quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

OBSERVADOR - 14 DE JANEIRO DE 2016


360º - Petróleo. Quem irá pestanejar, Putin ou sauditas?

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

Na Indonésia, um ataque terrorista fez pelo sete mortos - três dos quais os autores do atentado. Às explosões seguiram-se tiroteios na Baixa da cidade. A contagem dos feridos ainda não está fechada, à hora que lhe envio este 360º - mas a nossa notícia está em atualização.

Uma avalanche nos Alpes franceses fez três mortos - sendo dois estudantes de um liceu. Segundo o Le Parisien, aresponsabilidade pelo acidente pode ser do professor de esqui, que levou o grupo para uma pista fechada ao público. 

Putin garante ter uma vacina contra o Ébola. O Guardian conta, mesmo assim, que o presidente russo não deu detalhessobre a inovação russa.

O regresso de Friends. O elenco da popular série americana vai reunir-se no final deste mês, num programa que irá para o ar a 21 de fevereiro. A dúvida é se estarão mesmo todos.

O F.C. Porto salvou-se no último minuto - mas qualificou-se para as meias-finais da Taça de Portugal. A vitória ficou na luta de Helton, depois de uma segunda parte à Lopetegui.

As presidenciaisJorge Coelho animou Maria de Belém. Depois de vários dias sem qualquer entusiasmo, o Pai Natal mais pequeno do mundo ajudou, João Paulo II deu a bênção e Coelho arrasou a concorrência. O Miguel Santos explica.

SNAP sem pó na engrenagem. É independente, mas na estrada não parece. Não, Sampaio da Nóvoa não anda sozinho, bem pelo contrário. Quem o ajuda? Aqui é o João Pedro Pinchaque nos conta.
 
Já Marcelo, ouviu esta espécie de apoio: “Eu apoio o professor Marcelo Rebelo de Sousa, mas tenho uma discordância com ele”. No liveblog de ontem está o autor da frase - assim como o essencial do que se passou ontem, provavelmente o dia mais animado da campanha até aqui. 

Por aqui, a penúltima das entrevistas do Observador foi a Paulo Morais. Diz que não é um justiceiro, que só almoçaria com Henrique Neto (entre os adversários) e acrescenta isto:"Demito um Governo que minta"Really?

Hoje deixo um convite para que entre na máquina do tempo. Ainda se lembra dos candidatos das primeiras campanhas presidenciais? Aqui estão 40 belas fotos que nos lembram como eles eram.

Informação relevante
Nuno Melo anuncia hoje, ao meio dia, se é ou não candidato à liderança do CDS. Ontem esteve na RTP3, onde disse que ainda vai ter uma conversa "determinante" com Assunção Cristas (que deve falar hoje também). E o que disse Melo? O melhor é descobrir aqui.

Mário Centeno continua às voltas com as 35 horas. Ontem, o ministro recebeu os sindicatos (que mantêm a ameaça de greve), insistindo que a reversão não pode ter custos. As negociações seguem dentro de momentos.

No Estado, falta dinheiro para pagar os estágios. 223 jovens foram colocados na Justiça. Uns mudaram de casa e houve até quem trocasse o emprego por esta oportunidade. Mas só há verba para 55 estágios avançarem já. Os outros têm de esperar. A notícia é da Ana Suspiro.

Falando em dinheiro que falta, a UTAO fez as contas à dívida que o Estado terá que emitir para compensar a consolidação em ritmo lento que defende o novo Governo. Resultado: 11 mil milhões a mais, ao longo da legislatura. Hoje há uma emissão sindicada.

A outra dor de cabeça do ministro é a banca. Esta noite o Banco de Portugal antecipou prejuízos adicionais no Novo Banco; e revelou que existem 458 processos nos tribunais contra o BES.

Ontem, Carlos Costa ficou em posição incómodadepois de o Governo o ter responsabilizado pela última solução para o Novo Banco. E de o BCE ter feito o mesmo

Já no caso Banif, ontem tivemos uma esquerda unida no texto base para a comissão de inquérito; uma explicação tardia do PSDpara o voto favorável que salvou a operação; e uma chamada de Centeno e Carlos Costa à AR.

Permita-me, agora, que destaque uma notícia nossa: como 4 ex-administradores da PT tiraram o tapete a Bava e a Granadeiro. São quatro testemunhos comprometedores para as principais figuras da antiga PT de ex-administradores, que juram que os investimentos financeiros ruinosos no GES foram feitos nas suas costas. A história é do Luís Rosa.

A surpresa do dia foi, mesmo assim, esta: os patrões podem espiar mensagens privadas dos trabalhadoresA decisão - polémica, muito polémica - é do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

Noutro plano, os médicos estão a ser incentivados a quebrar o sigilo sobre violência doméstica, conta o DN.

No SNS há mais duas notícias a registar: a ordem ao presidente suspenso do INEM para não aparecer ao serviço (contada pelo JN e contestada pelo próprio ontem à noite, na TVI); e a intenção das Misericórdias de pedir indemnização ao Estado, pela reversão dos hospitais que lhe estavam atribuídos (notícia do Público).

Se conta com um dia doce, saiba que a Direção-Geral de Saúde quer reduzir os pacotinhos de açúcar a metade - para nos tratar da saúde, claro. É a manchete do Público.

Os nossos Especiais

Petróleo. Quem irá pestanejar primeiro: Putin ou Arábia Saudita? A Arábia Saudita não quer cortar a produção da OPEP sem acordo com países não-membros (com a Rússia à cabeça) que evite a ruína dos sauditas. O petróleo, que caiu abaixo de 30 dólares, poderá cair mais. Quem cede 1º? O Edgar Caetano olhou para os gráficos e relatórios, falou com quem sabe e dá asrespostas possíveis para um dos grandes tema dos início do ano.

Conhece o fundo mais rentável de 2015? Adivinhe quem o recomendou. Pois é, foi o Observador - melhor dizendo, o nosso David Almas. A recomendação do BlackRock European Opportunities Extension, gerido em Londres, conduziu a ganhos de 26,18%, o máximo entre 3.349 produtos. E há também um fundo português entre os dez mais rentáveis. O melhor é ver quais são, certo?

Quem está “in” e quem está “out” nas Presidenciais norte-americanas. À beira dos dias decisivos na corrida à Casa Branca, há 13 pré-candidatos, 10 do lado republicano e três democratas. Mas a eleição de 8 de novembro ainda vai longe, há muito para debater, muitos fundos para angariar e Primárias para disputar. O Tiago Palma fez a síntese, para percebermos melhor o ponto de partida.

A livraria mais bela do mundo fez 110 anos. Que ninguém diga que o 13 é um número de azar. A 13 de janeiro de 1906 inaugurava-se a Livraria Lello. A Sara Otto Coelho fez a viagem ao passado, presente e futuro de um "templo às artes" com uma escadaria hipnotizante.

Notícias surpreendentes

Comecemos pelo que vai mudar no seu iPhone ou iPad. Vem aí um novo iOS e, entre as novidades, consta que teremos melhorias em algumas aplicações e um novo modo de funcionamento que promete trazer melhores noites de sono.Vamos descobrir os pormenores? É só clicar.

Para quem anda de smartphone na mão, segue mais uma ideia. É que nós fomos testar a “app” pós-Tinder - que ajuda a encontrar quem deixámos escapar no comboio, ou na fila do supermercado, promovendo o amor à primeira vista. E foi assim que aconteceu.

Amor à primeira vista foi o que aconteceu com esta casa (portuguesa, com certeza), que está a encantar meio mundo. Fica no Vale da Caniçada, no Gerês, é um projeto do ateliê Carvalho Araújo, e as suas imagens têm surgido com destaque em vários sites internacionais de arquitetura e design. O Tiago Pais explica porquê.

Hoje é também dia de prémios, ou seja de nomeações para os ÓscaresVeremos ver se os escolhidos chegam perto destes 87

By the way, já há nomeados para os piores do anoE há na lista um filme que talvez tenha visto. Se for o caso, pode redimir-se com a estreia desta semana. O Eurico de Barros dá-lhe quatro estrelas.

É agora que me despeço, com a garantia fiável de que nos manteremos atentos e disponíveis, esteja onde estiver, para uma atualização de informação. Aqui.
O que lhe desejo é um dia feliz. De sorriso rasgado e com uma boa dose de pragmatismo.  
Até já! 
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PERIGO ISLÂMICO - 14 DE JANEIRO DE 2016


Perigo Islâmico

 
 
09:28
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Perigo Islâmico


Posted: 13 Jan 2016 10:17 AM PST
Maria João Marques 

Queixem-se à vontade do aproveitamento pela extrema-direita destas agressões sexuais, mas ela só explora a receita explosiva que a esquerda multiculturalista cozinhou com irresponsabilidade criminosa.

Às vezes há pessoas que me perguntam porque embirro tanto com o islão. Algumas vezes pessoas que tenho por sensatas e cuja opinião e postura prezo.

Tem uma resposta fácil. A resposta curta é que o islão também não gosta de mim. E por mim digo uma mulher ocidental, independente, livre, que não pede nem nunca pediu permissão a um homem (fora os tempos em que os meus pais mandavam em mim) para viver a sua vida, que se sustenta a si e aos seus filhos, que se veste de forma mais ou menos sexy conforme lhe apetece sem dar cavaco a totalitários islâmicos, e que de forma nenhuma aceita a moral familiar ou sexual que os expansionistas islâmicos impõem sempre que os deixam.

A resposta comprida são exemplos da hostilidade do islão para com mulheres como eu. Porque quando os indefectíveis multiculturais-ai-jesus-que-vem-aí-a-xenofobia pretendem dar lições de tolerância aos supostamente tacanhos e provincianos xenófobos, confesso que só consigo ver ignorância, falta de mundo e paroquialismo dos ditos tolerantes. Concluo sempre que nunca contactaram com o islão fora dos jornais militantes ou dos circuitos turísticos onde os islâmicos fazem o seu papel para vender e receber gorjetas, incluindo simpatia, respeito aparente pelas mulheres e a eterna graçola ‘quantos camelos quer por ela?’.

Na primeira pessoa só tenho experiências inócuas, nada que se compare com quem viveu em países muçulmanos com os reiterados assédios. Por exemplo uma tarde em Argel a adolescente Maria João, vestida com uma camisa e uns jeans largos, a ser olhada por todos os homens com que me cruzei de uma forma que misturava nojo com uma voracidade sexual agressiva que ainda não esqueci, só porque era novinha e andava na rua (acompanhada dos meus pais, note-se, com a minha mãe aflita a agarrar-me a roupa; ainda hoje, passados vinte e cinco anos, se incomoda com esta lembrança). (E a propósito, esta forma que os muçulmanos têm de olhar para as mulheres como gado, mesmo quando não dizem nada, é muito mais agressiva do que qualquer piropo, ordinários incluídos, que tenha ouvido por cá.)

Já tive um grupo de muçulmanos, no Forte Vermelho de Delhi, a cuspirem no chão à minha frente, olhando para mim, vociferando zangados sabe-se lá o quê, porque eu estava de mão dada (mão dada!) em público com quem me acompanhava. Os pequenos actos de má educação deliberados – empurrões para passar numa porta ou numa fila, comentários garatujados com ar agressivo em língua incompreensível, um largo etc. – que recebi de muçulmanos são incontáveis. Miucha Baldinho contava-me no facebook que o Egipto ‘é um mundo de homens, mesmo, só há homens na rua, das pouquíssimas mulheres que andam na rua, a maioria anda velada ou quase e uma minúscula minoria descoberta (são as modernas)’.

Claro que nem todos os muçulmanos são energúmenos. Uma vez em Cantão ao entrar (sozinha) para o elevador do hotel fui empurrada por um grupo de árabes, enquanto me chamavam o que deviam ser todas as variações de ‘prostituta’ na sua língua. O senhor mais velho do grupo achou este comportamento um ultraje, começou aos gritos com os seus companheiros, fê-los saírem todos do elevador, travou a porta para eu entrar e só depois deixou os exaltados regressarem ao elevador.

Mas só uma minoria de muçulmanos se sabe portar de uma forma que na Europa consideramos adequada perante uma mulher. E só não vislumbra isto quem se esforça por deturpar a realidade ou não conhece o mundo.

A imigração muçulmana é uma ameaça evidente para aquilo que devia ser pilar europeu fundamental: a igualdade entre os sexos, a liberdade feminina e o escrupuloso respeito pelos direitos humanos das mulheres. Pela minha parte, ando há anos qual Santo Amaro a advertir para os perigos. Como era mais que esperado, o recebimento de refugiados – no meio de histeria e de lirismo de gente interessada sobretudo em provar bom coração – sem qualquer cautela potenciou calamidades. Só agora se viu a necessidade de informar refugiados das regras de conduta europeias entre os sexos ou alargar possibilidade de deportação de criminosos.

E assim chegámos à noite de passagem de ano em Colónia, e em Helsínquia e noutras cidades. Desde há vários anos que entre o sacrossanto multiculturalismo e os esfarrapados direitos das mulheres, se coroou o primeiro e se desbarataram os segundos. A forma como se abafou vários casos de abusos sexuais por muçulmanos e as respostas deficientes da polícia – no norte de Inglaterra, no verão de 2014 e 2015 na Suécia, e agora também na passagem de ano – tiveram mensagem muito clara: os imigrantes e refugiados que façam o que quiserem às mulheres, que acima de tudo não queremos que nos chamem xenófobos.

Que feministas de esquerda tenham feito parte dos que estiveram silenciosos perante Colónia (e o resto) fica certamente para a história negra do século XXI. A desculpa oferecida de não quererem ser instrumentalizadas para ataque aos refugiados mostra às escâncaras que a denúncia de violência sexual contra mulheres veio em segundo lugar (eu denuncio venha de onde vier). 

Há quem tenha até, fingindo sensatez, inquirido se os refugiados queriam roubar (o que interessa?!) mas, pobres rapazes comandados pelas hormonas e pela confusão cultural, entusiasmaram-se. Pelas redes sociais, mulheres que eu só posso desconfiar estarem sob influência de substâncias estranhas pareciam comparar, para pior, a relação dos homens europeus com as mulheres (incluindo o entediante piropo, que teimam em equiparar a violência sexual; e desde quando termos agressores sexuais europeus nos obriga a receber agressores estrangeiros?).

 Chegou-se mesmo a negar às vítimas a capacidade de contarem a sua história de forma verdadeira (no caso, a origem dos agressores), sendo que eu não vejo como uma feminista pode não respeitar a verdade que uma vítima de violência sexual transmite. De resto não é de agora este estranho enlevo das feministas de esquerda por uma cultura que renega tudo aquilo por que supostamente se batem. Julie Bindel (ela própria feminista e de esquerda) dias antes das notícias de Colónia dissertava sobre o assunto na Standpoint.

Pelo que podem queixar-se à vontade do aproveitamento que a extrema-direita faz destas agressões sexuais. A extrema-direita só está a aproveitar a receita explosiva que a esquerda multiculturalista com irresponsabilidade criminosa cozinhou. E pagaram as mulheres.

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EXPRESSO DIÁRIO - 14 DE JANEIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Pedro Santos Guerreiro
POR PEDRO SANTOS GUERREIRO
Diretor Executivo
 
14 de Janeiro de 2016
 
Bombas em Jacarta, sombras na banca
 
Primeira hora: o dia começou com a notícia de ataques armados e à bomba no centro de Jacarta, na Indonésia. Pelo menos seis vítimas morreram, tendo a polícia morto quatro atacantes, avança a CNN.

Hoje haverá novidades no CDSAssunção Cristas anuncia hoje a sua candidatura. Nuno Melo anuncia se avança. Esteja atento ao site do Expresso. Ontem, em entrevista à RTP 3, Melo defendeu que o próximo líder do partido não deve ser uma imitação de Paulo Portas.

Mas o dia começa também com nuvens sobre o sistema financeiro (e voltaremos a falar disso no final deste texto). No Expresso Diário, noticiamos que o mercado fechou a porta aos bancos portugueses: os grandes investidores internacionais estão furiosos com a perda em obrigações do Novo Banco, decidida pela Banco de Portugal, e não querem financiar mais bancos portugueses. “É mais fácil o Tondela ganhar o Campeonato Nacional do que encontrar quem esteja disponível para financiar um banco português”, escreve o João Vieira Pereira, em “A Argentina da Europa”.

Soube-se ontem que o Governo discorda dessa decisão do BdP e sabe-se agora que também o BCE esteva contra, o que deixa o governadorCarlos Costa isoladoescreve o Negócios. Estão a fazer a cama a Carlos Costa? Ou fê-la ele próprio? Sobre o Banif, Henrique Netoacusou o Banco de Portugal de “enganar conscientemente os portugueses”.

No Negócios, André Veríssimo inverte o ónus e pergunta em editorial “E a Pimco [um dos maiores perdedores nestas obrigações] fez o seu trabalho no Novo Banco?”. Em vez de criticar o Banco de Portugal, escreve, a Pimco “deveria dar largas à sua indignação junto do departamento que avalia os riscos legais. Tudo aconteceu dentro das regras de resolução que no ano passado já estavam em vigor”.

Lançada está a nova fase de venda do Novo Banco, em que osespanhóis são favoritos, diz o Económico. “BBVA, Santander, Popular e CaixaBank são tidos como potenciais interessados”.
OUTRAS NOTÍCIAS
O adiamento dos pagamentos de dívida ao FMI e a redução mais lenta do défice orçamental vai custar mais 11 mil milhões de euros ao Estado, diz o Económico. Como escreve o Negócios, “a redução do défice público será mesmo mais lenta”. O reverso da medalha “é que entre 2016 e 2019 será necessário financiar nos mercados mais 10,9 mil milhões de euros.”

Também no Negócios, mas em manchete: Estado dá super benefícios fiscais para atrair príncipe Aga Khan. “A sede dacomunidade ismaelita virá para Lisboa com benefícios fiscais para a igreja e o seu líder, o magnata e príncipe Aga Khan, atribuídos ao abrigo do estatuto diplomático, como se de um Estado estrangeiro se tratasse. (…) Em troca destas isenções haverá mais dinheiro e emprego.”

redução do horário de trabalho na Função Pública para 35 horas semanais continua a dar que falar. Fala agora Mário Centeno, que diz que ela “não pode implicar aumento dos custos com pessoal”. Mas como não pagar nesse caso horas extraordinárias?

Governo de António Costa “já nomeou 338 boys”, conta em manchete o Correio da Manhã, para o qual hoje é uma data “histórica”, pois passa a disponibilizar a CMTV também na Nos, depois de ter estado em exclusivo na Meo.

Nas presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Madeira, onde falou alemão, bebeu poncha e prometeu abrir o Palácio de Belém ao público. Marcelo “não precisa de propaganda, e conta, de novo, com a ajuda da comunicação social”, diz Daniel Oliveira. “Uma coisa é gostar e reconhecer o comentador, outra é o receio que Belém se transforme num ‘big show Marcelo’”, escreve o Bernardo Ferrão.

Quem (também) criticou Marcelo foi Edgar Silva: “Quis impor uma revisão constitucional que atentava contra o despedimento sem justa causa”. Sampaio da Nóvoa acusou o atual Presidente de ter não cumprido a Constituição da República e também Marisa Matiascriticou Cavaco Silva: “A inclusão foi uma das principais falhas do atual Presidente”. Já Maria de Belém afirmou que “a política não é um ferrete, é investir na vida das pessoas, transformar para melhor a vida das pessoas”.

No Expresso, criámos uma página especial dedicada às eleições presidenciais, que pode ver aqui e colocar nos seus favoritos. Continuamos a recordar momentos cruciais do Palácio de Belém, desde Spínola até à entrada de Cavaco Silva. Aqui contamos como Jorge Sampaio “despediu” Armando Vara, abanando então o governo de António Guterres. Outro especialÉ preciso gastar mais para vencer? As lições da História (e dos números)Saiba aindacomo se controla o dinheiro que paga uma campanha eleitoral.

negociação entre o governo e os privados da TAP continua. Em entrevista à Visão, David Neeleman diz que jamais teria concorrido à privatização se fosse para ficar com apenas 49% da TAP. Na mesma conversa, o empresário anuncia que a companhia vaioferecer noites gratuitas em Lisboa a passageiros que queiram fazer escala de dois ou três dias em Portugal. Em março arranca uma nova ponte aérea entre Lisboa e Porto, com voos de hora a hora e de 30 em 30 minutos nas horas de ponta. A preços de comboio, acrescenta o Jornal de Notícias em manchete.

Desde o final dos anos 1990 que os portugueses não poupavam tão pouco”, escreve André Macedo no Diário de Notícias.

O Estado reclama €25,7 milhões ao Vitória de Setúbal, de acordo com as listas provisórias de credores divulgadas pelo administrador judicial dos processos especiais de revitalização do clube sadino e da respetiva SAD.

Será Sérgio ConceiçãoO Próximo treinador do FC Porto “é uma pessoa”ironizou Pinto da Costa. “Fernando Pessoa não é de certeza, nem Guerra Junqueiro”. Lopetegui é que já se despediu: “Um abraço! Somos Porto”. Ontem, o clube passou às meias-finais da Taça de Portugal no último segundo, quando Helton defendeu um penalti do Boavista.

Ao contrário do que se passa em Portugal, em Espanha os direitos televisivos das transmissões dos jogos de futebol são vendidos em bloco. Acaba de ser anunciado um acordo entre a Telefónica e a Mediapro, para os jogos da I e II Ligas e das competições europeias da UEFA: 2,4 mil milhões de euros num contrato por três épocas.

El Pais chama-lhe “o Show de Podemos”. O novo Parlamento espanhol tem menos gravatas e mais mochilas. Na sessão constitutiva do Congresso, uma deputada vestia uma t-shirt dizendo “working class girl”. Carolina Bescansa, candidata do Podemos à presidência da mesa do Congresso, protagonizou ontem a imagem mais invulgar, aodar de mamar ao seu bebé de meses no plenário na bancada parlamentar.

A União Europeia iniciou um processo de avaliação do estado da democracia na Polónia. Em causa, nota o Público, estão reformas do novo Governo ultraconservador, sobretudo alterações ao Tribunal Constitucional. O objetivo é aferir se foram violados princípios da democracia e do Estado de direito. Em entrevista à Rádio Renascença, o eurodeputado Rui Tavares diz que “já temos dois estados a deslizarem para um regime mais autoritário”. A UE deve ficar em pausa para Hungria e Polónia, diz.

Ser jornalista na Síria é ter uma profissão de risco. Naji Jerf, realizador, jornalista e ativista, foi assassinado na cidade turca de Gaziantep, em plena luz do dia, num ataque reivindicado por militantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).

A inacreditável história de Colóniaa cidade onde não se sabe quantas mulheres foram abusadas na noite de passagem de ano, está a criar uma divisão na Alemanha. Vale a pena ler o texto de José Manuel Fernandes no Observador, em que colige várias opiniões nacionais e internacionais para um debate sobre refugiados, acolhimento e seguranla que vai marcar o futuro na Europa.

No México, o nacrotraficante El Chapo já mudou oito vezes de cela desde que foi detido a 8 de janeiro. O objetivo é evitar uma terceira mirabolante fuga. Na The Atlantic, um jornalista que entrevistou Bin Laden fala sobre a polémica lançada pela conversa de Sean Penn com El Chapo, em “Como entrevistar um vilão global”. “Há todo o tipo de pessoas desprezíveis que os jornalistas já entrevistaram. Não é ter mais informacao melhor que ter menos informação?”

04 08 19 27 34 + 10. Esta é a chave vencedora do maior jackpot de sempre, saiu esta noite nos Estados Unidos, conta o Huffington Post: 1,5 milhões de dólares.


FRASES
“Rever, reverter, repor, revogar, restaurar, recuperar, ressarcir, restituir, reintegrar. (…) Repentinamente, o singelo “re” tornou-se o prefixo oficial do governo”João Miguel Tavares, no Público.

“Teo é a nova maçã podre” no Sporting, escreve Nuno Farinha no Record.

“Mário Nogueira é quase um secretário de Estado”, Bagão Félix, na SIC Notícias.

“Entre Dezembro 2011 e 2015 o pessoal da Saúde foi reduzido em 11,2% em número. Em orçamento muito mais. As mortes mais visíveis estão aí para pagar a factura.” Isabel do Carmo, no Público.

“Ando até um bocado deprimido com a falta que ele [Marcelo] me faz ao domingo relativamente àquilo que é o seu papel numa televisão. Acho que deve ter havido um aumento do consumo de medicamentos para as depressões.” Jorge Coelho, na Renascença.


O QUE EU ANDO A LER
Podia ser mais um filme, podia ser o filme definitivo ou podia ser um filme qualquer. Não será. "A Queda de Wall Street", que está a estrear nos cinemas, promete continuar a saga de discussões sobre como a crise financeira que rebentou em 2007 aconteceu e, na verdade, ainda está a acontecer.

Luís Miguel Oliveira, no Público, já viu e não ficou deslumbrado. “Falta a A Queda de Wall Street o cinismo capaz de dar o coup de grace, o golpe de misericórdia, a esta história.” No Observador, a avaliação é melhor. Mas o que mais interessa nesta recomendação é a verdade à frente da ficção: como o sistema financeiro global se sofisticou mais como meio de enriquecimento do que de prosperidade; como propaga a desigualdade; como se construiu desalmadamente sobre caminhos de destruição; como se dissimula a si próprio e se tornou o "tigre que a regulação não consegue enjaular".

Não, a crise financeira de 2007 não acabou. Em 2008 desencadeou o primeiro impacto com a falência de bancos e o despejo de milhares de famílias de casas a crédito que não conseguiam pagar; em partir de 2010 essa crise expatriou-se para a Europa e entrou em mutação para uma crise de dívidas públicas; e agora o colapso das bolsas chinesas e do preço do petróleo serão a a terceira vaga deste maremoto compassado. Ver o filme não serve apenas para percebermos como tudo aconteceu, mas para ficarmos siderados com a forma como, quase dez anos depois, ainda está a acontecer.

(Conheça ainda a “tia Jin”, a “corretora de pijama”, que investiu a sua reforma na Bolsa e é um dos 90 milhões de pequenos investidores chineses. A história é contada pelo sobrinho num blog da BBC.)

E pronto, hoje é dia de bom dia. Acompanhe-nos no Expresso. Amanhã por esta hora voltamos com mais um Expresso Curto.
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