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EL VENTANO - 24 DE JANEIRO DE 2016

24 de enero de 2016

Los servicios sociales perdieron 11.000 millones en la legislatura, con Galicia, Murcia y Aragón en cabeza

Casi 11.000 millones de euros menos han gastado las administraciones estatal, autonómicas y municipales en servicios sociales en la pasada legislatura, lo que supone un 13% del total, según el estudio que la Asociación Estatal de Directoras y Gerentes de Servicios Sociales presentó el pasado jueves. Los mayores descensos en derechos, economía y cobertura han sido los de Galicia, Murcia y Aragón.

Y el cálculo es conservador, ya que lo que se ha medido es la diferencia entre lo que se gastó durante esos cuatro años y el monto que se habría destinado si se hubieran mantenido las partidas de 2011, cuando lo normal hubiera sido que aumentaran. En ese periodo, de haberse mantenido el gasto, este hubiera sido de unos 82.000 millones de euros en los cuatro años. El recorte supone, por tanto, el 13% del total, que se divide entre el Estado (2.200 millones), las comunidades autónomas (4.900 millones) y los Ayuntamientos (3.700 millones).

La asociación no mide solo el dinero. Desde 2102 elabora, además, un índice DEC (derechos, economía y cobertura) con 26 indicadores. En el apartado de derechos, por ejemplo, se evalúa si hay un catálogo de prestaciones o una ley que recoja los derechos de los ciudadanos. En el económico se mide el gasto por población o qué proporción representa respecto al presupuesto total de la comunidad. Y en el de cobertura, el más amplio, hay apartados como el porcentaje de personas mayores de 65 años que reciben teleasistencia, las plazas públicas en residencias de mayores o el importe y extensión de las rentas mínimas de inserción.

De acuerdo con este índice, solo seis comunidades (País Vasco, Navarra, Castilla y León, La Rioja, Asturias y Cantabria) aprueban. Las peores son la Comunidad Valenciana (1,05 puntos, que equivale a prácticamente no hacer nada, dijo Ramírez), Murcia (2,35) y Canarias (2,4).

España, como conjunto, no ha aprobado ninguno de los cuatro años que se han medido. La mejor nota la sacó en 2013 (4,91) y en 2015 ha llegado a su mínimo (4,54). En los cuatro años de la legislatura, los mayores descensos desde 2012 hasta 2015 han sido los de Galicia (2,5 puntos), Murcia (1,25) y Aragón (1,15). Los mayores avances, de Madrid (1,30), el País Vasco (1,25) y Baleares (0,95).

“Los sistemas sociales se han debilitado en plena crisis, cuando más se necesitaban”, ha dicho José Manuel Ramírez, presidente de la asociación. Según sus cuentas, hasta ocho millones de personas están en situación de recibir algún tipo de ayuda en este sentido. Esta es la primera de las conclusiones del informe presentado a partir de los datos del índice DEC.

El informe resalta la extraordinaria disparidad entre comunidades autónomas en temas básicos, y denuncia que la ley de reforma de las competencias de los municipios pone en peligro el esfuerzo que realizan los ayuntamientos en este ámbito, lo que empeoraría aún más la situación.

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