao governo, que inclui o BE: o primeiro-ministro vai encontrar-se com Alexis Tsipras em Atenas durante uma visita de um dia ao país. O principal tema de discussão será a crise dos refugiados.

Também sobre refugiados, há duas informações a reter:Papa Francisco vai visitar a ilha grega de Lesbos na próxima semana, para mostrar o seu apoio; e a Comissão Europeia quercriar uma agência federal para centralizar todos os pedidos de asilo.

São dois Explicadores indispensáveis para toda a gente que está preocupada com a entrega da declaração de IRS. No total, dão resposta a 54 perguntas e tiram (quase) todas as dúvidas que possa ter. É muita informação que pode ler aqui eaqui.

Afinal, as pessoas com mais de 65 anos não vão poder ter um Cartão de Cidadão vitalício. A ministra da Modernização Administrativa anunciou que a renovação tem de ser feita por razões tecnológicas e de segurança. Em compensação, o governo está a estudar a possibilidade de alargar de cinco para dez anos o prazo de renovação dos cartões para os que têm mais de 25 anos.

reportagem sobre o Colégio Militar publicada há dias pelo Observador está a ter consequências políticas.Tanto o ministro da Defesa como o Bloco de Esquerda pediram explicações à instituição por causa das declarações do seu subdiretor sobre alunos homossexuais. O Ministério considera "absolutamente inaceitável qualquer situação de discriminação".

O vídeo foi mais um grande sucesso do grupo humorístico brasileiro Porta dos Fundos - teve mais de 4 milhões de visualizações. Mas talvez isto não seja propriamente uma boa notícia. É que o sketch "Delação", onde se brinca com um cenário em que a Polícia Federal só se interessa por investigar Lula da Silva, ignorando casos de corrupção dos seus opositores, está a provocar reações inesperadas. Já se tornou no vídeo mais "odiado" do grupo no YouTube, com 460 mil "dislikes". É o segundo vídeo brasileiro com mais "dislikes" de sempre e o 25.º a nível mundial na história do YouTube. Os humoristas já vieram defender o seu trabalho. Veja o vídeo e leia os argumentos deles aqui.

Os nossos EspeciaisTem um nome pouco comum - síndrome de Diógenes - mas é muito simples de explicar: trata-se de uma condição que leva as pessoas a acumularem lixo (muito, muito lixo) em casa. O Tiago Palma foi conhecer os casos mais complicados, aqueles em que quase já não havia espaço para andar no meio dos sacos.

Ainda há tesouros do jazz clássico por desenterrar?Graças à Resonance Records, sim. O José Carlos Fernandes escreve sobre gravações inéditas, algumas com mais de 50 anos.

Notícias surpreendentesA Gucci anunciou o fim dos desfiles separados para homem e mulher. "É assim que eu vejo o mundo hoje", justificou o designer Alessandro Michele.

Um designer gráfico de Hong Kong criou um robot que é igualzinho (igualzinho, mesmo) à atriz Scarlett Johansson. Foram precisos 50 mil euros e um ano e meio de trabalho. O robot chama-se Mark 1 (o que talvez seja estranho).

O anúncio é uma pequena bomba, numa altura em que o FBI e a Apple estão a discutir onde fica a fronteira entre a segurança e a proteção de dados: a aplicação Whatsapp vai ter um sistema de encriptação total dos dados dos seus utilizadores. "Ninguém pode ver o conteúdo das mensagens.Nem os cibercriminosos, nem os regimes opressivos, nem mesmo nós", anunciou a empresa.

Vamos recuar um bocadinho na tecnologia: afinal, as cassetes VHS (quem souber o que isto é ponha a mão no ar) podem valer um bom dinheiro. Tal como aconteceu com o vinil, o mercado revivalista faz com que alguns títulos cheguem aos 1800 euros. Informe-se antes de deitar tudo para o lixo.

São 21 lugares em Portugal que acabaram abandonados. De palacetes a hotéis, passando por conventos - estas imagens mostram como algumas construções se perdem no tempo.

Hoje já é quarta-feira, por isso é melhor começar a olhar para a agenda dos concertos. Esta semana, o Observador escolheu oito, que incluem rock psicadélico, hip hop, música popular portuguesa  e fado.

Enquanto não chegam os dias dos concertos, vá passando peloObservador, para ficar a conhecer todas as novidades
Até já!
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EL VENTANO - 6 DE ABRIL DE 2016

Entrada nueva en El Ventano

Una madre esconde a su hija de un padre pederasta y condenado por violencia machista

by cesar
  Susana Guerrero mantiene escondida a su hija de diez años, Nayara. Está convencida de que esa es la única forma de protegerla de los malos tratos y abusos del padre de la menor que ella padeció y por los que fue condenado. Cree que hay pruebas de que la niña ya ha experimentado las […]
cesar | abril 6, 20

FROGTON MUSIC - 6 DE ABRIL DE 2016


-2:15
10.377.488 visualizações
Frogtoon Music com Mario Rodriguez Curiel e 9 outras pessoas.
- Música y Coreografía de Danza - Increíble !
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António Fonseca
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PERIGO ISLÂMICO - 6 DE ABRIL DE 2016

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Perigo Islâmico

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Perigo Islâmico


Posted: 05 Apr 2016 05:50 AM PDT

A jornalista saudita Nadine Al-Budair - que, obviamente, vive fora do reduto fundamentalista que é a Arábia Saudita - questiona como reagiriam os islamitas se terroristas cristãos se fizessem explodir no meio deles. Leitura recomendada (via O Insurgente):

A jornalista saudita Nadine Al-Budair, que reside no Qatar, escreveu um artigo no jornal diário Al-Rai do Koweit em que questiona como reagiriam os muçulmanos se cristãos se tivessem feito explodir no meio deles ou tentado impor-lhes a sua fé. Ela apelou ao Mundo Muçulmano para que olhasse para si próprio e implementasse reformas, em vez de condenar as atitudes do Ocidente perante ele.

Seguem-se excertos do seu artigo: [1]

“Imaginem um jovem ocidental a vir aqui e a levar a cabo uma missão suicida numa das nossas praças públicas em nome da Cruz. Imaginem que dois arranha-céus haviam colapsado numa capital árabe, e que um grupo extremista cristão, vestindo roupas do milénio passado, haviam assumido responsabilidade pelo evento enquanto destacavam a sua determinação em ressuscitar ensinamentos cristãos ou decisões cristãs, de acordo com a sua percepção, para viver como no tempo [de Jesus] e dos discípulos, e para implementar certos edictos de teólogos cristãos…

“Imaginem ouvir as vozes dos monges e dos padres nas igrejas e lugares de oração, dentro e fora do Mundo Árabe, gritando em altifalantes e fazendo acusações contra muçulmanos, chamando-os de infiéis, e cantando: ‘Deus, elimina os muçulmanos e derrota-os a todos.’

“Imaginem que havíamos oferecido a um número incontável de grupos de estrangeiros vistos de turismo e residência, cartões de identidade, cidadania, bons empregos, educação gratuita, cuidados de saúde modernos gratuitos, segurança social, e por aí fora, e depois disso um membro de um desses grupos surgia, consumido por ódio e por sede de sangue, e matava os nossos filhos nas nossas ruas, nos nossos prédios, nos escritórios dos nossos jornais, nas nossas mesquitas e nas nossas escolas.

“Imaginem um francês ou um alemão em Paris ou Berlim levando o seu vizinho muçulmano [algures] para o matar e depois congelar a sua cabeça numa embalagem de gelo, de forma fria e calculada… como um terrorista fez com a cabeça de um americano em Riade há alguns anos atrás.[2]

“Imaginem que visitávamos os seus países como turistas e eles disparavam contra nós, explodiam carros armadilhados junto a nós, e anunciavam a sua oposição à nossa presença [lá] proclamando: ‘Expulsem os muçulmanos da terra da cultura.’

“Estas visões estão longe da mente do terrorista muçulmano ou árabe porque ele tem a certeza, ou costumava ter a certeza, de que o Ocidente é humanista e de que o cidadão ocidental rejeitaria responder [desta forma] aos crimes bárbaros [dos terroristas muçulmanos]. Apesar dos ataques terroristas da Al-Qaeda e do Estado Islâmico, nós [muçulmanos] temos estado em solo [ocidental] durante anos sem qualquer medo ou preocupação. Milhões de muçulmanos turistas, imigrantes, estudantes, e em busca de emprego [encontram o Ocidente] de portas abertas [para eles] e com ruas seguras [para eles].

“Mas por quanto mais tempo? Actualmente as coisas estão diferentes. A fúria [ocidental para com os muçulmanos] é notória, e eles fazem declarações assustadoras. Um dos que defendeu [essas ideias] é Donald Trump, que exigiu a proibição dos muçulmanos entrarem nos EUA.

“É estranho que nós [muçulmanos] acreditemos que temos o direito de condenar tais declarações em vez de considerarmos as implicações de parte dos nossos currículos educativos extremistas, da nossa educação, e dos nossos regimes, e de termos vergonha [deles]… É estranho condenarmos [o Ocidente] em vez de olharmos para aquilo que acontece no nosso meio — as formas extremistas como interpretamos a Sharia e as nossas atitudes reaccionárias entre nós próprios e para com o mundo. É estranho que condenemos o mundo em vez de lhe pedirmos desculpa.

“Como é que vocês reagiriam se um europeu se explodisse num teatro na vossa cidade ou num café que o vosso filho frequenta? O que é que vocês fariam se ouvissem insultos contra a vossa religião e a vossa fé a cada domingo, como eles ouvem [contra a deles] de alguns dos nossos imãs às sextas-feiras e noutros dias?

“Imagine estar em Amesterdão, Londres, ou Nova Iorque e saber que os estudantes [lá] aprendem nos seus currículos que você é um infiel, que matá-lo a si é jihad que conduz às virgens do paraíso. Você iria extender a sua estadia até ao fim do verão ou ficaria longe? [Iria] explodir-se [como fazem os terroristas muçulmanos], ou talvez menos do que isso: [simplesmente] controlaria a sua raiva e exigiria a proibição dos cristãos de entrarem em países árabes. O que é que você faria?

“[Imagine] a guerra que se iniciaria se os ocidentais tivessem largado os seus valores perante os crimes sangrentos cometidos por estrangeiros, e se um contra-radicalismo ocidental ou cristão tivesse emergido nas nossas cidades árabes?

“Depois de todas estas farsas, um qualquer comentador árabe aparece a papaguear uma mensagem patética, e a recitar nos ouvidos do seu amigo as mesmas palavras que já repetiu milhões de vezes: ‘Aqueles [muçulmanos que cometem terrorismo] não representam o Islão mas apenas a si próprios.’

“É só isto que nós [sabemos fazer] — absolver[-nos] da culpa.

Notas de rodapé:

[1] Al-Rai (Koweit), 15 de Dezembro de 2015

[2] Referência ao engenheiro americano Paul Marshall Johnson que foi raptado e decapitado por operacionais da Al-Qaeda na Arábia Saudita em 2004. A sua cabeça cortada foi encontrada numa embalagem de gelo num apartamento de Riade cerca de um mês mais tarde.

Este artigo é uma tradução: original aqui. Tradução por Romeu Monteiro.
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