ALETEIA - 22 DE JANEIRO DE 2016

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EL VENTANO - 22 DE JANEIRO DE 2016

22 de enero de 2016

El Tribunal Constitucional de Zimbabue prohíbe el matrimonio infantil

El Tribunal Constitucional de Zimbabue ha prohibido el matrimonio infantil en una sentencia histórica que llega un año después de que una ONG criticara la legislación vigente en el país africano, que permitía contraer matrimonio a los menores de edad.

“Ninguna persona, varón o hembra, en Zimbabue puede casarse, incluidas las uniones amparadas por la ley consuetudinaria, antes de alcanzar los 18 años de edad”, señaló la esperada sentencia, emitida por unanimidad y que se hizo pública este miércoles.

El alto tribunal intenta así que la legislación se ajuste a la nueva Constitución, aprobada en 2013, y comienza a crear jurisprudencia relacionada con las leyes vigentes antes de la aprobación de la Carta Magna, un paso fundamental para mejorar la protección de los derechos humanos.

El alto tribunal también declaró anticonstitucional una sección de la Ley de Matrimonio que establecía en 16 años la edad mínima para que las chicas se pudieran casar. “Esta decisión debería contribuir a la campaña contra el matrimonio infantil que está en marcha en todo África”, celebró en un comunicado la ONG Veritas, que fue la que llevó el caso a los tribunales.

Hasta ahora Zimbabue disponía de leyes informales que regulaban el matrimonio tradicional, en el que se paga una dote pero la pareja no se registra en la Iglesia o en el juzgado, pero no había ninguna restricción en la edad, por lo que, en la práctica, los menores podían contraer matrimonio.

El matrimonio infantil todavía goza de cierto respaldo en Zimbabue, sobre todo entre los jefes tradicionales y líderes de sectas religiosas. Grupos pro derechos humanos aseguran que alrededor del 21% de los menores zimbabuenses, en su mayoría niñas, contraen matrimonio antes de los 18 años.

Fuente

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