sexta-feira, 2 de outubro de 2015

IN: VIPP - VERDADE E INTEGRIDADE PARA PORTUGAL - 2 DE OUTUBRO DE 2015

    AFINAL É ANTI-PORTUGAL, NEM CELEBRA A INDEPENDÊNCIA, NEM A IMPLANTAÇÃO DA RÉPUBLICA!
    O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de Outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina. Este dia é feriado nacional suspenso em Portugal.[1] No entanto, antes da suspensão, oficialmente era comemorada a implantação da República, em Portugal, em 1910. Nesse dia, simpatizantes da causa monárquica costumam celebrar, por seu lado, o nascimento do Reino de Portugal, em 1143.
    Em Zamora foi revogado o anterior Tratado de Tui datado de 1137.[carece de fontes]
    Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.[2]
    Cquote1.svg Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa, decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de Afonso VI. Mas também não usou nunca o título de "conde", que o colocaria numa nítida posição de dependência para com o rei de Leão e Castela.[3] Cquote2.svg
    Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D. Afonso Henriques como seu rex (rei). Embora reconhecesse a independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela considerava-se imperador de toda a Hispânia.
    A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora,[4] veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179,[5] mas o título de rex, que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.[6]
    A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179.[7]
    Cquote1.svg ...os usos peninsulares deviam ser bastante flexíveis quanto à designação de um membro da família real como "rei". A cúria romana, porém, tinha concepções diferentes a esse respeito. A chancelaria pontifícia atribuia uma importância cada vez maior às noções jurídicas rigorosas e precisas. Apesar de Afonso VII não ver incoveninte em chamar rei a seu primo, parecia, decerto, aos canonistas da cúria romana que não estava provada a sua verdadeira independência.[8] Cquote2.svg
    Em 1179 o Papa Alexandre III envia a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis probatum", na qual o Papa aceita que D. Afonso Henriques lhe preste vassalagem direta, reconhece-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores diretos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.[5]
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      • Lurdes Tavares
  • António Fonseca

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Habitación en el Barrio de Gracia - 2 DE OUTUBRO DE 2015

Ceci de F... É de un amigo meu... Se souberes de alguém que esteja interessado... Gracias..
Alquilamos habitación a persona NO FUMADORA en el barrio de Gracia (Metro Joanic). La segunda del vídeo (la primera ya la han cogido). Calle muy silenciosa i...
youtube.com
Pedro Fonseca O vídeo é espectacular....

O PINTOR E A CIDADE - MANUEL DE OLIVEIRA - 2 DE OUTUBRO DE 2015

VÃO VOTAR? EM QUEM? - 2 DE OUTUBRO DE 2015

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95.068 visualizações
Por Vila Verde
Era capaz de votar em "Portugal à Frente"? Talvez.
E era capaz de votar numa coligação do PSD/CDS? Não, isso não!
Ver para crer.

OBSERVADOR - 2 DE OUTUBRO DE 2015


360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

Um tiroteio numa universidade em Oregon, nos EUA, fez 13 mortos. O atirador tinha 20 anos e morreu depois de troca de tiros com a polícia. Obama exigiu ao Congresso mudanças na lei do acesso às armas: "Isto tornou-se rotina".

De passagem pelas Bahamas, o furacão Joaquim põe a costa Este dos EUA em alerta. O percurso exato do furacão Joaquin ainda não é certo, mas a possibilidade de subir desde as Bahamas até à costa Este dos EUA é real. Cidades e estados preparam-se com a memória fixa no Sandy, de 2012. Nem o desvio de curso, de madrugada, deixou a América descansada, diz o Washington Post.

Mariano Rajoy marcou para 20 de dezembro as eleições legislativas em Espanha. A proximidade com Natal deixou, segundo os jornais espanhóis, o PP e o Executivo divididos. Mas até lá Rajoy vai conseguir aprovar o orçamento do próximo ano. A campanha
O último dia de campanha é um dia de nervos - com campanhas cruzadas, manifestações na rua e argumentos finais. Este dia vai ser seguido aqui no liveblog, com atenção redobrada da nossa equipa. Nesta altura, já aqui tem as últimas dos jornais, incluindo esta declaração de Passos Coelho ao i: "O país não pode acordar a 5 de outubro com um Governo diferente daquele que os portugueses escolheram na véspera".

Nesta fase, todos estão atentos às últimas sondagens - sendo que as de ontem davam uma vantagem de 4 a 6 pontos à coligação. Como a margem de erro é de 3% e o número de indecisos é grande, a única coisa certa é que tudo pode acontecer (e volto a lembrar os 8 cenários pós-legislativas, para que os tenha à mão no domingo).

Ontem à noite, António Costa falou com o Observador, clarificando a sua estratégia pós-legislativas (caso vença): Uma “coligação não se coloca”, a ideia é governar à Guterres. A Liliana Valente explica como - e aproveita para detalhar os cenários de que se fala na caravana do PS.

Eu fiz o mesmo com a coligação: Passos está preparado para um governo de curta duração - e quer fazer dois anos 'a abrir'. Os detalhes estão aqui.

Porque hoje é o último dia de campanha, quisemos deixar-lhe 10 dúvidas a Passos e Costa não responderam, mas que nós registámos para memória futura. Nas campanhas, não importa só o que se diz, também o que fica em aberto.

Mas, porque estamos em dias decisivos e a nossa missão é dar-lhe dados para pensar, aqui estão mais alguns textos que lhe preparámos: Como é a última vez que estou consigo antes de votar, lembro-lhe que fizemos tudo, durante esta campanha, para que possa votar bem informado e em consciência. Até domingo pode passar os olhos pelo nosso guia eleitoral, pelo calculador de coligações, as 15 questões eleitorais (com análise aprofundada sobre os temas mais sensíveis da campanha) e o Fact Check - que teve o condão de pressionar para que se diminuísse o nível de disparates ditos ao longo da campanha.
Por fim, a opinião (hoje tem o voto pouco feliz do José Manuel Fernandes, a lição "o povo é sereno" do Paulo Ferreira" e as opções do Presidente do João Marques de Almeida.

Outras histórias do dia

Notas breves, porque este 360º já vai longo.

O La Caixa apoia a saída de Angola, confirmam esta manhã o Negócios e o Económico. O certo é que o BPI está forçado a encontrar uma solução para o impasse, agora que está em cima da mesa uma proposta sobre o BFA - colocando Isabel dos Santos de um lado e os espanhóis do outro. Sobra uma questão central: que banco restará? Eis a análise da Ana Suspiro e Edgar Caetano.

Falando em riscos de divórcio, o presidente da NOS desvaloriza as consequências da separação entre Isabel dos Santos e a Sonae. "É um não assunto" para a empresa de comunicações em que os dois são, também, acionistas.

O Novo Banco garante que 80% dos clientes do antigo BES aceitaram a solução proposta para detentores de ações preferenciais. A maioria são emigrantes. A adesão é suficiente para avançar.

A dívida pública voltou a subir, embora mantendo o mesmo peso no PIB. Os swap pesaram, como explica a Ana Suspiro.

E a venda de carros também. A subida homóloga é de quase 30% até setembro.

A fraude da Volkswagen vai ser hoje analisada, pela primeira vez, pelo grupo de trabalho nomeado pelo Governo.
O Público fala esta manhã de um estudo do Técnico, que reforça as suspeitas por cá: há carros testados que poluem até seis vezes mais na estrada do que nos testes a que foram sujeitos.
Os trabalhadores da Autoeuropa parecem estar "apreensivos", diz o Negócios.

Os nossos Especiais

Na bolsa joga-se ou investe-se? Ouve-se na rua e em palanques: "a bolsa é especulação". Diz-se que alguém que aplica poupanças na bolsa está a "jogar", não a "investir". A bolsa é um "casino" ou pode ser uma das saídas para a crise? O Edgar Caetano e o David Almas desmontaram mitos, procuraram as perspetivas e explicam porque investir na bolsa pode, também, ser um ato de cidadania.

Cinco questões que importa saber após o bombardeamento russo na Síria. A Rússia começou a bombardear o Estado Islâmico e logo surgiram acusações de mortes civis. Os EUA discordam da Rússia, mas há pontos de concórdia. Vão desatar o nó górdio da Síria em breve? A explicação do acontecimento mais importante da semana, fora de portas, feita pelo João de Almeida Dias.

Anatomia do Sucesso. A Laurinda Alves falou com Salvador de Mello, o gestor que raramente dá entrevistas, sobre o génio industrial do bisavó e dos negócios de família que vão dos aviões à Carris, da Banca aos seguros, de várias indústrias à saúde. O terceiro episódio da Anatomia está aqui, para ouvir e pensar. Notícias surpreendentes
O fim de semana vai ser curto - com as eleições a fazer de domingo um dia cheio. Assim sendo, o melhor será passar os olhos pelo Guia para um fim de semana em grande, da Sara Otto Coelho, para marcar já na agenda.

Se me permite uma outra recomendação, o melhor é ir ver rapidamente os quadros que o Museu Nacional de Arte Antiga decidiu pôr nas ruas de Lisboa - uma iniciativa nova e muito bem pensada (que pode ver aqui). E digo rapidamente porque... um dos quadros já foi roubado.

Até lá, falando nós em eleições, deixo-lhe estas 26 ilusões de ótica (muito) confusas - mas francamente divertidas. Pode ser um belo exercício para o dia de reflexão.

Ah! E falando em dia de reflexão, já conhece esta esta nova app, que serve para avaliar... pessoas - queiram elas ou não. Sorte dos candidatos às legislativas: a aplicação só chega em novembro.

Se achar que lhe estão a dar música, o melhor é ouvir estas 11 músicas que passaram ao lado do circuito comercial e que merecem a atenção que não tiveram. Escolha do nosso Pedro Esteves, que garante que estas não se perdem no tempo.

Uma ideia, para fechar: no dia D, domingo, se quiser registar um momento com uma selfie, é importante saber que a nova moda é um sorriso em fish gape. Isso mesmo, fish gape. A Ana Cristina Marques mostra-nos como é.

Tenha um dia feliz, um bom fim de semana. E, sim, vá votar no domingo. Hoje e amanhã tem aqui matéria para refletir e tomar a decisão (se ainda não o fez). E no domingo aqui nos encontraremos, com uma cobertura exaustiva dos votos, resultados e discursos - para além de tudo o resto.
até já!
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ANTÓNIO FONSECA

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