sábado, 11 de abril de 2015

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 10 DE ABRIL DE 2015

Macroscópio – O frenesim das presidenciais, e notas sobre quem quebrou um silêncio insuportável‏

Macroscópio – O frenesim das presidenciais, e notas sobre quem quebrou um silêncio insuportável

Para: antoniofonseca40@sapo.pt



Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
 
Abril está a ser o mês dos candidatos presidenciais. Já esta semana dediquei um Macroscópio aos primeiros candidatos e proto-candidatos, mas vejo-me obrigado a regressar ao tema, pois as notícias sucedem-se. Por um lado, há mais um candidato assumido: Paulo Morais. Por outro lado, não cessam as ondas de choque provocadas por uma candidatura que ainda não o é, a de António Sampaio da Nóvoa, com este a ser obrigado a vir a público, num debate onde estava presente um dos seus críticos, Francisco Assis, que “Não sou independente de nada. (…) Não me considero menos político por não estar dentro de um partido”.Finalmente hoje, já ao final da tarde, ficámos a saber pela voz do próprio – que finalmente desfez o tabu – que António Guterres “não é candidato a ser candidato”. Curiosamente fê-lo em inglês, numa entrevista à Euronews que o Expresso reproduziu em exclusivo.
 
Comecemos por Paulo Morais – e pelo que sabemos do seu pensamento político. Dois órgãos de informação, o Observador e a Renascença, foram ler os muitos textos que tem publicado na imprensa. Vejamos o que escreveram.
 
No Observador, Helena Pereira, em Paulo Morais e a corrupção: Quem ele já acusou e de quê, onde se notava que nenhuma das denúncias que começou por fazer quando entrou na vida política, como vice-presidente de Rui Rio na Câmara Municipal do Porto, cargo que abandonou pouco tempo depois, “deu origem à abertura de um processo pelo Ministério Público.” Isto apesar de ter dito coisas muito claras, nomeadamente que “O povo português foi roubado em 4 milhões só naquele negócio” (o da compra de um terreno do Salgueiros pela empresa do Metro do Porto).
 
Já na Renascença, no trabalho de João Carlos Malta Paulo Morais sobre Passos, Sócrates e a corrupção, sempre a corrupção, faz-se sobretudo uma recolha de citações sobre vários temas – política e políticos, Passos Coelho, Durão e Portas, Sócrates, campanhas eleitorais… – para notar, por exemplo:
Da direita à esquerda, Morais não deixa de "malhar" em quem entra no seu radar da corrupção, não teme nomear quem critica. Muitas vezes e, como confidenciou ao "Jornal de Notícias" em 2008, isso fá-lo sentir um "D. Quixote". A versão quixotesca vale-lhe também algumas críticas, como o episódio em que se disponibilizou a enviar à comissão de inquérito a lista dos beneficiários de empréstimos do BES Angola, que alegava ter em seu poder. Mas tudo o que fez chegar aos deputados foi uma lista, com 15 nomes, feita por ele próprio, num papel timbrado com o símbolo da Associação Transparência e Integridade, sem qualquer documento oficial de suporte. 
 
Uma primeira reacção à candidatura de Paulo Morais foi a de Ricardo Costa no Expresso Diário de ontem (reservado a assinantes): Paulo Morais, bem vindos à segunda-volta. Nesse texto defende a ideia de que a multiplicação de candidatos a que estamos a assistir torna muito provável uma experiência que, em eleições presidenciais, só tivemos uma vez, em 1986: nenhum dos candidatos reunir logo à primeira mais de 50% dos votos. Eis o que escreve: “Só o tempo dirá se tenho ou não razão nas minhas contas. Mas o histórico das mais recentes presidenciais (Alegre 2006, Nobre 2011), das autárquicas e das europeias mostram claramente que, a par de uma brutal abstenção, há cada vez mais gente disposta a votar contra o atual sistema partidário e/ou em candidatos verdadeiramente independentes. Não são votos suficientes para uma vitória, longe disso. Mas chegam e sobram para ocupar um espaço que impede os blocos naturais de resolver uma eleição desta natureza numa primeira volta.”
 
Mas se sobre Paulo Morais pouco mais se escreveu, sobre Sampaio da Nóvoa continuam a suceder-se as tomadas de posição. Uma das mais significativas foi a de Francisco Assis, no Público de ontem, num texto onde defendia Jaime Gama, o nome mais adequado para a Presidência (um Jaime Gama que, definitivamente, não será candidato). Escrevia ele sobre Nóvoa: “Na sua retórica vislumbra-se uma tendência para a proclamação abstracta de valores algo etéreos e descortina-se ainda uma vontade de intervenção não inteiramente adequada à natureza da função presidencial. Causaram-me especial preocupação algumas considerações formuladas acerca do projecto europeu, se bem que as mesmas não permitam ainda, pela sua relativa incipiência, a retirada de conclusões definitivas.”
 
No Correio da Manhã, João Pereira Coutinho, também voltou ao tema de Nóvoa, em Não há salvação: “Espanha tem o seu Podemos. A Grécia tem o seu Syriza. Nós não temos nada, excepto o velho centrão de sempre que se mantém firme e hirto. Tirando os delírios de Soares e Alegre, duas almas que deviam saber alguma coisa de presidenciais por experiência recente e humilhante, as eleições ganham-se ao centro, não nos extremos. Se António Costa não perceber isto, nem a imprensa hagiográfica que o leva ao colo o salvará.”
 
Mas talvez a frase mais dura seja a de Vasco Pulido Valente, no Público de hoje, em O homem que não existe: “O sr. Sampaio da Nóvoa, à sua maneira, anuncia o fim da ordem democrática que nasceu em 25 de Novembro de 1975. Nunca antes uma personagem do regime (e muito menos uma dúzia de “senadores”) nos tinha sugerido que votássemos numa criatura que não existe. O sr. Sampaio da Nóvoa, aos 60 anos, não pode apresentar um único acto político de consequência. Teoricamente, é igual votar nele ou votar num boneco fabricado pelos partidos, excepto que o boneco talvez fosse mais modesto e mais consciente do seu embaraçoso estatuto. Só um país sem espécie de vergonha levaria esta fantochada a sério.”
 
Deixemos agora as presidenciais e passemos a um outro tema que nos deveria ter merecido mais atenção: o massacre de 148 jovens cristãos na Universidade de Garissa, no Quénia. É um tema que Raquel Abecasis e Rui Tato Lima tratam hoje, respectivamente na Renascença e no Observador, tomando como ponto de partido a mensagem de Páscoa de David Cameron (que pode ser vista aqui, com legendas em português).
 
Raquel Abecasis, da RR, em Europa velha e caduca, notou que, “Aparentemente, de todos os líderes do mundo ocidental, só o primeiro-ministro britânico tem a lucidez de perceber que isto [o massacre] é de tal forma grave que justifica uma mensagem ao seu país, explicando que ao atacar estes cristãos é a todos nós que estas forças estão a atacar. Os outros líderes europeus continuam a preferir viver na ilusão de que a afirmação do laicismo dos nossos estados nos protege desta ameaça. Pura ingenuidade.”
 
Já Rui Tato Lima, um jovem licenciado em ciência política a viver em Genebra, em Um discurso de Páscoa realmente diferente, faz um apelo: “Seria fundamental que a atitude de Cameron fizesse escola junto dos restantes líderes Ocidentais, que Europa e EUA se unissem para por termo à barbárie. Muitos dirão que as palavras de Cameron não passam disso mesmo, palavras. Contudo, creio haver motivos para esperança. É possível discursos não levarem a qualquer acção, mas em política é difícil conceber acções sem um prévio enquadramento que as justifique. Cameron já deu esse passo.”
 
Partindo de um posicionamento político muito diferente, e sem qualquer referência a Cameron, Daniel Oliveira também escreveu no Expresso sobre a forma como olhámos (ou não olhámos) para este massacre na Europa. Em Somos Charlie, não somos um cristão em Garissa (link só para assinantes), julgo que põe o dedo na ferida: “As datas que o mundo tem de decorar são as nossas: 11 de março, 11 de setembro, 7 de janeiro. Em que dia 148 jovens cristãos foram escolhidos e executados numa residência universitária Garissa? Imaginem se fosse em Roma, em Paris, em Madrid, em Londres. Os canais de todo o mundo, em diretos permanentes, a contar cada detalhe. Imaginem como esperaríamos que o mundo todo, de Manila a Nova Iorque, do Cairo a Maputo, fizesse coro connosco e dissesse: nunca mais! Mas foi em Garissa.”
 
Deixei para o fim uma nota pessoal e uma chamada de atenção importante. A nota pessoal é sobre a morte do jornalista Tolentino da Nóbrega e o texto que sobre ele escreve hoje no Público Francisco Teixeira da Mota: Tolentino de Nóbrega: um jornalista de corpo inteiro. É um texto que diz tudo o que de importante há a dizer sobre aquele profissional com quem trabalhei, no Público, quase duas décadas. É também um texto que me recorda as vezes que eu, ele e Teixeira da Mota estivemos juntos no Tribunal do Funchal por eu ter chamado, num editorial, “tiranete” a Alberto João Jardim. Mas eu estava longe, ele estava sempre lá. E a verdade é que “Ser correspondente de um jornal do continente, mas, sobretudo, do Público na Madeira de Alberto João Jardim não era fácil. O Tolentino foi discriminado, perseguido e ameaçado. De formas sérias e graves, mas também de formas saloias e mesquinhas como, muitas vezes, era característico do cacique regional e seguidores.”
 


A chamada de atenção importante, e que é um encerramento com chave de ouro deste Macroscópio “de fim-de-semana”, é a referência ao indispensável trabalho que Maria João Avilez fez para o Observador sobre a forma como as nossas elites estão a olhar para o próximo ciclo eleitoral. A sua publicação iniciou-se há quase uma semana e integrou um conjunto de cinco textos: uma introdução pela autora, Legislativas e presidenciais: Como vão decidir as elites, onde nota que estas “Querem”estabilidade política”, condição sine qua non de quase tudo e querem “compromissos”; evocam a “consolidação orçamental” (cujo “preço” é porém aqui objeto de olhares opostos); têm uma aguda consciência da "importância da Europa” e do lugar que ela ocupa no nosso futuro coletivo”; e quatro textos onde se reuniram os depoimentos de personalidades tão distintas como Rui Vilar, Daniel Bessa, Daniel Proença de Carvalho, académicos e intelectuais como Francisco Veloso, Ricardo Reis, João Cardoso Rosas ou jovens com pouco mais de vinte anos como o premiado escritor Afonso Reis Cabral ou o empreendedor social Diogo da Silva, banqueiros como José Maria Ricciardi, empresários como Luís Portela ou Pedro Ferraz da Costa, diplomatas como Vasco Valente, embaixador jubilado, protagonistas culturais como António Lamas - presidente do CCB -, Guta Moura Guedes – presidente da Experimenta Design -, ou António Felipe Pimentel – diretor do Museu Nacional Arte Antiga ou mesmo gestoras como Vera Nobre da Costa ou Isabel Vaz, presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde. Aqui ficam as ligações para esses quatro textos: “Precisamos de uma maioria sólida e credível. E de relançar o investimento produtivo”“O Estado Social jamais poderá ser preservado sem novos mecanismos de seletividade”;“Precisamos de heróis. O sucesso depende mais de outros do que de nós próprios” e “O discurso de ‘sol na eira e a chuva no nabal’ é inaceitável”. Aqui fica também a minha forte sugestão: arranje tempo durante o fim-de-semana para (se ainda não o fez) ler estes textos, que são importantes, inteligentes e incluem muitas pistas que estimulam a nossa reflexão.
 
E por hoje é tudo. Despeço-me até segunda-feira, desejando-vos bom descanso, boas leituras e um fim-de-semana o mais agradável possível.
 
 
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
=================

ANTÓNIO FONSECA

A V C - SAÚDE PÚBLICA - 10 DE ABRIL DE 2015


15 h ·
Muito Importante
Perca apenas uns minutinhos..Mas Leiam..
Vale a pena..afinal todos nós estamos sujeitos a isso!!!
Durante o churrasco, Inês caiu. Queriam chamar uma ambulância mas ela insistiu que estava bem e que só tropeçara por causa dos sapatos novos. Ela estava um pouca pálida e tremia. Inês passou o resto da noite bem disposta e alegre. Mais tarde, o marido dela telefonou a informar, que a mulher fora internada no hospital. Às 23 horas falecera. Ela tinha tido um AVC durante o churrasco. Se os outros soubessem reconhecer os sintomas do AVC, ela poderia ainda estar viva. Algumas pessoas não morrem logo mas ficam durante muito tempo sujeitas a apoios e numa situação de desespero.
Só demora 1 minuto a ler o seguinte.... Um neurologista disse, se ele consegue chegar ao pé de um individuo que sofreu um AVC, ele pode eliminar as sequelas de um AVC. Ele disse, o truque é diagnosticar e tratar a pessoa durante as primeiras 3 horas. Como reconhecer um AVC?: Há 4 passos que devem ser seguidos para reconhecer um AVC. - peça à pessoa para rir (ela não vai conseguir). - Peça à pessoa para dizer uma frase simples (por exemplo: hoje está um dia bonito). - Peça à pessoa para levantar os dois braços (não vai conseguir bem). - Peça à pessoa para mostrar a língua (se a língua estiver torta ou virar dum lado para o outro, é um sintoma). Se a pessoa tem alguns destes sintomas chamar imediatamente o médico, descrever os sintomas ao telefone.
Um cardiologista disse, se for possível divulgar estas dicas a um número elevado de pessoas, podemos ter a certeza, que alguma vida - eventualmente a nossa própria possa ser salva.
Mandamos todos os dias tantas coisas inúteis, também podemos encher as linhas com coisas importantes, não acham?
Se também consideram importante compartilha!!!!!!

___________________________________

EU PARTILHO.  E TU?

____________________________
ANTÓNIO FONSECA

VERGONHOSO .... - 10 DE ABRIL DE 2015

15 h · 
Só que não é Portugal, não faz mal........
E estes são os europeus que criticam as touradas!!!
PARTILHEM... TODOS DEVEM CONHECER OS FALSOS MORALISTAS
As touradas são quase nada comparadas com isto...
DINAMARCA UMA VERGONHA!!!
É devido à crueldade com que os seres humanos (ser civilizado) matam centenas dos famosos e inteligentíssimos golfinhos. Tudo isto acontece ano após ano na ilha Faroé na Dinamarca, massacre em que estão envolvidos principalmente jovens. Porquê???
Para demonstrar que estes mesmos jovens já atingiram uma maturidade de idade "adulta".
Ninguém falta a esta celebração habitual para não perder "a diversão".
Todos participam de uma maneira ou outra, matando ou vendo a crueldade e "apoiando-a como espectador".
É importante referir que o golfinho calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproximam do homem apenas para interagir e brincar com ele num gesto de amizade.
Assim se portam os seres humanos: acabam por deitar tudo a perder violenta e destrutivamente até à maior loucura que a natureza permita.
Eles não morrem instantaneamente, são penetrados repetidamente com ganchos afiados, e nesses momentos os golfinhos produzem sons muito semelhantes aos de um bebê chorando!!!...
Mas sofrem muito e não há compaixão enquanto este dócil ser sangra lentamente e sofre com feridas tremendas a debater-se até morrer no seu próprio sangue.
Finalmente, estes heróis da ilha, agora ditos e feitos adultos normais,
já demostraram a sua maturidade!!!
Já chega!!!...
Devemos partilhar esta informação até que seja recebida por uma associação protetora de animais adequada, não nos limitemos a lê-la pois isso faria de nós cúmplices ESPECTADORES.

=============================

VERGONHOSO....


ANTÓNIO FONSECA

EXPRESSO DIÁRIO - 10 DE ABRIL DE 2015

Muitas notícias - e entrevistas sobre homens que não valem nada‏

Muitas notícias - e entrevistas sobre homens que não valem nada

Expresso Diário (expressodiario@news.impresa.pt)
 
 
10-04-2015
 
 Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

PUBLICIDADE
Publicidade
Expresso
NEWSLETTER
Nº232
10 de abril de 2015
Pedro Santos Guerreiro
POR PEDRO SANTOS GUERREIRO
Diretor Executivo
Muitas notícias - e entrevistas sobre homens que não valem nada
Abrimos esta newsletter com a notícia com que fechámos a edição: Guterres não é candidato a candidato a Presidente da República. A confirmação é dada numa entrevista que vai ser difundida pela Euronews – e que mata o tabu. Assunto arrumado. Assunto desarrumado: revelamos que a coligação entre PSD e CDS para as legislativas não vai acontecer… nos Açores e na Madeira. Saiba ainda que empresas de transportes públicos mais despediram nos últimos quatro anos. Mais notícias em primeira mão: Duarte Lima vai pedir para ser julgado no Brasil. E do Brasil vem a atriz Fernanda Torres, que entrevistámos por ocasião do lançamento o seu primeiro romance, “Fim”, uma história “sobre homens que não valem nada”. Valeu, Fernanda. E valeu também, como sempre, a rubrica das sextas “O Poema Ensina a Cair”, hoje com o poeta Daniel Jonas: “A minha razão é o meu canábis”. Estamos conversados. Hoje no Diário, amanhã no Semanário. Boa leitura!  
Para ler o Expresso Diário, insira o código de acesso
que se encontra na capa da Revista E
PSD e CDS falham coligação pré-eleitoral... na Madeira e Açores
ELEIÇÕES Passos e Portas ainda não chegaram a acordo para uma coligação pré-eleitoral nas legislativas, mas é garantido que as regiões autónomas ficarão de fora
imagem
"FIZ UM LIVRO SOBRE HOMENS QUE NÃO VALEM NADA"
ENTREVISTA "Fim" é o primeiro romande da actriz brasileira Fernanda Torres. Um livro "mal comportado", que foi bem recebido no Brasil e agora chega a Portugal. Uma conversa sobre literatura e sobre riso
REPORTAGEM MULTIMÉDIA
Ele não é embalsamador, é taxidermista
CRISE E CORRUPÇÃO
No domingo o Brasil volta a sair às ruas contra Dilma
GREVES
Um setor em agitação: O que mudou nas empresas de transportes?
imagem
JUSTIÇA
Duarte Lima quer ser julgado no Brasil
CIMEIRA DAS AMÉRICAS
Barack e Castro juntos. Um encontro para a história

================

ANTÓNIO FONSECA


Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue