Não queremos indivíduos deste género no nosso país”: Ucrânia contra entrada de Mário Machado na guerra
Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa autorizou o neonaz a ir combater sem ter de cumprir as apresentações quinzenais.Não basta apenas querer ir para a Ucrânia combater. É preciso cumprir com alguns critérios de aceitação para integrar a Legião Internacional de Defesa Territorial das Forças Armadas do país.
O esclarecimento é do coronel Sergii Malyk, adido militar da Embaixada da Ucrânia em França, a propósito do caso do cadastrado Mário Machado, o português que decidiu ir lutar para a frente de combate na Ucrânia.
Mário Machado, 44 anos, esteve ligado a diversas organizações de extrema-direita, como o Movimento de Ação Nacional, a Irmandade Ariana e o Portugal Hammerskins, a ramificação portuguesa da Hammerskin Nation, um dos principais grupos neonazis e supremacistas brancos dos Estados Unidos da América. Fundou também os movimentos Frente Nacional e Nova Ordem Social (NOS), que liderou de 2014 até 2019.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa autorizou o neonazi Mário Machado a ir combater para a Ucrânia sem ter de cumprir as apresentações quinzenais numa esquadra.
Mário Machado é arguido num processo de incitamento ao ódio racial e violência nas redes sociais, estando indiciado pelo crime de posse de arma proibida. Desde 12 de novembro do ano passado que é obrigado a apresentações quinzenais numa esquadra.
O juiz teve em consideração "a situação humanitária vivida na Ucrânia e as finalidades invocadas pelo arguido para a sua pretensão", permitindo o levantamento temporário das medidas cautelares enquanto está ausente do país.
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