O movimento republicano no Porto, mau grado o desaire da revolta, não recrudesceu. Nas eleições de 1899, a cidade elege 3 deputados republicanos. A onda republicana conduz ao regicídio em Lisboa, em 1908. Dois anos mais tarde, a revolução republicana triunfará na capital, com escassa resistência das forças monárquicas, fugindo a família real para Inglaterra.
Mas foram muitos os problemas que afectaram a 1ª República, tais como a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial e a instabilidade política e económica. Estes problemas levaram ao levantamento de uma corrente oposicionista ao poder vigente. Após várias tentativas de golpe, há um que resulta: o de 28 de Maio de 1926. Este movimento foi comandado pelo General Gomes da Costa e José Mendes Cabeçadas, entre outros. Esta revolução pôs fim à 1ª República, dissolveu as instituições democráticas, extinguiu os partidos políticos e instaurou uma ditadura militar.
Na sequência do 26 de Maio de 1928, surgiu uma nova constituição em 1933, que dava origem ao Estado Novo, cuja figura principal era Oliveira Salazar. O estado forte proclamado pelo poder instituído, não impediu que, em 1958, a candidatura de Humberto Delgado, apesar de derrotada, abalasse o regime. É memorável a jornada de 15 de Maio de 1958 em que Humberto Delgado discursou perante 200 mil de portuenses.
Em 1961, eclode a guerra colonial. Organizam-se diversas manifestações no Porto para exigir o fim do conflito.
A restauração da democracia teve lugar a 25 de Abril de 1974, promovendo o Porto também um movimento revolucionário.