O JOGO - 5 DE SETEMBRO DE 2015

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EXPRESSO DIÁRIO - 5 DE SETEMBRO DE 2015

Nº 353 05 Set 2015

POR Martim Silva Editor-Executivo   As Escolhas do Editor A semana foi muito muito marcada pela crise dos migrantes e refugiados que estão a chegar à Europa. Com os governantes do velho continente uma vez mais lentos a reagir, foi uma foto, ou um conjunto de imagens, de uma criança síria morte numa praia da Turquia, que despertou consciências agitou o marasmo político. Veremos até quando. Ao longo da semana, todos os dias no Diário e também no site do Expresso fomos dando muita atenção ao tema. Escolhi o texto que relata precisamente o caso terrível de Aylan e da sua família. Nesta seleção da semana tem também mais um trabalho de investigação do Hugo Franco sobre o Estado Islâmico. É a história de Mário Nunes, o português que desertou da Força Aérea e foi combater o Estado Islâmico (não é ao lado do EI, é mesmo combater os terroristas do Estado Islâmico). Leia aqui tudo o que reservámos para si neste sábado: 1. Morrer a fugir à morte A família da criança cuja foto chocou o mundo sonhava com uma vida melhor no Canadá. Aylan, o irmão e a mãe ficaram pelo caminho, no mar. 2. Português que lutava contra o Estado Islâmico regressou à Europa Mário Nunes combatia pelos curdos desde fevereiro. Há poucos dias viajou para a Europa, "por falta de dinheiro", e poderá até voltar para Portugal. Vai ser um dos protagonistas num documentário do Channel 4 britânico. 3. No ano mais severo do milénio ardeu menos do que o habitual Apesar de não ter contado com dois helicópteros pesados durante a fase mais complicada dos incêndios florestais, a Autoridade Nacional de Proteção Civil diz que a área ardida em 2015 está 35% abaixo da média dos últimos dez anos. 4. A capa de Joana Amaral Dias: O meu corpo e os vossos olhares Ao expor a sua nudez (e gravidez), a cabeça de lista por Lisboa da coligação PTP/Agir assume uma atitude política cujos resultados poderão, ou não, ser conhecidos em outubro. 5. 30 anos a "dar" dinheiro (e não só) As primeiras caixas automáticas, nove, foram instaladas fez na última quarta-feira 30 anos. Hoje, o chamado sistema Multibanco é um dos mais desenvolvidos do mundo e tem 13 mil equipamentos, onde são feitas mais de 70 milhões de operações por mês, com 19 milhões de cartões em circulação. 6. Porque é que os ingleses gastam tanto dinheiro? Porque podem A Premier League não é rica - é riquíssima. Direitos televisivos, merchandising e sponsors fazem deste campeonato o mais rentável do planeta, a muitos anos-luz dos outros. 7. Um ano em Marte Três homens e três mulheres estão isolados há uma semana numa estrutura a 2,5 quilómetros de altitude, no Havai, onde vão ficar fechados durante um ano. É a terceira fase do projeto da NASA que simula a primeira missão humana no planeta vermelho. 8. Quando a Lua foi estrela de ficção científica Passaram esta sexta-feira 40 anos sobre o dia em que foi emitido o primeiro episódio de "Espaço 1999". Nascia um fenómeno de culto, que teve grande impacto em Portugal, nesses dias em que a televisão ainda se via a preto e branco. Ler o EXPRESSO DIÁRIO Português que lutava contra o Estado Islâmico regressou à Europa POR HUGO FRANCO Português que lutava contra o Estado Islâmico regressou à Europa POR HUGO FRANCO Morrer a fugir à morte POR PEDRO CORDEIRO Morrer a fugir à morte POR PEDRO CORDEIRO No ano mais severo do milénio ardeu menos do que o habitual POR MICAEL PEREIRA No ano mais severo do milénio ardeu menos do que o habitual POR MICAEL PEREIRA A capa de Joana Amaral Dias: O meu corpo e os vossos olhares POR VALDEMAR CRUZ A capa de Joana Amaral Dias: O meu corpo e os vossos olhares POR VALDEMAR CRUZ Multibanco, 30 anos a "dar" dinheiro (e não só) POR CATARINA NUNES Multibanco, 30 anos a "dar" dinheiro (e não só) POR CATARINA NUNES Um ano em Marte, a partir do Havai POR ALEXANDRA SIMÕES DE ABREU Um ano em Marte, a partir do Havai POR ALEXANDRA SIMÕES DE ABREU Espaço 1999, quando a Lua foi estrela de ficção científica POR NUNO GALOPIM Espaço 1999, quando a Lua foi estrela de ficção científica POR NUNO GALOPIM Porque é que os ingleses gastam tanto dinheiro? Porque podem POR PEDRO CANDEIAS E MARIANA CABRAL Porque é que os ingleses gastam tanto dinheiro? Porque podem POR PEDRO CANDEIAS E MARIANA CABRAL ================ ANTÓNIO FONSECA

EL VENTANO - 5 DE SETEMBRO DE 2015

el ventano

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  Nace en Barcelona la red de ciudades "rebeldes" y "solidarias" por un cambio democrático
  
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  El (hipnótico) viaje de un barco portacontenedores en un time-lapse
  
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  Viñetadas: Dibujos (tremendos) con Aylan en el paisaje
  
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  Dos bailarinas del vientre, condenadas a 6 meses de cárcel en Egipto por "libertinaje"
  
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  El dinero y los agujeros negros de Stephen Hawking
  

Nace en Barcelona la red de ciudades "rebeldes" y "solidarias" por un cambio democrático Posted: 04 Sep 2015 11:50 PM PDT Pero Santisteve, Ada Colau, Dolors Sabater y José María González (de izfa a dcha) Un estallido de hermanamiento estalló este viernes en Barcelona en un acto multitudinario que ha dibujado un nuevo marco de relaciones entre "ciudades rebeldes" de todo el Estado. La convocatoria de Ada Colau se ha convertido en una banda sonora multilingüe y multicultural. Un estruendo que ha cargado con fuerza contra el bipartidismo y que se ha comprometido con “la revolución democrática” surgida el 24-M. Unas 2.000 personas asistieron en la tarde de este viernes, en medio de una crisis humanitaria sangrante que los dirigentes europeas ignoran, al nacimiento de una red de ciudades hermanadas "por la rebeldía y la solidaridad", que más allá de convertirse en refugio, esperan ser la palanca de un cambio "impulsado por la ciudadana y que sólo ha hecho que empezar". La alcaldesa de Barcelona, Ada Colau, en una intervención enérgica y contundente, empezó con un grito solidario: "Refugiados y refugiadas: ¡sed bienvenidas!". Un guante que han recogido los alcaldes de Madrid, Zaragoza, Pamplona, A Coruña, Santiago de Compostela y Cádiz. Colau, con la voz rota y con lágrimas en los ojos, ha leído cartas de ciudadanos barceloneses que se han dirigido al Ayuntamiento para ofrecer su casa de forma voluntaria para acoger refugiados, entre gritos de '¡Sí se puede! por parte de los asistentes. La alcaldesa de Madrid, Manuela Carmena, ha animado a los ayuntamientos de todo el Estado a colgar una bandera de las casas consistoriales como señal de ciudades de acogida. Carmena ha recordado que la precedían 25 años de gobiernos de derechas "en los que se ha despreciado la administración y se ha dado la falsa idea de que la única eficacia radica en la propiedad privada. ¡Es falso! Lo más bonito que hay para trabajar es por lo público". El alcalde de Zaragoza, Pedro Santiesteve, ha cargado contra el bipartidismo y sus “decretos-ley anticonstitucionales” y defendió el 15-M como la escuela que les permitió llegar a las instituciones. "Nos hemos encontrado unos ayuntamientos envejecidos, con funcionarios desmotivados, con clientelismos muy arraigados". Santiesteve ha insistido en acabar con los privilegios de una casta política que ha "dejado minado el territorio" y ha puesto algunos ejemplos de su intervención política, como la eliminación de los coches oficiales y la bajada de sueldos. El alcalde de Cádiz, José María González, ha recordado que los gaditanos consiguieron la victoria tras 20 años de gobiernos del PP, que han pasado factura, según ha señalado: “42% de paro o 275 millones de deuda”, ha dicho. "En las políticas les hace falta sur, porque han perdido el norte", ha afirmado en el mitin más poético y más aclamado del acto. Desde tierras gallegas, el alcalde de Santiago de Compostela, Martiño Noriega, ha contrapuesto la "competitividad de algunos" por delante de “la fraternidad de los demás". "Somos la esperanza de millones de ciudadanos del sur de Europa que están siendo brutalmente agredidos", explicó, antes de llamar a formar, también, una red de “ciudades rebeldes”. Su homólogo en la alcaldía de A Coruña, Xulio Ferreiro, ha añadido que "no cederán a ninguna presión y que seguirán siendo fieles a ellos mismos". Dolors Sabater, alcaldesa de Badalona, ha recordado que el Mediterráneo siempre ha sido "cuna de culturas", para añadir que "hoy nuestro mar nos enseña la parte más cruda de la quiebra del mundo económico-político. Una vez más es el pueblo quien toma la iniciativa, quien manda y quien debe dirigir los cambios". El alcalde de Pamplona, Joseba Asiron, habló en nombre de los "euskaldunes minorizados" durante años en la capital navarra. El alcalde de EH Bildu se ha referido explícitamente al 27-S como un horizonte ilusionante para los catalanes y aseguró que "la libertad de Catalunya es la libertad de Euskal Herria y la libertad de todos los pueblos". El acto ha terminado igual que ha comenzado, con Ada Colau parafraseando el cantautor Jaume Sisa, como antes había hecho el teniente de alcalde Gerardo Pisarello: "Nuestra casa es vuestra casa si es que hay casas de alguien". Pisarello, que ofició el acto, ha hablado en catalán, en gallego, euskera, y castellano para recibir a los llamados "alcaldes del cambio", en acto emotivo y lleno de simbolismo que dibuja un nuevo escenario de relaciones entre ciudades. Fuente

El (hipnótico) viaje de un barco portacontenedores en un time-lapse Posted: 04 Sep 2015 10:00 PM PDT Las luces de las estrellas, de otros barcos, de la costa. Atracar en un puerto de madrugada. El amanecer. Las grúas sacan contenedores. Las grúas meten contenedores. Termina la jornada. El anochecer. Volver a alta mar. Las luces de las estrellas, de los aviones. Los reflejos en el agua... Un time-lapse a 4K desde el puente de mando del Gunhilde que muestra el viaje de un buque portacontenedores desde Ho-Chin Minh, en Vietnam, hasta Ningbo, en China. La cámara capta la luz justa para que el resultado llegue a ser en ocasiones hipnótico... Fuente

Viñetadas: Dibujos (tremendos) con Aylan en el paisaje Posted: 04 Sep 2015 10:50 AM PDT

Dos bailarinas del vientre, condenadas a 6 meses de cárcel en Egipto por "libertinaje" Posted: 04 Sep 2015 08:42 AM PDT Un tribunal egipcio condenó este viernes a dos bailarinas de danza del vientre a seis meses de prisión por "incitar al libertinaje, propagar el vicio y atentar contra la moral pública", en dos vídeos musicales que colgaron en las redes sociales, que han tenido millones de visitas. El proceso judicial se inició después de una denuncia presentada por un abogado, pues en Egipto cualquier persona testigo d un delito contra la moralidad tiene la obligación de ponerlo en conocimiento de la Justicia. Los vídeos musicales por las que fueron denunciadas son 'Comino', de Shakira, ambientado en una cocina en la que varias bailarinas muelen especies picantes en un mortero, con más de tres millones de visitas y 'Chaval pesado', de Bardis, quien se limita a bailar la danza del vientre ataviada con vestimenta estrafalaria y que ha superado los dos millones de visitas. La moralina, que no descansa en Egipto, ha llegado hasta el sindicato de músicos. Su última decisión ha sido establecer un código de vestimenta para que las bailarinas dancen como dios manda y no se alejen de los estándares morales que impone la autoridad.

El dinero y los agujeros negros de Stephen Hawking Posted: 04 Sep 2015 02:49 AM PDT Tomarle la temperatura a los mercados es como tomársela a un lagarto. El dinero se pasa la vida viajando a través de agujeros negros. Entra por aquí en forma de euros y sale por allí en forma de decreto ley. O de privatización (Juan José Millás) El paso del sentido literal al figurado se produce a través de túneles mentales que comunican dimensiones diferentes. Dice Stephen Hawking que si se hallara el modo de entrar en un agujero negro se llegaría a otro sitio, aunque no se podría volver. Por eso hay mucha gente que se queda en el sentido figurado, o en el literal. Lo difícil es ir del uno al otro sin perder los átomos ni la sindéresis. Cuando los expertos aseguran que “los mercados están hipocondríacos” hablan en sentido figurado. Los mercados no son autoconscientes, son cabrones (en el sentido figurado también), porque para ser autoconsciente y cabrón en el sentido literal hay que tener consciencia (y quizá conciencia). El problema es cuando tratan de vendernos el sentido figurado por el literal, como cuando atribuyen a los mercados cualidades humanas al modo en el que los griegos proyectaban sobre los dioses sus debilidades. De acuerdo en que los mercados sean dioses (incluso en el sentido literal), pero los enfermos son quienes se pasan la vida poniéndoles el termómetro. Tomarle la temperatura a los mercados es como tomársela a un lagarto. Ahora bien, mientras atendemos al lagarto figurado desatendemos al literal que manipula la Bolsa para que suba o baje. El dinero se pasa la vida viajando a través de agujeros negros. Entra por aquí en forma de euros y sale por allí en forma de decreto ley. O de privatización. Ni la astrofísica ni la economía han hallado una explicación razonable a las divisas paralelas. Hawking dice que a él, por ahora, no se le ocurriría meterse en un agujero negro. A nosotros tampoco. Bastante tenemos con que nos hagan pasar por el aro de la literalidad o del sentido figurado, que es como comulgar con ruedas de molino. Juan José Millás ==================== ANTÓNIO FONSECA

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