sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Morto primeiro jihadista português na Síria público - 7 de Novembro de 2014 - SÉTIMO ANO



Morto primeiro jihadista português na Síria


Público

Sandro “Funa”, de 36 anos, é a primeira baixa entre os jihadistas portugueses que integram as fileiras do auto-proclamado Estado Islâmico (EI) e combatem na Síria.
A sua morte, na sequência de ferimentos graves devido a um bombardeamento aéreo, ocorreu, segundo os serviços de segurança, no final de Outubro, e é já do conhecimento da família. Morreu pouco mais de novo meses depois de ter entrado em território sírio via Turquia.
Foi em 2007 que Sandro, nascido em Portugal e de origem cabo-verdiana, rumou dos arredores de Lisboa, da linha de Sintra, para Londres. Na capital britânica converteu-se ao Islão e foi numa das mesquitas daquela cidade que teve um processo de radicalização que o levou ao EI. No início deste ano entrou na Síria para combater.
Em território sírio foi, apenas, mais um português. Com ele, estavam também e, entre outros, Fábio, Celso, Edgar e Patrício. Um grupo heterogéneo apenas unido pela língua materna — o português —, a estadia em Londres, a conversão ao islamismo e a radicalização.
Entre eles, o contraste é gritante. Nas fotos de Facebook, Fábio alardeia da condição de combatente, de operacional. Com intuito de propaganda e evidente propósito narcisista exibe um colete à prova de bala e uma potente metralhadora. Já Patrício, 28 anos, de família natural de Angola, é hoje apontado pela intelligenzia ocidental como ideólogo da organização terrorista. Embora discreto, as suas acções de proselitismo não escaparam às autoridades britânicas. É um elemento importante no organigrama do EI, que os serviços de informação agora esboçam para fixar uma organização cuja construção se lhes escapou.
© REUTERS
Patrício Saraiva não é o único português que é referenciado com responsabilidades do EI. Com o nome de Steve é conhecido um luso-luxemburguês de 27 anos, cuja família emigrou de Trás-os-Montes para o Grão-Ducado. Os seus conhecimentos informáticos e recursos na utilização das redes sociais indicam um papel importante no sector da propaganda. Uma vertente fundamental para uma organização que combina a modernidade comunicacional, os vídeos, com o mais antigo preceito da barbárie, a decapitação.
O facto destes portugueses chegados a Londres serem oriundos da zona de Sintra deixou rasto. Alguns dos seus contactos familiares e de amizade já foram utilizados por, pelo menos, três jovens europeus que se dirigiam à Síria. As forças de segurança detectaram apoio logístico, uma espécie de “recuo”, nas localidades de Mira Sintra, Mem Martins e Algueirão. O recurso a Lisboa tem uma fácil explicação. Do aeroporto da Portela, as linhas aéreas turcas têm voos directos para Istambul, uma vez por dia, de manhã, entre terça e sexta-feira. Aos sábados, domingos e segunda-feira, há duas ligações: uma de manhã, outra à tarde. Recorda-se que a Turquia tem sido uma das vias penetração de jihadistas europeus na Síria. O “acompanhamento” da rota portuguesa, já levou os turcos a impedirem a entrada de europeus oriundos de Lisboa no seu território, alegando irregularidades nos vistos ou nos procedimentos administrativos.
Nas fileiras do autoproclamado Estado Islâmico, as autoridades admitem a presença de menos de duas dezenas de portugueses. Um número obtido pela colaboração dos serviços de informação da União Europeia e dos Estados Unidos. Mas há situações difusas, sobretudo em mulheres. Estão neste caso duas cidadãs de origem portuguesa. Uma jovem de 20 anos, cuja família é do Ribatejo, que é viúva de um luxemburguês morto em combate, e que já regressou ao Luxemburgo. E de uma mulher de 40 anos, de pais naturais da Guarda, que casou com um turco em França, e que permanece junto à fronteira entre a Turquia e a Síria por o seu filho combater na Síria.
Apesar da delicadeza da situação, as famílias dos jihadistas têm colaborado com as autoridades. Para muitas, os filhos estarem a combater pelo EI é uma surpresa, porque quando partiram para a Turquia alegaram que iam em missões humanitárias ou que tinham encontrado trabalho. Também desconhecem que alguns dos filhos têm antecedentes criminais nos países de acolhimento, onde residem após emigrarem. Na Grã-Bretanha, são comuns casos de falsificação de documentos e fraude à Segurança Social.
O progressivo conhecimento dos movimentos dos denominados “combatentes estrangeiros” do EI não tranquiliza. Na Europa, incluindo Portugal, o “lobo solitário”, um indivíduo que opera sem rede de apoio, é um pesadelo para as forças de segurança. As suas movimentações são difusas – antiocidental e contra os Estados Unidos, pelos bombardeamentos na Síria. No entanto, em solo português esta ameaça é considerada moderada.

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ANTÓNIO FONSECA

PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO DE "SÃO PAULO (e Vidas de Santos) - 7 de Novembro de 2014

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Caros Amigos:

Hoje é Dia de Festa para mim, pois o irmão mais velho deste Blogue  - SÃO PAULO (e Vidas de Santos) entra no seu sétimo ano de publicação diária (com muitos altos e baixos, mas mesmo assim, continuamente - salvo uma excepção ocorrida no ano passado, em que fiquei sem Computador durante largos dias) e, sinto-me Feliz por ainda estar aqui presente e por contar com alguns Leitores (poucos mas bons).

Com a edição de hoje dos SANTOS DE CADA DIA e de O ANTIGO TESTAMENTO, foram já publicados um total de 2193 números (com 2 ou mais páginas, diariamente), e, no presente ano está publicada a 311ª edição. Foram escritas 5384 (com 1, 2 ou mais páginas cada número) mensagens e publicadas até hoje 5328.

Teve já cerca de 30 000 visualizações de Junho de 2012, em quase todo o mundo e desde Janeiro de 2010 esta página foi visitada cerca de 280 000. O seu número de Seguidores é bastante denso e o número de blogues que já se referiram a ele (nem que tenha sido uma vez , por acaso) e constam no seu rol cerca de 600, de todos os géneros e de toda a Europa, América do Sul, Ásia, Austrália, com destaque para o Brasil.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Macroscópio - OBSERVADOR - 6 de Novembro de 2014





Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!



Já lhe chamam “LuxLeaks” ou “Luxemburgo Leaks”. Hoje de manhã, três grandes jornais europeus – o britânico Guardian, o francês Le Monde e o germânico Sueddeutsche Zeitung – começaram a revelar os pormenores de uma investigação, realizada em 20 países, do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação que, com base em documentos oficiais e secretos, mostrou que o Luxemburgo tem servido para centenas de empresas multinacionais como a Apple, Amazon, Ikea ou Pepsi fugirem aos impostos em vários países, servindo-se da assessoria da consultora PricewaterhouseCoopers que negociava com o governo luxemburguês este tipo de entendimentos. Essa foi uma das notícias da manhã também do Observador.

No final de outubro já uma investigação de um outro grande jornal, o Wall Street Journal, revelara a forma algo discricionária como funcionava a máquina fiscal do Luxemburgo. Esse trabalho - Business-Friendly Bureaucrat Helped Build Tax Haven in Luxembourg – permitiu ver como um só homem, Marius Kohl, controlava o que pagavam ou não pagavam em impostos milhares de empresas multinacionais que utilizavam e utilizam o pequeno país para conseguir benefícios fiscais. Foi uma investigação que o Observador resumiu: Acordos fiscais no Luxemburgo eram decididos com um simples “sim” ou “não”.

Mas regressemos à notícia desta manhã, indo às suas fontes.

Eis os principais artigos publicados pelo Guardian:

E agora, para quem prefira ler em francês, eis os trabalhos do Le Monde (os que estão disponíveis online):

Ao longo do dia a divulgação destes documentos colocaram sob pressão Jean Claude Juncker, o recém empossado presidente da Comissão Europeia e que era primeiro-ministro do Luxemburgo nos anos em que os factos revelados tiveram lugar. Mais perto do fim do dia, como se noticiou no Observador, soube-se que um grupo de eurodeputados estava a organizar uma moção de censura contra Jean-Claude Juncker devido aos acordos fiscais do Luxemburgo. Ou seja, como sintetizava o Wall Street Journal,Luxembourg Tax Leak Puts EU’s Juncker Under Further Pressure. Eis um dos pontos dessa notícia: “The political challenge Mr. Juncker faces in responding to questions about the issue is how he can demand continued austerity in countries such as Greece and Portugal, when his own country is helping companies avoid paying taxes across Europe.”

Ainda no Wall Street Journal, destaque para uma boa explicação de como funcionam os acordos fiscais no Luxemburgo. Sob a forma de perguntas e respostas, aquele jornal esclarece-nos sobre sobre algumas dúvidas, nomeadamente sobre se é verdade que há empresas a pagar apenas 1% de imposto, sobre a razão de tudo se passar no Luxemburgo e sobre o que as autoridades de regulação podem fazer.

Já perto do fim do dia o Financial Times trazia-nos novidades da reacção luxemburguesa: Luxembourg vows to end banking secrecy amid tax allegations. Como o jornal financeiro explicava, “Pierre Gramegna, Luxembourg’s finance minister, refused to blame Mr Juncker on Thursday for past practices, but insisted that his own government was now forging a new culture of financial transparency.

No que respeita a Portugal as revelações ainda são poucas:Investigação a acordos fiscais secretos identifica seis empresas com ligações a Portugal, noticiou o Observador. Tudo empresas pouco conhecidas, com a excepção do Carlyle Group. E com outra possível excepção, pois o nome de uma das seis empresas citadas na investigação jornalística ainda não foi identificada. Será que essa sexta empresa é uma daquelas em que estamos todos a pensar? Teremos de esperar pelos próximos dias e por mais revelações sobre o conteúdo das 28 mil páginas escrutinadas pelo consórcio de jornalistas de investigação.

Por hoje deixo-vos muita informação de base mas nenhum comentário. Talvez nos próximos, veremos o que estes jornais ainda nos vão contar mais sobre os esquemas fiscais no país de Juncker.

Boas leituras.


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Macroscópio – O presidente Juncker e os impostos do Luxemburgo

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ANTÓNIO FONSECA

SÃO NUNO DE SANTA MARIA - Padroeiro do CNE - 6 de Novembro de 2014

 In FACEBOOK


Adriano Silva partilhou a foto de Nó Direito.
15 h · 
Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360 em Cernache do Bonjardim. Na juventude integrou o séquito de D.Fernando, sendo armado Cavaleiro. Casa com D.Leonor de Alvim, de quem teve uma filha, por obediência a seu pai.
Estando ameaçada a independência nacional, após a morte do Rei, Nuno abraça a causa do Mestre de Avis, nomeado pelo povo Regedor e Defensor do Reino, lutando contra Castela, encabeçando exércitos, sendo nomeado Condestável, e vencendo sucessivas batalhas até à consolidação da nova dinastia.
Profundamente religioso, e devoto de Nossa Senhora, leva uma vida de profunda oração mesmo no campo de batalha, sendo audaz na contenção dos excessos usuais à época nos períodos pós-batalha. Ganha, assim, fama de santidade, fazendo que mesmo os inimigos o admirassem e procurassem conhecer nos períodos de tréguas. Em 1415 participou ainda na Tomada de Ceuta.
Triunfador no campo de batalha e na construção política de uma nova dinastia que assegurava a independência de Portugal, acumula riquezas imensas, tornando-se na pessoa mais rica do Reino.
Após enviuvar, dedica-se à construção do Convento do Carmo em Lisboa, onde em 1422 recolhe como frade, após partilhar todos os seus bens, tomando o nome de Nuno de Santa Maria e entregando-se fervorosamente à oração e à caridade, sendo visto pela cidade a pedir esmola e a acudir aos mais necessitados, seja na doença seja na subsistência.
Morre em 1431, na sua pobre cela, rodeado pelo Rei e pelos Príncipes.

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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

360º - OBSERVADOR - 5 de Novembro de 2014


360º

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360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia"Lame duck". A expressão curiosa usada nos Estados Unidospara definir o momento em que o Presidente perde o controlo sobre o processo legislativo regressou ontem, depois de os republicanos terem vencido claramente as eleições intercalares desta noite (que aqui explicamos numa dezena de perguntas e respostas). É a primeira vez desde 2006 que os republicanos ganham a maioria no Senado, ganhando força para as presidenciais de 2016 e deixando Barack Obama a lutar pela sua relevância. Num país bipolarizado, há quem já publique uma lista dos insultos preferidos de cada lado da barricada.

FMI adotou uma resposta apropriada à recessão mundial de 2008-2009, “mas o apelo em 2010-2011 a uma transferência para a consolidação orçamental nalgumas das maiores economias foi prematuro” e pouco eficaz. É esta a conclusão do gabinete do próprio FMI que conduz as autoavaliações, uma investigação divulgada esta noite. A diretora, Christine Lagarde já veio contestar a argumentação.

O ministro da Justiça de Timor-Leste foi enviado a Portugal, para explicar a expulsão de sete portugueses e garantir que as relações entre os dois países não devem estar em causa. O DN desta manhã garante que os portugueses estavam a investigar, não um, nem dois, nem três ministros de Timor, mas oito.

Informação relevanteDeve encerrar hoje a primeira avaliação pós-programa que a troika está a fazer a Portugal. Um dia depois de a Comissão Europeia ter revisto em baixa as previsões de crescimento da zona euro e de ter avisado Portugal que está em risco de não cumprir sequer a meta mínima do défice de 3% do PIB, hoje deve ser o FMI a reforçar a mensagem.
Depois de estimar um forte revés também no défice estrutural, o Público admite que a Comissão esteja a preparar umarecomendação formal ao Governo para que reforce as medidas previstas no Orçamento. Para já, Passos Coelho resiste, como anota o Económico.

Com o Orçamento em discussão no Parlamento, os ministérios vão libertando, a pouco e pouco, alguns detalhes desconhecidos. ASegurança Social e o Ambiente vão dispensar para a mobilidade cerca de 800 trabalhadores (sobretudo telefonistas e motoristas), uma medida que causou perplexidade no PS e nos sindicatos. Hoje será a vez de Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, anunciar uma poupança de 40 milhões com o sistema de saúde dos polícias.

Virando a página, anuncia-se uma chuva de processos no caso GES. O jornal i noticia esta manhã que o Banco de Portugal decidiu apresentar uma queixa na justiça contra Ricardo Salgadoe outros ex-administradores do BES, por indícios de manipulação de contas, infidelidade e falsificação de documentos. Ontem mesmo, o Observador foi confirmar quantos processos estão já a correr em sentido contrário: são pelo menos três, todos contestando a divisão do BES em dois.

Divisão é a palavra que marca, nestes dias, a provável venda da PT Portugal, depois da proposta da Altice que o Negócios diz não ter prazo de validade (o que significa que o processo pode mesmo ser longo). Conta o Jornal de Negócios que os dois fundos de investimento que estavam também a estudar a empresa se devem juntar numa única contraproposta, mais ou menos com o mesmo preço e com fé num apoio do Governo.
Ontem, Pires de Lima mostrou pouca vontade de interferir no processo, classificando o grupo que ontem que lhe pedia uma intervenção como a "brigada do resgate".
Ontem à noite a Unitel de Isabel dos Santos entrou em campo, acusando a PT de incumprimento de um acordo parassocial, ameaçando ir para os tribunais.
As voltas do processo levaram ontem as ações da PT SGPS a cair 12% na bolsa, o que fez com que a CMVM voltasse a proibir as vendas a descoberto destas ações.

Notas surpreendentesChamam-lhe a Bíblia do Whisky e aos seus prémios costuma aplicar-se (com ligeira alteração, claro) a velha regra do futebol: são onze contra onze e no final ganha... a Escócia. Desta vez, porém, nem o primeiro lugar, nem um lugar no top 5. O melhor whisky do mundo é agora japonês.

Será que estamos a ver mal ou o Iphone6 aparece sempre com a mesma hora no ecrã? Não, é mesmo assim e a marca dá uma boa explicação. Passe os olhos por aqui, se possível às 9:41.

Vai um duelo ao ritmo de uma dança? A Microsoft desafiou a Apple num curto filme publicitário e, claro, ganhou este duelo. Esperem pela resposta, porque nesta luta a Apple não costuma deixar os créditos em mãos alheias.

É assim, ao som da música e pronto para um bom desafio, que o deixo por hoje. Tenho um bom dia, cheio de pequenas vitórias.
Vá olhando as notícias, aqui em observador.pt.
Até já!




 
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