quarta-feira, 6 de abril de 2016

FROGTON MUSIC - 6 DE ABRIL DE 2016


-2:15
10.377.488 visualizações
Frogtoon Music com Mario Rodriguez Curiel e 9 outras pessoas.
- Música y Coreografía de Danza - Increíble !
- Music and Dance Choreography - Incredible !
Gosto
Comentar
Comments
António Fonseca
Escreve um comentário...

PERIGO ISLÂMICO - 6 DE ABRIL DE 2016

Outlook.com - antoniofonseca1940@hotmail.com



Perigo Islâmico

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


noreply+feedproxy@google.com

Perigo Islâmico


Posted: 05 Apr 2016 05:50 AM PDT

A jornalista saudita Nadine Al-Budair - que, obviamente, vive fora do reduto fundamentalista que é a Arábia Saudita - questiona como reagiriam os islamitas se terroristas cristãos se fizessem explodir no meio deles. Leitura recomendada (via O Insurgente):

A jornalista saudita Nadine Al-Budair, que reside no Qatar, escreveu um artigo no jornal diário Al-Rai do Koweit em que questiona como reagiriam os muçulmanos se cristãos se tivessem feito explodir no meio deles ou tentado impor-lhes a sua fé. Ela apelou ao Mundo Muçulmano para que olhasse para si próprio e implementasse reformas, em vez de condenar as atitudes do Ocidente perante ele.

Seguem-se excertos do seu artigo: [1]

“Imaginem um jovem ocidental a vir aqui e a levar a cabo uma missão suicida numa das nossas praças públicas em nome da Cruz. Imaginem que dois arranha-céus haviam colapsado numa capital árabe, e que um grupo extremista cristão, vestindo roupas do milénio passado, haviam assumido responsabilidade pelo evento enquanto destacavam a sua determinação em ressuscitar ensinamentos cristãos ou decisões cristãs, de acordo com a sua percepção, para viver como no tempo [de Jesus] e dos discípulos, e para implementar certos edictos de teólogos cristãos…

“Imaginem ouvir as vozes dos monges e dos padres nas igrejas e lugares de oração, dentro e fora do Mundo Árabe, gritando em altifalantes e fazendo acusações contra muçulmanos, chamando-os de infiéis, e cantando: ‘Deus, elimina os muçulmanos e derrota-os a todos.’

“Imaginem que havíamos oferecido a um número incontável de grupos de estrangeiros vistos de turismo e residência, cartões de identidade, cidadania, bons empregos, educação gratuita, cuidados de saúde modernos gratuitos, segurança social, e por aí fora, e depois disso um membro de um desses grupos surgia, consumido por ódio e por sede de sangue, e matava os nossos filhos nas nossas ruas, nos nossos prédios, nos escritórios dos nossos jornais, nas nossas mesquitas e nas nossas escolas.

“Imaginem um francês ou um alemão em Paris ou Berlim levando o seu vizinho muçulmano [algures] para o matar e depois congelar a sua cabeça numa embalagem de gelo, de forma fria e calculada… como um terrorista fez com a cabeça de um americano em Riade há alguns anos atrás.[2]

“Imaginem que visitávamos os seus países como turistas e eles disparavam contra nós, explodiam carros armadilhados junto a nós, e anunciavam a sua oposição à nossa presença [lá] proclamando: ‘Expulsem os muçulmanos da terra da cultura.’

“Estas visões estão longe da mente do terrorista muçulmano ou árabe porque ele tem a certeza, ou costumava ter a certeza, de que o Ocidente é humanista e de que o cidadão ocidental rejeitaria responder [desta forma] aos crimes bárbaros [dos terroristas muçulmanos]. Apesar dos ataques terroristas da Al-Qaeda e do Estado Islâmico, nós [muçulmanos] temos estado em solo [ocidental] durante anos sem qualquer medo ou preocupação. Milhões de muçulmanos turistas, imigrantes, estudantes, e em busca de emprego [encontram o Ocidente] de portas abertas [para eles] e com ruas seguras [para eles].

“Mas por quanto mais tempo? Actualmente as coisas estão diferentes. A fúria [ocidental para com os muçulmanos] é notória, e eles fazem declarações assustadoras. Um dos que defendeu [essas ideias] é Donald Trump, que exigiu a proibição dos muçulmanos entrarem nos EUA.

“É estranho que nós [muçulmanos] acreditemos que temos o direito de condenar tais declarações em vez de considerarmos as implicações de parte dos nossos currículos educativos extremistas, da nossa educação, e dos nossos regimes, e de termos vergonha [deles]… É estranho condenarmos [o Ocidente] em vez de olharmos para aquilo que acontece no nosso meio — as formas extremistas como interpretamos a Sharia e as nossas atitudes reaccionárias entre nós próprios e para com o mundo. É estranho que condenemos o mundo em vez de lhe pedirmos desculpa.

“Como é que vocês reagiriam se um europeu se explodisse num teatro na vossa cidade ou num café que o vosso filho frequenta? O que é que vocês fariam se ouvissem insultos contra a vossa religião e a vossa fé a cada domingo, como eles ouvem [contra a deles] de alguns dos nossos imãs às sextas-feiras e noutros dias?

“Imagine estar em Amesterdão, Londres, ou Nova Iorque e saber que os estudantes [lá] aprendem nos seus currículos que você é um infiel, que matá-lo a si é jihad que conduz às virgens do paraíso. Você iria extender a sua estadia até ao fim do verão ou ficaria longe? [Iria] explodir-se [como fazem os terroristas muçulmanos], ou talvez menos do que isso: [simplesmente] controlaria a sua raiva e exigiria a proibição dos cristãos de entrarem em países árabes. O que é que você faria?

“[Imagine] a guerra que se iniciaria se os ocidentais tivessem largado os seus valores perante os crimes sangrentos cometidos por estrangeiros, e se um contra-radicalismo ocidental ou cristão tivesse emergido nas nossas cidades árabes?

“Depois de todas estas farsas, um qualquer comentador árabe aparece a papaguear uma mensagem patética, e a recitar nos ouvidos do seu amigo as mesmas palavras que já repetiu milhões de vezes: ‘Aqueles [muçulmanos que cometem terrorismo] não representam o Islão mas apenas a si próprios.’

“É só isto que nós [sabemos fazer] — absolver[-nos] da culpa.

Notas de rodapé:

[1] Al-Rai (Koweit), 15 de Dezembro de 2015

[2] Referência ao engenheiro americano Paul Marshall Johnson que foi raptado e decapitado por operacionais da Al-Qaeda na Arábia Saudita em 2004. A sua cabeça cortada foi encontrada numa embalagem de gelo num apartamento de Riade cerca de um mês mais tarde.

Este artigo é uma tradução: original aqui. Tradução por Romeu Monteiro.
Demasiadas newsletters? Pode anular a subscrição.

terça-feira, 5 de abril de 2016

LAVANDARIA DO PANAMÁ


Henrique Moura
Os dinheiros "escondidos" no Panamá está a dar enormes dores de cabeça um pouco por todo o mundo, em Portugal não apareceu, até agora nenhuma "truta" mas, não quer dizer que não apareça!
Este caso de corrupção, abala tudo e todos e serve para mostrar a honestidade de muita gente, desde jogadores de futebol a grandes nomes da política, da economia, da advocacia, do mundo empresarial, enfim, uma enorme mistura!
Gosto
Comentar
Comments
António Fonseca

Escreve um comentário...

OBSVERADOR

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
É, para já, o tema da semana, e não sabemos de quantas mais semanas. A gigantesca fuga de informação que já é conhecida como Panama Papers permitiu a centenas de jornalistas de investigação (370 no total) o acesso a 40 anos de actividade uma firma de advogados do Panamá, a Mossak Fonseca, especializada na utilização do regime financeiro especial que vigora naquele país. Estamos perante um novelo enorme e complexo de que só agora começamos a puxar por algumas pontas. Comecemos, por isso, por procurar entender este caso.
 
Primeiro ponto: a fuga de informação deu-se para um jornal alemão, o Süddeustche Zeitung, que depois partilhou os documentos com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), uma organização sem fins lucrativos com base nos Estados Unidos. É aliás no site dessa organização que pode ter acesso a muita da informação que está a ser disponibilizada aos órgãos de informação de todo o mundo – estudo no microsite especial do ICIJ The Panama Papers.
 
Segundo ponto: em Portugal foi o Expresso que se associou a esta investigação, mas por enquanto ainda não revelou o que nos suscitará mais curiosidade: onde estão os portugueses. Sendo certo que há já quem comece a disparar sobre os mensageiros – os jornalistas – em vez de fixar a mira no resultado da sua investigação, é importante citar um texto de ontem de Pedro Santos Guerreiro, no Expresso Diário, onde se explicava todo o processo do trabalho jornalístico, A aranha dentro da teia(paywall), procurando responder a perguntas como “O que são os Panama Papers? A que ritmo vai ser divulgada a investigação? Por que motivo é que os artigos saem a conta-gotas? Afinal, o que é que acaba de acontecer ao mundo?” Depois começa a explicar: “I know a guy who knows a guy who knows a guy.” Eu conheço uma pessoa que conhece uma pessoa que conhece uma pessoa – que trata disso. Eis a Mossack Fonseca. A firma de serviços offshore cujos ficheiros estão na base da maior fuga de informação de sempre. Ela não trata com clientes finais, não tem catálogo de vendas de práticas criminosas, diz que em 40 anos nunca foi sequer processada. Ela é a tecedora de teias que outros usam. É uma aranha vegetariana, não come carne. Os outros que a comam, isso é com eles. Os outros comem-na, isso é connosco. (…) A Mossack Fonseca é o prodigioso e pérfido Dédalo, arquiteto do labirinto que aprisionou o Minotauro num enlouquecimento entre-paredes. Não se sai incólume de uma viagem destas. Ainda bem.”
 
Terceiro ponto: onde posso perceber, de forma simples sintética, o que está em causa? Eis algumas sugestões:  
A dimensão desta fuga de informação e a quantidade de políticos e figuras públicas envolvidas – o Observador continua a seguir todas as revelações e a acrescentar todo o necessário enquadramento, podendo encontrar todos os artigos aqui – pode ter consequências difíceis de prever. E há mesmo quem seja quase apocalíptico, como a revista Time: The Panama Papers Could Lead to Capitalism’s Great Crisis. Justificação:
To me, this is one of the key issues at work in the U.S. presidential election. Voters know at a gut level that our system of global capitalism is working mainly for the 1 %, not the 99 %. That’s a large part of why both Sanders and Trump have done well, because they tap into that truth, albeit in different ways. The Panama Papers illuminate a key aspect of why the system isn’t working–because globalization has allowed the capital and assets of the 1 % (be they individuals or corporations) to travel freely, while those of the 99 % cannot. Globalization is supposed to be about the free movement of people, goods, and capital. But in fact, the system is set up to enable that mobility mainly for the rich (or for large corporations). The result is global tax evasion, the offshoring of labor, and an elite that flies 35,000 feet over the problems of nation states and the tax payers within them.”
 
Uma parte desta percepção provém da forma como muitas vezes se faz uma amálgama de tudo, isto é, se misturam actividades legais e legítimas, mesmo do ponto de vista legal, com crimes de todo o tipo. Helena Matos alertou para isso mesmo hoje no Observador, em Aos papéis. Escreveu ela que “Generalizar vale a pena: entre o Almodovar e o Putin não há diferença. Entre o Messi e um traficante de droga ainda menos. Entre quem ganha licitamente muito dinheiro e procura pagar menos impostos e quem rouba ou obtém ganhos em actividades criminosas não está ser feita qualquer diferença”, sendo que “Neste momento é extraordinariamente impopular assinalar esta diferença. Mas ou temos a coragem de o fazer ou acabaremos todos delinquentes.” A seguir reflecte sobre a forma como o estado social está a dar lugar a um estado fiscal: “Autoritário. Intrusivo. Que não admite contestação.”
 
Esta abordagem contrasta com a que tem dominado os espaços de comentário. Dois exemplos, ambos retirados do Público. Primeiro, Manuel Carvalho em A putrefacção saiu da clandestinidade, num registo mais analítico: “A venalidade do poder político e financeiro é imensa. Haverá sempre um Estado falhado ou uma república das bananas pronta a tapar os olhos para beneficiar do afluxo de capitais. E nenhum país isolado consegue atacar uma doença com tantas metástases. Mas, se nos últimos anos houve uma oportunidade para o tentar, essa oportunidade está à nossa frente. A teia clandestina foi trazida à luz. O conforto da opacidade rompeu-se.” Depois, José Vítor Malheiros, em Os impostos são só para os trabalhadores e para os pobres,escrevendo de forma mais vincadamente opinativa: “O facto que esta fuga de informação põe em evidência é algo que a esmagadora maioria dos cidadãos continua a não querer ver: o facto de as leis serem aplicadas à massa de cidadãos trabalhadores, os cidadãos com menos rendimentos ou mesmo declaradamente pobres, que são obrigados a pagar os seus impostos, mas poupando ilegitimamente os mais poderosos, uma minoria de pessoas que detém quase toda a riqueza do mundo e que consegue viver à custa do sacrifício de todos os outros, comprando Lamborghinis com o dinheiro que não pagaram em impostos.”
 
Já os grandes diários económicos procuram sublinhar a diferença entre o que é legal e ilegal, mesmo fazendo-o com diferentes ênfases. No editorial do Financial Times, The Panama papers and the concealed wealth of nations, escreve-se, por exemplo, que “It is, of course, true that possession of a Panamanian corporate identity does not itself equate to evil intent. But the mini-state has done more than most “light touch” jurisdictions to make it easy to keep a dark secret. Not only does corporate ownership remain highly opaque; it is also the most significant financial centre to hold out against a global transparency initiative led by the OECD. Only Bahrain, Vanuatu and Nauru have similarly spurned the rules, which provide for tax data to be automatically exchanged.”
 
Outro editorial, o do Wall Street Journal, procura colocar The Panama Papers in Perspective. Eis o seu ponto mais relevante: “Governments have to enforce their tax laws. But it’s hard to see how the big question in this story is whether everyone with a company in Panama paid the correct amount of tax. The far more important question is how so many public officials in so many governments managed to accumulate so much money. (…) The mistake now would be to narrow the focus prematurely, zeroing in on tax avoidance that is a hobbyhorse of the political class but in this case is a distraction. The real news here are the incomes and far-flung bank accounts of the political class.”
 
Para não prolongar demasiado este Macroscópio, pois estamos apenas no início de um escândalo que vai continuar a alimentar muitas discussões e que deverá levar a mudanças na forma como o dinheiro circula no mundo, chamo a atenção para um texto de Luís Salgado Matos no blogue O Economista Português:
Panama Leaks: falsos Escândalos e verdadeiros Escandalizados. Duas passagens, à laia de aperitivo:
a) “A surpresa é falsa: todos sabemos que os países das Nações Unidas toleram os paraísos fiscais e ninguém supunha que os seus clientes residissem nos bairros da lata de Mumbay. Só que o recurso aos paraísos fiscais é suscetível de ser perfeitamente legal. O Panama leaks desvendará aqui um conflito entre o legal e o moral? Veremos. Mas é uma ilusão pensar que a União Europeia (UE) conseguirá a tributar os ricos com taxas  comunistas ao passo que os Estados Unidos e a Ásia os deixam ficar com a maior parte dos seus rendimentos.” 
b) “O descrédito da UE revela-se total. Com razão. O leitor lembra-se do Luxemburg leaks, que há uns meses denunciou a evasão fiscal patrocinada pelo Grão-Ducado com a tolerância da UE? Sabe quantos processos criminais foram abertos? Foi aberto um. Sabe a quem? Aos jornalistas que denunciaram a evasão fiscal.
 
E por hoje é tudo. Com a certeza que esta procissão ainda vai no adro, despeço-me até amanhã.

 
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2015 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Se pretende deixar de receber a Newsletter Macroscópio clique aqui

Demasiadas newsletters? Pode anular a subscrição.

EL VENTANO

Entrada nueva en El Ventano

Ciudadanos no apoya en el Congreso la paralización de la LOMCE, incumpliendo el acuerdo con el PSOE

by cesar
  Ciudadanos no ha apoyado la proposición de ley del PSOE para que se paralice la LOMCE, cuya toma en consideración se ha debatido este martes en el pleno del Congreso, a pesar de que en el acuerdo firmado con los socialistas figura esta medida. La justificación que ponen es que en el documento acordado queda "explícito" […]
cesar | abril 5, 2

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue