domingo, 28 de dezembro de 2014

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 23 DE DEZEMBRO DE 2014

Macroscópio – Sugestões de Natal (sem necessidade de cartão de crédito)‏

Macroscópio – Sugestões de Natal (sem necessidade de cartão de crédito)

Observador (newsletters@observador.pt)
 
 
23-12-2014
 
 Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
 


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Não é um mal português. Um pouco por todo o mundo houve quem deixasse as compras de Natal para o último momento. Em Londres, por exemplo, previa-se que hoje à hora de almoço se alcançasse um record de transações eletrónicas, sinal de que também por lá se espera sempre pela última oportunidade e pelo último (possível) desconto.
 
Espero que os leitores do Macroscópio já tenham dado todas as suas voltas e que, agora, se possam dedicar à preparação da Consoada e, claro está, dedicar algum tempo à leitura.
 
A minha primeira sugestão vem muito a propósito desta quadra. O Observador entrevistou D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, que nos falou da forma como decorreu o recente Sínodo de Roma e de como vão as discussões sobre as políticas de família. Dividimos a entrevista em quatro artigos diferentes: Para além destes artigos, onde se referem as principais passagens da nossa conversa, é possível ver o vídeo de toda a entrevista emComo é trabalhar com o Papa Francisco?
 
Mas se esta leitura pode ser inspiradora, há muitas que, sempre a propósito do Natal, podem ser instrutivas, divertidas ou simplesmente surpreendentes. Como esta, When Santa Claus Showed Up on U.S. Currency, onde ficamos a saber que antes de o Tesouro dos Estados Unidos ter centralizado a produção e impressão das notas de dólar (o que sucedeu em 1861), era frequente alguns bancos imprimirem notas com imagens de São Nicolau e, depois, do Pai Natal. Digamos que, nesse tempo, os bilhetes verdes eram menos monótonos do que são hoje, onde quando muito podemos esperar encontrar o rosto de um antigo Presidente dos Estados Unidos.
 
Mais profundo, mas também com muitas revelações surpreendentes, é o ensaio da Economist sobre a figura dos Rei Magos. Em Christmas characters - The rule of three a revista leva-nos por onde longa viagem onde se recorda aquilo que sabemos, e não sabemos, sobre essas míticas figuras e que não hesita em traçar paralelos com algumas figuras da cultura contemporânea. Conclusões? Não tinha de haver, mas a Economist arrisca:
For those who feel deprived of the mystical significance of the kings, however, there is a more profound dimension to the rule of three to ponder. For three encompasses everything: past, present, future; here, there, everywhere; earth, sea and air; positive, negative, neutral; this, that and the other. Through these trinities the kings, who might be any Tom, Dick or Harry, wander in search of answers (yes, no, maybe) to mysteries even older than that of Father, Son and Holy Ghost: the birth of light, the dawn of life and the primacy of love.
 
A força do Natal, apesar da origem nem sempre clara de muitas das suas tradições, em especial daquelas que se distanciam mais da pura celebração do nascimento de Jesus Cristo, quase sempre foi suficiente para criar momentos especiais mesmo no meio das maiores dificuldades. Um desses momentos ocorreu há exactamente 100 anos, quando a Europa já estava mergulhada na imensa catástrofe da I Guerra Mundial mas as tropas cumpriram uma trégua de Natal. É esse episódio que o Wall Street Journal recorda em The Spirit of the 1914 Christmas Truce, discutindo o seu significado na altura e o que ele nos pode ensinar sobre a forma como os homens podem cooperar mesmo em situações de conflito extremas. E também como não podem. Pequeno extrato:
Why did the 1914 Christmas truce work? The static nature of trench warfare meant that soldiers faced each other day after day. Sometimes, friendly shouting across the lines in the period before Christmas established a vague sense of connection. And the stationary fighting meant that, if you betrayed the truce, the other side knew where to find you for revenge. The truce mostly involved British and German troops, and its success was aided by shared religious traditions, racial identity and culture; many knew the others’ language, had visited their country.
 
Num registo mais leve, mas muito interessante, o Telegraph apresenta-nos uma outra viagem ao passado, esta em Londres. Um fotógrafo recuperou uma mão cheia de imagens antigas da capital do Reino Unido em tempos de natal e realizou a sua sobreposição digital a imagens da Londres de hoje. Algumas dessas imagens são de épocas de natal nos anos da II Guerra Mundial, e é muito curioso ver, por exemplo, um Pai Natal com um capacete de aço a carregar um saco de presentes por entre alguns espantados transeuntes de hoje.
 
Claro que também há aqueles que não gostam do Natal, e o Observador foi à procura deles e dos seus motivos. Em “Há quem não goste do Natal e preferisse saltar a data” a Marlena Carriço conta-lhe, citando a a psicóloga clínica Margarida Alegria, que "a maior parte das pessoas que não gosta do Natal - tirando as que não gostam por um motivo religioso - tem muito a ver com a perda de alguém nesta altura”. Mais concretamente:
"Aqueles que cada vez gostam menos do Natal são os divorciados. O primeiro e segundo anos depois do divórcio são muito complicados. Quando há filhos pior ainda. Tenho uma pessoa que vai estar o dia 24 com o filho e está toda contente, mas no dia 25 o filho vai passar o dia com o pai e ela já disse que vai vestir o robe e acaba o Natal para ela", conta a psicóloga.
 
Depois também há aqueles para quem uma refeição natalícia, com toda a família à mesa, pode ser uma prova de resistência psicológica, sobretudo quando as conversas se dirigem para temas que se deseja evitar. Para esses o El Pais esteve a reunir “14 consejos de dos psicólogas para esquivar preguntas y pasar unas Navidades tranquilas”. Talvez o melhor desses conselhos seja logo o primeiro: “Sé comprensivo con tu familia”. 
 
E por hoje fico-me por aqui. Com ou sem compras, calculo que o tempo não seja muito. Regresso sexta-feira, dia 26. Até lá, boas festas e boas leituras. E não se esqueça o Natal vai ser sem chuva, mas com frio e nevoeiro.

 
Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2014 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa
»»»»»»»»»»»»»»»»
ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 23 DE DEZEMBRO DE 2014

Hora de Fecho: Cartas à Venezuela podem ter relevância criminal‏

Hora de Fecho: Cartas à Venezuela podem ter relevância criminal

Observador (newsletters@observador.pt)
 
 
23-12-2014
 
 Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
 


Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
CRISE DO GES 
Banco de Portugal pediu declarações escritas de Salgado e José Manuel Espírito Santo. Estranhou falta de rigor de cartas de conforto à Petróleos da Venezuela face à experiência profissional.
CASO SÓCRATES 
O líder parlamentar do PS está neste momento a visitar o ex-primeiro-ministro no estabelecimento prisional de Évora.
SPORTING 
Jogadores, treinadores, dirigentes: ninguém fala à comunicação social. Desde segunda-feira que o Sporting está assim, em blackout. E já houve um grande, em Portugal, que fez isto durante cinco meses.
ENTREVISTA A D. MANUEL CLEMENTE 
Vê com inquietação a emigração, preocupa-se com um futuro em que seja mais difícil criar postos de trabalho, mas defende que de alguma forma os portugueses deram a volta à crise. Com muita sabedoria.
CRESCIMENTO 
É a maior economia do mundo e cresceu no terceiro trimestre ao ritmo mais elevado da última década. Crescimento de 5% do PIB esmagou as estimativas dos economistas.
INE 
Contas dos três primeiros trimestres estão em linha com o valor comunicado para a totalidade do ano pelo Governo, na última revisão em alta que fez às suas projeções. Valor excede acordo com a troika.
QUALIDADE DO AR 
Segundo o INE, a contração da economia e a diminuição da população são factores que ajudaram a qualidade do ambiente em 2013. Mas a retoma já fez subir a produção de resíduos
DIREITOS DE AUTOR 
Irving Azoff, presidente da Global Music Rights, apresentou queixa para proteger direitos de autor de cerca de 40 músicos como Pharrel Williams ou The Eagles. Multa pode ir até mil milhões.
FRAUDE 
Uma investigação em Itália concluiu que o TripAdvisor publicava informação falsa. A multa é de 500.000 euros.
ÓBITO 
Foi um ano difícil para o cinema, com as mortes dos atores Robin Williams, Philip Seymour e Lauren Bacall. As despedidas foram feitas também a Shirley Temple e, mais recentemente, Joe Cocker. 
Opinião

Helena Ferro de Gouveia
São os “Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente” e manifestam-se todas as segundas-feiras. O que significa este movimento num país visto como próspero e numa sociedade aberta?

José Milhazes
O dinheiro falado mais alto e a empresa de Mark Zuckerberg decidiu submeter-se ao acto de censura e de perseguição política. O nome de Navalnii foi bloqueado na rede do Facebook no território russo.

Paulo de Almeida Sande
Se isto é alguma vergonha, então assumo a vergonha. Mas permitam que me orgulhe do que este pequeno povo a que pertenço fez, contra ventos e marés, às vezes contra si próprio e os seus atavismos.

Gonçalo Almeida Ribeiro
Não é importante Carlos Abreu Amorim, que não tem o menor peso intelectual ou político, mas sim o que diz. Porque dá uma oportunidade de ouro para desfazer vários equívocos comuns na cultura pública

Alexandre Homem Cristo
Os pilotos querem uma fatia maior das acções da companhia. Agora expliquem-me de que modo é que essa pretensão, que impediu o acordo, é parte da defesa do interesse público?
Mais pessoas vão gostar da Hora de fecho. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2014 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa
*******************
ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

PRINCIPE TITO BLOG - 25 DE DEZEMBRO DE 2014

PríncipeTito Blog‏

PríncipeTito Blog

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

PríncipeTito Blog


Posted: 24 Dec 2014 06:00 PM PST



Maria e José de Nazaré


Convidam você e sua família para a festa do meu aniversário.


Data: 25 de dezembro


Local: Seu Coração


Os participantes da minha festa serão contemplados com um crédito infinito de graças para o ano todo, podendo sacar, diariamente, sem limite de horário,a soma de bênçãos de que necessitarem. Favor confirmar sua presença através de oração e da imitação dos meus atos.


Agradeço por todo o esforço que você fará na preparação espiritual da minha festa!


Abraços e Bênçãos de Jesus de Nazaré

Posted: 24 Dec 2014 01:30 PM PST

Posted: 24 Dec 2014 10:30 AM PST

Posted: 24 Dec 2014 06:00 AM PST

Posted: 24 Dec 2014 04:42 PM PST

Posted: 24 Dec 2014 01:00 AM PST

PELA POSITIVA - 25 DE DEZEMBRO DE 2014

PELA POSITIVA‏

PELA POSITIVA

 
 
05:22
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

PELA POSITIVA


Posted: 24 Dec 2014 04:30 PM PST
Reflexão de Georgino Rocha 
para a Missa do Dia de Natal



“Vimo-Lo cheio de graça e de verdade”, é como João apresenta o Verbo de Deus que se faz carne humana e habita entre nós. Jo 1, 1-18. “Vimo-lo” é certeza reconhecida e testemunho assertivo, afirmação testada e anúncio jubiloso. O Verbo de Deus faz-se carne humilde e débil. A sua glória brilha na fragilidade de uma criança. A Palavra eterna ressoa nas vozes do tempo e assume as formas de comunicação humana. A tenda de Deus ergue-se na história e regista as “marcas” contingentes da humanidade, configurando-se não como templo de pedras, mas como consciência desperta para a dignidade da sua vocação a deixar-se encher de graça e de verdade. Grande maravilha! Felizes os que a sabem apreciar e dar-lhe rosto pessoal configurado por atitudes coerentes
João apresenta-O, assim, não por fantasia engenhosa, pessoal e da comunidade a que se dirige, mas por eles terem visto a glória do Senhor e experienciado o seu amor, por terem ouvido a sua palavra e transmitido a sua mensagem, por terem tocado as suas “chagas” e partilhado a sua paixão. Apresenta-O assim, com um propósito claro explicitado na sua 1ª. carta: “ Para que estejais em comunhão connosco. A nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo … para que a vossa alegria seja completa” (Jo 1, 3 e 4).
Não deixemos perder o sentido profundo do Natal. Jesus é o melhor presente de Deus à humanidade, a cada um de nós. O seu amor é a prenda mais valiosa. A sua proposta de felicidade é a que mais valoriza a pessoa dotando-a da sua divina dignidade.
    
Posted: 24 Dec 2014 06:56 AM PST




1. Desde tenra idade, já com mais de sete décadas, habituei-me a sentir que Natal é tempo de fraternidade e de paz. Lembro-me bem da expressão “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”, expressão que continua presente no meu espírito. Durante o ano, várias vezes a pronuncio, qual compromisso que assumi para a vida.
Quando ouço dizer que Natal é quando o homem quiser e não apenas e só no dia 25 de dezembro de cada ano, julgo que haverá muita razão para assim pensar. Contudo, como crente, entendo que a festa do nascimento de Jesus, carregada de simbologia, terá muito sentido, como ponto de partida, ano a ano anunciado, para um renascimento espiritual nesta sociedade de matriz cristã que é a nossa. Para mim e decerto para muitos outros, o cântico “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade” tem de fazer parte integrante da nossa identidade cristã, vivida em todas as circunstâncias e contra ventos e marés, no respeito absoluto pelos que não comungam dos nossos ideais.

2. Também desde sempre associei o Natal à festa da família por excelência. A família reúne-se quando calha, formal ou informalmente, nos aniversários, na Páscoa, nas festas dos padroeiros, na chegada de algum membro após tempos de ausência, nos batizados, casamentos e nos aniversários, na celebração de certas datas e em tantos e diversas ocasiões, porém, não há dúvida de que a consoada é muitíssimo congregadora. É a festa da família que torna a noite mais silenciosa do ano. Nas ruas, ontem como hoje, a noite é marcada pela ausência de trânsito automóvel e circulação de pessoas. 
Todos, à volta da mesa, falam, evocam, riem e discutem cenas do dia a dia, do ano, do que se fez e não fez, do que urge fazer. Enquanto se come e bebe com alegria, normalmente sem exageros, que a vida longa de alguns não pode ir por abusos. 

3. A roda da mesa, sem lugares marcados, não falta quem fique por momentos silencioso. Há lugares vazios com memórias dos que fisicamente já não podem falar da qualidade do bacalhau, dos dulcíssimos bilharacos e rabanadas, do vinho que se bebe, das prendas “magicamente” postadas no borralho, debaixo da chaminé bordejada por papéis ou adereços de pano coloridos. Não podem, mas nesses momentos sagrados nós ouvimo-los, temos presente as suas opiniões, as suas estórias, os seus sacrifícios e canseiras para que nada nos faltasse nas nossas infâncias e juventudes.
Sem medo de errar, julgo que as festas natalinas são as mais propícias às recordações daqueles que têm lugar garantido nos nossos corações e à harmonia familiar.

4. Para os crentes, o Natal tem de ser um desafio a permanentes e ousados gestos de partilha e paz interior que transborde para tudo quanto nos cerca. O Natal tem de ser luz que irradie ternura, bondade e caminhos de verdade, de justiça e amor. Jesus não é a nova Luz da Humanidade?

Bom Natal na alegria de Jesus Renascido

Fernando Martins


Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue