http://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/Constitucionalismo_1.aspx
Continuação:
Sobre a Assembleia da República
O que é: Quantos e Quem são os Deputados;
Quanto ganham: O que fazem; e o que deviam fazer; etc.,
Hoje, há mais: ...
Vamos lá saber como é...
Segundo a tabela de remunerações, ficamos a saber que um simples Deputado (sem carácter
exclusivo) tendo um vencimento-base de 3 294,52 € e contando com ajudas de custo, des- locações em carro próprio, ou de avião (aqui e ali, a algures e nenhures), senhas de presença, senhas de almoço, pode atingir mensalmente um valor próximo (ou superior a 5 000,00 €): um Deputado com exclusividade, poderá ir além dos 5 000,00 €: um Presidente de grupo Parlamentar; um Secretário da Mesa da Assembleia, um Vice-Presidente da Mesa, um Presidente de qualquer Comissão; o Presidente da Mesa da Assembleia e o Presidente da Assembleia (principalmente este (ou esta...) poderá atingir facilmente os 10 000,00 €. !!! Antes de me debruçar sobre outros assuntos, apenas queria expressar a minha opinião pessoal e inicial: A base de vencimento-mensal da maioria de qualquer trabalhador português (que ainda tenha trabalho... num boa empresa... e que lhe pague), creio que não excede neste momento crucial que o País atravessa, o valor mensal de 2 000,00 ou 2 500,00 €uros mesmo acrescido em muito poucos casos, de subsídios de almoço ou ajudas de custo (ou o que lhe queiram chamar) e estou só a falar EM TRABALHADORES DE FACTO.
Será isto a equidade social?
Enquanto os deputados trabalham oficialmente 3 dias por semana na Assembleia - (=12 horas por semana), os trabalhadores trabalham a média de 35 horas semanais: Enquanto estes últimos trabalhadores trabalham 11 meses e têm um mês de férias, os senhores deputados trabalham (ou melhor estão na Assembleia) 10 meses (de 12 horas cada) e têm dois meses de férias: Enquanto os deputados viajam por todo o lado, recebendo os subsídios todos, os trabalhadores vão de casa para o trabalho e vice-versa, a pé, nos transportes públicos ou em carro próprio, não recebendo qualquer subsídio, etc., etc.
Será isso justiça social?
E agora falo nos outros trabalhadores (que ainda trabalham), que levam ao fim do mês para casa, a ridícula importância de 400 ou 500 ou quase 1 000 €, aos quais ainda por cima são cobrados impostos absurdos, que reduzem drasticamente o seu poder de sobrevivência (se é que ainda a têm), e o que sobra tem que chegar para pagar alimentação, luz, gás, água, telefone, etc., etc para 1, 2, 3 4 familiares (às vezes mais). Na altura oportuna comentarei as restantes situações Reformas, Pensionistas que abrangem ambas as classes; e, ainda não estou a falar do Governo, o que ficará para mais tarde um pouco. Por agora, fico-me por aqui. AMANHÃ HAVERÁ MAIS.
eANTÓNIO FONSECA
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