Helena de Constantinopla
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Santa Helena | |
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Santa Helena de Constantinopla, imagem localizada na National Gallery of Art (Washington DC, Estados Unidos). | |
Igual aos apóstolos | |
Nascimento | 246/48 Drepanon, Bitínia |
Morte | 330 Constantinopla (de causas naturais) |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa Igreja Anglicana Igreja Luterana |
Principal templo | Santuário de Santa Helena na Basílica de São Pedro |
Festa litúrgica | 18 de agosto |
Atribuições | Cruz |
Padroeira | dos arqueólogos, de Birkirkara, dos convertidos, dos casamentos em dificuldade, da diocese de Helena e das imperatrizes [1]. |
Portal dos Santos |
Flávia Júlia Helena (em latim: Flavia Iulia Helena; Drepanon, 246/248 - Constantinopla, 330), também conhecida como Santa Helena, Helena Augusta, e Helena de Constantinopla, foi a primeira mulher de Constâncio Cloro, e mãe do imperador romano Constantino.[1] Como nunca recebeu o título oficial de 'Imperatriz de Roma' como esposa do imperador, a maior parte dos historiadores defende que Helena nunca foi casada oficialmente com Constâncio, tendo sua união recebido apenas um reconhecimento superficial. De acordo com a tradição cristã, teria sido ela quem descobriu o local de crucificação de Jesus Cristo, tendo sido lá erguida a Basílica do Santo Sepulcro.
Helena nasceu numa família modesta de Drepanon, cidade na província de Bitínia, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando conheceu Constâncio Cloro era apenas uma serva e este ainda não tinha o título de César. Por esta razão, não existiu uma oposição à relação. Por motivos políticos, Constâncio divorciou-se de Helena para se casar com Flávia Maximiana Teodora, que era filha natural ou adotiva do imperador Maximiano, que o tinha nomeado como co-regente.
Quando Constantino se tornou imperador em 306, Helena saiu da situação marginal em que se encontrara nos últimos treze anos. Helena adquiriu poder, tendo financiado a construção da nova capital do império, Constantinopla. Em 324 recebeu o título de Augusta, junto com a sua nora, Flávia Máxima Fausta.
Helena converteu-se ao cristianismo e algumas tradições fazem dela responsável pela conversão do filho, que em 313 tinha mandado publicar o Édito de Milão através do qual se passava a tolerar o cristianismo.
Helena gostava muito do seu neto mais velho, Crispus Caesar (filho de Constantino e de Minervina, uma relação ocorrida antes do casamento com Fausta), que foi nomeado pelo pai governante da Gália. Contudo, por volta de 326 Constantino decretou a execução de Crispus, então com vinte anos, que teria tentado seduzir a madrasta. Em vingança pela morte do neto, Helena teria mandado matar Fausta, embora não existam provas cabais disso.
Logo após a morte de Fausta, Helena, que teria já perto de oitenta anos, fez uma peregrinação à Palestina. Lá dedicou-se a identificar os alegados locais onde se teria passado episódios da vida de Jesus Cristo. Ordenou a construção de igrejas, como a da Natividade em Belém e o Santo Sepulcro em Jerusalém. Helena faleceu pouco tempo depois de ter regressado da peregrinação, em Constantinopla, tendo sido sepultada em Roma.
Em 337 foi anunciado que a cruz onde Cristo foi crucificado (Vera Cruz ou Cruz Verdadeira) teria sido descoberta no Gólgota, tendo Helena sido identificada pela tradição com esta descoberta em finais do século IV.
Referências
- ↑ B. A., Mundelein College; M. Div., Meadville/Lombard Theological School. «Did St. Helena Really Discover the True Cross?». ThoughtCo (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2020
- LIGHTMAN, Marjorie; LIGHTMAN, Benjamin - Biographical Dictionary of Greek and Roman Women. Checkmark Books, 2000. ISBN 0-8160-4436-8
- "St. Helena" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
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