Enquanto dormiaAssunção Cristas versus Nuno Melo? Nos bastidores do CDS, estes são os dois nomes de dirigentes fiéis a Paulo Portas
considerados como prováveis protagonistas da corrida à liderança. O partido ainda está a fazer a digestão do anúncio do antigo vice-primeiro-ministro, em busca de soluções que preencham a vaga aberta no posto de comando. António Pires de Lima e Adolfo Mesquita desdramatizam a situação. Quantos mais candidatos, melhor.
Entre os críticos de Paulo Portas,
José Ribeiro e Castro, que conduziu o CDS durante o interregno que durou de 2005 a 2007, não exclui voltar a tentar a sorte. Filipe Anacoreta Correia, outro crítico do homem que esteve à frente do partido
durante 16 anos, faz o mesmo. Como qualificam a saída do ainda líder? "Deplorável", diz Ribeiro e Castro. Uma "surpresa esperada",
afirma Anacoreta Correia, que vai ocupar, na Assembleia da República, a
cadeira de Paulo Portas.
O partido dos reformados e dos contribuintes já lá vai e o CDS vai ter de encontrar uma nova liderança e uma nova estratégia política. Desfeita a aliança com o PSD de Pedro Passos Coelho, visível na votação do Orçamento do Estado rectificativo apresentado no Parlamento pelo PS,
o partido sabe que não conseguirá regressar ao poder sem a reconstrução de um acordo com os sociais-democratas. O adversário parece ser consensual. Quem quer que venha a ser a próxima cara do CDS, vai colocar a
prioridade no combate aos socialistas.
“Acho que o país lhe fica a dever uma intervenção muito destacada e competente”. A afirmação é de Pedro Passos Coelho, que partilhou com Paulo Portas o comando do Governo entre 2011 e 2015. O ex-primeiro-ministro, que se recusou a aceitar o abandono do Executivo pelo ainda líder do CDS, em 2013, durante a crise da demissão "irrevogável",
qualificou Portas como "líder partidário carismático". Paulo Portas tem mais encanto na hora da despedida. E esta fornece a oportunidade para se fazer o fecho de contas. Entre vitórias e derrotas, qual é o
legado?
A resolução do Banco Espírito Santo (BES), decidida em Agosto de 2014, não estava, afinal, terminada. Os titulares de dívida de maior qualidade, que ficou no Novo Banco, vão ser chamados a contribuir na partilha dos custos.
Perdas de quase dois mil milhões de euros é o que espera estes credoresna sequência da decisão do Banco de Portugal de voltar a
integrarno BES alguma dívida sénior que tinha ficado no "banco bom". Com esta operação, o Novo Banco fica em condições de
cumprir as exigências de capital em vigor.
As últimas quatro semanas foram aquelas em que os portugueses gastaram mais dinheiro desde 2000. No total, foram realizados 93,4 milhões de pagamentos através da rede Multibanco, que
movimentaram 3.712 milhões de euros. O valor é 7,3% superior àquele que foi registado no mesmo período em 2014.
O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela confirmou ter recebido pedidos de impugnação e de aplicação de medidas de “suspensão de efeitos” contra oito deputados da oposição, eleitos nas parlamentares de 6 de dezembro.
Como Nicolás Maduro está a tentar subverter os resultados eleitorais, que deram a vitória à oposição.Os nossos Especiais
A Reserva Federal norte-americana vai continuar a subir as taxas de juro? A China vai continuar a arrefecer? O petróleo vai permanecer barato ou a cotação vai disparar? Estas são algumas das questões que vão condicionar a evolução da economia global durante 2016. Edgar Caetano olhou para o ano que vem e
identificou dez grandes temas para os investidores.
Nos últimos dias, a rivalidade entre Benfica, Porto e Sporting transferiu-se do desporto para os contratos de cedência de direitos televisivos, entre outros negócios. Por cada acordo que foi anunciado, os adeptos entraram, à vez, em euforia delirante. Acontece que os contratos têm objectos diferentes, pelo que o valor total não é um critério honesto para decidir quem sai vencedor neste campeonato. Posto isto, Diogo Pombo
coloca ordem na mesa.
Depois da decisão de
Paulo Portas de não se recandidatar à liderança do CDS durante o próximo congresso do partido, a oportunidade é adequada para se recordar o percurso que cumpriu.
Da militância na Juventude Social-Democrata, nos tempos de Francisco Sá Carneiro, até à ascensão ao poder, passando pela aventura de "O Independente". Catarina Falcão
recorda o caminho de Portas, com as contradições irrevogáveis que inclui.
Baralhado com a operação de que o Banif foi alvo? Não é o único. É por este motivo que o Observador decidiu arrumar as ideias e publicar um artigo que
explica como foi montada a resolução e como funcionam os fluxos financeiros entre as entidades envolvidas. Ana Suspiro e Nuno Martins são os autores.
"Os festivais de verão cada vez são mais e acabam por absorver muitos dos grandes concertos das bandas internacionais mais desejadas. Mas, às portas de 2016, já sabemos que nomes como
Adele, Muse, AC/DC, Florence + the Machine e Bryan Adams não quiseram nada com esses ajuntamentos e vão apresentar-se em nome próprio". Sara Otto Coelho
preparou o calendário dos eventos musicais previstos para o novo ano.
"Reunimos dez propostas de regiões diferentes, do Dão à Costa Vicentina, para que entre com o pé direito em 2016. Todos têm uma história para contar e todos foram provados nos últimos 12 meses",
escreve Ana Cristina Marques.
Conheça dez vinhos que podem alegrar a sua passagem de ano. E, já agora, fique a par de 40 ideias para
assinalar a entrada em 2016, se é que ainda não tem programa.
"Agora que está resolvida – oh alívio – a questão do piropo (livre, agradeçamos aos elfos)
e do assédio sexual verbal de rua (criminalizado), podemos em 2016 atender a assuntos mais gravosos para as mulheres. Um bom 2016, então". A
opinião de Maria João Marques.
"
É verdade: os sexos não têm de ser iguais. Mas para sabermos quais as verdadeiras diferenças, temos de os deixar ser iguais. Como se mostra em estudos que comparam sociedades patriarcais e matriarcas". A
opinião de Luís Aguiar-Conraria.