domingo, 9 de novembro de 2014

Muro de Berlim/25 anos: Gorbachov alerta para risco de "nova Guerra Fria" - Compilação do MSN - 9 de Novembro de 2014

http://ams1.ib.adnxs.com/click?AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMUgsHJokQJAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANvdjivK2JIjCW5dBRdz3u5V19UAAAAALD_MQAYAQAAGAEAAAIAAADC-zUBqnsFAAAAAQBVU0QARVVSANgCWgBgNQAAKccAAgQAAQIAAJgApxXMZwAAAAA./cnd=%21FQeaQgip0fYBEML31wkYqvcVIAQ./referrer=http%3A%2F%2Fwww.msn.com%2Fpt-pt%2Fnoticias/clickenc=http%3A%2F%2Fwww.myhomemsn.com%2Fintl%2F%3FFORM%3DMI127P%26OCID%3DMI127P


Muro de Berlim/25 anos: Gorbachov alerta para risco de "nova Guerra Fria"


TSF

© Veni/Flickr
O último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachov, alertou hoje para o risco de "uma nova Guerra Fria", durante as comemorações que assinalam a queda do Muro de Berlim, na Alemanha.
«O mundo está à beira de uma nova Guerra Fria. Alguns dizem mesmo que já começou», declarou Gorbachov, na abertura de uma conferência sobre o mundo, um quarto de século depois da queda do Muro de Berlim.
Num cenário em que as tensões entre Ocidente e Rússia aumentam, o ex-líder soviético exprimiu «profunda preocupação» com a «rutura no diálogo» e a «quebra de confiança» entre os líderes internacionais.
«Não haverá segurança na Europa sem a cooperação de Alemanha e Rússia», recordou o artífice das reformas "perestroika" (reconstrução) e "glasnost" (transparência), que abriram caminho à queda do Muro de Berlim, a 09 de novembro de 1989.
Recuperar o diálogo é «a prioridade máxima», insistiu, considerando que, apesar das «duras críticas» aos Estados Unidos e à Europa, o atual presidente russo, Vladimir Putin, está a tentar «encontrar uma via para baixar as tensões e construir uma nova base de cooperação».
Assinalando que os acontecimentos da década de 1980 são a prova de que, «mesmo para situações aparentemente sem esperança, existe uma saída», Gorbachov sublinhou que a realidade daquela época «não era menos urgente e perigosa» do que a de hoje.
Numa entrevista à radio e televisão suíça RTS, que será transmitida no domingo, Gorbachov considerou que a Europa corre o perigo de «perder a voz nos assuntos internacionais e passar a ser, gradualmente, irrelevante».
O ex-líder soviético concretizou: «Em vez de liderar a mudança num mundo global, a Europa converteu-se numa arena de agitação política, de competição por esferas de influência e de conflito militar. A consequência inevitável é a fragilização da Europa, numa altura em que outros centros de poder e influência ganham força.»
Por seu lado, a NATO «quer provar que pode salvar o mundo», quando já não é sequer necessária, sustentou.
«Veem-se novos muros. Na Ucrânia, querem cavar um enorme fosso», reconheceu, admitindo que na atual situação «é muito difícil ser otimista», mas frisando que não há razão para "sucumbir ao pânico e ao desespero".

MAIS EM NOTÍCIAS


MSN -  http://ams1.ib.adnxs.com/click?AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMUgsHJokQJAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANvdjivK2JIjCW5dBRdz3u5V19UAAAAALD_MQAYAQAAGAEAAAIAAADC-zUBqnsFAAAAAQBVU0QARVVSANgCWgBgNQAAKccAAgQAAQIAAJgApxXMZwAAAAA./cnd=%21FQeaQgip0fYBEML31wkYqvcVIAQ./referrer=http%3A%2F%2Fwww.msn.com%2Fpt-pt%2Fnoticias/clickenc=http%3A%2F%2Fwww.myhomemsn.com%2Fintl%2F%3FFORM%3DMI127P%26OCID%3DMI127P
_________________________________________________

ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

NOTÍCIAS DO OBSERVADOR - 7 DE NOVEMBRO DE 2014


360º

Observador (newsletters@observador.pt)


09:20


 Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com




360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia
Na Síria, morreu um dos primeiros portugueses que se juntaram ao jihadismoA família de Sandro "Funa" já terá sido informadapelos serviços de segurança.
Chama-se Robert O'Neill, tem 38 anos e está há 16 nas forças armadas norte-americanas. Foi ele o homem que matou Bin Laden em 2011, revelação ontem feita por uma página na internet de antigos militares. Mas há já quem reclame o mesmo feito.

Barack Obama escreveu uma carta (até agora) secreta ao líder do Irão, propondo-lhe uma luta conjunta contra o Estado Islâmico. Com uma condição: um acordo sobre o problema nuclear até ao final deste mês.

François Hollande aproveitou um direto televisivo para assumir um compromisso de honra: não se voltará a candidatar se o desemprego não baixar. "Os franceses seriam implacáveis e teriam razão”. Faltam dois anos e meio até às próximas presidenciais.

Em Londres, o vice-primeiro-ministro Ed Miliband foi desafiado por alguns seus militantes a demitir-se. Nos jornais já se fazem cenários sobre o que vai acontecer ao Governo e aos liberais-democratas.

Já agora: a revista Forbes publicou a lista anual dos mais poderosos do mundo, com Vladimir Putin ao comando. Se quiser saber quem são os 23 que se seguem, aqui está a lista ilustrada.

Informação relevanteSão, para já, seis medidas e meia novas, as que os jornais e as televisões dizem constar da moção de estratégia de António Costa ao congresso do PS. Acabar com a sobretaxa do IRS, subir de novo o salário mínimo, criar um fundo para recapitalizar empresas endividadas serão as mais sonoras. Logo à tarde virão os documentos, que aqui vamos analisar com detalhe no Observador.
Ao mesmo tempo, os socialistas aceitaram sentar-se com a maioria PSD/CDS para discutir a reforma do IRS e dos impostos verdes. As reservas ontem mostradas por Vieira da Silva dão escassas hipóteses de entendimento.

Para o Governo, duas notícias favoráveis última hora: opresidente do Eurogrupo saiu em defesa de Maria Luís Albuquerque, pedindo à troika que explique o que viu em Portugal aos ministros das Finanças antes de tirar conclusões sobre o ajustamento do país; poucas horas antes, o TC tinha decidido pela constitucionalidade dos descontos adicionais para a ADSE - desta vez sem conferência de imprensa.

Voltamos ao caso GES, hoje com detalhes importantes nos jornais. Vou sintetizar, começando pelo Público, que conta que ao longo da última década - sim, 10 anos, o Grupo terá usado uma empresa veículo chamada Espírito Santo Enterprise para fazerpagamentos extra de "centenas de milhões de euros", sustentando as holdings da família - e sem registo dos destinatários.
Em março deste ano, acrescenta o Negócios, a consultora PwC faz um alerta sobre a situação da RioForte: uma dívida de mais de 900 milhões de euros. Foi antes, claro, da célebre compra de dívida da empresa pela PT.
No plano judicial, o jornal i foi falar com alguns especialistas para responder à dúvida lançada por Marques Mendes no fim de semana: não há ainda detenções neste caso porquê? A resposta é pouco misteriosa, até bastante simples: a suspeita não é argumento suficiente para a Justiça.

Neste mesmo plano, o judicial, mais um alerta vindo do Público: foi descoberta uma nulidade no acórdão do Face Oculta, que pode levar os juízes a repetir a (mesma) leitura. A decisão terá, porém, efeitos nos prazos dos recursos.

Saltamos agora para o tema que marcou o dia de ontem, já conhecido por LuxLeaks. Diz o Económico de hoje que aadministração fiscal portuguesa está agora a analisar todas as empresas portuguesas que têm sucursais no Luxemburgo. A investigação jornalística permite já explicar que operações com bónus fiscal naquele país passaram por Portugal, como aqui anotámos no Observador. Em Bruxelas, o caso pôs Jean-Claude Juncker sob fogo - e já a responder perante uma moção de censura avançada pela esquerda (incluindo PCP e Bloco).

Para pensarmosO futebol europeu, como o conhecemos, pode morrer?Um olhar para o endividamento dos clubes (sim, portugueses também) e uma comparação com as regras financeiras e desportivas que existem nos Estados Unidos mostram que o futuro pode não ser galáctico deste lado do Atlântico.

O valor das previsões económicas, que tanto temos discutido nos últimos dias, variam geometricamente na medida em que um partido esteja na oposição ou no Governo. Basta olhar para o que se diz e o que se dizia há uns anos para se perceber que esta é uma ciência exata.

O calista que viu Salazar cair da cadeira. O jornalista Miguel Pinheiro reconstituiu a noite de 6 para 7 de setembro de 1968 - a noite em que Salazar foi operado e o milionário Patiño deu a sua festa. O livro chama-se "A Noite Mais Longa" e aqui está uma antecipação, aguçar o apetite.

Notas surpreendentesEsqueçam o mito de que que o Mac e o Iphone são à prova de vírus. Está a chegar o WireLurker para provar que isso nunca foi verdade.

O Whatsapp inovou, arriscando partir muitos corações: a nova seta que nos mostra se a mensagem enviada foi ou não lida promete ter efeitos secundários de difícil digestão emocional.

Olhando para o lado positivo da tecnologia: o Facebook incorporou um botão novo no feed, para podermos ajudar a financiar a luta contra o ébola. A pergunta "Em que estás a pensar?" tornou-se, subitamente, mais apropriada.

Olhe quem fala também: a Amazon respondeu ao Apple Siri com um pequeno aparelho que responde aos nossos pedidos orais pondo música, contando as notícias ou dizendo como está o tempo. Vem o computador que fala e chama-se Echo.

Deixo-o por aqui, desejando-lhe um dia ótimo e, claro, um fim de semana descansado.
Fique atento, o mundo nunca para. As últimas estão aqui, emobservador.pt.

Até já!




Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2014 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa

Se pretende deixar de receber a Newsletter 360º clique aqui
_____________________________________________________________________________________

ANTÓNIO FONSECA

Morto primeiro jihadista português na Síria público - 7 de Novembro de 2014 - SÉTIMO ANO



Morto primeiro jihadista português na Síria


Público

Sandro “Funa”, de 36 anos, é a primeira baixa entre os jihadistas portugueses que integram as fileiras do auto-proclamado Estado Islâmico (EI) e combatem na Síria.
A sua morte, na sequência de ferimentos graves devido a um bombardeamento aéreo, ocorreu, segundo os serviços de segurança, no final de Outubro, e é já do conhecimento da família. Morreu pouco mais de novo meses depois de ter entrado em território sírio via Turquia.
Foi em 2007 que Sandro, nascido em Portugal e de origem cabo-verdiana, rumou dos arredores de Lisboa, da linha de Sintra, para Londres. Na capital britânica converteu-se ao Islão e foi numa das mesquitas daquela cidade que teve um processo de radicalização que o levou ao EI. No início deste ano entrou na Síria para combater.
Em território sírio foi, apenas, mais um português. Com ele, estavam também e, entre outros, Fábio, Celso, Edgar e Patrício. Um grupo heterogéneo apenas unido pela língua materna — o português —, a estadia em Londres, a conversão ao islamismo e a radicalização.
Entre eles, o contraste é gritante. Nas fotos de Facebook, Fábio alardeia da condição de combatente, de operacional. Com intuito de propaganda e evidente propósito narcisista exibe um colete à prova de bala e uma potente metralhadora. Já Patrício, 28 anos, de família natural de Angola, é hoje apontado pela intelligenzia ocidental como ideólogo da organização terrorista. Embora discreto, as suas acções de proselitismo não escaparam às autoridades britânicas. É um elemento importante no organigrama do EI, que os serviços de informação agora esboçam para fixar uma organização cuja construção se lhes escapou.
© REUTERS
Patrício Saraiva não é o único português que é referenciado com responsabilidades do EI. Com o nome de Steve é conhecido um luso-luxemburguês de 27 anos, cuja família emigrou de Trás-os-Montes para o Grão-Ducado. Os seus conhecimentos informáticos e recursos na utilização das redes sociais indicam um papel importante no sector da propaganda. Uma vertente fundamental para uma organização que combina a modernidade comunicacional, os vídeos, com o mais antigo preceito da barbárie, a decapitação.
O facto destes portugueses chegados a Londres serem oriundos da zona de Sintra deixou rasto. Alguns dos seus contactos familiares e de amizade já foram utilizados por, pelo menos, três jovens europeus que se dirigiam à Síria. As forças de segurança detectaram apoio logístico, uma espécie de “recuo”, nas localidades de Mira Sintra, Mem Martins e Algueirão. O recurso a Lisboa tem uma fácil explicação. Do aeroporto da Portela, as linhas aéreas turcas têm voos directos para Istambul, uma vez por dia, de manhã, entre terça e sexta-feira. Aos sábados, domingos e segunda-feira, há duas ligações: uma de manhã, outra à tarde. Recorda-se que a Turquia tem sido uma das vias penetração de jihadistas europeus na Síria. O “acompanhamento” da rota portuguesa, já levou os turcos a impedirem a entrada de europeus oriundos de Lisboa no seu território, alegando irregularidades nos vistos ou nos procedimentos administrativos.
Nas fileiras do autoproclamado Estado Islâmico, as autoridades admitem a presença de menos de duas dezenas de portugueses. Um número obtido pela colaboração dos serviços de informação da União Europeia e dos Estados Unidos. Mas há situações difusas, sobretudo em mulheres. Estão neste caso duas cidadãs de origem portuguesa. Uma jovem de 20 anos, cuja família é do Ribatejo, que é viúva de um luxemburguês morto em combate, e que já regressou ao Luxemburgo. E de uma mulher de 40 anos, de pais naturais da Guarda, que casou com um turco em França, e que permanece junto à fronteira entre a Turquia e a Síria por o seu filho combater na Síria.
Apesar da delicadeza da situação, as famílias dos jihadistas têm colaborado com as autoridades. Para muitas, os filhos estarem a combater pelo EI é uma surpresa, porque quando partiram para a Turquia alegaram que iam em missões humanitárias ou que tinham encontrado trabalho. Também desconhecem que alguns dos filhos têm antecedentes criminais nos países de acolhimento, onde residem após emigrarem. Na Grã-Bretanha, são comuns casos de falsificação de documentos e fraude à Segurança Social.
O progressivo conhecimento dos movimentos dos denominados “combatentes estrangeiros” do EI não tranquiliza. Na Europa, incluindo Portugal, o “lobo solitário”, um indivíduo que opera sem rede de apoio, é um pesadelo para as forças de segurança. As suas movimentações são difusas – antiocidental e contra os Estados Unidos, pelos bombardeamentos na Síria. No entanto, em solo português esta ameaça é considerada moderada.

______________________

ANTÓNIO FONSECA

PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO DE "SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - 7 de Novembro de 2014

944929_383647271744935_1854134376_n

Caros Amigos:

Hoje é Dia de Festa para mim, pois o irmão mais velho deste Blogue  - SÃO PAULO (e Vidas de Santos) entra no seu sétimo ano de publicação diária (com muitos altos e baixos, mas mesmo assim, continuamente - salvo uma excepção ocorrida no ano passado, em que fiquei sem Computador durante largos dias) e, sinto-me Feliz por ainda estar aqui presente e por contar com alguns Leitores (poucos mas bons).

Com a edição de hoje dos SANTOS DE CADA DIA e de O ANTIGO TESTAMENTO, foram já publicados um total de 2193 números (com 2 ou mais páginas, diariamente), e, no presente ano está publicada a 311ª edição. Foram escritas 5384 (com 1, 2 ou mais páginas cada número) mensagens e publicadas até hoje 5328.

Teve já cerca de 30 000 visualizações de Junho de 2012, em quase todo o mundo e desde Janeiro de 2010 esta página foi visitada cerca de 280 000. O seu número de Seguidores é bastante denso e o número de blogues que já se referiram a ele (nem que tenha sido uma vez , por acaso) e constam no seu rol cerca de 600, de todos os géneros e de toda a Europa, América do Sul, Ásia, Austrália, com destaque para o Brasil.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Macroscópio - OBSERVADOR - 6 de Novembro de 2014





Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!



Já lhe chamam “LuxLeaks” ou “Luxemburgo Leaks”. Hoje de manhã, três grandes jornais europeus – o britânico Guardian, o francês Le Monde e o germânico Sueddeutsche Zeitung – começaram a revelar os pormenores de uma investigação, realizada em 20 países, do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação que, com base em documentos oficiais e secretos, mostrou que o Luxemburgo tem servido para centenas de empresas multinacionais como a Apple, Amazon, Ikea ou Pepsi fugirem aos impostos em vários países, servindo-se da assessoria da consultora PricewaterhouseCoopers que negociava com o governo luxemburguês este tipo de entendimentos. Essa foi uma das notícias da manhã também do Observador.

No final de outubro já uma investigação de um outro grande jornal, o Wall Street Journal, revelara a forma algo discricionária como funcionava a máquina fiscal do Luxemburgo. Esse trabalho - Business-Friendly Bureaucrat Helped Build Tax Haven in Luxembourg – permitiu ver como um só homem, Marius Kohl, controlava o que pagavam ou não pagavam em impostos milhares de empresas multinacionais que utilizavam e utilizam o pequeno país para conseguir benefícios fiscais. Foi uma investigação que o Observador resumiu: Acordos fiscais no Luxemburgo eram decididos com um simples “sim” ou “não”.

Mas regressemos à notícia desta manhã, indo às suas fontes.

Eis os principais artigos publicados pelo Guardian:

E agora, para quem prefira ler em francês, eis os trabalhos do Le Monde (os que estão disponíveis online):

Ao longo do dia a divulgação destes documentos colocaram sob pressão Jean Claude Juncker, o recém empossado presidente da Comissão Europeia e que era primeiro-ministro do Luxemburgo nos anos em que os factos revelados tiveram lugar. Mais perto do fim do dia, como se noticiou no Observador, soube-se que um grupo de eurodeputados estava a organizar uma moção de censura contra Jean-Claude Juncker devido aos acordos fiscais do Luxemburgo. Ou seja, como sintetizava o Wall Street Journal,Luxembourg Tax Leak Puts EU’s Juncker Under Further Pressure. Eis um dos pontos dessa notícia: “The political challenge Mr. Juncker faces in responding to questions about the issue is how he can demand continued austerity in countries such as Greece and Portugal, when his own country is helping companies avoid paying taxes across Europe.”

Ainda no Wall Street Journal, destaque para uma boa explicação de como funcionam os acordos fiscais no Luxemburgo. Sob a forma de perguntas e respostas, aquele jornal esclarece-nos sobre sobre algumas dúvidas, nomeadamente sobre se é verdade que há empresas a pagar apenas 1% de imposto, sobre a razão de tudo se passar no Luxemburgo e sobre o que as autoridades de regulação podem fazer.

Já perto do fim do dia o Financial Times trazia-nos novidades da reacção luxemburguesa: Luxembourg vows to end banking secrecy amid tax allegations. Como o jornal financeiro explicava, “Pierre Gramegna, Luxembourg’s finance minister, refused to blame Mr Juncker on Thursday for past practices, but insisted that his own government was now forging a new culture of financial transparency.

No que respeita a Portugal as revelações ainda são poucas:Investigação a acordos fiscais secretos identifica seis empresas com ligações a Portugal, noticiou o Observador. Tudo empresas pouco conhecidas, com a excepção do Carlyle Group. E com outra possível excepção, pois o nome de uma das seis empresas citadas na investigação jornalística ainda não foi identificada. Será que essa sexta empresa é uma daquelas em que estamos todos a pensar? Teremos de esperar pelos próximos dias e por mais revelações sobre o conteúdo das 28 mil páginas escrutinadas pelo consórcio de jornalistas de investigação.

Por hoje deixo-vos muita informação de base mas nenhum comentário. Talvez nos próximos, veremos o que estes jornais ainda nos vão contar mais sobre os esquemas fiscais no país de Juncker.

Boas leituras.


Mais pessoas vão gostar da Macroscópio. Partilhe:
Leia as últimas
em observador.pt
Observador
©2014 Observador On Time, S.A.
Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa


Macroscópio – O presidente Juncker e os impostos do Luxemburgo

Observador (newsletters@observador.pt)

***************************************
ANTÓNIO FONSECA

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue