quarta-feira, 25 de março de 2015

OBVIOUS MAGAZINE - 24 DE MARÇO DE 2015

OBVIOUS - Escolhas do editor‏

OBVIOUS - Escolhas do editor

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24-03-2015
 
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batalha real - filme e mangá

por Cuffman em Mar 24, 2015 09:40 am   share on Twitter Like batalha real - filme e mangá on Facebook Google Plus One Button

Imagine um futuro distópico onde de repente você foi obrigado por um governo totalitário a entrar em um jogo onde você tem que matar todos os seus amigos de infância para sobreviver. Esta é a premissa da obra "Batalha Real". Primeiramente lançada em livro no Japão, ganhou versões em cinema e quadrinhos (mangá) que acabaram ficando mais famosas.

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a jornada de lucy (conclusão)

por André Camargo em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like a jornada de lucy (conclusão) on Facebook Google Plus One Button

Você já recebeu um Chamado que o/a impelisse na direção de um mundo novo e desconhecido? Veja aqui a conclusão do texto sobre o filme 'Lucy' e descubra o que Neo, Nietzsche e Jesus Cristo têm a ver com isso.

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gotham city antes de batman

por Rita Ribeiro em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like gotham city antes de batman on Facebook Google Plus One Button

Gotham, série de TV americana baseada em série de HQs, retrocede no tempo e mostra ao telespectador como surgiram os vilões mais famosos dos quadrinhos e do cinema

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um passeio pelas canções de amor dos beatles

por Bruno Inácio em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like um passeio pelas canções de amor dos beatles  on Facebook Google Plus One Button

Mulheres e até sua cachorra serviram como inspiração para Paul McCartney compor algumas das mais belas músicas do quarteto de Liverpool

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manual moderno de como conseguir um amor

por Cristina Souza em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like manual moderno de como conseguir um amor on Facebook Google Plus One Button

Como assim você ainda não sabe como conquistar seu amor? Se você tá aí sozinho(a) é porque não está fazendo a coisa certa! Clica aqui no texto que eu te ensino como!

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brasÍlia - ilusÕes da vida capital

por Wallace Pantoja em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like brasÍlia - ilusÕes da vida capital on Facebook Google Plus One Button

A capital do Brasil, reconhecida por sua monumentalidade banhada em luz profissional, se apresenta como movimento, água e pilhas de livros. Anônimos que, no centro, criam para si uma ilusão quente, sem a qual, talvez, nenhum brasileiros se reconheceria como membro da nação. O que temos aqui é um exercício de tensões vividas no "nervo motor" dessa comunidade concretamente imaginária.

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a ficção como lugar da fantasia – luigi pirandello

por Andressa Barichello em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like a ficção como lugar da fantasia – luigi pirandello on Facebook Google Plus One Button

A vida prescinde de qualquer verossimilhança. Por que a nossa dificuldade em aceitar na arte o absurdo? Uma perspectiva de leitura a partir do ensaio "Sobre os escrúpulos da fantasia".

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a triste história de guernica, a obra-prima de pablo picasso

por Eudes Bezerra em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like a triste história de guernica, a obra-prima de pablo picasso on Facebook Google Plus One Button

Conta-se que durante a ocupação da França pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, um oficial alemão, diante de uma retratação do painel Guernica, teria perguntado a Picasso se ele havia feito o famoso e trágico painel, no que rapidamente foi respondido pelo pintor: "Não, foram vocês!".

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o que você faz com o que fazem com você?

por Vanessa Rossi em Mar 24, 2015 07:20 am   share on Twitter Like o que você faz com o que fazem com você? on Facebook Google Plus One Button

Começo esse texto com uma frase do Lacan, outrora atribuída a Sartre que diz assim: “ Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.” Carrego essa frase no bolso. Uma verdadeira lição de vida. Me alinho muito com esse pensamento porque todos nós passamos por arranhões e quedas na vida. Nesse filme chamado existência humana, torna-se [...]

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"...e o vento levou" continua atual depois de 76 anos

por Sílvia Marques em Mar 23, 2015 06:30 am   share on Twitter Like               "...e o vento levou" continua atual depois de 76 anos on Facebook Google Plus One Button

Este artigo pretende comentar a atualidade do filme "...E o vento levou", mesmo depois de 76 anos.

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até quando vamos ler textos sobre felicidade?

por Domie Lennon em Mar 23, 2015 06:30 am   share on Twitter Like até quando vamos ler textos sobre felicidade? on Facebook Google Plus One Button

Desde quando somos seres incompletos? Quando foi que passamos a buscar algo que era tão natural em nossas vidas?
Para onde se foram nossos sorrisos espontâneos? E nossos sonhos? Por quê nos sentimos infelizes sem sabermos o porquê? A resposta pode estar na sua frente. E você nem se deu conta.

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de pequena notável a estrela internacional, a trajetória de carmen miranda

por Giseli Rodrigues em Mar 23, 2015 06:30 am   share on Twitter Like de pequena notável a estrela internacional, a trajetória de carmen miranda on Facebook Google Plus One Button

Nasceu em Portugal, foi criada na Lapa e conquistou fama internacional. Maria do Carmo, apelidada de Carmen Miranda, foi a primeira artista multimídia do Brasil. A maior estrela da música, do cinema, do teatro e dos cassinos brasileiros. A única latino-americana a gravar pés e mãos no cimento da calçada da fama de Los Angeles. A pequena notável faz parte da cultura brasileira e conquista corações até hoje.

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meu corpo, minhas regras e minha arte

por Bruna Vieira de Assis em Mar 23, 2015 06:20 am   share on Twitter Like meu corpo, minhas regras e minha arte on Facebook Google Plus One Button

Desmitificando o Pole Dance! Permita-se!

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o porquê das crises existenciais

por Fernanda Marcondes em Mar 23, 2015 06:20 am   share on Twitter Like o porquê das crises existenciais on Facebook Google Plus One Button

Há momentos em que o nosso estilo de vida já não nos satisfaz mais. A vida perde o sentido. Vivenciamos, assim, os momentos de crise existencial. Mas se até mesmo as ciências e a humanidade passam por momentos paradigmáticos, por que nós também não devemos passar?

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por que a mulher tem um dia para comemorar?

por Lucia Righi em Mar 23, 2015 06:10 am   share on Twitter Like por que a mulher tem um dia para comemorar? on Facebook Google Plus One Button

Ainda sobre o Dia da Mulher e o feminismo. O 8 de março é sempre marcado por belas palavras sobre a beleza, a delicadeza e a sensibilidade da mulher. Mas será que é isso que queremos ouvir? Toda a mulher, querendo ou não, é de algum modo feminista, a medida que busca respeito e liberdade. Só que muitas vezes nos julgamos mutuamente, sem perceber que estamos aprisionando a nós mesmas nas armadilhas das amarras sociais. #sororidade #HeForShe

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"Último tango em paris": um brinde ao amour fou

por Sílvia Marques em Mar 22, 2015 11:40 am   share on Twitter Like                    "Último tango em paris": um brinde ao amour fou on Facebook Google Plus One Button

Este artigo objetiva analisar o polêmico filme "Último tango em Paris" sob a perspectiva do amour fou e da liberdade.

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análise do poema sinhá (1864), de machado de assis

por Gilmar Luís Silva Júnior em Mar 22, 2015 11:30 am   share on Twitter Like análise do poema sinhá (1864), de machado de assis on Facebook Google Plus One Button

Poema Sinhá (ortografia original mantida) O teu nome é como o oleo derramado. Salomão. — Cântico dos Cânticos. Nem o perfume que espira/A flor, pela tarde amena,/Nem a nota que suspira/Canto de saudade e pena/Nas brandas cordas da lyra;/Nem o murmurio da veia/Que abrio sulco pelo chão/Entre margens de alva arêa,/Onde se mira e recreia/Rosa fechada em botão; Nem o arrulho enternecido/Das pombas, nem do arvoredo/Esse amoroso arruido/Quando escuta [...]

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as portas estão abertas

por Marcela Picanço em Mar 22, 2015 11:20 am   share on Twitter Like as portas estão abertas on Facebook Google Plus One Button

As oportunidades estão escancaradas na nossa frente, mas isso é muito dificíl de ver. Aliás, até conseguimos ver, mas a mudança carrega em si tantas dúvidas e medos que fechamos os olhos. As portas estão abertas, mas a gente precisa atravessá-las.

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"estômago" e as nossas vertigens

por Luádia Cesário em Mar 22, 2015 11:20 am   share on Twitter Like "estômago" e as nossas vertigens on Facebook Google Plus One Button

“Estômago” é um filme brasileiro, dirigido pelo diretor Marcos Jorge e que tem como principal personagem Raimundo Nonato, feito de mistérios, de muitas ânsias, mas também de muitos toques cuidadosos, manejados pelas mãos de quem possui o dom da culinária, e com faces que nem todo mundo consegue enxergar. Interpretado pelo ator João Miguel, o personagem nos leva a revelações surpreendentes, e à descoberta de um pouco de nós mesmos dentro do seu próprio olhar.

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todos merecemos um destino fabuloso; nada mais, nada menos

por .MariBlue. em Mar 22, 2015 11:10 am   share on Twitter Like todos merecemos um destino fabuloso; nada mais, nada menos on Facebook Google Plus One Button

Uma breve reflexão a partir do filme ‘O fabuloso destino de Amélie Poulin’, de Jean-Pierre Jeunet, uma brilhante referência da cinematografia francesa. O filme é uma narrativa encadeada desde o nascimento à idade adulta da protagonista Amélie Poulin. Uma narrativa entremeada por uma fotografia esplêndida e trilha sonora perfeitamente composta por Yann Tiersen. O roteiro revela o quanto os sonhos de pessoas comuns são importantes e o quanto as nossas ações individuais podem ser determinantes na realização dos sonhos, os nossos e os das pessoas com quem convivemos.

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o grafite como expressão de arte e pensamento coletivo

por Rafael Pinheiro em Mar 22, 2015 11:00 am   share on Twitter Like o grafite como expressão de arte e pensamento coletivo on Facebook Google Plus One Button

Visto inicialmente como poluição visual, o grafite vem, cada vez mais, se tornando um instrumento possível de embelezamento e uma forma de protesto e de crítica aos problemas das grandes cidades.

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manifesto das almas livres

por mariamariaalice em Mar 21, 2015 11:50 am   share on Twitter Like manifesto das almas livres on Facebook Google Plus One Button

A inquietude é mais do que apenas uma consequência de ansiedade. Estar inquieto tem a ver com um estado da alma. É querer ver o mundo, se libertar de padrões, aceitar diferenças e preferir a incerteza de uma vida solta do que a previsibilidade de uma vida comum.

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fé, status e as convenções sociais

por Jenifer Severo em Mar 21, 2015 11:50 am   share on Twitter Like fé, status e as convenções sociais on Facebook Google Plus One Button

Há quem mal saiba fazer o sinal da cruz mas que anseie desesperadamente casar na igreja, com todos os apetrechos que lhe é de direito. Há quem sonhe em batizar seu filho mais para manter uma convenção social do que qualquer outra coisa. E há quem escreva reflexivamente sobre tudo isso. Chega mais, vou te contar algumas experiências a respeito.

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"eu te amo." "hum... obrigado."

por Paula Cremasco em Mar 21, 2015 11:50 am   share on Twitter Like "eu te amo." "hum... obrigado." on Facebook Google Plus One Button

O que se tornou o relacionamento amoroso? Se você conhece alguém que já disse ou ouviu um "obrigado" depois de um "eu te amo" engasgado sabe o quanto ele é doloroso. Uma provocação em favor de entender esse medo constante da rejeição e de nos envolvermos emocionalmente com alguém.

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não há inteligência profunda sem bondade

por Sílvia Marques em Mar 21, 2015 11:50 am   share on Twitter Like                        não há inteligência profunda sem bondade on Facebook Google Plus One Button

Este artigo analisa o conceito de inteligência.

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ANTÓNIO FONSECA



OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 24 DE MARÇO DE 2015

Macroscópio – Vamos continuar a andar de avião, não duvidem‏

Macroscópio – Vamos continuar a andar de avião, não duvidem

Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes , Publisher
Boa noite!

 

Sempre que um avião cai – como hoje caiu um da Germanwingsao atravessar os Alpes franceses – regressa sempre a mesma questão: será mesmo seguro andar de avião? E a resposta é sempre a mesma: é seguro. É mesmo uma das formas mais seguras de viajar. Seja lá como for, e como o tema é incontornável, seleccionei hoje alguns textos par a ajudar os leitores do Macroscópio não só a perceberem o que se terá passado com o voo 4U9525, como a compreenderem melhor o que se passa nos ares da Europa.
 
Vou começar pela preocupação mais evidente: até que ponto é seguro preferir uma companhia aérea para realizar viagens como a de ontem, entre duas cidades, Barcelona e Dusseldorf, separadas por cerca de mil e quinhentos quilómetros. Para isso recupero um texto do Observador de Julho do ano passado com um título que diz tudo: Morrer num avião é tão improvável como ganhar o euromilhões. É um texto pequeno e que condensa o essencial num parágrafo: “Basta pensarmos em dois números: a probabilidade de morrermos quando apan hamos um avião é de 0,000014%. Parece uma probabilidade baixa. É uma probabilidade muito baixa: a hipótese de ganharmos o euromilhões apostando apenas dois euros, isto é, fazendo uma só aposta, e sair-nos o prémio máximo é de 0,000013%. Exato. Quase o mesmo número.”
 
Ok, dirão os mais pessimistas. Mas há aviões e aviões e companhias e companhias. No caso deste acidente, o avião em causa era um Airbus A320, um modelo que começou a operar em 1988, sendo que o aparelho em concreto era de Novembro de 1990. Esse aparelho esteve sempre ao serviço da Lufhtansa, sendo que em 2014 passou para a companhia lowcost do gigante alemão, a Germanwings. Admito que sejam poucos os que, ao entrarem para um avião, conheçam o modelo e se este tem um bom registo de segurança. Mesmo assim vale a pena tentar responder à pergunta do Telegraph: How reliable is the A320?Uma pergunta que faz sentido já que, tratando de um dos modelos mais usados em todo o mundo – só no ano passado viajaram em A320 cerca de mil milhões de passageiros e “On its website, Airbus reports that an A320 family aircraft takes off or lands every 2.5 seconds of every day, and that there are currently 6,191 A320s in operation across the world.” Mas vamos ao que interessa: desde que entrou ao serviço, em 1988, “there have only been 12 fatal crashes involving A320s”. Isto em mais de 85 milhões de voos. O que representa 0,000014% de acid entes, exctamente a actual média da indústria, mas no seu caso conseguida em 27 anos de operação. Não tenham pois mais medo de entrar num avião se este foi um A320.
 
Bem, mas isso são os aviões. E as companhias? E as low cost, como é o caso da Germanwings? Se voamos por menos dinheiro, não será isso mais perigoso? Foi precisamente essa a pergunta de que partiu o diário francês Le Figaro: Les compagnies low-cost sont-elles forcément moins sûres? Para chegar a uma resposta o jornal testou quatro ideias feitas: Des compagnies peu sécurisées; Un personnel moins bien formé; Des compagnies moins contrôlées; Une flotte plus âgée et moins sûre; e Des compagnies p lus accidentogènes. E chegou sempre à mesma conclusão: tratam-se de ideias falsas, ideias que a realidade desmente. A especialista contactada, Stéphane Albernhe, presidente do cabinete do aconselhamento na empresa aeroespacial Archery Consulting, que foi taxativa: «Ces compagnies parviennent à réduire leurs coûts en dématérialisant la commercialisation de leurs billets, en procédant à des rotations plus intenses de leurs vols et en allongeant le temps de vol de leurs personnels navigants, dont les salaires ne sont pas contraints par les conventions collectives historiques. Mais elles n'économisent en aucun cas sur la maintenance et les règles de sécurité.»
 
O espanhol El Mundo também se preocupou com a mesma questão: ¿Es más peligroso volar en una compañía 'low cost'? As suas conclusões são praticamente as mesmas: “Los principales grupos de bajo coste centran sus ahorros en los costes salariales, aeroportuarios y de combustible pero no en mantenimiento.” As autoridades aeronáuticas são igualmente exigentes com as companhias tradicionais e com as low cost; este acidente foi o primeiro de uma companhia deste tipo na Europa desde que começaram a operar há cerca de 15 anos; a maior de todas, a Ryanair, nunca teve qualquer acidente; a evolução destas companhias tem sido tão rápida que hoje “el tráfico está repartido casi a partes iguales entre las aerolíneas tradicionales (52%) y de bajo coste (48%)”.
 
E, depois, há uma coisa de que ningu&e acute;m tem ideia: é que há mesmo muitos aviões no ar, a qualquer hora do dia, cruzando os céus em todas as direcções. O espanhol ABC foi por isso saberCuántos aviones vuelan cada día en el mundo e chegou a um número impressionante: em média, há sempre cerca de 11 mil aparelhos de passageiros no ar. “¿Y cuántos hay a lo largo de todo el día? 2014 fue el primer año en el que se superaron los 100.000 vuelos diarios (una media de 102.465, por 99.700 en 2013)”. Mas mais impressionante do que conhecer este número, é olhar para este pequeno vídeo que o Observador reproduz em Formigas? Não, são aviões a sobrevoar a Europa. Não perca.
 
Com tantos aviões no ar é mesmo necessário possuir sistemas de controlo muito apurados – e é aí que às vezes as coisas falham. Recordo-o recuperando uma investigação do Financial Times realizado depois da queda do voo MH17 no leste da Ucrânia: Air safety - Flying blind. É um teste que chama a atenção para alguns limites da segurança aérea, mesmo sabendo que no caso desse voo o aparelho não teve qualquer problema, antes foi abatido por um míssil. Apesar de esse debate ser necessário, a verdade é que o FT acaba por chegar à mesma conclusão de todos os outros: continua a ser mais se guro viajar de avião. Para o demonstrar publicou um gráfico que reproduzo abaixo e que é bastante elucidativo:
 

 
Termino as minhas sugestões com um texto do Le Monde – Ce que l'on sait du crash de l'Airbus A320 de Germanwings dans les Alpes– onde é possível ir seguindo a atualidade, algo que também pode fazer aqui no Observador, mas no registo da informação em directo.
 
Não era possível terminar o Macroscópio de hoje sem uma evocação de Herberto Hélder, que hoje nos deixou. Aqui ficam duas sugestões:
  • Joana Emídio Marques, num Especial do Observador –Herberto Helder: morreu o celacanto da poesia portuguesa – notou: “Tantas horas passadas sobre a notícia da morte do mestre, quase nenhum político se manifestou, e só os funcionários habituais da poesia e da cultura vieram a público falar de Herberto. Os amigos, como Helder Macedo ou Manuel Rosa, preferem guardar o silêncio que ele gostaria que guardassem. Mais do que nunca, é hora de ler a sua poesia. Como ele disse num poema antigo:
a sombra carregará os meus sentidos
de distância
como se tudo fosse o cheiro< br> que as ervas pungentemente perdem
através do silêncio.”
  • António Guerreiro, no Público – O mito de Herberto Helder – escreveu: “A poesia de Herberto Helder, nas suas anacronias, no encontro que nela se dá entre o mais contemporâneo e o mais antigo (uma antiguidade sem datas) obriga a colocar esta questão: será que ainda é possível a poesia num mundo completamente secularizado? A sua poesia restitui algo que nós, ainda que não o saibamos formular com exactidão, sabemos que foi perdido ou só já tem uma existência secreta e remota. E disso se alimentaram também as projecções e imagens públicas a que se prestou a figura de Herberto Helder en quanto poeta.
 
Com isto me despeço. E, desta vez, desejo que as vossas leituras não fiquem apenas pelas sugestões do Observador. Se tiverem um livro de Herberto Helder à mão, regalem-se, meditem, aprendam. A nossa língua, bem tratada, é maravilhosa.

 
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