sábado, 21 de março de 2015

OBSERVADOR - 360º - 20 DE MARÇO DE 2015

360º‏

360º

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com





360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaAlexis Tsipras comprometeu-se, uma vez mais, a apresentar uma lista completa das reformas que pretende implementar "rapidamente", numa reunião com a cúpula da União Europeia que terminou sem garantias de financiamento imediato à Grécia. A expressão "está a fiar sem tempo" repetiu-se pela enésima vez. O próximo episódio da novela é na segunda-feira, mas, avaliando pelos risos no Bundestag, de novo sem grandes expectativas.

Do Conselho Europeu desta noite saiu um novo aviso também à Rússia: as sanções económicas vão manter-se em vigor até que o Kremlin e os separatistas da Ucrânia cumpram "plenamente" o acordo de Minsk.

A Casa Branca ameaçou Benjamin Netanyahu com o fim da proteção que tem feito a Israel na ONU, depois de ter ouvido o primeiro-ministro reeleito a dizer, no fim da campanha eleitoral, que a solução de dois estados na região não terá o seu apoio. Netanyahu, entretanto, deu entretanto uma entrevista a reverter a sua posição sobre o tema.

A história mais triste da noite aconteceu, porém, perto de Bordéus. Deixo ao seu critério se vale a pena saber ou não.

Informação relevante

Ouvido durante 10 horas na Comissão de Inquérito ao BES,Ricardo Salgado defendeu-se ao ataque: disparou contra o Banco de Portugal, que responsabilizou diretamente pela queda do seu antigo Grupo. Mas disse mais: que Granadeiro, Zeinal Bava e os brasileiros da Oi sabiam do investimento no GES, que não recebeu dinheiro do BESA, que não houve violação das regras no caso do papel comercial. Mas também deixou muitos silêncios, na resposta a perguntas mais incómodas dos deputados. Desta vez não houve risos nem simpatias, anota esta manhã a Helena Garrido, no editorial do Negócios.

Esta noite acaba o prazo dado pelo Banco de Portugal para que sejam apresentadas as propostas não vinculativas para a compra do Novo Banco. O Diário Económico anuncia que oBPI vai ao concurso, apesar da OPA espanhola ainda condicionar o banco nessa estratégia.

A PT SGPS está, entretanto, em conversações com a Oi, aparentemente para renegociar a opção de compra de 12% das ações. O Negócios diz que nos próximos dias haverá novidades.

Há mais dois casos a marcar a atualidade, que merecem um olhar atento:
  • No caso Sócrates, há mais detalhes sobre o acórdão da Relação: o DN diz que a investigação aponta para 8,5 milhões de euros a soma que Sócrates terá recebido de Santos Silva; o jornal i para 2,7 milhões recebidos pelos dois num negócio de direitos televisivos; enquanto o Correio da Manhã destaca mais uma expressão corrosiva dos juízes sobre o ex-primeiro-ministro: "manipulador e pouco sério". Os advogados de Sócrates, no Público, acusam os juízes de mostrarem "desprezo pelo Estado de Direito". A síntese está aqui
  • Já na polémica lista VIP de contribuintes, o presidente do sindicato foi ao Parlamento dizer que não tem "provas palpáveis" do conhecimento do Governo, acreditando porém que houve "aval político" neste caso. Ontem, numa mensagem aos funcionários do Fisco, o demissionário subdiretor admite ter concordado com a necessidade de um novo sistema de controlo prévio - ao que conta o JN, num momento em que o diretor-geral estava ausente. Hoje é a vez de Paulo Núncio ser ouvido (audição que acompanharemos em direto esta tarde). Até lá, vale a pena seguir o debate que se gerou aqui mesmo no Observador, com teses distintas entre o Rui RamosPaulo FerreiraHelena Matos e eu próprio.
Já agora, falando de casos, anote a manchete do JN: o presidente do INEM é acusado de ter autorizado o uso de um helicóptero do organismo para transportar uma amiga doente, sem que os critérios de utilização o recomendassem. A história, tristemente, não acabou bem.

Agora uma boa notícia: o programa cheques-dentista, implementado já há uns anos pelo Estado, conseguiu reduzir substancialmente os casos de cáries entre os mais novos, conclui um estudo da DGS que hoje é antecipado pelo Público.

Duas notas mais políticas:
Os nossos especiais

As comissões de manutenção das contas à ordem têm o fim à vista, mas são apenas uma pequena parte do problema. Para que possa fazer contas à vida (bancária), o David Almas explica-lhe aqui qual é o banco que cobra menos (ou nada) e como reduzir a despesa no seu banco a 5,25 euros por ano.

Aqui quem fica em casa é o pai. Na reta final do dia do Pai, ainda ontem, a Ana Marques ouviu três testemunhos de homens com um ponto em comum: horários de trabalho flexíveis, o que lhes permite estar em casa e tomar conta dos filhos. Histórias que começam assim: "Estão felizes e não trocavam a rotina por nada. Chegam mesmo a ter saudades por antecipação, temendo o dia em que já não terão tanta disponibilidade para tomar conta dos miúdos e vê-los crescer."

Um alerta de Isabel Jonet"Temos de conseguir lutar contra a transmissão intergeracional da pobreza, que em Portugal é impressionante. Muitas pessoas nascem pobres e morrem pobres, se nada for feito pelo caminho"Uma conversa francacom a Ana Pimentel, sobre a realidade que é dura e as soluções que implicam a generosidade de todos. Começando pelas empresas.

Agora a nossa história: No início de Março, a Assembleia da República comemorou, com a câmara de Loures, um episódio de há 100 anos: o "Parlamento do Tojal". Mas será que todos os deputados sabiam o que estavam realmente a comemorar? É que esse episódio é um dos momentos críticos da primeira grande crise da I República, um período que durou de Janeiro a Maio de 1915 e que conheceu o mais sangrento golpe militar desse período conturbado da nossa história. Para uma melhor instrução dos deputados, e de cada um de nós, Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto recordaram-no e discutiram-no no Conversas à Quinta desta semana.

Notícias surpreendentes
Sabia que hoje é o Dia da Felicidade? Precisamente por isso, decidimos trazer-lhe a história de um português no país mais feliz do mundo. Sabe qual é?

A propósito de portugueses e de longas viagens: aqui está Jorge Cristóvão, pronto para começar uma viagem de 6.800 km de bicicleta, para levar uma bandeira portuguesa a Baku. O Diogo Pombo foi ter com ele e ouviu-o determinado"Epá, vamos então". Vamos?

Sobre a felicidade, duas recomendações adicionais: este texto ótimo com as nove expressões que devemos a Herman José (que ontem apagou 61 velas); e estas 20 contas de Instagram que promovem um estilo de vida saudável, sugeridas simpaticamente pela Harper's Bazzar. 

Por hoje, fica por aqui o 360º - precisamente à hora do eclipse. Não se esqueça: tenha cuidado a olhar o sol. E já agora vá passando por cá e mandando as suas fotografias.

O Observador vai continuar por aqui, sempre atento à atualidade.

Tenha um dia feliz! E um fim de semana descansado.

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ANTÓNIO FONSECA


EL VENTANO - 20 DE MARÇO DE 2015

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20-03-2015
 
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

el ventano


Posted: 20 Mar 2015 01:00 AM PDT


La densidad oral debería ser producto del significado latente, no del clembuterol sintáctico que engorda los discursos... Un buen mitin político es aquel que partiendo de una energía infinita provoca un big bang de palabras preñadas de pensamiento (Juan José Millás)






Según la Teoría de la Relatividad, con perdón, toda masa contiene cierta cantidad de energía. La masa muscular de las modelos, siendo muy exigua, produce en las pasarelas y en las cabezas de las adolescentes unas vibraciones tan extraordinarias que han obligado a intervenir a las autoridades. En Francia van a exigir unos mínimos de carne para exhibirse en los desfiles. La masa verbal de los políticos, por el contrario, inflada hasta el paroxismo a base de una adjetivación hormonada, nos deja fríos.

He ahí un caso de desproporción asombrosa, que aqueja a los bipartidismos parlantes, entre el tamaño y la fuerza. La densidad oral debería ser producto del significado latente, no del clembuterol sintáctico que engorda los discursos, dejándolos como esos filetes de carne que luego, en la sartén, se quedan en nada. Un buen mitin político es aquel que partiendo de una energía infinita provoca un big bang de palabras preñadas de pensamiento.

Si los Rajoy y compañía fueran conscientes de esto, podrían pasar los fines de semana en familia, mientras los votantes digerimos lo que les hemos escuchado a lo largo de los días laborables. En realidad, bastaría con que eliminaran la mentira en sus intervenciones radiofónicas o televisadas de los lunes o los miércoles para que zapeáramos en su busca en vez de venir ellos en la nuestra.

Contemplar a unos y a otros diciendo la verdad resultaría tan espectacular y noticioso como asistir a un desfile de modelos de la talla 46. Pero quizá ya sea tarde para eso. El patrón de conducta vigente es el de un universo verbal inflacionario sin otro objetivo que el de la cantidad. Si los partidos emergentes se ponen a competir con esas pautas, solo lograrán colocarse. Y no se trata de eso.


Juan José Millás: 'elpais.com/elpais/2015/03/19/opinion/1426763289_891704.html'


Posted: 20 Mar 2015 01:22 AM PDT







Los vecinos de la localidad de Guasillo, en la Jacetania oscense, han presentado una queja formal ante el cuartel de Montaña de Jaca por los disparos que efectuaron soldados a pocos metros de sus casas en la madrugada de este jueves durante unas maniobras.

Los ejercicios militares se realizaron durante la noche en las cercanías del pueblo, aunque lo más preocupante fue un tiroteo con armas automáticas durante varios minutos efectuado a escasa distancia del núcleo urbano hacia las cuatro de la madrugada

Julio Rojas, representante de los habitantes de Guasillo, ha declarado a Radio Huesca que se ha encontrado con más de cien vainas de munición disparada por los soldados a unos 30 metros de su domicilio. En su denuncia, los vecinos señalan el "desasosiego" producido entre la población por las maniobras a esas horas de la noche, lo que supone "una auténtica alteración de la paz civil".

La Jefatura de Tropas de Montaña ha reconocido que no se deberían haber realizado tiroteos durante la noche, y el mando superior del acuartelamiento se ha desplazado a la localidad para pedir disculpas a los vecinos.

Las maniobras militares son habituales en la comarca de la Jacetania, lo que suele producir episodios molestos para los vecinos, a pesar de que ya están acostumbrados a ver a las tropas por las cercanías de sus pueblos.


Posted: 19 Mar 2015 11:00 PM PDT


Una manifestación es un rollito con marcha porque la turbamulta quiere hacerse ver y oír, y no la escuchan, y está jodida, y está en el paro, y fue estafada, y fue engañada con programas electorales mendaces... Son muchas cosas las que estos señores de los parlamentos han permitido que le sucedan al pueblo, y lo raro es que no haya más violencia (Aníbal Malvar)







El Tribunal Supremo acaba de dejar en ridículo a la Audiencia Nacional condenando a tres años de cárcel a ocho manifestantes que participaron en el asalto al Parlament catalán el 14 y 15 de junio de 2011. Convocadas por el 15-M, miles de personas entorpecieron la entrada de los diputados al Palau del Parlament al grito de “Paremos el parlamento, no permitiremos que aprueben recortes” (aturem el Parlament, no deixarem que aprovin retallades). A Monserrat Turra, incluso, le pintaron una esvástica en la espalda.

La sentencia del TS es una salvajada intelectual y un atentado contra el derecho de manifestación, el sentido común y la savia de la democracia. Si a un particular le pueden caer tres años de cárcel, como ha ocurrido, por abrir los brazos en cruz ante un grupo de diputados, nos están comunicando que nos pueden encarcelar por cualquier cosa. No creo recordar cadáveres de diputados por los suelos aquellos 14 y 15 de junio, ni cócteles molotov entrando por las ventanas del antiguo arsenal de la Ciutadella, sede donde pastan sus señorías, y al tupé de Artur Mas no le movieron ni un pelo.

Ya lo advertía la Audiencia en la sentencia absolutoria ahora revocada por el Supremo. En una manifestación pasan esas cosas, y no se puede criminalizar a la gente solo por el hecho de estar allí o de difundir la convocatoria. Una manifestación es un rollito con marcha porque la turbamulta quiere hacerse ver y oír, y no la escuchan, y está jodida, y está en el paro, y fue estafada, y fue engañada con programas electorales mendaces. Más o menos todo esto, aunque en lenguaje más fino, viene a decir la primera sentencia, la absolutoria, la de la AN. Son muchas cosas las que estos señores de los parlamentos han permitido que le sucedan al pueblo, y lo raro es que no haya más violencia, añado yo.

He asistido como cronista a muchas manifestaciones del 15-M, los Rodea el Congreso, las mareas, etc. Y he visto mucha más violencia policial que ciudadana. Pero sí, hay que reconocer que, aunque poca, sí hubo brotes de violencia ciudadana. Insisto en que no me extraña. “La violencia es también una expresión del miedo”, escribió el poeta Arturo Graf. Y el pueblo español tiene mucho miedo, bastante frío y algo de hambre, como un arrapiezo de Dickens.

Los ocho condenados podrán recurrir ahora ante el Constitucional, que, ni aun revocándola, podrá borrar la mancha de totalitarismo que ha dejado en la toga de nuestros juristas esta sentencia infame del TS. Es una sentencia dictada contra el pueblo. Contra su derecho fundamental a la manifestación.

Yo ya sé que a Cristina Cifuentes, a sus comilitones y —ahora me entero— a los miembros del TS les gustaría que el pueblo se manifestara en manifestódromos y, a poder ser, en silencio, por no romper la siesta a ninguna marquesa. Pero al pueblo le gusta más la Puerta del Sol, con su encanto nuclear, su reloj de la Torre y su dieciochesca y mal habitada Casa de Correos. O el Palau del Parlament, que también presume de belleza arquitectónica. El español tiene muy buen gusto eligiendo rincones con encanto para manifestarse.

Quiero suponer que partidos políticos, sindicatos y la gente del 15-M ya estarán preparando manifestaciones contra esta sentencia vergonzosa, que quizá es hasta un estacazo contra el pueblo mayor que la reforma por la espalda del artículo 135 de la Constitución. En cuanto a los miembros del Supremo, yo les aconsejo que se lo hagan mirar. Presentan algunos síntomas de padecer una grave enfermedad llamada fasc… Bueno, lo dejo aquí, que si escribo la palabra entera igual estos me entrullan. Lo reconozco: me dan miedo.






Aníbal Malvar: 'blogs.publico.es/rosa-espinas/2015/03/18/el-tribunal-supremo-contra-el-pueblo/'


Posted: 19 Mar 2015 02:31 PM PDT


Las portadas de discos siempre han sido uno de los soportes más utilizados para la provocación y la rebeldía. Por ello, en algunos países los guardianes de la moral se obsesionan por adaptarlas con retoques ridículos, como estos ejemplos encontrados en Arabia Saudí, donde la carne de mujer sigue siendo fruta prohibida.
































































































Fuente: 'http://imgur.com/a/UsPNa'




Posted: 19 Mar 2015 10:26 AM PDT







Rosario había acudido a la comisaría para intentar evitar que la desahuciasen, y recibe un trato denigrante por parte del policía que la atiende. "¿Cuánto crees que tardo yo en llegar con tres furgonetas de policía y echarte?", le dice a la mujer.

Cuando el padre de Rosario intenta mediar en la conversación, alegando que su hija trata de encontrar trabajo para evitar el desalojo, el agente le responde airado, en referencia a la mujer: "No le ha salido de toda su alma estudiar. ¿Cómo que no tiene capacidad? ¿Es que acaso es tonta?''.

El policía termina diciéndole: "¿Tú sabes quién son los que están haciendo más por la gente de tu situación? Los bancos". Rosario vivía de alquiler en Sevilla con sus dos hijas, una de 17 años y otra de 11.



Posted: 19 Mar 2015 08:39 AM PDT







Nacieron en Brasil bajo el manto de la Iglesia Universal del Reino de Dios y su principal misión es acabar con los homosexuales y los ateos, a quienes consideran los "enemigos del mundo". Su escenografía tiene connotaciones nazis salpicadas de fundamentalismo religioso. Los 'Gladiadores do Altar', integrados por varones, jóvenes en su mayoría, se están extendiendo por otros países latinoamericanos como Colombia y Argentina.

La parafernalia que emplean en sus actos y presentaciones muestran un claro tinte fascista. En formación militar, los chavales escuchan el discurso de su pastor, que termina recabando su entrega a la causa: "¡Gladiadores, ¿qué quieren?!", pregunta; a lo que responden "¡El altar, el altar, el altar!".

El movimiento es seguido con preocupación por parte de las autoridades brasileñas, aunque sus dirigentes afirman que "buscar una motivación violenta en estos jóvenes uniformados es tan absurdo como querer ver una orientación fascista en organizaciones como el Ejército de Salvación o los Scouts, ambas organizaciones mundiales con base cristiana igual que nosotros, que utilizan la analogía militar de forma positiva y pacífica".







Posted: 19 Mar 2015 04:43 AM PDT







Escolares por el cambio. Es lo que parecen reflejar las imágenes captadas la pasada semana en Córdoba, cuando un grupo de escolares se cruzó con una protesta del colectivo de Yayoflautas en una calle de la ciudad...







Posted: 19 Mar 2015 01:36 AM PDT



Marcha de la Dignidad 2014, a la salida de Zaragoza




"El Gobierno vende humo y estamos en una situación de emergencia social". Con esta rotunda frase, portavoces de las Marchas de la Dignidad han resumido las motivaciones que les han llevado a organizar una gran manifestación este sábado en Madrid.

Las columnas procedentes de los diferentes territorios llegan este jueves a las cercanías de Madrid, donde se han establecido nueve rutas que confluirán el sábado en la Plaza de Colón, desde donde partirá la gran manifestación.

Portavoces de la iniciativa han desgranado algunos de los motivos para la protesta. "Tenemos al 30% de la población sumida en la pobreza, a 600.000 familias desalojadas de sus viviendas, a cinco millones de personas en paro y a medio millón de jóvenes que se han tenido que marchar al extranjero a buscarse la vida", han relatado.

También ha hecho referencia a las medidas que sigue adoptando el Gobierno: "Continúan los recortes en salud, en educación, en dependencia, tenemos 12 muertes diarias de enfermos de hepatitis. La situación social que vivimos es un crimen contra la gente. Estamos en una situación de emergencia social, y el Gobierno vende humo", han señalado.








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