terça-feira, 21 de outubro de 2014

Viva a Educação em Portugal. Viva o MEC ! - 21 de Outubro de 2014



Sem acrescentar quaisquer comentários pessoais, limito-me a transcrever a informação prestada pelo Dr. Júlio Machado Vaz, incluindo alguns extractos de comentários, relativamente a um e-mail que acabei de receber agora mesmo:
António Fonseca.

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O professor que tinha ficado colocado em 75 escolas desta vez arrebatou 95 horários
GRAÇA BARBOSA RIBEIRO 21/10/2014 - 02:33
Rui, que foi notícia por ter ficado colocado simultaneamente em 75 escolas, bateu esta segunda-feira o recorde. Até ao fim do dia recebeu 95 mensagens do Ministério da Educação a oferecer-lhe horários. Até que consiga recusá-los, ninguém entra para o seu lugar e os alunos continuam sem professor.
Público.
Da primeira vez, quando ficou colocado em 75 escolas, pediu o anonimato. Agora, identifica-se, porque diz que “já é demais”. Chama-se Rui Pinto Monteiro, tem 36 anos de idade, está a dar aulas em Biscoitos, na Ilha Terceira, nos Açores, e pede ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), através do PÚBLICO, que faça o favor de o retirar das listas de colocação de professores. Diz que “não se aguenta”: ao primeiro telefonema de uma directora de escola a dizer que tinha ficado colocado, na manhã desta segunda-feira, pensou que era brincadeira de uma amiga; mas, ao segundo, estranhou e foi ao correio electrónico, onde foram pingando os avisos da Direcção-Geral da Administração Escolar (DGAE). Ao fim do dia eram 95. “Um novo recorde”, diz.
Na noite desta segunda-feira, Rui – a quem chamámos Fernando na primeira notícia – não sabia se havia de rir ou de chorar. Tem noção da gravidade do caso: por cada uma das 95 colocações, pelo menos uma turma de crianças de 21 alunos, no mínimo (ou seja, quase 2000 crianças) continuam sem professor. Mas estava a terminar um dia “de filme”, "cómico, se não fossem as consequências", pelo que não podia deixar de rir, também.
A gravidade resulta do cruzamento de dois factores: a sua situação pessoal (está nos Açores, que tem concursos próprios, e não quer regressar ao continente) e do mecanismo da BCE, que tem sido polémica desde o primeiro dia. Pela primeira razão, Rui já desistiu do concurso três vezes. Acontece que, embora não queira qualquer um dos 95 lugares que lhe estão a ser oferecidos, ao ser colocado Rui bloqueia as vagas. Ou seja, nem os seus colegas são colocados nem os alunos ficam com professor. Só depois de ele recusar o sistema notifica o candidato seguinte da lista. “E é aqui entra outro aspecto surreal desta história: é que, como já desisti, não consigo recusar”, explicou Rui. Mas isto só descobriu mais tarde.
"Centenas de chamadas não atendidas"
Depois do 1.º telefonema e do segundo e do terceiro, pôs o telemóvel no silêncio para ir dar aulas. Não tinha noção da dimensão do problema até reparar, horas depois, que tinha “centenas de chamadas não atendidas”. Isto porque a gestão das colocações passou esta segunda-feira do MEC (onde estava centralizada) para os directores, para ser “mais célere”. E cada um pretendia saber se ele aceitava ou não a colocação, para que Rui aceitasse e se apresentasse rapidamente ao serviço ou fosse à plataforma electrónica clicar no botão “recusar”, fazendo, assim, com que o sistema notificasse o candidato seguinte.
Como Rui não atendeu à primeira, das escolas ligaram mais uma, duas, três, quatro vezes... Daí as centenas de chamadas. “Quando vi a quantidade entrei em pânico, nem queria acreditar. Ainda deliguei o telefone, por uns minutos. Mas não podia ser, tinha mesmo de atender”, conta.
“Parecia um filme”, portanto. Sentou-se e deixou que o telemóvel tocasse. E tocou. Enquanto falava com uma escola e explicava a situação começava a ouvir o sinal de chamada em espera. E foi assim, durante muito tempo. A todos foi explicando a situação e prometendo que iria à plataforma informática recusar a oferta, para que os directores pudessem ligar ao candidato seguinte da lista.
Acontece que, quando decidiu desligar o telemóvel e recusar, efectivamente, todos os lugares, apercebeu-se de que o sistema aceitara, finalmente a sua desistência do concurso. Ou, pelo menos, uma parte do sistema. A que envia de forma automática dois e-mails, um para o professor, outro para o director da escola, estava operacional. Mas, na sua página pessoal da DGAE, onde o candidato à vaga a pode aceitar ou recusar, não constava qualquer colocação e muito menos o tal botão em que devia clicar. “Mau! E agora, o que é que eu faço?”, perguntou-se.
Sem possibilidade de recusar a colocação
Voltou a ligar o telefone. E acrescentou uma terceira fase à conversa. Para além de explicar que não queria o lugar e que já nem estava a concurso, passou a dizer, também, que não podia desistir na plataforma. “Já não conseguia decorar de que ponto do país me ligavam. E como as direcções das escolas tinham o meu endereço electrónico, pedi que me enviassem um e-mail, para eu responder”, conta.
Escreveu, assim, um texto, e depois passou à fase “copy/paste” para as escolas que aceitaram gerir o processo daquela maneira:
“Bom dia,
Eu, Rui (…), portador do cartão de cidadão número (…), venho por este meio não aceitar o horário para o qual fui seleccionado na vossa escola/agrupamento, em virtude de já estar colocado. Mais informo que, uma vez que já desisti do concurso referente à BCE, na minha página da DGAE não se encontra disponível qualquer colocação, pelo que me é impossível proceder à aceitação ou à não aceitação.
Atentamente(…)”
Até à noite de ontem, Rui tinha recusado desta forma 27 colocações.
Teoricamente, o problema fica resolvido esta terça, já que ele (e qualquer outro candidato) tem de “aceitar” ou “recusar” a oferta de horário até 24 horas após a notificação. A questão é se, neste caso, acontece, realmente, assim. Ou seja, se o sistema informático consegue detectar que Rui não aceitou nem recusou a vaga e manda o e-mail para o candidato seguinte das listas. “Se assim não for, continuarei a empatar o processo de colocação dos meus colegas – isto é de loucos”, comentou o professor. Depois, com sentido de humor, acrescentou que pede ao MEC que, "no caso de ler a notícia", "faça o favor" de o "retirar das listas" e de "o esquecer até ao próximo ano lectivo".
Rui estava a falar com o PÚBLICO quando verificou que tinha recebido `às 22h (23h no continente) a notificação para o 95.º horário, na Marinha Grande. “Provavelmente, isto já corresponde a colocações em horários que colegas meus recusaram e onde eu era o 2.º ou 3.º da lista. Se for assim, amanhã isto continua…”, comentou, preocupado.
Na noite de segunda-feira, Arlindo Ferreira, do Blog deAr Lindo (sobre Educação), já tinha detectado parte das múltiplas colocações. Algumas, notava, correspondiam a vários horários na mesma escola. No caso de os horários serem muito pequenos podem ser para o mesmo professor. Quando completos, destinam-se a outros tantos docentes. Da primeira vez, a maior parte das colocações de Rui foram em escolas do 1.º ciclo, em horários de 25 horas. As restantes em Educação Especial, com horários também completos (22 horas) e anuais. Desta vez, Rui não verificou que tipo de horários estavam em causa.
O ministro da Educação, Nuno Crato, tem estado debaixo de fogo devido ao atraso na colocação de docentes. Esta segunda-feira o primeiro-ministro confirmou que Crato chegou a pedir a demissão do cargo. Passos Coelho falou do assunto para reiterar a sua confiança no ministro e elogiar a forma como assumiu e resolveu os problemas da colocação de professores.
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  • 73 pessoas gostam disto.
  • Bill Pirry Neste momento Portugal é um país impar! Com os anos de vida que tenho nunca me lembro de em final de Outubro alunos e professores não estarem todos colocados! Estes governantes são uma vergonha, são incompetentes e não assumem. Eu quando penso que não ...Ver mais
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  • Maria da Silva Isto é incrível! Parece uma anedota! Ainda bem que o Crato continua lá, isto é puro entretimento!
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  • Margarida Carvalho Andam brincando com os Portuguêse,desculpem a linguagem não será gozando com os Portuguêses?
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  • Maria F. Santos Em 62 fui colocada a 27 de outubro...Mas era UM caso! Não um caos...
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  • Maria F. Santos Começar já a preparar o PRÓXIMO ano lectivo!
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  • Ana Santos Alves Entrei na FP em Maio de 1075, no terceiro ano da licenciatura em História, na FLUd Lisboa. No ano seguinte, já com o bacharelato, transitei para o ME, onde me mantive até quase 2 anos, pois desde 2005 a Escola passou a ser cada vez pior... E leccionar foi uma paixão/ sonho desde q tenho memória...e q procurei Sempre defender!
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  • Carminda Teixeira Ninguém consegue por estes incompetentes na rua!
    2 h · Gosto

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Acho que não é preciso mais nada, pois não?




ANTÓNIO FONSECA


  • António Fonseca

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um moderníssimo supermercado foi inaugurado em Leça da Palmeira - 20 de Outubro de 2014

ATENÇÃO, 


recebi ontem (19-10) este email e como parece ser 

verídico, 


VENDO-O ao preço a que o COMPREI... 



DE BORLA!!!


Cumprimentos de António Fonseca


-------Mensagem original-------





Assunto: Fwd: FW: HIPER JUMBO - RECÉM

 


INAUGURADO EM LEÇA 



Um moderníssimo supermercado foi inaugurado em Leça da Palmeira

A água é borrifada automaticamente, para manter os produtos frescos.



Você escuta o som distante de trovões e o cheiro de chuva fresca.





Quando passa na secção de lacticínios, você escuta mugidos e
a vivência do aroma do leite quando as vacas estão a ser mugidas.
 





 
O sector das carnes tem aquele agradável aroma de carne assada
na grelha com cebola.




Na prateleira de ovos, você escuta o som de galinhas cacarejando 
e o ar enche-se do cheiro de bacon e ovos a serem fritos.







Na padaria, pode-se sentir o aroma de pães e biscoitos sendo cozidos.





Chiça!!! Eu é que não vou lá comprar papel higiénico ... 




-- 
Rui Pereira



-- 
António Fernando Rouqueiro Ramalho



ANTÓNIO FONSECA

150 artistas de rua de 30 países transformam vila da Tunísia em galeria ao ar livre - 20 de Outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

Há 200 anos uma inundação de cerveja matou 8 pessoas - HYPE SCIENCE - 18 de Outubro de 2014








Há 200 anos uma inundação de cerveja matou 8 pessoas


Publicado em 17.10.2014
inundacao cerveja
Em 17 de outubro de 1814, há exatos 200 anos, acontecia uma inundação de cerveja em Londres. Mais de um quarto de milhão de litros de cerveja jorrou pelas ruas da cidade. Uma onda de quatro metros e meio de altura de bebida atingiu edifícios e inundou porões, matando oito pessoas especialmente infelizes. O culpado? Um tonel arrebentado e o efeito em cadeia.

O epicentro da inundação de cerveja em Londres foi o Horse Shoe Brewery em Tottenham Court Road, que estava fabricando cerveja preta em grandes tonéis. Um aro de metal em uma desses recipientes arrebentou. A força liberada pela explosão de um tonel quebrou vários outros em cadeia, e logo houve uma enxurrada de cerveja derramada pelas ruas.
George Crick, o funcionário de plantão, deu esse depoimento para um jornal da época:
“Eu estava em uma plataforma de cerca de 10 metros do tonel quando ele explodiu. Eu ouvi o estrondo e corri imediatamente para o armazém. O acidente causou uma devastação terrível no local. Entre 8 e 9 mil barris de de cerveja foram perdidos”.
Infelizmente, a cervejaria estava ao lado das mal construídas favelas de St. Giles. A cerveja invadiu as casas, varrendo e matando várias pessoas. Ao todo, a inundação de cerveja em Londres fez oito vítimas e derrubou dois edifícios. [Gizmodo]

Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.

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