terça-feira, 31 de março de 2015

OBVIOUS MAGAZINE - 31 DE MARÇO DE 2015

OBVIOUS - Escolhas do editor‏

OBVIOUS - Escolhas do editor

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30-03-2015
 
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sobre como me tornei leitora

por Camila Ferreto em Mar 30, 2015 10:10 am   share on Twitter Like sobre como me tornei leitora on Facebook Google Plus One Button

Há certos acontecimentos na vida que determinam nossos interesses e decisões futuras. Embora o texto faça o tipo autobiográfico, acredito que muita gente possa se identificar com ele. O que aconteceu com você para criar gosto por algo? O que fez você fazer determinadas escolhas?

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amor, cólera e loucura em marie vieux chauvet

por João Roc em Mar 30, 2015 09:40 am   share on Twitter Like amor, cólera e loucura em marie vieux chauvet on Facebook Google Plus One Button

Economicamente o Haiti ainda há de prosperar e um dia ser uma grande potência - em outras palavras - um país que superará suas mazelas. Encontrando finalmente sua vocação de um paraíso perdido no meio do caribe. Entretanto, nas artes, e falando agora especificamente na literatura, ele está entre um dos mais fundamentais celeiros do Século XX. Como a lendária escritora e ativista Marie Vieux Chauvet.

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amor-produto

por Guilherme Ramos em Mar 30, 2015 09:40 am   share on Twitter Like amor-produto on Facebook Google Plus One Button

O que é o amor nos tempos de hoje? Um sentimento? Um produto? Ou apenas um argumento pouco astuto? O que será o amor nos tempos vindouros? Teoria? Ou prática? Para sábios? Ou para tolos?

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as chaves de casa: a vontade e o amor como forças de superação humana

por Claudio Lasas em Mar 30, 2015 09:40 am   share on Twitter Like as chaves de casa: a vontade e o amor como forças de superação humana on Facebook Google Plus One Button

Na relação com o outro, o óbvio é aquilo que percebemos de forma imediata ou é necessário um esforço para conhecermos o cerne da alma humana? As máscaras que usamos para projetar uma imagem idealizada à sociedade servem para mostrar ou para esconder aquilo que somos e sentimos? O filme “As Chaves de Casa” nos convida a ponderar sobre esta e outras questões pertinentes aos nossos relacionamentos humanos e familiares.

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além de 50 tons

por Laís Matos em Mar 30, 2015 09:40 am   share on Twitter Like além de 50 tons on Facebook Google Plus One Button

O que 50 tons de cinza tem a ver com a Cultura da Convergência? Porque tanta gente odeia o que faz sucesso?
A democratização da informação na internet faz com que qualquer pessoa possa criar, reproduzir e consolidar discursos. E o poder está nas mãos de quem é mais visto.

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las muertas

por Margarete MS em Mar 30, 2015 09:40 am   share on Twitter Like las muertas on Facebook Google Plus One Button

Série especial para o Dia dos Mortos.

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É que narciso acha feio o que não é espelho

por Natany Pinheiro em Mar 30, 2015 09:20 am   share on Twitter Like É que narciso acha feio o que não é espelho on Facebook Google Plus One Button

Você pode gostar de azul, mesmo quando todas as meninas gostam de rosa. Você pode preferir ficar em silêncio, mesmo quando todos a sua volta estão gritando. Você pode até escolher ficar parado, mas além de aguentar a correria dos outros, vai ter que suportar os comentários, os julgamentos e a discriminação. 
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o duplo, camus, e a dor e delícia de querer ser quem não é

por Carlos Batalha em Mar 30, 2015 09:10 am   share on Twitter Like o duplo, camus, e a dor e delícia de querer ser quem não é on Facebook Google Plus One Button

Simon James é um carinha estranho que vai e vem sem gosto de viver e parece não achar lugar no corpo em que Deus lhe encarnou. E se fosse outro? Afinal, se a dor reside no que ele é, a delícia deve habitar o que não é.

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porque porto alegre nunca é “demais”

por Maira Penteado em Mar 30, 2015 09:10 am   share on Twitter Like porque porto alegre nunca é “demais” on Facebook Google Plus One Button

A História de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul começou lá no século XVIII com a chegada dos casais Açorianos, atualmente possui cerca de 1 milhão e meio de habitantes. Porto Alegre completa 243 anos de sua fundação 243 anos de alegria e orgulho dos quais há 33 tenho o prazer de fazer parte.

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como ser conservador na universidade?

por Pedro Henrique Alves em Mar 30, 2015 09:10 am   share on Twitter Like como ser conservador na universidade? on Facebook Google Plus One Button

A grande questão que nos norteia na universidade é a seguinte: "Como pensar diferente em uma universidade inteira esquerdista?" Me parece muito claro hoje, que há uma hegemonia do pensamento de esquerda em nossas universidades, e quando ousamos ir contra os dogmas dos pensamentos socialistas há uma gama de reações, que vão do tratamento do "ridículo" ou seja, deixa ele, este é idiota; até mesmo a debates acalorados, em casos extremos perseguições. Você acha exagero da minha parte, porém não é, este artigo foi escrito para leitores que entraram em contato comigo, me pedindo conselhos justamente por casos do tipo. Leia.

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analisando relacionamentos com base na turma do chaves

por Kelly Soares em Mar 30, 2015 08:50 am   share on Twitter Like analisando relacionamentos com base na turma do chaves on Facebook Google Plus One Button

O amor incontestável de Dona Clotilde pelo seu madruga, os pombinhos Professor Girafales e Dona Florinda, e a friendzone de Chaves e Chiquinha...

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a teoria de tudo: o que sabemos sobre o amor?

por Márcia Carvalho em Mar 30, 2015 08:40 am   share on Twitter Like a teoria de tudo: o que sabemos sobre o amor? on Facebook Google Plus One Button

No dia a dia muita gente desiste da vida por pequenas dificuldades. As pessoas não têm muita paciência, não gostam de ouvir, não tem tempo pra se dedicar. Me refiro, principalmente, aos relacionamentos amorosos. A impressão é a de que sabemos tudo sobre o amor, mas na hora de praticar falta um "plus". E isso é o grande diferencial em romances duradouros. Ao assistir "A Teoria de Tudo", meio que a "ficha cai".

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pr@zer em e-conhecÊ-lo

por Marcelo Wolf em Mar 30, 2015 08:40 am   share on Twitter Like pr@zer em e-conhecÊ-lo on Facebook Google Plus One Button

A tecnologia tornou-se uma ferramenta de busca nas relações interpessoais. Ela pode ser uma poderosa aliada na aproximação de pessoas, mas também alimentar aquilo que afasta e impede um contato íntimo: a PROJEÇÃO.

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histÓria, cinema, polÍtica: um estranho amor

por João Paulino em Mar 30, 2015 08:20 am   share on Twitter Like histÓria, cinema, polÍtica: um estranho amor on Facebook Google Plus One Button

Breve exposição histórica sobre o contexto da Guerra Fria e seu relevo no pós-guerra. Exposição do filme Dr. Strangelove, como sátira do cenário histórico-político citado. Sucintos posicionamentos sobre importância do cinema para politização e também para servir de “memória” da sociedade.

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a minhoca amarela e o balde d'água fria

por Yuri Pires em Mar 29, 2015 08:10 am   share on Twitter Like a minhoca amarela e o balde d'água fria on Facebook Google Plus One Button

Quais os limites do real? Quais as fronteiras da ilusão? Porque adultizamos tão cedo os meninos e meninas ao nosso redor? A poesia que há no maravilhoso que uma criança pode imaginar é ilimitada.

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o brasil inventado pelo outro

por Márcio Chocorosqui em Mar 29, 2015 08:10 am   share on Twitter Like o brasil inventado pelo outro on Facebook Google Plus One Button

O brasileiro é cordial e tem jogo de cintura. Sua hospitalidade e gentileza são gabadas por estrangeiros, estes mesmos que também o veem conforme um perfil em que não falta alegria, curtição, malandragem, preguiça e sensualidade, ao que se agrega a imagem do país tropical sempre em festa e comunhão com sua natureza paradisíaca. De onde vêm esses clichês?

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você não precisa de um perfil virtual

por Jordana Bizarro em Mar 29, 2015 08:10 am   share on Twitter Like você não precisa de um perfil virtual  on Facebook Google Plus One Button

Se você dedica seu tempo mais à Timeline do que à sua própria vida, há algo de muito errado acontecendo.

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o otimismo afetivo de almodóvar: todos os caminhos levam ao amor

por Sílvia Marques em Mar 29, 2015 08:10 am   share on Twitter Like  o otimismo afetivo de almodóvar: todos os caminhos levam ao amor on Facebook Google Plus One Button

Este artigo objetiva comentar dois importantes filmes de Pedro Almodóvar: Atame e A pele que habito.

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quando nos apartamos da leveza de ser

por Lia Holanda em Mar 29, 2015 08:00 am   share on Twitter Like quando nos apartamos da leveza de ser  on Facebook Google Plus One Button

Porque o sentir verdadeiro te pega desprevenido e não pede para entrar.
" No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas 
que o vento não conseguiu levar:
 um estribilho antigo 
um carinho no momento preciso 
o folhear de um livro de poemas
 o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
Mario Quintana

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tirando dos ricos para os pobres, ainda que sem querer querendo

por Guilherme Lima em Mar 29, 2015 08:00 am   share on Twitter Like tirando dos ricos para os pobres, ainda que sem querer querendo on Facebook Google Plus One Button

O fascínio e a mística em torno dos Foras Da Lei.

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jerry lee lewis: toda barulheira do melhor ao vivo da história

por William Correa em Mar 29, 2015 08:00 am   share on Twitter Like jerry lee lewis: toda barulheira do melhor ao vivo da história on Facebook Google Plus One Button

Jerry Lee Lewis ou "The Killer" não tem esse apelido atoa, sentado em frente ao seu piano ele conseguia fazer o que muitos músicos jamais conseguiram com três guitarras e bateria com pedal duplo tocando para 50 mil pessoas. Um piano, bateria e um guitarra e dois mil alemães bêbados foi o suficiente para Jerry Lee fazer o álbum mais agressivo de todos os tempos, dúvida? confira um pouco mais sobre esse fato e como tudo aconteceu naquela noite em 1964 em meio a explosão de Beatles e Stones.

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nossas sentenças de morte

por Bruna Cosenza em Mar 29, 2015 08:00 am   share on Twitter Like nossas sentenças de morte on Facebook Google Plus One Button

As sentenças de morte, em todos os seus tipos e formatos, são o meio mais intenso para entender como lidamos com os obstáculos da vida.

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herberto helder: in memoriam

por Diogo Da Costa Leal em Mar 29, 2015 07:40 am   share on Twitter Like herberto helder: in memoriam on Facebook Google Plus One Button

Uma homenagem a um dos poetas que mais me influencia na vida.
Saído de rajada do caderno na tarde que soube da notícia da sua morte (corporal).

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a beleza feia

por Pedro Henrique Alves em Mar 29, 2015 07:00 am   share on Twitter Like a beleza feia on Facebook Google Plus One Button

Diante do mundo cheio de estranhas "belezas" será que sabemos o que é algo realmente belo? Será que nossa sociedade diante de uma raridade, de uma beleza única saberia reconhecê-la, e dar-lhe seu merecido valor? Não.

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o filtro da infelicidade

por Fabiano Carlos em Mar 29, 2015 07:00 am   share on Twitter Like o filtro da infelicidade on Facebook Google Plus One Button

Já percebeu como todo mundo é feliz nas redes sociais? Como a vida parece fácil? Eu sempre me pego pensando em como seria legal se eu fosse outra pessoa. Daí me dou conta que sou outra pessoa.

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ANTÓNIO FONSECA



OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 31 DE MARÇO DE 2015

Macroscópio - Macroscópio – Será que as eleições na Madeira nos ensinam alguma coisa?‏

Macroscópio - Macroscópio – Será que as eleições na Madeira nos ensinam alguma coisa?

Para: antoniofonseca40@sapo.pt



Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
Na noite de domingo os resultados eleitorais das eleições na Madeira foram saindo a conta-gotas e com a atenção de boa parte do país focada no Portugal-Sérvia. O que até ajudou, pois só depois de apurada a votação da última freguesia se soube que o PSD conseguira o feito, verdadeiramente extraordinário, derenovar a sua maioria absoluta (mas uma maioria tão tangencial que a recontagem dos votos nulos ainda a pode por em causa). Quanto a Alberto João Jardim, continuou igual a ele próprio: depois de anunciar que ia para Porto Santo seguir a noite eleitoral e o jogo da selecção em dois televisores ao mesmo tempo, acabou a despedir-se com um "A partir de agora não tenho nada a ver com isto".
 
A hora tardia do apuramento dos resultados – e a pouca atenção com que, apesar de tudo, a eleição foi seguida no Continente – não proporcionaram muitos textos de análise ou comentário. Mesmo assim há alguns que merecem referência.
 
Começo pelo Observador e pela análise, em vídeo, do nosso director, David Dinis: Madeira: a vitória de um só homem. No essencial ele defende que “ninguém diria há um ano que a melhor oposição a Jardim estaria no próprio PSD/Madeira. A vitória é de um homem (pouco) só. Mas o PS não pode olhar para tudo como se a culpa toda estivesse no Funchal.”
 
De facto é importante recordar que Miguel Albuquerque, antes de se candidatar à Presidência do Governo Regional, teve de vencer uma dura batalha pela liderança do PSD regional a que se candidataram cinco outros dirigentes locais. E que antes ainda já tivera a ousadia de desafiar directamente Alberto João Jardim dentro do próprio PSD/M. 
 
Por isso é necessário recordar a forma como Jardim governou ao longo de 37 anos ininterruptos. Maria João Avilez fê-lo há poucos dias no Observador, no texto Recordações de um político que acaba sozinho, onde notava (e recordava): “Conheço-o há muito. Tinha um projecto para a Madeira, sou desse tempo. Acompanhei-o em diversas campanhas eleitorais, visitei-o no belo Palácio da Vigia, entrevistei-o várias vezes e para diferentes meios, encontrei-o por vezes em casas de amigos comuns, como há quase vinte anos, num memorável serão madeirense onde ele brilhou, convenceu e ofuscou. (…)Teve a Madeira a seus pés, desabrochou-a, deu-lhe viço e melhores condições de vida. Começou bem, continuou melhor, depois encalhou no erro e depois perdeu-se. (…) Numa concha de autismo. Há dez, quinze anos, teria saído em glória. Hoje sai sozinho. Mas Alberto João Jardim – e convencerei alguém do que estou a dizer? – é melhor do que o seu fim político.
 
Luis Osório, no jornal i de hoje, em Tudo acaba, Alberto João..., conta-nos uma história que ajuda a explicar a sua longevidade política – o tipo de história que muitas vezes passa ao lado das análises políticas:
De Alberto João, conto-lhe uma pequena história. Aconteceu-me no Curral das Freiras, lugar de pastagem no meio de uma serra. Conheci uma velha senhora que me contou da alegria quando viu o mar pela primeira vez já com 30 anos de idade. Julguei que estivesse a brincar, vivia numa ilha que não é assim tão grande, se andasse três quilómetros veria o mar em todas as latitudes e longitudes. Não estava. Viu a água quando Alberto João, pouco antes da década de 1980, inaugurou uma estrada que ligou Curral das Freiras a Câmara de Lobos. Fiquei a perceber um pouco melhor a Madeira.
(Perdoem-me os leitores do Macroscópio uma nota pessoal, mas a primeira vez que estive no Curral das Freiras, em reportagem, ainda corria o longínquo ano de 1978 e conheci pessoas como esta que Osório descreve, gente que nessa época andava descalça pelos montes, em estreitas veredas, carregando à cabeça molhes de vimes ou sacos de batata. Mais: vi nessa labuta crianças que não teriam mais de dez anos, e nunca o esqueci ou esquecerei. Por isso entendo bem o sentido das palavras do director-adjunto do jornal i.)
 
A Madeira que Miguel Albuquerque herda é muito diferente e ele, que foi presidente da Câmara do Funchal largos anos, é também muito diferente de Alberto João. Talvez por isso seja tão extraordinário o seu resultado, pois não foi feito apenas contra a oposição, foi também conseguido contra a oposição velada do “eterno locatário do Palácio da Vigia”. Ao mesmo tempo, é também impressionante a má prestação das oposições, com destaque para o péssimo resultado da coligação liderada pelo PS. É desse mau resultado que se ocupa Graça Franco num texto no site da Renascença, Na Madeira o PS implodiu. E no Continente?Antes de analisar quatro desafios que o PS deve enfrentar, a directora da RR parte da seguinte constatação: “António Costa vai tentar continuar a fingir-se de morto e esperar que passe o efeito do desastre socialista madeirense. Mas faz mal. Há lições urgentes a tirar da catástrofe eleitoral regional de domingo caso queira evitar a sua repetição no Continente. Álvaro Beleza já retirou algumas conclusões óbvias, mas resta saber se Costa vai ouvir os conselhos e, sobretudo, se está sequer em condições de os querer acatar.
 
O Editorial do Diário de Notícias, Madeira sem Jardim, segue por caminhos não muito diferentes: “A verdade é que, em 40 anos, os socialistas nunca conseguiram passar da mediocridade eleitoral. E nem sequer se pode dizer que a crise não chegou à Madeira, porque chegou. O PSD ganha estas eleições de forma clara apesar do governo de Passos Coelho e do resgate que a Madeira sofreu sob a tutela de Jardim. Nada disto o PS soube capitalizar. Pelo que, em síntese, seja lícito fazer a seguinte leitura nacional: Pedro Passos Coelho e Paulo Portas - o CDS continua a ser a segunda força política na região - são os grandes vencedores da noite; António Costa, na primeira eleição que o PS disputa sob a sua liderança, é o maior derrotado.”
 
Uma derradeira nota, menos política: Miguel Albuquerque é também um apaixonado coleccionador (e conhecedor) de rosas e tem numa quinta 17 mil roseiras de 1700 espécies diferentes, sendo que muitas são raríssimas. Se quiser passar os olhos por alguns dos exemplares que foi coleccionando e tratando ao longo dos anos, então não perca esta fotogaleria do Observador. 

Deixo agora o tema da Madeira para passar a uma controvérsia que andou aqui pelo Observador e pelo Dinheiro Vivo durante estes últimos dias: a oposição da ANTRAL, que representa os taxistas, à entrada no mercado português da Uber, a tecnológica americana que criou um sistema a que chama de “partilha de transporte” que está a enfurecer quem explora, não apenas em Portugal mas em todo o mundo, o negócio dos táxis. Eis alguns dos textos que merecem referência:
  • Paulo Ferreira, no Observador, em Taxistas uber alles: “Tentar travar as Ubers que diariamente nascem em todos os sectores será luta inglória. É negar o desenvolvimento, a criatividade, a inovação e a democratização económica em nome do imobilismo egoísta.
  • Ricardo Reis, no Dinheiro Vivo, em Uber e os táxis: “Da próxima vez que ouvir falar dos problemas da regulação, ou do poder dos lobbys em Portugal, tente não pensar na EDP ou nas farmácias. Pense antes nos táxis ou nas centenas de associações profissionais que diariamente garantem segurança e preços altos aos seus membros. As regulações que os protegem muitas vezes existem por boas razões. Mas quando vemos os alvarás a serem usados para impedir as inovações e o progresso, sabemos que eles hoje vão longe demais.
  • André Azevedo Alves, no Observador, em Táxis, Uber e a Lei Arroja da Concorrência: “A Primeira Lei Arroja da Concorrência [estabelece que] ‘a concorrência é boa e desejável em todos os se ctores de actividade, excepto no nosso’. (…) Creio que basta olhar para a dificuldade de implementação de reformas promotoras da concorrência em Portugal nos últimos anos – mesmo sob a supervisão e pressão externa – e para o continuado sucesso de muitos interesses rentistas instalados (…), desde os transportes à cultura, sem esquecer sectores como a educação, a ciência, a saúde ou a cultura, [para concluirmos que] a Primeira Lei Arroja da Concorrência continua, infelizmente, mais actual do que nunca em Portugal.
 
Antes de terminar deixem-me chamar-vos ainda a atenção para o editorial do Jornal de Negócios de hoje, de Helena Garrido –Bragança é Lisboa, Lisboa não é Berlim. O texto chama a atenção para um dos dilemas de uma união monetária como aquela em que estamos, uma união que para funcionar bem devia ser acompanhada pela mobilidade dos trabalhadores não apenas no interior de cada país, mas entre os diferentes países da zona euro, algo que é sempre visto como um estigma e tem como efeito colateral deprimir ainda mais as regiões de onde saem os trabalhadores. Poderia esse agravamento de diferenças ser compensado por transferências entre regiões? A directora do JdeN entende que isso até podia ser ainda mais negativo: “Mas será que um orçamento europeu de solidariedade resolvia o problema do agravamento das diferenças entre regiões e países ricos e pobres? Não. A transferência de fundos sob a forma de apoio social alimentaria a manut enção da diferença, criaria um país (ainda mais) subsídiodependente.” Não duvido que a discussão dentro da zona euro nos próximos tempos vai ter de andar por aqui, pelas existência ou não de transferências não só entre regiões, mas entre países, um tema que é politicamente explosivo e, também, pelo menos de acordo com este ponto de vista, levar a resultados contraproducentes.
 
E por hoje é tudo. Amanhã estarei de regresso, com mais sugestões e indicações. Bom descanso e boas leituras.  

 
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