sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

OBSERVADOR - 26 DE FEVEREIRO DE 2016


360º - Dia de eleições a triplicar: na Irlanda, no Irão e para a FIFA

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por Filomena Martins, Diretora Adjunta
Bom dia!
Enquanto dormia
Nas primárias americanas, os Republicanos estão em pânico, diz o The Telegraph, com as sondagens que até na Florida dãoDonald Trump à frente de Marco Rubio. Esta madrugada houve debate, quente, muito quente, com Trump a ser atacado, forte e feio adjetivam a CNN e o NYT, por Ted Cruz e Marco Rubio. A The Economist dedicou-lhe esta capa.

Por cá, Orlando Figueira, o ex-procurador suspeito de arquivar processos favorecendo figuras angolanas, ficoudetido em prisão preventiva. A juíza considerou existir perigo de fuga, além de perturbação da tranquilidade da ordem pública. O caso, por envolver um procurador, foi antecipadamente comunicado à PGR. Mas não à ministra.

É mais uma voz a juntar-se aos que defendem a nacionalização do Novo Banco já admitida pelo PS. Depois de Vítor Bento foi a vez de Manuela Ferreira Leite: "Deve ser ponderada", afirmou a ex-líder do PSD no seu comentário na TVI. Passos diz que a ideia não ajuda à venda.

Ora foi por causa de Passos que, confessa Alberto João Jardim, numa entrevista ao i (link não disponível), não votou PSD nas últimas eleições.  Por isso acha-se culpado por Costa estar no Governo.

Bruxelas pressiona, conta o Diário Económico para que David Neeleman não controle, seja de que maneira for, a TAP. Por ser cidadão não-europeu.
Já o Público dá destaque a uma dívida de 39 mil euros que o IEFP tenta cobrar há cinco anos a um adjunto do Governo, antes assessor da Câmara de Lisboa. O caso segue em tribunal. 

A CGTP realiza hoje e amanhã o seu XIII Congresso. Depois de três greves gerais no Governo de Passos e Portas,Arménio Carlos diz que a intersindical vai intensificar a luta. Mesmo com Costa.

Informação relevanteHoje há três eleições importantes:
  • Na Irlanda, será Enda Kenny o primeiro chefe de governo a aplicar um programa da troika e a conseguir voltar a formar governo? O mais provável é que vença mas que tenha de fazer novas contas aos apoios políticos. Nem a economia a crescer a um ritmo de 7% o devem ajudar, como explicam o Edgar Caetano e a Catarina Falcão.
     
  • No Irão escolhe-se um novo Parlamento e também a Assembleia de Peritos. É a este último órgão que caberá escolher o próximo Líder Supremo - correm rumores de que Ali Khamenei, com 76 anos e no cargo desde 1989, pode estar perto de abandonar o cargo por razões de saúde. Para perceber o que pode (ou não) mudaro João de Almeida Dias preparou um Explicador.  
     
  • Na FIFA, que desde 1961 só teve três presidentes, elege-se o sucessor de Joseph Blatterapós um escândalo de corrupção como não há memória. Para saber o que está em causa, como Platini e Blatter ficaram pelo caminho enredados no lodo das suspeitas e quem vai a jogo, o melhor é ler o texto em que o Diogo Pombo pergunta quem passará a chamar “my precious” ao organismo que manda no futebol mundial. 
Em Espanha, ainda não há eleições, mas não deve faltar muito. Além do Podemos, também o PP anunciou que não está disposto a viabilizar o governo liderado pelos socialistas que Sánchez defenderá nas cortes dia 1. Rajoy voltará depois, de novo, a tentar a sua sorte e até apelou ao Ciudadanos. Mas já ninguém acredita em qualquer tipo de acordo. 

Volto a Portugal, e ao Novo Banco, onde os números não perdoam. É preciso baixar custos e isso vai fazer-se à custa dodespedimento de trabalhadores: 500, mais concretamente. Uma inevitabilidade, disse o banco, apoiado pelo Banco de Portugal. Que é o culpado disto tudo, acusou Ricardo Salgado.

Moody's elogiou a versão revista do Orçamento português entregue a Bruxelas por conter uma "inversão" do rumoe contribuir para melhorar a credibilidade do governo. E deu-lhe nota positiva.

Guterres continua a reunir apoios para a sua candidatura a secretário-geral da ONU. Ontem conseguiu o do Bloco, mas não o do PCP.

Volto a eleições, desta vez para saber quem mandará nos árbitros. Depois das últimas grandes pelémicas, Vítor Pereira anunciou que sairá no fim do mandato do Conselho de Arbitragem da FPF. Da Liga tinha vindo um aviso presidencial: "Há limites para tudo e isto já não é futebol", disse Pedro Proença.

Ainda futebol, só para uma última nota. FC Porto eSporting ficaram pelo caminho na Liga Europa, como era esperado. Voltaram ambos a perder: os portistas com um novoerro de Casillasos sportinguistas porque a prova nunca foiprioridade para Jesus.

Os nossos Especiais
Nasceu pobre, agora é o segundo homem mais poderoso de Angola. Liderou a Sonangol, agora é vice-presidente de José Eduardo dos Santos e apontado como seu sucessor. Nenhum negócio no país se faz sem a sua aprovação. Retrato de Manuel Vicente, indiciado por corrupção no caso da detenção do ex-procurador Orlando Figueira. E o que lhe pode acontecer. Do Luís Rosa.

Foi histórico. PCP e Bloco juntaram-se para aprovar o Orçamento numa convergência inédita. Mas há outra coisa histórica: a tensão entre os dois partidos da esquerda. O Miguel Santos foi atrás de uma história nem sempre "engraçadinha", que mete críticas, acusações, desconforto e -- pronto, vá lá -- algumas piadas.

É já no dia 9 que Cavaco Silva diz adeus a Belém e a três décadas na política ativa. O fim do cavaquismo vai estar, por isso, em destaque no Observador nos próximos dias. Uma série de artigos, vídeos, fotos e sons para memória futura. Fique atento.
 
Notícias surpreendentes
Olhe para a foto abaixo, mas não desvalorize já. Trata-se de muito mais que um simples conjunto de pontinhos abstratos. Esta é a maior e mais detalhada imagem de sempre do nosso mundo, a Via Láctea187 milhões de pixéis, para os cientistas explorarem ao pormenor e nos ajudarem a conhecer a nossagaláxia



Por falar em fotos, saiba quais são as 21 finalistas do maior concurso de fotografia do mundo, o Sony World Photography Awards. Uma seleção de entre 230 mil imagens, oriundas de 186 países, o que pode dar uma ideia da qualidade do que pode ver na fotogaleria.

Vem aí um fim de semana invernoso, de muita chuva e neve até a sul. Mas há sempre uma boa sugestão para poder sair de casa, basta seguir o guia da Rita Cipriano. Que tal, por exemplo, brindar com um bom vinho? Se estiver pelos lados do Porto basta dar um salto ao Palácio da Bolsa onde decorre a 13ª edição da Essência do Vinho, recomendada pela Ana Marques. 

Um conselho, desde já, para elas: talvez seja melhor não levarem skinny jeans, porque as calças de ganga agora querem-se largasA Ana Dias Ferreira explica porquê.

Seja com que roupa for e onde quer que esteja, não se esqueça de incluir o Observador no seu programa. Vamos estar aqui para lhe dar toda a informação, incluindo a longa e glamorosa entrega dos Óscares na madrugada de domingo, que seguiremos em direto. Na segunda-feira, o Miguel Pinheiro estará de regresso para lhe dar conta de quem levou para casa as estatuetas douradas e de tudo o precisa saber no arranque de uma nova semana. Até lá, aproveite e descanse 

Tenha um grande fim de semana!
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EL VENTANO - 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Entrada nueva en El Ventano

The New York Times: ‘Títeres y tuits ponen a prueba la libertad de expresión en España’

by cesar
Una vez que las prohibiciones se convierten en ley, aunque suceda en respuesta a motivos de seguridad reales, no hay manera de limitar cómo serán aplicadas en el futuro... Los límites de la protesta están siendo puestos a prueba (Raphael Minder, The New York Times)   Era un show de títeres en la calle durante […]
cesar | febrero 26, 2016 en

EXPRESSO CURTO - 26 DE FEVEREIRO DE 2016


Procurador foi preso. Procura-se o corruptor

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Miguel Cadete
POR MIGUEL CADETE
Diretor-Adjunto
 
26 de Fevereiro de 2016
 
Procurador foi preso. Procura-se o corruptor
 
O dia de ontem nem tinha começado mal. Os títulos de economia noticiavam que a Bolsa De Lisboa abria a subir e os juros estavam em queda. Uma pitada de cor: o petróleo seguia a descer. Ainda de manhã chegou o relatório da agência de notação Moody’s para PortugalA apreciação era positiva e justificava-se assim: depois de intensas negociações com Bruxelas, o Governo conseguiu aprovar um Orçamento do Estado que se distanciava substancialmente do esboço apresentado. O risco de eleições também foi posto a milhas. Ou por outra, os mercados também já aprenderam a dançar com a geringonça. Ou será o contrário?

O pior viria mais logo, levando o dia a arrastar-se até à miséria. Depois de ter apresentado resultados negativos de 980 milhões de euroso Novo Banco anunciou estar na disposição de despedir 500 trabalhadores. Hoje, o “Jornal de Negócios” considera que este será um despedimento histórico, o maior alguma vez feito na banca portuguesa. Se isto era o “banco bom”…

Nada que impedisse, ainda assim, Ricardo Salgado de culpar oGovernador do Banco de Portugal destes resultados. Em comunicado, lavou as mãos e responsabilizou, atirando que era a (pouca) confiança no Novo Banco a culpada disto tudo. O debate sobre a nacionalização reacendeu-se mas os argumentos a favor da venda da novel instituição também ressurgiram. Um caso que divide a geringonça.

O calvário prosseguiria ao final da tarde. O Sporting deu a ideia de poder reverter a eliminatória da Liga Europa frente ao Bayer Leverkusen. Esteve empatado a uma bola durante largos minutos, bastando mais um golo para seguir em frente. Mas tal como em Alvalade, havia de perder, desta vez por 3 – 1. De fora do onze titular ficaram Slimani, Adrien e Bryan Ruiz. Pedo Candeias nota o absurdo do Sporting menosprezar as competições europeias.

Melhor sorte não teve o FC Porto. Voltou a perder com o Borussia Dortmund, agora por 1 -0, terminando esta eliminatória sem nenhum golo marcado. Tal como o Sporting perdeu os dois jogos. Ou como sugere a edição de hoje de “A Bola”: são onze para cada lado e no fim ganham os alemães.

Sempre a descer, chegámos à noitinha em modo downhill. O grau zero seria alcançado quando a juíza de Instrução do Tribunal Criminal de Lisboa, Antónia Andrade, decretaria a prisão preventiva para o procurador Orlando Figueira. Depois de dois dias de interrogatórios foi considerada “a existência de perigo de fuga, de perigo de perturbação para a aquisição e manutenção da prova”.

Há fortes indícios de que o procurador tenha recebido dinheiro –200 mil euros – em troca do arquivamento de um processo em que estava envolvido Manuel Vicente, vice-Presidente da República de Angola e ex-Presidente da Sonangol. Seguiu, ainda na noite passada, para o estabelecimento prisional de Évora.

Em nota enviada à agência Lusa, a Procuradoria Geral da República refere que Manuel Vicente não é arguido. Os dois arguidos deste caso são o procurador Orlando Figueira e o advogado de Manuel Vicente, Paulo Blanco, que representou o vice-presidente de Angola na compra de um apartamento de luxo no edifício Estoril Residence, em Cascais, em 2012. Há um terceiro arguido, pessoa coletiva, ainda por conhecer.

Não falta só essa informação. Os contornos do caso ainda são vagos e não existe ainda matéria substantiva, de entre a que já foi publicada aquiaqui e aqui. Mas este caso não deixa de ser altamente simbólico, até pelo seu primarismo, dado envolver um procurador e uma alta figura de Estado. O facto de as relações entre Portugal e Angola estarem a passar por momentos delicados, como o Expresso noticiou em manchete no sábado passado, não ajuda certamente.

Ainda antes da nota da Procuradoria Geral da República, no Expresso Diário, Ricardo Costa considerava prioritário senão mesmo essencial que a investigação não se arraste e que as provas reunidas sejam robustas. Para que se note diferença relativamente a outros casos delicados que envolvem o poder político e o judicial, Portugal e Angola.

Neste em particular, por um dos protagonistas ser, precisamente, magistrado. E ainda por envolver a segunda figura de Angola, país com quem temos relações históricas e económicas relevantes. “A justiça deve estar acima disso tudo e funcionar de forma independente. Mas essa independência obriga a um profissionalismo que este caso vai colocar sob pressão total”.
 

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OUTRAS NOTÍCIAS
Hoje é dia de eleições na FIFA. O reinado de Blatter terminou. E o Expresso Diário apresenta-lhe os cinco candidatosque querem conquistar o lugar maior ou mais alto do futebol mundial.

“Migrantes: o fluxo intensifica-se, a Europa desloca-se”. Lê-se na manchete da edição de hoje do “Le Figaro”. O diário francês contabiliza em 110 mil as pessoas que já chegaram à Grécia e a Itália desde o início do ano. Berlim faz tudo para defender Schengen mas há quem diga que o Tratado pode rebentar daqui a dez dias. A Europa não consegue resolver e aÁustria e Macedónia pugnam pelo restabelecimento do controlo nacional das fronteiras, lê-se no “Guardian”.

Em Espanha, a crise continuaRajoy, do PP, recusou abster-se na “sessão de investidura” de Sánchez, líder do PSOE que irá acontecer na próxima semana. Isto depois dos socialistas se terem coligado com o Ciudadanos de Rivera. “O PP não está para fazer de ator secundário num cenário que tem como único horizonte uma nova campanha eleitoral”, disse o ainda primeiro-ministro Mariano Rajoy ao “El País”.

Guerra entre Marco Rubio e Donald Trump aquece. Vendo o terreno fugir e as hipóteses de ganhar serem cada vez menores, Marc Rubio lançou um forte ataque a Donald Trump, no debate de ontem à noite, colocando em causa a sua ética nos negócios. Rubio perdeu a serenidade do costume e, numa troca de papéis, acusou Trump de preferir empregar centenas de estrangeiros, no seu resort na Florida, em vez de trabalhadores norte-americanos.

Insistiu também, de acordo com a argumentação de Rubio, nadeslocalização das suas fábricas de roupa para o México e para a China, diz o “New York Times”, que assume ter chegado o momento de decisão por que todos os Republicanos esperavam. Um debate peculiar, no mínimo.

Ingleses invadem o Algarve. E enchem os hotéis para fugir ao zika e ao terrorismo, lê-se na manchete do “Diário de Notícias”. O sul de Portugal está a tornar-se no destino preferido dos turistas ingleses que voltam costas ao Norte de África, América do Sul e Médio Oriente. As reservas estão a crescer 35%. E o Grupo Pestana sobe 10% a sua faturação.

Na primeira página do “Público”, Timor-Leste volta a ser notícia pelas piores razões. O Presidente Taur Matan Ruak volta a reacender suspeitas antigas de que Xanana Gusmão usa o poder discricionariamente beneficiando familiares e amigos.

Ainda no “Público”, António Lamas, presidente do CCB, responde à entrevista do Ministro da Cultura à Revista do Expresso. E assume que não se vai demitir. “Não me demito quando acredito em alguma coisa. Não está na minha natureza. E eu acredito que o CCB tem capacidade para gerar mais receita e depender menos do Fundo de Fomento Cultural, acredito que pode ganhar públicos e ser mais importante do que é hoje para a cidade e para o país”, disse.

Ao Expresso Diário, o ministro João Soares acrescentou de antemão que já tinha substitutos capazes para ocupar a presidência do CCB.

No “Jornal de Notícias” a manchete dá conta que dois mil portugueses já escolheram, através do testamento vital, quais os tratamentos que deseja receber no caso de ficar verbalmente impossibilitado de o fazer. O debate sobre a morte assistida prossegue.

FRASES
“Salário mínimo deve ser já de 600 euros em 2017”Arménio Carlos, líder da CGTP, ao “Diário de Notícias”

“O meu dia a dia é o Banif”João Almeida, do CDS, no “Diário Económico

“Votei sempre no PSD menos nas últimas eleições, e bem me custou. Magoou cá dentro”Alberto João Jardim, ex-Presidente do Governo Regional da Madeira, ao jornal “i”

“Não assisti à crucificação de Cristo porque estava no dentista”.Amos Oz, escritor israelita, ao “Diário de Notícias”

“O problema de Portugal é ter uma venda nos olhos”Rui Horta, coreógrafo, ao “Jornal de Negócios”

“É refrescante ter um candidato que fala abertamente, que faz sentido, que não é demagógico”Michael Stipe, vocalista dos REM, sobre Bernie Sanders, candidato dos democratas, na “Rolling Stone”

O QUE ANDO A LER
A história de uma rua de onde se via o mundo. O nome dessa rua é Rua Nova dos Mercadores e o mundo dela era no XVI.

Foram recentemente identificadas duas pinturas, que estavam na posse da Sociedade de Antiquários de Londres, como representando a Rua Nova dos Mercadores. Era aí o centro financeiro e comercial da Lisboa renascentista mas foi a partir das duas pinturas, e do seu relacionamento com outros documentos e objectos que se começou a redesenhar aquilo que era, o que lá se vendia ou fazia.

Foi esse trabalho que no final do ano passado foi publicado em livro: "The Global City - on the streets of renaissance Lisbon", com selo Paul Holberton Publishing, da autoria de Annemarie Jordan Gschwend e KJP Lowe. As pinturas, ambas do século XVI, as duas de autoria de pintores flamengos, dão conta da vida quotidiana na Rua Nova dos Mercadores. E logo dali se percebe que há ricos e pobres, brancos e negros, escravos e cavaleiros.

As mercadorias também se mostram como as mais diversas:bens de luxo, animais exóticos ou curiosidades vindas do além mar eram transacionadas naquela rua que os autores comparam, escpando à história, à Bond Street de Londres ou à Fifth Avenue de Nova Iorque.

Marfim, cristais, porcelanas ming, joias ou pedras preciosas brilhavam num comércio que reflectia o grande mundo naquela pequena rua de Lisboa. Conto o resto quando acabar.

Tenha um bom dia (e evite o downhill)
 
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EL VENTANO - 26 DE FEVEREIRO DE 2016


[Nueva entrada] Un cura de Sevilla impide a un homosexual ser el padrino en el bautizo de su sobrino

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Entrada nueva en El Ventano

Un cura de Sevilla impide a un homosexual ser el padrino en el bautizo de su sobrino

by cesar
  "En cuanto el párroco se enteró de que vivía con un hombre, le dijo a mi hermano que yo no podía ser el padrino", afirma Salvador Alférez, homosexual de 40 años, a quien el cura de la parroquia de Santa Cruz de Écija (Sevilla), Francisco Reina, le ha prohibido ser el padrino en el bautizo de […]

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Un alguacil llamado WhatsApp

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  Los alguaciles pregonando los bandos municipales pasaron a la historia hace décadas y fueron sustituidos por altavoces ubicados en las calles de los pueblos. Lo que ocurre es que siempre hay rincones en los que no llega el sonido o no se entiende lo que dice el bando. Es lo que pasa en San […]

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