Estoi
| ||||
---|---|---|---|---|
Freguesia portuguesa extinta | ||||
Igreja de Estoi | ||||
Localização | ||||
Localização de Estoi em Portugal Continental | ||||
Mapa de Estoi | ||||
Coordenadas | ||||
Município primitivo | Faro | |||
Município (s) atual (is) | Faro | |||
Freguesia (s) atual (is) | Conceição e Estoi | |||
História | ||||
Extinção | 2013 | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 46,59 km² | |||
População total (2011) | 3 652 hab. | |||
Densidade | 78,4 hab./km² |
Estoi é uma localidade portuguesa do Município de Faro que foi sede da extinta Freguesia de Estoi, freguesia que tinha 46,59 km² de área e 3 652 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 78,4 hab/km², o que lhe permitia ser classificada como uma Área de Baixa Densidade (portaria 1467-A/2001).[1]
A 9 de dezembro de 2004, foi aprovada na Assembleia da República a alteração do nome da freguesia de Estói para Estoi.[2]
A Freguesia de Estoi foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com a Freguesia de Conceição, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Conceição e Estoi com sede em Conceição.[3]
População
População da freguesia de Estoi [4] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 | 1878 | 1890 | 1900 | 1911 | 1920 | 1930 | 1940 | 1950 | 1960 | 1970 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
3 990 | 4 268 | 5 107 | 5 014 | 4 411 | 4 153 | 4 283 | 4 267 | 4 238 | 3 911 | 3 103 | 3 184 | 3 100 | 3 538 | 3 652 |
Património
- Ruínas romanas de Milreu que se localizam a oeste e ainda nas proximidades de Estoi, as quais nos oferecem uma rara oportunidade de ver como viviam os Romanos entre os séculos I e IV d.C. Estas ruínas revelam características de uma formação de vila de peristilo, com cerca de 22 colunas ao redor de um pátio aberto com jardim e respectivo tanque de água. Esta Vila foi decorada com mosaicos, nomeadamente a nascente do peristilo, com figuras que representam a fauna marinha. Escavações trouxeram a luz um extenso complexo edificado do século III d.C e que constitui-se de uma casa senhorial, instalações agrícolas, um balneário e um templo. [5]
- Palácio de Estoi, ou Casa de Estoi, com os seus jardins, fontes e estatuária. Imóvel nobre reestruturado no final do século XIX e que é o melhor exemplo do género no distrito de Faro, o Palácio de Estoi é um palácio que segue a linha de estilo Rococo. Famoso por seus jardins e murais de azulejo. O Palácio foi construído ao fim do século XIX e é o melhor exemplo deste estilo arquitetônico no distrito de Faro.[6]
- Igreja Matriz de Estoi localizada no centro da povoação, de estilo neoclássico. Suas construções originais datam desde o século XV, porém esta foi significativamente danificada com o sismo ocorrido em 1755. Posteriormente, sucedeu-se sua restauração, tornando-se assim no século XIX um prédio de estilo neoclássico. O arquiteto italiano Francisco Xavier Fabri, foi o responsável por esta reforma e alguns outros exemplos de suas obras estão localizados em cidades vizinhas, notavelmente, o Arco da Vila em Faro. [7]
Festas
A principal manifestação cultural de Estoi é a Festa da Pinha.[8]
Referências
- ↑ Teixeira, Ângelo José Lopes (2006). Tipologia sócio-económica das freguesias da Região do Algarve, 1991 - 2001, Dissertação de mest., Economia Regional e Desenvolvimento Local,Faculdade de Economia, Univ. do Algarve
- ↑ «Lei nº 32/2005» (PDF). Diário da República. Consultado em 3 de Janeiro de 2014
- ↑ Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
- ↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
- ↑ Hauschild, Theodor (2002), Milreu. Ruinen (em German), Lisbon, Portugal: Kultusministerium
- ↑ José Carlos Vilhena Mesquita, O Palácio de Estoi. Subsídios para a sua história. Faro. 1982.
- ↑ Visiting Estoi. wetravelportugal.com. Retrieved 7 Maio 2020.
- ↑ Carlos, Laura (2013). Manifestação cultural - alterações ao longo do tempo: estudo de caso - Festa da Pinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário