segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 22-12-2014

Macroscópio – TAP: à espera da tempestade. Ou nem por isso?‏

Macroscópio – TAP: à espera da tempestade. Ou nem por isso?

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
  

 
No próximo sábado, dia 27, quando muitos portugueses ainda estarão a digerir as rabanadas, entra em vigor a requisição civil que abrange 70% dos trabalhadores da TAP. Uma requisição civil que, soubemos este fim-de-semana, talvez não fosse inevitável. Talvez o acordo com os sindicatos tivesse sido possível. Mas não foi e é bom saber o que se passou.
 
A história começou por ser contada, no essencial, aqui no Observador. De facto, apesar de tudo aquilo que os sindicatos exigiram para parar a greve, na noite de quarta para quinta-feira o governo esteve reunido com os sindicatos e, como aqui lhe contámos, o acordo só foi foi travado no último minuto pelos pilotos. De facto, “surpreendendo até outros representantes sindicais, os pilotos voltaram a exigir que 10 a 20% das ações da TAP ficassem nas mãos dos sindicatos”. A possibilidade de ter chegada a um acordo nessa noite foi hoje também referido no Público, onde se escreveu que o “Governo aceitou esperar por acordo com sindicatos para aprovar caderno de encargos da TAP”.
 
Uma parte do extraordinário deste processo é o papel desempenhado pelo porta-voz dos sindicatos, Paulo Lino Rodrigues, piloto, consultor mas não sindicalizado, e que a TAP e o Governo culpam por não haver acordo. Também é contestado, na sombra de várias polémicas, de que demos conta. Eis um exemplo:
Esta semana, já depois de quebradas as negociações entre a Plataforma sindical e o Governo, começou a circular na empresa uma carta perguntando, à cabeça, “quem é o estratega da plataforma sindical?”. O texto, que reproduz depois o comunicado de outubro da lista derrotada ao sindicato, respondia assim à sua própria pergunta: “Um jornal identificou como estratega da Plataforma Sindical o piloto Paulo Lino Rodrigues. O Comandante Lino, como é conhecido, não é dirigente do SPAC, nem sócio sequer” – deixou de o ser em 2012, segundo dizia a lista derrotada. “Subordina a sua actividade a um único objetivo: ganhar (muito) dinheiro à custa do colegas”.
 
Mas independentemente da história do processo negocial e de uma greve que ainda não sabemos como vai acabar, várias controvérsias atravessaram os últimos dias. Uma delas foi a suscitada por mais um manifesto, o que já nem devia ser novidade num país de tantos manifestos, um manifesto contra a privatização da TAP. Promovido por António-Pedro Vasconcelos, já conta entre os seus subscritores com nomes como Manuel Alegre, Mário Soares, Miguel Sousa Tavares, Pedro Abrunhosa e Tony Carreira. Eis um extrato:
A primeira obrigação de um Estado soberano é assegurar a união, a coesão e a defesa da comunidade. E a manutenção de uma linha aérea que nos una ao universo da língua portuguesa é uma actividade soberana, tal como a defesa nacional ou a administração da justiça, numa palavra, a salvaguarda dos interesses nacionais, quaisquer que eles sejam e onde quer que eles se encontrem.

Na mesma linha deste texto, destaque-se uma coluna da deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, A greve que protege os emigrantes e o país. Ainda no Expresso Miguel Sousa Tavares afirma que Não há uma só razão para entregar a TAP (link para assinantes), o que parece ser contrariado algumas páginas mais à frente por João Vieira Pereira, que dá 7 razões para a TAP ser vendida (link para assinantes), começando por defender que “a privatização da TAP não é uma questão de ‘se’, é uma questão de ‘quando e a quem’".
 
Mas houve alguns textos com alguma virulência contra o manifesto anti-privatização. António Costa, no Diário Económico, foi duro:
O manifesto contra a privatização da TAP foi apenas o último, mas não será seguramente o último, e prova que está a fazer falta um manifesto contra manifestos, sobretudo contra os que são indigentes e não trazem nada de relevante para a discussão a não ser a visibilidade de alguns dos seus subscritores e que têm mais atenção do que deveriam ter da comunicação social. Basta ler os manifestos do último ano para descobrir os profissionais e até quem os assine sem saber o que está a assinar. (…) O último, o da TAP, é apenas risível.
 
Henrique Monteiro, no Expresso, não ficou muito longe na acutilância da formulação:
Os abaixo-assinados contra a privatização são iguais a meter a cabeça na areia. Quando a tirarem cá para fora e olharem para o céu, verão que a ideia de cada país ter a sua companhia magestática, do Estado, há muito acabou. O mundo muda e nem sempre as avestruzes dão por isso. 
 
Aqui no Observador também houve uma controvérsia, mas sobre a decisão política de ordenar a requisição civil. André Azevedo Alves abriu as hostilidades no sábado passado, com toda a frontalidade: “Contra a requisição civil na TAP”. O seu argumento não é em defesa de uma TAP nas mãos do Estado, antes o argumento liberal de quem, mesmo discordando das motivações de uma greve, entende que realizá-la é um direito:
Pela violação da liberdade individual e pela coerção que implica, o recurso à requisição civil deve ser um último recurso e estritamente circunscrito a casos extremos. Ora, sendo certo que a greve convocada pelos sindicatos da TAP para o final do ano acarreta prejuízos económicos significativos e demonstra um total desrespeito pelos clientes e pelos contribuintes portugueses, é inverosímil sustentar que se trate de uma situação limite.
 
Alexandre Homem Cristo não concordou e ripostou, também no Observador, esta segunda-feira: “A requisição civil na TAP justifica-se”. Depois de deixar uma pergunta pertinente – “Os pilotos querem uma fatia maior das acções da companhia. Agora expliquem-me de que modo é que essa pretensão, que impediu o acordo, é parte da defesa do interesse público?” – segue a recordar as circunstâncias precisas desta greve e considera que, “tratando-se de uma companhia aérea, se isto não é um caso extremo, ao ponto de justificar uma requisição civil, é difícil de imaginar o que seria de facto uma situação extrema.”
 
Quanto à TAP, à sua greve e à sua requisição civil, por hoje é tudo. De resto, como estamos na reta final para a consoada, queria fazer minhas as recomendações do crítico de vinhos do Wall Street Journal que, em “Get in the Christmas Spirits - The best warming winter spirits to keep chills at bay this holiday season”, sugere três vinhos para ficar à espera do Pai Natal sendo que, dessas três sugestões, duas são de vinhos portugueses. Ora tome nota:
Primeiro, um Madeira, o Henriques & Henriques 15-Year-Old Verdelho:
Madeira’s trick is pulling off the balancing act between sweetness and bright, invigorating acidity. This Verdelho from Henriques & Henriques achieves it quite brilliantly. It has an intriguing nose of dried fruit with a rich, nutty and figgy festive finish. 
Depois, um Porto, o Taylor’s 40-Year-Old Tawny:
Tawny ports are aged in the cask rather than the bottle. This is a very special example which can sit on the sideboard for Christmas teatime and be sipped on special occasions. Tea-stained brown, it has an intense nutty nose, with a powerful, spicy, honeyed finish.
 
Com esta sugestão final e os habituais desejos de boas leituras, despeço-me até amanhã.
 
 
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OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 22-12-2014


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Hora de Fecho: Bruxelas tece duras críticas a Portugal‏

Hora de Fecho: Bruxelas tece duras críticas a Portugal

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
AVALIAÇÃO PÓS-PROGRAMA 
O esforço de ajustamento orçamental é cada vez menor, alguns progressos nas reformas estão a ser revertidos e até a informação chegava tarde. Primeira avaliação após o final do programa é negativa.
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
A comissão parlamentar de inquérito ouve esta tarde Rui Silveira, o ex-administrador que era responsável pela comissão de auditoria do banco. Siga aqui, em direto.
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
Joaquim Goes, ex-responsável da área do risco do BES, diz que foi Ricardo Salgado quem deu ordem para o banco reforçar garantia da ESFG, dada ao banco Nomura, à revelia de ordens do Banco de Portugal
TAP 
Tribunal Arbitral decretou os serviços mínimos para a greve da TAP entre 27 e 30 de dezembro: voos para os Açores, Madeira, Brasil, Angola e Moçambique.
CASO SÓCRATES 
O advogado de José Sócrates, João Araújo, reafirmou que o carro do ex-primeiro-ministro "nunca passou de Espanha" e considerou que "tudo o que têm contra" o antigo líder socialista "são aldrabices".
COLOSSO DE PRORA 
O que está a perturbar a sociedade alemã não é só o aproveitar financeiramente um marco nazi. Alguns argumentam que esta reconstrução é, de alguma forma, o cumprir das ambições iniciais de Hitler.
CIA 
Wikileaks revelou guias da CIA que explicam aos espiões como podem evitar serem descobertos quando se infiltram em países da União Europeia. Aeroporto da Portela, em Lisboa, na lista com detalhes.
PAPA 
O papa Francisco enunciou as 15 "doenças" que ameaçam a Igreja e a Cúria romana, como o "alzheimer espiritual", o "sentimento de imortalidade", "a mundanidade", "o exibicionismo" ou "a vaidade".
RESUMO DA JORNADA 
Um Estoril a renascer e dar o pulo na altura certa e um Benfica a acabar o ano como arrancou: a vencer. Desta vez com um erro do árbitro que acordou as críticas que não costuma dormir por muito tempo.
HOMENAGEM 
Aos 29 anos, Ronaldo viu ser erguida uma estátua em sua homenagem. A notícia da escultura com 3,40 metros de altura correu o mundo e os calções do jogador já se tornaram virais. 
Opinião

Gonçalo Almeida Ribeiro
Não é importante Carlos Abreu Amorim, que não tem o menor peso intelectual ou político, mas sim o que diz. Porque dá uma oportunidade de ouro para desfazer vários equívocos comuns na cultura pública

Alexandre Homem Cristo
Os pilotos querem uma fatia maior das acções da companhia. Agora expliquem-me de que modo é que essa pretensão, que impediu o acordo, é parte da defesa do interesse público?

André Azevedo Alves
Aqui fica o meu contributo com uma lista de livros sobre economia e política que, a meu ver, marcaram 2014 e que podem também servir em alguns casos para compras de última hora.

Helena Matos
As pessoas fartam-se deste modelo de sociedade em que o trabalho lhes rouba a sua dimensão enquanto pessoas. As pessoas fartam-se deste modelo de sociedade em que o desemprego as priva de se realizar.

João Marques de Almeida
A decisão de Obama, vai criar um problema complicado ao regime cubano. Os ataques ao “imperialismo norte-americano” têm sido a garantia de sobrevivência de um regime tirano e impopular. 
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A TERRA A ABRIR-SE ... - 22-12-2014

Armando Jfm Braz
Armando Jfm Braz22 de Dezembro de 2014 13:19
‫#شاهد ... تشقق الارض بشكل مخيف‬







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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - 360º - 22-12-2014

360º‏

360º

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360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaOs governos dos Estados Unidos e da Coreia do Nortemediram as forças, numa troca de avisos feita em público a propósito do ataque informático aos ficheiros da Sony. A Coreia avisou que está pronta a lançar um ataque contra a Casa Branca, ao passo que Obama admitiu colocar o regime coreano na lista de terroristas.   

Em casa, Obama volta a sentir problemas com as forças de segurança de Nova Iorque a virar costas - literalmente - ao Mayor da cidade, depois da sua reação à morte de dois polícias na cidade.
Aqui pela Europa, mais precisamente na Grécia, o primeiro-ministro fez uma proposta à oposição para que sejam antecipadas as legislativas no país para o final de 2015, na condição de ser aprovado o seu candidato à Presidência do país. O Syriza já disse que não - preparando tudo para eleições imediatas.

Onze pessoas ficaram feridas em Dijon, leste de França, depois de terem sido atropeladas por um automobilista que gritava em árabe ‘Allahu Akbar’ (Deus é grande). É o segundo caso a agitar França nos últimos dias, depois de um outro ataque a um posto de polícia em Joué-lès-Tours, com o mesmo grito de guerra.
Informação relevanteComeço com um tema diferente: o Wikileaks divulgou esta noite omanual da CIA que explica aos espiões como se podem infiltrar, por exemplo, no aeroporto de Lisboa, sem serem descobertos.
A informação aparece no momento em que a AdministraçãoObama adiou a retirada parcial da base das Lajes e é, claro, muito sensível do ponto de vista diplomático: "Estes manuais provam que, sob a Administração de Obama, a CIA continua com intenções de se infiltrar nas fronteiras da União Europeia e conduzir operações clandestinas em Estados-membros da UE”garantiu o líder da Wikileaks, Julian Assange.

Com a greve na TAP à vista, e uma reunião que hoje deve definir os serviços mínimos, o Público dá conta de um pedido de empréstimo de 200 milhões que a empresa fez à banca, para aliviar a tesouraria do grupo enquanto a privatização não é concluída.
Este fim de semana, o Observador explicou aqui como e porque falhou o acordo entre Governo e sindicatos, contando também as críticas que, em surdina, estão a ser feitas ao porta-voz dos sindicatos. Ontem à noite, Marcelo Rebelo de Sousa, conselheiro de Estado, fez um desafio ao Presidente da República para que diga o que pensa - sobre a greve e a privatização.

Cavaco Silva estará esta manhã com o Conselho da Diáspora, onde estão juntos muitos dos portugueses mais influentes fora de portas. No Diário Económico, o chefe de Estado diz que sentereconhecimento externo sobre o "grande esforço" que Portugal tem feito. Ao Observador, dois dos que estarão presentes no encontro deixam expresso um desejo para 2015: "estabilidade política".

Da estabilidade política à económica, o Jornal de Negócios conseguiu afinar a informação disponível sobre a eficácia dos programas de apoio ao emprego. Conta o jornal que os 70% de contratados no final dos estágios, a que se referiu o primeiro-ministro, de dividem entre 30% que ficam na mesma empresa e 40% que encontram emprego numa outra. Contas finais, sem estes programas públicos, o desemprego teria descido muito menos do que efetivamente aconteceu.

Entrando no plano político: No PS, o ano termina um pouco mais agitado do que seria previsível. Depois das sondagens do JN que mostravam que nem o incerto António Guterres terá vitória garantida, surge um movimento interno que pede primárias no partido para escolher o candidato presidencial, assim como os candidatos nas legislativas. O documento, relevado pelo Público, tem uma centena de assinaturas, e inclui mais do que os seguristas.

Hoje o Jornal de Negócios conta como o autarca António Costa pretende financiar a Carris e o Metro, na concessão a que se candidatou: com as receitas do estacionamento, da publicidade exterior e com uma parcela do IMI que é do município. Se a proposta for aceite, custará 18 milhões de euros por ano à Câmara. A oposição receia que custe também um aumento de tarifas e impostos.

Os nossos especiaisChama-se Serial e levou gerações inteiras de volta à rádio. Envolve um crime, uma investigação e uma jornalista. Três milhões de pessoas ouviram o fenómeno um pouco pelo mundo e a Catarina Martins foi perceber porquê.

Olhem quem está em Lisboa: um casal de linces-ibéricos chegou ao Jardim Zoológico com uma missão especial - mostrar aos visitantes o que os torna os felinos mais ameaçados do mundo. A Vera Novais foi conhecê-los, para lhe contar quem são e perceber a sua missão.

Agora, pode começar de novo. O Hugo Tavares da Silva foi acompanhar a entrega da melhor prenda de Natal que João Andrade, a sua mulher e filho, receberam até hoje. Uma casa, que lhe tirou alguns dos muitos pontos de interrogação da sua vida.

Enquanto resistem, não esperam surpresas - e a terceira e derradeira reportagem do João de Almeida Dias na Bielorrússia, neste caso a que nos conta as histórias de quem resiste: um ativista, um cantor, um professor de bielorrusso - a língua da terra que poucos falam. E, sobretudo, a história de um estado de espírito que se instalou na última ditadura da Europa.

Notícias surpreendentesChegou o inverno e, com ele, uma das noites mais longas da história da Terra - no hemisfério Norte, claro está. Houve até quem falasse do mais longo de todos, o que nos obrigou corrigireste texto. Mesmo assim, é verdade que o nosso planeta está a andar (muito ligeiramente) mais devagar, o que faz com que alguns já anseiem pela chegada do dia com 25 horas. Mas isso é capaz de demorar ainda um bocadinho.

O Natal está à porta e ainda há prendas a comprar? Aqui pelo Observador há pelo menos duas pistas para lá casa: a moda dos jogos de tabuleiro que está a chegar à geração iPhone; e estes dez livros de culinária, para ajudar a variar a ementa - e até a cozinhar com os mais novos. Vai um hambúrguer gourmet?

Com o fim do ano à porta, sabe bem olhar para o álbum de fotografias, recuperando o que de melhor (e de não tão bom) ele nos trouxe. O Observador foi olhar para algumas das mais bonitas e outras de que não nos esqueceremos. Aqui fica, para memória coletiva.

Deixo-o por aqui, seguro de que nos voltaremos a encontrar esta manhã, aqui pelo Observador. Estaremos atentos às melhores e mais interessantes notícias do dia, sempre prontos a acrescentar o nosso olhar.
Deixo-lhe já agora uma chamada de atenção: a esta hora está a começar a audição a Joaquim Goes, ex-administrador do BES, que vamos acompanhar em direto.

Um dia bom,
até já!





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