CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
Nessa quinta-feira, precisamente há dois meses, o CDS finou-se.
Soube pela internet: a notícia ecoou à noite e, pela diferença horária,
só a conheci no dia seguinte, aos primeiros minutos da manhã.
Foi logo a seguir ao 10 de Junho, antevéspera do Santo António –
vai ser fácil de lembrar. Eu tinha saído de Portugal nessa manhã de 11
de Junho. E, embora, na minha observação, o CDS-PP estivesse doente há
muito e os padecimentos fossem extensos, não havia previsão de que fosse
falecer assim de repente. Mas foi. A notícia apanhou-me de surpresa em
Itália: nessa quinta-feira, pela tarde, o CDS finou-se. Soube pela
internet: a notícia ecoou à noite e, pela diferença horária, só a
conheci no dia seguinte, aos primeiros minutos da manhã.
Não direi, como o Bonga, que fiquei com uma lágrima ao canto do olho.
Mas estas coisas abalam-nos sempre; e deixam mágoa. Ainda por cima não
estando perto do defunto e dos que dele cuidaram nas últimas horas antes
do último suspiro – depois, é sempre sensível tentar apurar o que
exactamente aconteceu nesses momentos finais. Levou tempo a conhecer
tudo. Cumprem-se, hoje, dois meses de sufrágio. Acontecimentos
posteriores confirmaram o óbito.
Nesse dia 11, já distante, foi apresentada à imprensa
a Comissão Política Nacional da coligação Portugal à Frente. “A PàF tem
uma CPN?” – foi a dúvida que logo me assaltou o espírito. Onde estava
ela prevista? E regulada? Como fora designada? Como foram escolhidos os
treze membros de cada partido, PSD e CDS, e como foram designadas as
seis personalidades independentes?
A dúvida não era para menos: as comissões políticas nacionais, CPN
para os íntimos, são os órgãos máximos de direcção política dos
partidos; são eleitas em Congresso; e têm alto relevo estatutário, onde
estão estabelecidas e reguladas. E esta CPN da PàF? Não sendo
brincadeira cosmética, vai substituir as CPN dos partidos da coligação?
Os membros destas delegaram funções na da coligação? Ou como se articula
tudo? E qual o seu instrumento regulamentar? Quem o aprovou? Quando?
Como?
Ocupado nesses meados de Junho numa reunião internacional, tive que
deixar para mais tarde o esclarecimento. E a coisa não foi nada fácil:
demorei uma semana a conseguir perceber o que se passara; e a confirmar
os piores receios quanto ao CDS.
Sobre a coligação, o CDS tinha tido uma única reunião do Conselho
Nacional, a 29 de Abril, em que a aprovou. Mas o único documento de que
os conselheiros nacionais do CDS dispuseram – e sobre o qual votaram,
incluindo eu – foi a declaração conjunta
assinada por Passos Coelho e Paulo Portas no dia 25 de Abril. Ora, este
texto é completamente omisso quanto a uma CPN da coligação ou coisa que
se pareça.
Eu tinha, porém, a ideia de já ter lido qualquer coisa a esse respeito. “Googlando”, descobri aquilo que já lera. Nas notícias relativas ao Conselho Nacional do PSD do mesmo dia 29 de Abril, lá aparece a referência,
não directamente a uma CPN, mas a que “a coligação constituirá órgãos
próprios de coordenação política em documento autónomo”. E a mesma
notícia é explícita: “Estas
cláusulas não constavam do compromisso que os presidentes dos dois
partidos assinaram no sábado, tendo sido acrescentadas na proposta de
acordo de coligação submetida hoje ao Conselho Nacional do PSD pela
Comissão Política Nacional do PSD, que foi distribuída aos jornalistas.”
Seria possível que o PSD tivesse podido aprovar um documento
fundamental que os conselheiros do CDS nem cheiraram? Foi isso mesmo que
aconteceu. Afinal de contas, os mortos não votam.
Não concluí logo isso. É que nem eu, nem ninguém no CDS (a não ser o
núcleo restrito de Paulo Portas) possuíamos esse documento. Só passados
uns dias daquele 11 de Junho, consegui obtê-lo a partir de um
jornalista, que o recebera no jantar de Guimarães de apresentação da
coligação, a 16 de Maio. É esta, de resto, a data que lhe foi aposto, no exemplar que tenho
(chama-se “Acordo de Coligação”); mas vê-se bem que é o mesmo texto de
que logo falou a imprensa que cobriu o Conselho Nacional do PSD a 29 de
Abril. No CDS, foi tudo mais simples: o documento nunca foi presente a
qualquer órgão deliberativo, nem se acha publicado. Para quê maçar-nos
com “burocracias”?
Este documento remete, ainda, para um outro “documento autónomo”,
texto que porventura existirá. E será esse “documento autónomo” que
talvez regulará, de modo explícito, a tal CPN da PàF: a sua existência, a
sua composição, a designação dos seus membros, a sua competência, o seu
funcionamento, o seu relacionamento com as CPN de cada um dos dois
partidos. Tem que ser assim, sob pena de completa ilegitimidade e
ilegalidade de tudo isto. Mas esse tal “documento autónomo” é que
ninguém, que eu conheça, terá visto alguma vez – e tão-pouco foi
aprovado por qualquer órgão do CDS, nem antes, nem depois daquela
apresentação pública de 11 de Junho.
Foi isto que me levou a concluir pela morte do CDS. Não há outra
explicação possível para tudo isto ter acontecido. Primeiro, a
apresentação pública de uma Comissão Política da coligação, superando
órgãos eleitos em Congresso. Segundo, a nomeação deste órgão sem que
ninguém saiba como ocorreu, em processo clandestino. Terceiro, a
constituição de uma Comissão Política conjunta com base estatutária ou
regulamentar inteiramente desconhecida. Quarto, o facto de as normas que
regerão a respectiva existência não terem, em momento algum, sido
apresentadas e aprovadas no Conselho Nacional do CDS. E, quinto, a
verificação de, à parte as minhas observações em público e dentro do
partido, ninguém esboçar uma crítica, nem sequer os membros da Comissão
Política eleitos no Congresso do CDS e assim preteridos e distratados.
Só numa organização defunta isto é possível.
Já me tinha parecido que assim estávamos quando passaram as eleições
europeias de Maio 2014, em que, coligados na Aliança Portugal, averbámos
uma derrota histórica (27,7%), quase sete pontos abaixo mesmo dos
piores resultados de 1975, as eleições constituintes disputadas debaixo
de coacção em pleno PREC. Ninguém reagiu grande coisa a esse cataclismo,
nem se interrogou sobre o que fazer para recuperar a confiança. O que
me levou a comentar que só há uma explicação para um corpo levar uma
estocada mortal e não esboçar a mais leve reacção: é já estar morto.
Esse óbito acaba de ser confirmado por dois factos recentes, qual
deles o mais eloquente: primeiro, a forma como os conselheiros nacionais
do CDS protestaram (alguns vigorosamente) contra a forma como o
Presidente do CDS escolheu e ordenou todos os futuros deputados
indicados pelo partido, mas aprovaram por esmagadora maioria (135 votos
em 141) essas mesmas listas; e, segundo, a noticiada ausência do CDS dos
próximos debates televisivos eleitorais e a triste forma, de algum modo
autoinfligida, como aí se chegou.
É claro que existe o partido do Presidente do CDS-PP. Mas não é a
associação política, não é uma instituição em sentido próprio, não é o
CDS. O partido do Presidente que, blindado na coligação, tudo decide,
tudo aprova, tudo escolhe é o sobrevivo. Que o CDS descanse em paz.
Quando existiu, prestou grandes serviços a Portugal.
Começam a ser conhecidos os detalhes do acordo atingido esta
madrugada entre o governo grego e os representantes dos credores.
Enumeramos as principais medidas que terão de ser tomadas.
Ministro da Economia confirma que existe um princípio de acordo para o
terceiro resgate. Faltam "um ou dois detalhes" para dar concluídas as
negociações com a troika. Bruxelas confirma acordo.
A Força Aérea Portuguesa, integrada na operação Triton da agência
europeia Frontex, resgatou no domingo 221 migrantes irregulares que
tentavam atravessar o Mediterrâneo numa embarcação de pesca.
O Sindicato da Polícia da Alemanha pediu a reintrodução do controlo
de fronteiras internas na Europa e um reforço dos efetivos policiais
para suster o fluxo recorde de refugiados que chegam ao país.
O valor da interrupção voluntária da gravidez será equivalente a uma
consulta de especialidade. Caso a mulher não tenha condições económicas,
ficará isenta.
Sabia que pode acabar com os recibos de leitura, para que não saibam
que já leu uma mensagem? Há dezenas de funcionalidades "escondidas" no
Facebook. Conheça este e outros truques.
O "Microsoft Translator" já chegou às principais lojas de apps.
Promete ser um adversário à medida do "Google Translate" e tem um trunfo
na manga: funciona em smartwatch. Decidimos comparar ambos.
Sundar Pichai é o terceiro CEO da Google, depois de Eric Schmidt e
Larry Page. 11 anos depois de se mudar para os Estados Unidos, entrou na
empresa. Bastaram-lhe outros 11 anos para dirigi-la.
Humza tem 6 anos e já recebeu três certificados profissionais da
Microsoft. É especialista em Word, Power Point e Excel. É o mais novo a
conseguir a tripla proeza.
O humorista que substitui David Letterman no "Late Show" diz que reza
para que o candidato republicano se mantenha saudável. Tudo para que
chegue o dia em que o vai ter como convidado no programa.
Nessa quinta-feira, precisamente há dois meses, o CDS finou-se.
Soube pela internet: a notícia ecoou à noite e, pela diferença horária,
só a conheci no dia seguinte, aos primeiros minutos da manhã.
As autoridades russas organizam eleições dentro dos prazos
previstos, mas, na realidade, não se cansam de a espezinhar ao impedir
que a oposição nelas participe.
Nesse dia, perdi o pé na dança com o mar. Quando tentava continuar,
o fundo tornou-se mais fundo, as ondas mais intensas. Ainda que
combatesse a corrente, esta queria levar-me ao colo para longe.
O país melhora a cada dia que passa, o que coloca António Costa
numa corrida contra o tempo, apresentando-se como solução para problemas
que se estão a resolver sem o seu auxílio.
Se é possível que a coligação ganhe um ou outro deputado, graças ao
chamado método d’Hondt, por outro lado não é de excluir que a aliança
do PSD com o PP desagrade a muitos.
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Tenho algumas Dúvidas Básica. =================== 1-Como se escreve zero em numeração romana? . 2- Se depois do banho estamos limpos porque é que a toalha suja? . 3- Se os homens são todos iguais porque as mulheres escolhem tantos? . 4- Porque a palavra "Grande"é menor que a palavra "Pequena "? . 5- Quando inventaram o relógio, como é que sabiam a hora? . 6-Porque "todo junto" escreve-se separado e "separado" escreve-se todo junto? . 7-Porque um estabelecimento 24/24 possui uma fechadura? . 8-Se o Super-Homem é inteligente, porque usa a cueca fora das calças?(?