sexta-feira, 21 de novembro de 2014

AS MINHAS LEITURAS - 21 de Novembro de 2014

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07:02
 
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As Minhas Leituras

Resumo

Publicado no dia: Friday 21 November 2014 — 00:55
Joao CamargoO plano é evidente: desmantelar o campo do trabalho organizado, da organização dentro dos locais do trabalho, desenraizar as pessoas do trabalho que fazem, individualizá-las, desestruturar a sua vida pessoal, obrigá-las a estar sempre disponíveis para trabalhar, pagar-lhes (se não se puder evitá-lo) quando calha e à peça, tudo o que for preciso para que […]
Por: João Camargo
Publicado no dia: Friday 21 November 2014 — 00:25
Antonio Bagao FelixJoão Miguel Tavares, na sua crónica da edição em papel do PÚBLICO de 13 de Novembro, escreveu que eu lhe teria “dedicado” um texto no “blogue Tudo Menos Economia”, a propósito de uma sua anterior crónica de 6 de Novembro intitulada “Apelo para não resgata a PT”. E acrescenta: “Bagão Félix preferiu falar de mim […]
Por: António Bagão Félix
Publicado no dia: Thursday 20 November 2014 — 23:55
Estrela SerranoUma enxurrada de lixo parece ter invadido o País e não foram as chuvas torrenciais que a provocaram. As notícias surgiram de rompante: 150 polícias na rua, 60 buscas em todo o país, 11 detidos, entre os quais altos quadros da administração pública, suspeitos de corrupção na atribuição de vistos dourados. Os pormenores foram surgindo […]
Por: Estrela Serrano
Publicado no dia: Thursday 20 November 2014 — 23:25
Andre MacedoO Diário de Notícias revela hoje os compromissos assumidos entre a Associação dos Hotéis de Portugal (AHP) e a Câmara Municipal de Lisboa ao longo dos últimos dias. Nestes documentos, assinados pelo presidente da referida associação, Luís Veiga, e o vice-presidente da câmara, Fernando Medina, foi estabelecida a forma de introduzir a taxa turística e […]
Por: André Macedo
Publicado no dia: Thursday 20 November 2014 — 22:55
Jose Castro CaldasTive há dias de revalidar a carta de condução. Disseram-me que podia faze-lo em Lisboa na Direção Regional de Mobilidade e Transportes de Lisboa e Vale do Tejo, pagando uma taxa de 30 euros, mas que a afluência a esse serviço era de tal ordem que certamente iria perder um dia de trabalho. Além disso, […]
Por: José Castro Caldas
Publicado no dia: Thursday 20 November 2014 — 20:22
crianca escravaCom as mesmas estimativas de 2013, Portugal ocupa o décimo lugar entre 167 dos países com menor índice de escravatura, e é o 11º entre os europeus. O Brasil é um dos países elogiados pelo combate ao trabalho forçado e escravo no Índice Global da Escravatura 2014. Depois de no ano passado ter estimado a […]
Por: Notícias
Publicado no dia: Thursday 20 November 2014 — 19:21
A candidatura presidencial de Cavaco Silva gastou, já depois das eleições realizadas a 23 de Janeiro de 2011, quase 25 mil euros para oferecer 110 relógios aos colaboradores mais próximos da campanha. Esse foi um dos gastos de Cavaco Silva considerados “inelegíveis” pelo Tribunal Constitucional, no acórdão de apreciação das contas da última campanha eleitoral […]
Por: Notícias
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ANTÓNIO FONSECA

NOTÍCIAS - OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - (20-11) - 21 de Novembro de 2014


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
 
Chamei aqui ontem a atenção para a entrevista de Francisco Assisao Observador, assim como a uma primeira reação a ela do ex-bloquista Daniel Oliveira. Mas houve mais e com mais consequências, sinal de que o debate está aberto e vai prosseguir. A reação a que me refiro foi a de Tiago Barbosa Ribeiro, um jovem dirigente socialista do Porto, que também utilizou a sua página do Facebook para criticar Assis. E este respondeu no seu artigo de hoje no Público.
 
Que diz Tiago Barbosa Ribeiro? Entre outras coisas define o PS que quer:
Eu quero um PS concentrado na recusa do tratado orçamental, numa reforma fiscal que pese mais no capital do que no trabalho, numa revisão profunda do Código do Trabalho, na recuperação da iniciativa estatal, na regulação económica sobre sectores-chave, na renegociação da dívida impagável. E isto não é retórica, é mesmo para ser feito.
 
E como é que responde Francisco Assis? Assumindo que é realmente necessário saber de que PS o país precisa. E contra-ataca: para ele, o programa protagonizado “já existe e é da autoria do Bloco de Esquerda”. E contrapõe:
O que está em causa não é de somenos importância: a prevalecerem estas teses, o PS renegaria o essencial da sua trajetória histórica enquanto grande partido do centro-esquerda e autocondenar-se-ia a um estatuto de absoluta irrelevância no plano europeu. Para além de que em nada contribuiria para a superação dos verdadeiros problemas que um capitalismo desregulado tem vindo a provocar. O país não precisa de um PS iludido com a perspectiva de uma impossível unidade de esquerda, aliás historicamente desqualificada. O país carece de um PS empenhado na enunciação de um programa de governação sério, credível e exequível. 
 
Enquanto o PS – ou pelo menos uma parte do PS – parece agora com vontade de ter o debate que não teve durante o processo das primárias, uma outra parte da esquerda suspira por um Pablo Iglesias português – ou alguém capaz de replicar em Portugal o fenómeno do Podemos. Vamos então, como prometido, ao “partido dos indignados”.
 
O primeiro texto que vos recomendo tem já alguns meses. É de Jorge Almeida Fernandes e chama-se “Podemos: o “populismo de esquerda” que emerge em Espanha”. É um texto onde se analisa o bom resultado do partido nas eleições europeias, se apresenta o percurso de Pablo Iglesias e se discute a natureza dessa nova força política. Pequeno extrato:
Enric Juliana, do La Vanguardia, faz uma análise irónica do fenómeno: “Um intelectual marxista que saltou dos livros para o plasma, infiltrando-se nas tertúlias mais ruidosas com a astúcia de um bochevique do soviete de Petrogrado”. “Enquanto a Esquerda Unida permanece nas mãos da velha guarda comunista (...) o círculo de leitores de Slavoj Zizek [filósofo marxista esloveno) idealizava o partido de novo tipo. O Partido da indignação. O partido da raiva social. O Podemos é leninismo digital.”
 
Texto que também ajuda a enquadrar o Podemos na tradição populista espanhola é o de Rodrigo Carretero no Huffington Post castelhano, “¿Qué es el populismo y quién es populista en España?” É um texto onde se reúnem as opiniões de vários politólogos, sendo que “La gran mayoría de los expertos consultados afirman que la formación de Pablo Iglesias contiene elementos claramente populistas. Jerez subraya que Podemos "tiene un componente populista autoasumido, incluso dentro de un debate". 
 
Entre os entusiastas portugueses de Pablo Iglesias conta-se, como se esperaria, Boaventura Sousa Santos. No seu texto da semana passada na revista Visão, é claro ao considerar que “o novo partido Podemos constitui a maior inovação política na Europa desde o fim da Guerra Fria”. Mais: ao desejar um Podemos português:
É possível que surja em Portugal um Podemos. É bem necessário, dado o vazio. Portugal não tem a mesma tradição de ativismo que a Espanha. Será um partido diferente e, neste momento, terá pouca repercussão. Portugal vive o momento António Costa. (…) Mas é preciso preparar o futuro: para colaborar com o PS, caso este esteja interessado numa política de esquerda; ou para ter uma alternativa, no momento de descrédito do PS, que ocorrerá fatalmente se ele se aliar à direita. Por agora, a segunda alternativa é a mais provável.
 
Atento, Manuel Villaverde Cabral já lhe respondeu aqui no Observador: «Podemos»… Poderemos mesmo?. Nesse texto analisa várias passagens do texto do sociólogo de Coimbra, notando a dado passo:
BSS tem uma teoria já antiga a respeito do que ele designa por «epistemologias do Sul», das quais o «Podemos» seria a última emanação, numa linha que não imaginaríamos à primeira vista e que vai do «Foro Social Mundial» e dos «governos progressistas» da América Latina até à ainda mais duvidosa «Primavera árabe»…
 
Mas, para percebermos o Podemos, temos de ir à fonte. E nada como escutar a mais recente entrevista de Pablo Iglesias, dada aocanal de televisão La Sexta. Dura um pouco mais de uma hora, mas é muito reveladora. A jornalista, Ana Pastor, estava muito bem preparada, obrigou o líder do Podemos a explicar-se, procurou sempre que nunca ficasse apenas pelas proclamações, pediu-lhe com insistência que dissesse como poderia por em prática as suas política se chegasse a presidente do governo de Madrid. A entrevista resultou assim muito esclarecedora, como já referi em anterior Macroscópio ao recomendar um artido da Liberdad Digital, “Ana Pastor acaba en 50 minutos con el mito de Pablo Iglesias”.
 
Para além desta análise, há outra que vos recomendo: “Una entrevista hace perder los papeles y destapa al Pablo Iglesias más autoritario”. Neste texto analisam-se várias passagens da entrevista, notando: “No sabe ofrecer propuestas concretas para “proteger a los emprendedores”; “Es incapaz de explicar cómo financiará la propuesta estrella de Podemos”; “No rectifica sus elogios al chavismo y reafirma su defensa de ese régimen”; “Difama a la esposa de un preso político venezolano que le pidió ayuda”; “Quiere “proteger a los periodistas” poniéndoles a las órdenes de políticos”; e “Considera “un problema” que existan medios privados”. 
 
Um dos pontos retomado nesta análise é o das intenções de Pablo Iglesias relativamente aos órgãos de informação de propriedade privada, tema que já havia merecido uma fundamentada crítica de Pedro J. Ramirez, o histórico fundador e diretor do El Mundo, ctítica que o Macroscópio recomendou no passado mês de Julho mas que volto a referir: “El bueno de Jean Paul Iglesias”
 
Termino com uma referência a um vídeo que se tornou viral pela sua acutilância. Trata-se da intervenção de uma politóloga da Guatemala numa assembleia de jovens que se realizou em Zaragoza. Nela faz-se uma poderosa crítica a todo o tipo de populismos. A intervenção tem pouco mais de dez minutos e vale a pena ouvir do princípio ao fim. Mesmo assim deixo aqui um pouco da síntese feita pelo diário ABC:
El discurso que utiliza Podemos es «tu estás mal porque alguien está bien», pero Álvarez lo que propone es «rescatar el que todos podemos estar bien, que el hecho que una persona acumule riqueza no le impide a otra también acumularla», si bien para ello «se necesitan instituciones, seguridad jurídica, un estado de derecho, y sobre todo rescatar en nuestros parlamentos el respeto por el debate de ideas con argumentos, razón y lógica» y no dejarse llevar por las ciegas pasiones que despiertan el populismo.
 
E não vos tomo mais tempo. Bom descanso, boas leituras e, desta vez, boas visualizações.
 
 
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ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

NOTÍCIAS - OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 20 de Novembro de 2014

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
A comissão parlamentar de inquérito quer ouvir o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, a 3 de Dezembro. No dia seguinte será Ricciardi e a 9 será chamado Pedro Queiroz Pereira.
ESPANHA 
A Duquesa de Alba morreu em casa, no seu palácio em Sevilha, vitima de uma infeção respiratória.
ALFONSO DIEZ 
Os filhos de Cayetana só aceitaram o casamento da mãe com Alfonso Diez porque ele renunciou ao património. Mas agora não vai mesmo herdar nada?
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A ENERGIA 
Preço dos combustíveis, preço do gás natural e agora contribuição sobre a energia, são os três pontos quentes. O Governo quer que a Galp pague mais ao Estado e cobre menos aos clientes,
GUIA MICHELIN 
Há 17 estrelas Michelin nos restaurantes portugueses. Fique a conhecer os locais cuja cozinha foi distinguida pelo conceituado guia internacional.
ALTA COZINHA 
Seixas da Costa considerou um "escândalo" o número de restaurantes portugueses distinguidos pelo Guia (14), em comparação com Espanha (169). A maioria dos inspetores é espanhol, revelou
ALTA COZINHA 
A edição de 2015 do Guia Michelin atribuiu 17 estrelas a restaurantes lusos, três dos quais distinguidos como "cozinha excelente". José Avillez é o primeiro chefe português a conquistar duas estrelas.
ORÇAMENTO 2015 
Proposta preparava-se para ser aprovada na especialidade esta tarde, o PSD decidiu pedir o adiamento da votação.
ESTUDO DA NATURE 
Um estudo da Universidade de Zurique concluiu que os banqueiros têm uma tendência para fazer batota e tentar lucrar com isso, o que poderá ser fruto de uma cultura que incentiva à desonestidade.
DÍVIDA PÚBLICA 
Dados do Banco de Portugal apontam para um novo aumento da dívida pública que em Setembro atingiu 131,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Investimento das famílias em certificados abrandou. 
Opinião

Paulo Tunhas
Há várias manias que tornam a sociedade, sob muitos aspectos, desagradável. E muitos domínios onde a liberdade é menor do que há vinte anos atrás. Mas, no conjunto, a democracia não está tão mal assim

Rui Ramos
Não é só a democracia que está em regressão no mundo: é também a verdade, como se vê na Rússia de Putin.

Maria João Marques
Venho aqui confessar: não vislumbro o que pretende António Costa com a estratégia política que tem seguido e os temas em que tem martelado. 

Maria João Avillez
Hoje, como em 1892, a pergunta é a mesma: "Há ou não há recursos bastantes, intelectuais, morais, sobretudo económicos, para subsistir como povo autónomo dentro das fronteiras portuguesas?”

João Marques de Almeida
Londres respeita ainda a diversidade de todos, como por exemplo não acontece em Bruxelas. Aí a pressão é enorme para a uniformidade, a homogeneidade. Em Londres, celebra-se o pluralismo e a diferença.
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ANTÓNIO FONSECA

NOTÍCIAS - J N - 20 de Novembro de 2014

Newsletter 20.11.2014

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Condenado a 21 anos de prisão por matar e queimar a namorada
Pedro Vieira foi condenado a 21 anos de prisão, esta quinta-feira, por matar a namorada Mayara, cujo o corpo foi encontrado queimado no forno de uma serração abandonada em Santa Lucrécia de Algeriz, arredores de Braga.

El Hormiguero | Pablo Iglesias y Rajoy protagonizan el otro anuncio de l...

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